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sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Brasil, país do futuro?



Mal iniciamos o ano de 2017, fomos impactados pelas notícias das chacinas intramuros nos presídios dos estados do Amazonas e de Roraima. A propósito, a mídia não cessa um só instante de tratar do assunto sob vários prismas e pretextos do estado calamitoso de nosso sistema carcerário herdado dos governos de Lula da Silva e Dilma Rousseff, e, mais remotamente, da Constituinte de 1988, enquanto uma propaganda dos Postos de Serviço Ipiranga encontramos respostas e soluções para tudo.

Pois bem, não na propaganda, mas na vida real, o agronegócio, este sim, tem solução para tudo... até para as rebeliões. É sério! Senão vejamos. Na Constituinte de 1934 em que havia uma bancada católica autêntica (não da Teologia da Libertação) unida em torno da Liga Eleitoral Católica – LEC que elegeu, de norte a sul do Brasil, notáveis líderes católicos que muito atuaram à busca de soluções verdadeiras para o País não apenas naquela quadra histórica, mas para décadas futuras.

Por São Paulo foi eleito Plinio Corrêa de Oliveira, o mais jovem e o mais votado, Obteve mais do dobro dos votos do segundo colocado. Por Pernambuco foi eleito o grande jurista Barreto Campelo, também dos mais votados naquele Estado. Faziam dobradinha. Enquanto o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, do qual me honro em ser discípulo, consagrara grande esforço em prol da classe rural, o pernambucano, do qual sou particular amigo de um de seus filhos – o Prof. Jorge Eduardo – que me presenteou há pouco com um livro sobre os principais estudos e artigos de seu avô.

Com efeito, naquela Constituinte, ele defendeu a construção de presídios agrícolas onde os detentos trabalhassem em agrovilas produzindo o que cada um tivesse mais aptidão: 1– plantação e criação de animais; 2 – pedreiros, carpinteiros, etc. Num terreno isolado, viveriam com suas famílias, assistidos por um capelão coadjuvado por freiras que dessem assistência religiosa e outros cuidados, inclusive hospitalar. Infelizmente, a iniciativa não foi incluída no então Projeto de Constituição.

Não obstante, o Estado de Pernambuco fez uma experiência-piloto dessa penitenciária agrícola na ilha de Itamaracá, berço do plantio de cana-de-açúcar no Brasil, com muito sucesso. Por sinal, leva o nome de seu ilustre idealizador: Penitenciária Agrícola Barreto Campelo. Embora não tenha constado na Carta Magna de 1934, vários estados da federação acolheram a ideia e a concretizaram tanto nas suas penitenciárias agrícolas quanto industriais. 

Já que perguntar não ofende, não haveria interesses escusos por trás dessa situação carcerária sub-humana, quase animalesca para não dizer infernal? Por que o PT, nos seus 13 anos de governo roubou e permitiu que se roubasse bilhões de reais, não fez nada para resolver o problema das penitenciárias? O Coronel Jairo Paes de Lira, renomado oficial da polícia militar paulista e ex-deputado federal costuma afirmar com a ênfase que lhe é própria de que “não existe crime organizado, o que existe é Estado desorganizado”.

Isto posto, vamos ao nosso balanço de safra.


Em 1941, Stefen Zweig escreveu um livro que se tornou conhecido: Brasil, país do futuro. Nele, o escritor austríaco, então residente em Petrópolis, salientou com altivez as potencialidades nacionais que credenciariam o Brasil a se tornar o país do futuro. Quase 80 anos depois, podemos afirmar que o Brasil deixou o seu berço esplêndido de bebê para dar mostras de ser o país do presente.

É verdade que atravessamos uma série de dificuldades em razão de nosso inveterado otimismo, além da infidelidade vergonhosa de certas cúpulas nos mais variados campos da sociedade. Os líderes religiosos, por exemplo, em boa medida, aderiram à risca a doutrina e a prática da Teologia da Libertação, denunciada com precisão por Julio Loredo de Izcue no seu recente estudo Teologia da Libertação: um salva-vidas de chumbo para os pobres. 

Desde 1943 o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira vinha denunciando a trama progressista e cavorteira que se infiltrava nos meios católicos com a finalidade de subverter a Igreja e colocá-la a serviço do marxismo. Quanta perseguição sofreu ele, pelo fato de ter denunciado esta realidade que culminou com o Concílio Vaticano II. Entretanto, o próprio Jesus Cristo ensinou no Evangelho: “Não temais aqueles que queimam os corpos e sim aqueles que matam as almas pelo escândalo”.

