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quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Saúde leva testagem de HIV para as universidades




Parceria com instituições de ensino superior viabilizará a distribuição de 12 mil preservativos, 9 mil materiais informativos e 200 testagens rápidas 


A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo vai levar testes rápidos para diagnóstico do HIV para a porta das universidades da capital paulista.

Até o dia 5 de dezembro, estão previstas a realização mais de 200 testes rápidos de HIV, distribuição de 12 mil preservativos, dos quais 9 mil masculinos, além da entrega de 9 mil folders com orientações sobre prevenção e diagnóstico de Aids e sífilis.  

As atividades, programadas para o período das 18h às 21h, serão iniciadas nesta quinta-feira, 1º de dezembro, Dia Mundial de Luta contra a Aids, no campus Vergueiro da Universidade Nove de Julho (Uninove). 

No dia 2, as ações acontecem na Universidade Anhembi Morumbi, campus Mooca. As Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU) participam no dia 5, no campus Santo Amaro. Alunos de cursos da área de saúde das três instituições auxiliarão a equipe técnica do Programa Estadual de DST/Aids, que mobilizará cerca de 20 profissionais por dia.

Os três locais constituem ações-piloto do projeto, que será desenvolvido ao longo do primeiro semestre de 2017 e poderá se expandir para outras instituições de ensino do Estado.

“Por meio da parceria com as universidades, expandimos o alcance do diagnóstico precoce, com ênfase no público jovem. Esperamos que os universitários tornem-se multiplicadores da prevenção e da conscientização coletiva”, destaca o secretário de Estado da Saúde, David Uip. 

A novidade é mais uma das estratégias desenvolvidas pela pasta estadual de Saúde por meio do Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids-SP,  com apoio da FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo), da Uninove e da Laureate Brasil, rede de ensino superior que abrange o Complexo Educacional FMU, Universidade Anhembi Morumbi e outras instituições.




Mortalidade por Aids cai mas infecção entre jovens gays cresce em SP




Infecção entre homens que fazem sexo com homens mais que dobrou; dados são da Secretaria de Estado da Saúde


Levantamento da Secretaria de Estado da Saúde, realizado por meio de seu Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids (CRT/DST-Aids) mostra que, embora a mortalidade por Aids esteja diminuindo no Estado, a detecção das novas infecções pelo HIV cresceu exponencialmente entre jovens gays em SP. 

A taxa de mortalidade pela doença em 2015 foi de 6 por 100 mil habitantes, 23,5% a menos do que em 2006 e 73,8% inferior à registrada desde 1995. No ano passado morreram 2.573 pessoas com Aids em todo o Estado, o que representa uma média de sete óbitos por dia.

Já a detecção de novas infecção pelo HIV entre homens que fazem sexo com homens apresentou aumento de 121% desde 2010, passando de 1.686 casos para 3.728 em 2015. No mesmo período a detecção entre homens heterossexuais também cresceu, mas em uma proporção bem menor: 28%.

As taxas de detecção do HIV na população como um todo cresceram 4,2 vezes entre 2000 e 2015, passando de 4,2 para 17,6 casos por 100 mil habitantes no período. Mas entre os homens o crescimento no período foi muito maior: 6,5 vezes, contra 1,8 no caso das mulheres. 

Em relação à idade, as maiores taxas de detecção do vírus em homens concentram-se entre jovens de 20 a 24 anos. Nessa faixa etária o índice de detecção subiu de 30,8 para 79,4 casos por 100 mil habitantes no período de 2010 a 2015.

Entre os homens de 25 a 29 anos a taxa de detecção passou de 35,9 para 70,5 no mesmo período. Mesmo entre os jovens do sexo masculino de 15 a 19 anos há uma tendência crescente de detecção do HIV. A taxa para essa faixa etária cresceu de 7,4 para 20,6 casos entre 2010 e 2015. 

Desde 1980 o Estado de São Paulo registrou 251.133 casos de Aids. A razão de sexo (homem/mulher), que apresentava declínio, desde 2008 vem crescendo, de 1,7 caso por 1 para 2,8 por 1 em 2015.




Em clima natalino, cão visita pacientes da AACD




  
No dia 7 de dezembro, Magnus fará o clima de Natal chegar mais cedo à instituição



O Natal chegará mais cedo à unidade Ibirapuera da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), em São Paulo (SP). Isso porque o cão Magnus, vestindo um gorro de Papai Noel, fará uma visita à instituição na próxima quarta-feira, 7 de dezembro, das 9h às 12h, pronto para brincar com pacientes de todas as idades.

