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segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Como avançar na carreira de forma estratégica?



O fim do ano já se aproxima e é chegado o momento de avaliar o período que passou para traçar novos objetivos. Dentre as famosas resoluções de ano novo, as relacionadas à carreira estão sempre no topo da lista. Mas, você sabe qual a melhor maneira de traçar ações eficazes e estratégicas para alcançar o tão almejado sucesso e reconhecimento profissional? 

Pode parecer uma tarefa bem difícil, mas existem alguns atalhos que você pode tomar para ter mais clareza sobre como conquistar o estágio profissional que deseja. Veja a seguir algumas atitudes que poderão te ajudar a avançar na carreira de forma estratégica.


Antecipe tendências – atualmente, vivemos no mundo da informação e da tecnologia, portanto, se olharmos com um pouco mais de atenção ao que acontece a nossa volta, conseguimos prever alguns cenários com os dados que temos disponíveis. Grandes organizações e empresas que trabalham com um bom planejamento estratégico fazem isso com facilidade. Crises econômicas e apagões, por exemplo, muito antes de acontecerem já estão no radar de profissionais para que os impactos sejam minimizados. A boa notícia é que você também pode utilizar essas informações e acompanhar de perto as novidades da sua área de atuação para prever e se preparar para as novas tendências do mercado.


Avalie seus pontos fortes – depois de estar atualizado sobre que é ou não tendência na sua área, é importante que você faça uma análise bem estruturada dos seus principais diferenciais para descobrir quais convergem melhor com essas oportunidades. Assim, você poderá utilizar e desenvolver ainda mais seus pontos fortes para atender as novas demandas do seu segmento.


Desenvolva sua humildade – da mesma forma que você olhou para os seus pontos positivos, você deve ter humildade para reconhecer, avaliar e trabalhar seus pontos passíveis de melhoria. Para fazer isso, você pode começar com uma análise interna, ponderando sobre quais aspectos você deveria se desenvolver. Contudo, a melhor maneira de fazer isso é perguntando a opinião das pessoas mais próximas de você e ouvindo-as sem contestar. Assim, poderá analisar com clareza e perceber onde precisa melhorar. Depois disso, é só sair da zona de conforto para fazer as mudanças necessárias ao seu crescimento profissional e, até mesmo, pessoal.

Ao refletir com base nestes três aspectos você conseguirá criar metas e planos muito mais estratégicos para se desenvolver na carreira. Em tempos em que a busca por melhoria contínua está cada vez mais valorizada, nada melhor do que aliar o autoconhecimento aos cenários externos para obter os melhores resultados. Essa já pode ser sua primeira resolução de ano novo! 






Luciano Zorzal - palestrante, consultor, diretor de expansão da Zorzal Franquias e sócio-fundador da Zorzal Consultores & Auditores Associados, empresa com onze anos de atuação nacional na área de gestão empresarial e da qualidade, já certificada em conformidade com a ISO9001:2015 em janeiro de 2016.


 

Greve no serviço público precisa ser regulamentada para evitar abusos



Agora que o governo e o Congresso estão mexendo em alguns pontos importantes da legislação seria conveniente e oportuno que destravassem (ou desengavetassem) propostas que visam à regulamentação de greve no serviço público. Esse dispositivo da Constituição de 1988 ainda não foi regulamentado, fato que causa transtornos para a população devido ao excesso de paralisações em setores essenciais.

Um estudioso do assunto já disse que “parece evidente que qualquer trabalhador deva ter o direito de reivindicação assegurado pela sociedade e que, no impasse da negociação, também deva a ele ser garantido o exercício do direito de greve”. No caso do servidor público esse exercício de paralisação, como última forma de pressão, por vezes esbarra no interesse coletivo social, no direito de terceiro, porque não dizer no senso da coletividade que enxerga naquela função uma atividade essencial à sociedade.

O número exacerbado de movimentos de greve de servidores – federais, estaduais e municipais – nesse momento de crise que o Brasil atravessa, merece reflexão mais atenta na busca pela solução desse tipo de conflito coletivo. Afinal, porque as escolas, o Judiciário, os hospitais, autarquias federais, o INSS, o serviço de correio e, por vezes, a polícia, param em protesto por causas diversas.

Ultimamente o STF tem se pronunciado para resolver controvérsias e solucionar impasses pontuais, mas o correto e que houvesse regulamentação legal sobre o tema. A última intervenção do Supremo foi para declarar que o poder público deve descontar os dias parados por greve, ressalvando que o desconto não poderá ser feito caso o movimento grevista tenha sido motivado por conduta ilícita de o próprio Poder Público, e também deixou em aberto a possibilidade de acordo de reposição dos dias parados.

No julgamento no STF o ministro Gilmar Mendes citou as greves praticamente anuais nas universidades públicas que duram meses a fio sem que haja desconto. “É razoável a greve subsidiada? Alguém é capaz de dizer que isso é licito? Há greves no mundo todo e envolvem a suspensão do contrato de trabalho de imediato, tanto é que são constituídos fundos de greve”, registrou o ministro em seu voto.