Nesse sentido, o Concílio Vaticano II constituiu uma tragédia colossal para as almas como afirmam muitos historiadores. Pior que o Concílio foi o “espírito” do Concílio, em nome do qual se cometeram tantas aberrações. De fato, se analisarmos a história da Europa, havia duas linhas paralelas, como trilhos de ferrovia, ou seja, uma a sociedade temporal e a outra, a sociedade religiosa trabalhando pela comunistização do mundo. No Brasil, o poder religioso se uniu ao temporal, e, como num monotrilho, a locomotiva era movida pela soma dessas à busca da esquerdização.

A primeira investida dessa ação conjunta no campo temporal foi contra o direito de propriedade rural através da Reforma Agrária. Já na década de 1950, uma ala radical do episcopado encabeçada pelo então “arcebispo vermelho”, o propagandeado Dom Helder Câmara, defendia a intervenção do Estado para desapropriar ou até expropriar terras de seus legítimos proprietários a fim de distribuí-las demagogicamente aos oprimidos e marginalizados no meio rural brasileiros. 


A versão nacional dessa esquerda dita católica, juntamente com os seus lacaios no meio político começaram pelo Estado de São Paulo com a “Revisão Agrária” no governo de Carvalho Pinto [1958-1963]. Contra tal iniciativa se insurgiu o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, juntamente com dois bispos e um economista, ao lançar com o apoio da TFP que acabava de surgir o livro-bomba que fez história: Reforma Agrária: Questão de Consciência

Mais tarde, João Goulart encampou a ideia de Reforma Agrária em âmbito nacional, mas a reação contra ele foi tal que os militares intervieram para que não houvesse um “banho de sangue”, pois os ânimos estavam animados. Longe de abandonar a ideia de Reforma Agrária, elementos desta mesma esquerda, infiltrados no Regime Militar, produziram o Estatuto da Terra [30 de novembro de 1964].  No dia 24 de dezembro, após a sua promulgação, a TFP consignou para História a sua consternação. 

O manifesto deixou claro que “com o apoio das bancadas janguistas, os representantes das correntes que depuseram Jango fizeram, através da aprovação da emenda constitucional e do Estatuto da Terra, a ‘reforma’ que Jango queria”. Por razões que não vêm ao caso relatar aqui, devido aos erros cometidos pelos militares, notadamente Geisel e Figueiredo, surgiu um clima para a volta da esquerda – sempre de plantão – e criou-se um clima, a pretexto de combater a ditadura, para a formação do PT. 

Os fundadores históricos do PT são unânimes em afirmar que o partido foi engendrado em grande parte pela esquerda católica. Tanto é verdade que escolheram local simbólico para a fundação do partido [10/2/1980], ou seja, no colégio Nossa Senhora do Sion, a menos de 100 metros da Sede da Arquidiocese de São Paulo. A partir daí, o PT passou a ser a corrente política mais bem financiada por certa burguesia, além de ser a mais cortejada pela grande mídia, representada pelo grande capital.

Quantos proprietários rurais morreram de desgosto, vitimados por enfartes e acidentes vasculares em razão de invasões de suas terras pelo MST, braço subversivo do PT? Ou ainda fuzilados por hordas de guerrilheiros do MST que dilapidaram propriedades adquiridas pelo suor ao longo de gerações? Quantas “minorias oprimidas” de indígenas, quilombolas, sem-teto foram manipuladas pelos seus ‘companheiros’? 

Ao se apoderarem de Brasília, não foi o PT a montar a maior máquina de aparelhamento do Estado, poucas vezes vista na história? E o saque à nação brasileira, talvez maior que o de qualquer tirano da história? As “caixas-pretas” continuam a ser abertas. Já nos horrorizamos com o que vimos, mas julgo que ainda nos estarreceremos ainda com o que virá.

Nos contatos assíduos com lideranças Brasil afora costumo, com muita frequência, ouvir uma pergunta muito ajuizada: ‘O que dizer de elementos-chave da Igreja católica e de outros líderes da sociedade civil diante desses verdadeiros assombros que eles criaram e que dilapidaram a nação?  Afinal, quem perdeu com isso tudo? – A nação brasileira, obviamente, mas os estragos nas fileiras da Igreja Católica só serão mensurados no Juízo Final, tal a decepção, a descrença, a desconfiança naquilo que era o cerne da fé cristã. A confiança das ovelhas no pastor!