Da raça Bernese, o animal é extremamente dócil e convive muito bem com crianças ou pessoas em tratamento. “Essa é a quarta visita do nosso mascote à AACD neste ano, todas elas um sucesso absoluto. É gratificante notar a emoção nos olhos das crianças, que ficam encantadas com a simpatia do Magnus, e podemos perceber também o quanto ele se diverte”, comenta João Paulo Piza, gerente de marketing da Magnus, fabricante de alimentos para cães e gatos.

O Magnus foi selecionado ainda filhote e passou por adestramento e situações de sociabilização desde então. Ele é presença constante em ações sociais promovidas pela empresa e também em asilos e hospitais, como o Grupo de Pesquisa e Assistência ao Câncer Infantil (GPACI), de Sorocaba (SP), e a própria AACD.



Sobre a AACD
A AACD, com 66 anos de história, é uma Instituição filantrópica e sem fins lucrativos — presidida por Regina Helena Scripilliti Velloso —, que tem como crença o estabelecimento de uma sociedade que convive com as diferenças porque reconhece em cada indivíduo sua capacidade de evoluir e contribuir para um mundo mais humano.





Cruz Vermelha chama campanha nas redes sociais contra o compartilhamento de imagens de vítimas do voo da Chapecoense



Orientação está sendo distribuída nos canais da instituição desde a tragédiaenvolvendo a equipe da Chapecoense. A mensagem alcançou, até o momento, mais de 12 milhões de usuários, apenas no Facebook.


“Atenção! Não compartilhe fotos ou vídeos que exponham pessoas vítimas de acidentes. É fundamental o respeito a elas e a seus familiares em momentos de tragédia.” Essa foi a orientação publicada pela Cruz Vermelha de São Paulo em seus perfis nas redes sociais, na manhã da terça-feira, 29/11. 

A campanha foi levantada para conscientizar os usuários a não compartilharem imagens do acidente aéreo que vitimou fatalmente 71 pessoas, entre atletas e dirigentes do time Chapecoense, profissionais de imprensa, comissários e convidados. Segundo o coordenador de Socorro e Desastre da Cruz Vermelha, Tiago Seballo, esse tipo de ação tem sido observada com uma maior frequência e o impacto dessas imagens para as famílias é bastante significativo. 

“A Cruz Vermelha tem como missão atenuar o sofrimento humano e por isso dessa orientação, para que não sejam compartilhados conteúdos que contenha e exponha as pessoas vítimas de tragédia. Muitas vezes as informações repassadas sequer são verdadeiras, mas o ato em si tem efeitos devastadores na vida de familiares e amigos que estão sofrendo pela morte de um ente querido. É preciso respeitar esse luto e apoiar os familiares para que eles consigam se restabelecer depois de uma perda tão grande”, disse o coordenador de Socorro e Desastre da Cruz Vermelha. 

A ação, além de condenável do ponto de vista ético, é considerada crime e está prevista no Código Penal Brasileiro, no artigo 212 . A pena pode chegar a até três anos. Segundo Seballo, a conduta de não repassar esses conteúdos serve também para o dia a dia, quando nos deparamos com um acidente de trânsito com vítimas, por exemplo. “Em todos os casos, vítimas e familiares têm de ser preservados”, lembrou. 

A campanha levantada nos perfis da Cruz Vermelha viralizou na web. Apenas no Facebook o conteúdo atingiumais de 12 milhões de pessoas, ealcançou um milhão de reações, entre curtidas, comentários e compartilhamentos. A mesma ação ocorreu em outras mídias sociais, como Twitter e Instagram. “O respeito às vítimas e aos familiares é a primeira amostra de solidariedade que podemos dar”, informou Seballo. 




Sobre a Cruz Vermelha Brasileira de São Paulo
A Cruz Vermelha Brasileira de São Paulo atua como parte de um movimento humanitário mundial em benefício das pessoas acometidas por desastres e na capacitação em primeiros socorros e saúde comunitária. Com mais de 100 anos de atuação no Estado, é a responsável pelo atendimento a vítimas de enchentes, incêndios e vendavais, por exemplo, além de desenvolver programas de promoção à saúde, ações comunitárias, primeiros socorros e restabelecimentos de laços familiares. Em 2015, cerca de 90 mil pessoas foram beneficiadas em ações, projetos e eventos, com 102 toneladas de doações enviadas a campanhas de ajuda humanitária e instituições apoiadas. Mais informações estão disponíveis em www.cvbsp.org.br ou nos perfis da instituição no Facebook, Twitter, Instagram e YouTube (/cruzvermelhasp).





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