Pesquisar no Blog

sexta-feira, 28 de abril de 2017

Depressão infantil existe e pode atrapalhar o aprendizado da criança




Psicopedagoga fala sobre o problema e como os professores podem ajudar nesses casos


 Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a depressão é um transtorno mental que acomete mais de 350 milhões de pessoas em todo o mundo. Quem sofre com esse tipo transtorno pode vir a ter problemas em todas as áreas da vida, seja no trabalho, na escola ou no meio familiar. Apesar da grande maioria da população achar raro, os casos de depressão em crianças e adolescentes aumentam a cada dia. Dados revelados recentemente pela OMS mostraram que esse transtorno é a principal causa de incapacidade de realização das tarefas do dia a dia entre jovens de 10 a 19 anos. Aqui no Brasil estima-se que 1 a 3% da população entre 0 e 17 anos tenha algum quadro depressivo.

Uma criança pode ficar tão deprimida quanto um adulto, o grande problema é que, na maioria das vezes, tal comportamento pode ser interpretado de outra forma pelos pais ou responsáveis, prejudicando o aprendizado e a vida social da criança. Por esse motivo, segundo Ana Regina Caminha Braga, psicopedagoga, especialista em educação especial e em gestão escolar, pais e professores devem estar sempre atentos ao comportamento e as emoções da criança. “É muito importante manter uma relação próxima com a criança, ouvindo suas histórias e perguntando como foi seu dia, tentando entender a situação e ajudando a resolver o problema da melhor maneira possível”, explica.

Antigamente, crianças com depressão não tinham um auxílio adequado, ou profissionais capacitados para orientações. Hoje, o quadro é outro. Já existem profissionais prontos para identificar e diagnosticar o problema, criando programas que ajudem os pequenos a enfrentar tais dificuldades, ajudando na retomada de uma vida normal. Ainda segundo a especialista, crianças com quadro depressivo necessitam de uma ajuda especial para encontrar o prazer em estar em sala de aula. “O professor deve estar atento ao que acontece em sala, ao comportamento dos seus alunos, para poder ajudar de forma adequada cada criança, fazendo com que ela goste e se interesse em estar ali”, detalha.

Para Ana Regina, a atuação da equipe pedagógica também é de suma importância em todo esse processo. “O trabalho com essa criança tem que ser em conjunto. Precisamos articular para que ela se sinta confortável em todas as áreas, assim como estar atentos aos efeitos que esse trabalho vem causando. Só assim vamos conseguir possibilitar a recuperação efetiva da criança com depressão”.

Agora, se você quer evitar que seu filho tenha algum tipo de quadro depressivo, é importante ficar muito atento, pois as crianças desenvolvem muito cedo seu autoconceito em relação aos outros. “As crianças precisam de muita atenção. Elogie e incentive quando ela estiver fazendo alguma coisa. Ela precisa entender que é importante, que tem pessoas que gostam dela, que a respeitam e querem seu bem”, completa a especialista.




5 dicas para ajudar pais e professores a combaterem o bullying



É fato que estamos em um momento em que o bullying e as consequências dele nunca foram tão discutidas. Com o advento da tecnologia, o aumento de pessoas que assistem séries e a disseminação mais rápida de informações há uma reflexão maior desse assunto ainda intrincado para ser debatido, mas infelizmente praticado. 13 reasons why e o jogo baleia azul deixou pais e professores em alerta sobre o que pode acontecer na relação entre os jovens principalmente no que tange ao ambiente escolar.

Os jovens muitas vezes se dividem em grupos, excluem pessoas e os indivíduos se veem sozinhos. Socialmente precisamos conviver com seres da nossa faixa etária, logo professores, pais e adultos por mais que tenham o seu papel de responsabilidade em ouvir os jovens e aconselhá-los devem respeitar o espaço e incentivar o convívio entre eles.

Dessa forma, estamos falando em um equilíbrio em que é preciso dar espaço a este jovem, mas que também é necessário ouvi-lo e entender o seu entorno. Quando citamos o verbo ouvir não é apenas o diálogo com o jovem, mas também ouvir amigos, docentes e as palavras que muitas vezes não são ditas. Não é um exercício fácil, mas necessário para erradicarmos este mal chamado bullying.

Pensando nisso e para facilitar educadores e pais, a especialista em educação há mais de 10 anos e CEO da rede Minds, lista 5 dicas de como combater o bullying na escola:


1. Entenda os grupos formados na escola e promova interação entre eles
O fato de haver grupos não é exatamente ruim, mas não conhecê-los sim. Ser um “olheiro” desses grupos de jovens, entender o que defendem, e se praticam exclusões é o primeiro passo. Fazer atividades que gerem contato entre os diferentes grupos pode acarretar em uma diminuição das diferenças. Você, docente, pode promover esse contato por meio de trabalhos escolares e práticos.


2. Fique atento a revistas ou qualquer material que circule pela escola
Um pedido de ajuda pode estar nesses materiais ou mesmo o bullying em si. Leia o que circula na escola, tenha um aluno como apoio para lhe passar esses itens, muitas vezes não são materiais de leitura que a administração da escola saiba. Além disso, monitore a escola, as paredes, as áreas de convívio comum, muitos recados estão nos arredores do ambiente e podem impedir do bullying continuar sendo praticado.