Os historiadores do futuro dirão que o Brasil sem ter passado por guerras que assolaram a Europa, passou por uma refrega sob certos aspectos piores, pois foi palco der uma guerra psicológica revolucionária sem precedentes, a fim de arrancar dos brasileiros o seu modo de ser, o seu modo de pensar e o seu modo de agir. País acolhedor de todas as etnias do planeta, a todos absorvendo com seus bons tratos, o Brasil resistiu a essa investida revolucionária, se bem tenha ficado com sérias feridas. Se está de pé foi porque a fibra do brasileiro o sustentou.

Mas que sustentáculo foi este durante a tempestade? O sentimento de brasilidade manifestado recentemente nas ruas foi muito bem expresso nos brados: “Nossa bandeira jamais será vermelha”, “queremos o nosso Brasil de volta”, entre outros. Ao lado dessa fibra, como a âncora que segura o navio, esteve o agronegócio, apesar de todas políticas amalucadas de controle de preços, invasões de propriedades, cargas tributárias, juros extorsivos, pressão ambientalista, além de estrutura de escoamento em péssimas condições.

Os agropecuaristas souberam desafiar os agressores ora promovendo marchas em Brasília com seus tratores e caminhões, ora ao participar ativamente das manifestações patrióticas por todo o Brasil, que culminaram por atirar a bandeira vermelha por terra. Enquanto o teatro das operações se desenrolava em Brasília e, certamente, nas sacristias das igrejas ditas progressistas, o agropecuarista plantava a sua semente, cuidava dos seus rebanhos gerando recordes de produção.

Em 2016, o ciclo de recordes infelizmente foi interrompido, é verdade. Às razões políticas se somaram as climáticas. Produzimos um pouco menos do que a safra 2014/2015. Mas, apesar disso, atingimos 186 milhões de toneladas de grãos e as condições da safra para este ano estão colocadas para uma produção recorde de 213 milhões de toneladas. 

O ano se encerra com o agronegócio exportando US$ 85 bilhões e com superávit de US$ 71,307 bilhões, fazendo com que o saldo geral da balança comercial fosse de US$ 47,7 bilhões, o maior em 27 anos. (Globo, 03/01/2017) Alguém poderia objetar que o agronegócio representa apenas 23% a 25% do PIB, ao que os analistas responderiam considerando os valores “dentro da porteira” e “fora da porteira”, ou seja, o Valor Bruto da Produção – VBP.

As propriedades agropecuárias geraram no ano passado em torno de 600 bilhões de reais. Este valor não foi fruto de transformação, mas de criação, pois esses bens não existiam. Eles surgiram da terra pela semeadura, pelas crias da vacas, das ovelhas, dos caprinos, dos suínos e foram transformados em mercadorias vendidas no mercado interno e externo. Os produtores pagaram bilhões de reais aos seus funcionários, que juntamente com eles, compraram eletrodomésticos, veículos, vestimentas, máquinas agrícolas, etc.

Numa segunda etapa esses produtos foram transformados: da soja em óleo e ração; do boi em carne e os subprodutos (o pecuarista costuma dizer que do boi só não se aproveita o berro. Nesta segunda transformação o valor agregado supera 800 bilhões de reais que novamente entra no circuito dos negócios para movimentar a economia. 

Numa terceira fase, impossível de mensurar como por exemplo, a indústria de cosméticos que são aplicados no embelezamento feminino. O leite, os espessantes, suco da fruta e o açúcar geram o sorvete. Do etanol as indústrias químicas já conseguem tirar mais de 100 produtos, por exemplo o “plástico verde” biodegradável. Enfim, é grande a quantidade de subprodutos gerados no campo. 

Só nos dois primeiros estágios são produzidos mais de 30 milhões de empregos. Isso tudo numa imensa dinâmica que produz alimentação saudável, barata e farta para os nossos 210 milhões de brasileiros e mais 1 bilhão de habitantes no mundo inteiro. A ousadia dos nossos produtores não tem limites: querem alimentar 2 bilhões de pessoas no mundo até o ano de 2025. Atenção ecologistas! E saber que utilizamos tão-só 8% do território nacional para a produção de grãos e mais 16% para a agropecuária... 

Se o Brasil continuar a ser passado a limpo, podemos considerar que o futuro já chegou, ou está chegando. Para isso, julgo que as punições aos culpados pela atual situação do País devam ser exemplares, pois até agora foram poucos políticos encarcerados em proporção com o número de empresários. 

Ives Gandra mostrou em artigo [nov./16] que os crimes investigados têm mais o perfil de “concussão”, que é a imposição pelos governantes de condições para que empresas contratassem o Estado – sem o que teriam que paralisar suas atividades – do que “corrupção”, em que empresários corrompem as autoridades. Ou seja, mais culpados que os corruptos são os corruptores, então cadeia neles!