Para ter uma ideia mais clara, não faz muito tempo os motoristas e cobradores de ônibus de Curitiba (que prestam serviço público, embora pertencentes à iniciativa privada) fizeram indicativo de greve ‘por suposição’. Entenderam que as empresas não iriam pagar na data prevista o adiantamento salarial, chamado de vale, e o sindicato decretou greve, o que seria normal se houvesse um direito dos trabalhadores ferido, o que não era o caso, era mera presunção.

No serviço público isso é também comum. Basta recordar o caso dos professores estaduais do Paraná. Anualmente fazem paralisação para “celebrar” um evento ocorrido há mais de dez anos, quando o governo usou a cavalaria para dispersar os piquetes que ameaçavam invadir o Palácio Iguaçu. Qual o motivo dessa greve anual? Nenhum. A lembrança do acontecido poderia – e pode – ser marcado com manifestação, não com greve.

Na maioria dos movimentos grevistas os sindicatos apresentam ampla pauta para no final negociar o mínimo (isso acontece também no âmbito particular), no final defendem apenas o não desconto dos dias parados. Foi isso que o STF determinou, decidindo que os dias de greve devem ser descontados dos salários dos grevistas. A greve no serviço público está banalizada e gera graves problemas aos cidadãos.

Não se trata de negar ou restringir o direito de greve dos servidores públicos, constitucionalmente assegurado, mas sim a normatização para que não mais haja distorções, abusos ou banalização. Penso que o Congresso deve tratar seriamente dessa questão, sem preocupação em agradar ou desagradar setores corporativos. Afinal, o direito do cidadão brasileiro está acima de tudo – direito esse que vem sendo seguidamente desrespeitado.




Luiz Carlos Borges da Silveira - empresário, médico e professor. Foi Ministro da Saúde e Deputado Federal.




Exposição precoce às tecnologias pode ser prejudicial



De acordo com dados do Painel Nacional de Televisão, realizado pelo Ibope, crianças e adolescentes passam cinco horas e trinta e cinco minutos em frente à televisão, em média. Levantamento do Comitê Gestor da Internet no Brasil aponta que 82% dos jovens acessam internet pelo celular diariamente. Os números estão na contramão do recomendado pela Academia Americana de Pediatria (AAP), cuja orientação é de, no máximo, duas horas diárias – aos menores de dois anos, contraindica-se o uso de qualquer tipo de dispositivo eletrônico.

Assunto controverso entre pais e médicos, e já existindo uma tendência da AAP para rever suas recomendações em 2016, de forma a mais que limitar  o tempo de uso ,  avaliar o conteúdo e participar destas atividades com a criança;  pois a internet hoje apresenta muitos sites e jogos com conteúdo educacional para  as crianças. Os pais devem com bom senso avaliar a forma como as crianças utilizam seu tempo, mesclando atividades ao ar livre e mídias digitais.

Rosa Maria Graziano, presidente do Departamento de Oftalmologia da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP), explica que observar objetos em curta distância leva a acomodação (ação do cristalino para fixar algo que está perto) e “existem evidências de que tal postura pode levar as crianças em desenvolvimento visual a evoluírem com tendência à miopia”.

“Entretanto, o hábito de permanecer muito próximo ao aparelho ou de livros pode indicar a presença de erros refrativos”, afirma. Desta forma, os pais devem prestar atenção aos hábitos dos filhos, a fim de identificar tais comportamentos que podem indicar alguns problemas, como miopia, astigmatismo ou hipermetropia.

A Organização Mundial de Saúde estima que 100 mil crianças brasileiras apresentem alguma deficiência visual; por isso, os exames oftalmológicos preventivos são fundamentais.

 Questionada sobre a saúde ocular e os danos que este contato frequente com as mídias digitais pode acarretar, a oftalmologista afirma que assistir TV  por estar posicionada a distância maior que os celulares e tablets pode ser melhor para assistir vídeos ou jogos, pois necessita menor efeito acomodativo.
 

Cada vez mais cedo
Pesquisa do Centro de Estudos Sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação denuncia que o manejo de smatphones e tablets começa cada vez mais precocemente. Aos nove anos, 24% das crianças têm celular; aos seis, 16%; aos cinco, 7%.

Graziano informa que, mundialmente, trabalhos mostram que jovens de cidades grandes apresentam maior porcentagem de erros refrativos do que as que vivem no interior. O uso de dispositivos eletrônicos e a falta de sol podem explicar este cenário.

“Atualmente, a criança encontra nesses aparelhos formas de comunicação e lazer, assim, pouco saem para brincar ao ar livre. Desta forma, recomendamos o bom senso para modular esse uso, intercalando com atividades em espaço aberto. Contudo, é importante não demonizar esses estímulos tecnológicos, considerando que são interessantes para o desenvolvimento intelectual e pessoal”, destaca.
 

Piscar
Outro aspecto pertinente de ser observado é o piscar, importante mecanismo para lubrificar a córnea e a conjuntiva. “Durante a leitura, a frequência do piscar involuntário diminui, acarretando ressecamento, ardor e desconforto visual. Ao ler, em computador ou não, a pessoa deve piscar voluntariamente, fazer pausas e usar lágrimas artificiais”, recomenda a especialista.



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