3. Atenção as redes sociais dos alunos e da própria rede de ensino
É fato que você, como educador, dificilmente estará nos grupos de whatsapp e/ou grupos de outras redes em que os alunos trocam informações de prova/trabalhos. Afinal, muitas se ajudam e passam dicas de como ir melhor em testes que geralmente são elaborados pelos próprios educadores. O que é preocupante é quando nesses grupos circulam informações falsas dos alunos e/ou imagens denegrindo o indivíduo. Novamente, neste conselho, entra a proximidade com os alunos. O educador tem o papel de ser discreto e conseguir ter um ou mais contatos desses grupos. A omissão é o que faz com que o bullying cresça e torne consequências desastrosas.


4. Converse com os alunos 
Esse conselho parece o mais óbvio, porém aqui o que vale é o COMO será essa conversa. Em um ambiente de trabalho, muitas empresas, optam por feedbacks individuais semestrais e/ou anuais, porém na escola não acontece isso. Os alunos são avaliados semestralmente ou anualmente pelas suas notas e não comportamento dentro e fora da sala de aula. Aqui, vale estabelecer um diálogo com os alunos individualmente pelo menos semestralmente e em cada turma bimestralmente, de forma coletiva.


5. Entenda o convívio desses jovens com os seus pais
Reunião de pais e professores é algo bem comum nas escolas, porém as entrelinhas dessas reuniões é o que evidencia essa dica. Converse com os jovens separados dos pais e se perceber algo diferente do comum, relação intrincada que foge dos parâmetros saudáveis de convivência, leve ao conselho da escola e trace um plano para ajudar nessa relação jovens e pais. Novamente: a omissão é o que faz com que as relações não melhorem e docentes devem interferir quando perceberem algo errado.





quinta-feira, 27 de abril de 2017

Quer viajar sozinha? Conheça os melhores destinos



Se você é mulher, provavelmente, já sentiu uma vontade quase irresistível de viajar sozinha, seja para criar seu próprio roteiro, para se conhecer melhor, se desafiar ou, simplesmente, viver uma experiência única. Contudo, o sonho ganha ares de loucura quando a pergunta “Mas, você vai viajar sozinha?” vem acompanhada de histórias pra lá de assustadoras de mulheres que tomaram essa decisão e não tiveram muita sorte. Se isso já aconteceu com você, fazendo com que toda sua coragem fosse embora junto com os seus planos, é chegada a hora de ressignificarmos essa história. 

Por mais que nossa sociedade ainda seja extremamente machista e muitos países sejam, de fato, inseguros para mulheres, você não só pode, como deve viajar sozinha. Para isso, vale a pena tomar alguns cuidados extras em relação à segurança, mas nem tudo é desespero. 

Segundo dados divulgados pela Innovare Pesquisa, o número de mulheres que viajam sozinhas ao redor do mundo cresce a cada ano, inclusive, entre as brasileiras. Isso porque, cada vez mais, as mulheres enxergam o ato de viajar sozinhas como sinônimo de empoderamento e independência. Se você também deseja fazer parte dessa estatística, confira a seguir a lista que preparamos com os países mais seguros para sua experiência-solo!


Nova Zelândia – o terceiro país do mundo no Índice Global da Paz tem ainda os mais baixos números de relatos de agressão física às mulheres. Em relação às mulheres viajantes a média chega a praticamente zero. Portanto, você pode ir sem medo e bem preparada para se aventurar! Na Nova Zelândia, o que mais atrai turistas ao redor do mundo são os esportes radicais e suas paisagens naturais incríveis. Se você gosta de surf e uma boa praia, não há lugar melhor!


Canadá – dentre todos os países da América, o Canadá é considerado o mais seguro para mulheres. A população já é conhecida por ser extremamente cordial – ou friendly, como eles dizem – e as cidades são muito seguras e bem estruturadas. Seja para conhecer cidades cosmopolitas, como Toronto ou Vancouver, ou então visitar as paisagens naturais das Montanhas Rochosas, as chances de encontrar um destino acolhedor para a sua viagem são grandes. Um país para todos os tipos e estilos.


Austrália – A terra dos cangurus é parecida com o Brasil em muitos aspectos. O clima é quente como o nosso e as pessoas também são muito receptivas, alegres, solícitas e sempre dispostas a ajudar. Por isso mesmo, será difícil você passar algum aperto sozinha. Além disso, o país é muito seguro e suas taxas de crime são quase nulas. Não é à toa que Melbourne já foi eleita diversas vezes como uma das melhores cidades para se viver. As praias são atrações irrecusáveis e a vida noturna é agitada, isso sem contar seus lindos parques, galerias de arte e ruas charmosas. Nunca faltará programa para conhecer gente nova e curtir muito. 


Irlanda – agora, se você prefere uma viagem com menos praias e calor, a Irlanda é o seu país ideal. Isso sem contar que por lá é super comum ver mulheres viajando sozinhas. Assim como os australianos, os irlandeses também são receptivos e amigáveis. Você pode ficar tranquila para curtir o friozinho e as paisagens da Ilha Esmeralda com muita segurança e diversão. 

E então, o que você acha desses destinos? Algum deles já estava na sua lista? Se não, entre em contato com uma das nossas agências e tire todas as suas dúvidas sobre a viagem dos seus sonhos. Poderemos te ajudar para que você tome as precauções necessárias e não tenha nenhuma surpresa desagradável. Assim, sua viagem será tão segura e tranquila quanto deve ser!






Vivian Castro - gerente de marketing da Global Study, franquia de intercâmbios.





Posts mais acessados