Chama a atenção que a própria ministra Carmen Lúcia, no seu discurso de posse na presidência do STF, transcrito pelo jornal O Globo em [13/09/16], reconheceu que a Justiça não atende às expectativas da população e mais que uma reforma, é necessária uma transformação. O que pensar disso? Que Deus e a Virgem Aparecida, padroeira desse imenso e abençoado Brasil, no aniversário dos 300 anos de sua milagrosa aparição nas águas do Paraíba nos ajude a enfrentar os desafios presentes.






Helio Brambilla - jornalista e colaborador da ABIM
Fonte: Agência Boa Imprensa – (ABIM)





Desinformação sobre febre amarela coloca macacos em perigo




 Embora não transmitam diretamente o vírus, primatas vêm sendo mortos por pessoas que temem contrair a doença


Mais de 80 primatas, na sua maioria bugios (do gênero Alouatta), morreram com suspeita de febre amarela nessas últimas semanas no Espírito Santo. Nos últimos dias, as estimativas atualizadas apontam a morte de milhares de outros indivíduos no mesmo estado. A atual epidemia, que atinge as zonas rurais de Minas Gerais e Espírito Santo, não ameaça apenas os humanos, mas populações inteiras de primatas. Além da doença, os macacos também correm o risco de serem eliminados por falta de informação, pois em algumas localidades existe a crença de que sejam transmissores do vírus, o que não ocorre. O último surto de febre amarela em macacos ocorreu entre 2008 e 2009, no Rio Grande do Sul, e causou a morte de mais de dois mil bugios, infectados pelo vírus ou assassinados por pessoas desinformadas sobre o ciclo da febre amarela. 

Thais Leiroz Codenotti, pesquisadora e coordenadora do Convidas - Associação para Conservação da Vida Silvestre, que liderou um projeto sobre o tema na época, com o apoio da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, alerta que o problema tem se repetido neste ano. “Mesmo com os focos de febre amarela sendo em outros estados, já registramos aqui no Rio Grande do Sul casos de bugios sendo agredidos pela população”, alerta a pesquisadora. 

Este tipo de comportamento gera um desequilíbrio ecológico e agrava a situação”, completa. Maltratar, apreender ou perseguir animais silvestres configura crime ambiental (Lei Federal de Crimes contra o Meio Ambiente 9.605/98).

Para a pesquisadora o melhor meio de prevenção da doença em seres humanos é a vacinação. “É importante monitorar os casos, investigar a real causa das mortes e manter a vacina de febre amarela em dia. Sair matando macacos não resolverá o problema”, ressalta.


Sentinelas
Primatas são tão vítimas da doença quanto humanos. O primatólogo Fabiano Melo, pesquisador responsável pelo Programa de Conservação Muriquis de Minas, que recebe apoio da Fundação Grupo Boticário, afirma que as espécies de macacos nativas do Brasil, por não terem tido um contato histórico evolutivo com o vírus, tendem a ter baixa resistência ao seu contato”. 

Melo alerta que a doença é transmitida apenas pelos mosquitos e que os macacos, mesmo doentes, mal servem de reservatório do vírus, porque acabam morrendo muito rápido”. Além disso, os primatas se comportam como sentinelas, sinalizando a presença do vírus. “Por estarem na mata, estão mais expostos aos mosquitos e acabam sendo afetados antes dos seres humanos. Quando um primata aparece doente, temos indícios de que nós, humanos, também estamos expostos”, explica.

A importância dos macacos não se resume à sua atuação como sinalizadores da doença. “Esses animais são semeadores naturais. Além de espalharem sementes pelo solo quando comem frutas, o esterco que produzem também favorece o nascimento de novas árvores”, afirma Melo.

O pesquisador realiza estudos em áreas protegidas situadas em Minas Gerais, e admite que na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Feliciano Abdala, localizada no município de Caratinga (MG), epicentro da epidemia em Minas Gerais, a doença pode atingir os muriquis-do-norte (Brachyteles hypoxanthus). 
Essa RPPN é a unidade de conservação mais importante para a proteção da espécie, que são os primatas mais ameaçados de extinção das Américas. “Aparentemente, a vulnerabilidade varia de espécie para espécie, mas todos os primatas neotropicais são vulneráveis. O vírus pode atingir uma população de muriqui e dizimá-la, como está acontecendo com os bugios”, completa. 

Transmissão

A transmissão da febre amarela pode ocorrer de duas formas: silvestre e urbana. O contágio silvestre ocorre de macacos para mosquitos, normalmente das espécies Haemagogus ou Sabethes, que só vivem na floresta. Os mosquitos, então, transmitem o vírus desses macacos infectados para humanos. “Já a febre amarela urbana, muito mais comum que a silvestre, ocorre quando uma pessoa já infectada pelo vírus é picada pelo Aedes aegypti, que retransmite a doença para outras”, explica Codenotti.






Fundação Grupo Boticário: a Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza é uma organização sem fins lucrativos cuja missão é promover e realizar ações de conservação da natureza. Criada em 1990 por iniciativa do fundador de O Boticário, Miguel Krigsner, a atuação da Fundação Grupo Boticário é nacional e suas ações incluem proteção de áreas naturais, apoio a projetos de outras instituições e disseminação de conhecimento. Desde a sua criação, a Fundação Grupo Boticário já apoiou 1.493 projetos de 493 instituições em todo o Brasil. A instituição mantém duas reservas naturais, a Reserva Natural Salto Morato, na Mata Atlântica; e a Reserva Natural Serra do Tombador, no Cerrado, os dois biomas mais ameaçados do país.  Outra iniciativa é um projeto pioneiro de pagamento por serviços ambientais em regiões de manancial, o Oásis. Na internet: www.fundacaogrupoboticario.org.brwww.twitter.com/fund_boticario





Mesmo sem ir à praia, cuidado com o sol e calor excessivos



De acordo com especialistas, é importante prestar atenção e se cuidar para prevenir situações extremas

Os cuidados básicos com a saúde no verão já fazem parte da rotina de muitas pessoas. Todos sabem que é importante usar protetor solar e proteger-se do sol. No entanto, além da derme é preciso cuidar do coração.
A Doctoralia, uma das plataformas de referência para tirar dúvidas e descobrir formas de prevenção de doenças, traz algumas orientações de especialistas em dermatologia e cardiologia para se proteger do Sol de maneira adequada e manter o corpo saudável nos dias de calor.  Dra. Damaris Ortolan, dermatologista cadastrada na Doctoralia,  relata que é muito importante o consumo de alimentos ricos em antioxidantes, tais como frutas e verduras, pois eles também têm o efeito protetor e reparador dos tecidos.
Outro alerta é para a escolha do filtro, que deve ter fator de proteção solar de no mínimo FPS 30 e verificar se este possui "proteção UVA" ou "proteção de amplo espectro". Para pessoas que praticam esportes ou banhistas, também é importante que o protetor solar seja resistente à água. A dose correta do protetor solar é essencial para que o efeito seja completo. Segundo a Dra. Damaris Ortolan, é recomendável que a pessoa utilize duas camadas generosas de protetor solar de 15 a 30 minutos antes da exposição solar e reaplique a cada duas horas. Ou pode-se optar pelo método da “Colher de chá”:
·         Cabeça, rosto e pescoço: uma colher de chá;

·         Braços e antebraços: uma colher de chá para o lado direito e uma colher de chá para o lado esquerdo;

·         Pernas: duas colheres de chá para o lado direito e dias colheres de chá para o lado esquerdo;

·         Tronco: duas colheres de chá para frente e duas colheres de chá para o dorso.


Excesso de calor
Além da radiação solar, no verão devemos tomar cuidado com as altas temperaturas. O Dr. Rafael Marchetti, cardiologista cadastrado na Doctoralia, alerta que o calor pode afetar muito a rotina e causar incômodos que podem ser evitados a partir da adoção de alguns hábitos.
O calor excessivo pode provocar desidratação, consequentemente a queda de pressão, tonturas, vertigens e insuficiência renal. Episódios de desmaio por conta da diminuição da pressão arterial também são mais frequentes em dias de temperatura elevada, o que interfere no desempenho das pessoas em suas atividades, provocando sonolência e lentidão. "Por isso, o mais  adequado é manter-se hidratado, ingerindo uma quantidade suficiente de líquidos, como água, sucos, chás. É importante evitar bebidas industrializadas e alcoólicas, pois estas podem provocar ainda mais desidratação (perde-se mais água para metabolizar essas bebidas do que o que se ingere)" comenta o Dr. Rafael Marchetti.
Outro ponto a observar é a troca constante de temperatura, entrar em ambientes climatizados e depois enfrentar o calor da rua, pois isso segundo o Dr. Rafael Marchetti pode predispor o organismo a infecções das vias aéreas. "Usar o ventilador  diretamente sobre a pessoa, da mesma forma,  aumenta o risco de infecção das vias respiratórias".
Além disso, o choque térmico predispõe à oscilações excessivas da pressão arterial, o que por sua vez aumenta o risco de infarto do miocárdio e derrame cerebral.
 


Doctoralia




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