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quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Alimentação de verão: como encarar os dias quentes comendo bem



O verão é amado pela maior parte das pessoas. É uma época que remete à diversão e a saúde. Entretanto, isso vem com o preço de cuidar bem do seu organismo, que justamente por conta do calor excessivo dessa estação, sofre muito stress. 

As altas temperaturas e dias mais longos apresentam um desafio de equilíbrio para o corpo, que se mantém geralmente em temperatura interna de 36ºC, mas confronta temperaturas mais altas do lado exterior. Essa condição torna difícil manter a metabolismo ideal, já que o corpo concentra grande parte da energia ganha na manutenção da temperatura. É por isso que muitas vezes se sente menos fome, mais sede, cansaço, e um leve mal estar. Além de se suar muito mais.

A transpiração resfria o corpo super aquecido, mas leva com ela água e sais minerais muito mais rápido do que o normal, e do que normalmente é ingerido. Isso nos leva ao primeiro aspecto a ser observado na alimentação de verão: a hidratação. Muitos acreditam que há uma quantidade fixa de água, suco, chá e outras bebidas que se deve tomar, mas não é bem assim. Para saber a quantidade de líquidos que você deve ingerir por dia, faça a seguinte conta: 35ml x o seu peso. Do valor final, no mínimo 50% deve ser consumido em água e outros líquidos saudáveis, como água de coco e sucos naturais. 

Resolvida a hidratação, a alimentação deve, também, se focar no frescor e na leveza. Outro foco de mal estar é causado pela perda de energia ao se digerir comidas muito gordurosas. O corpo já está focado em se manter em temperatura ideal, lembra? Logo, a melhor alimentação é a que se baseia em “comida de verdade”. No verão, faz muita diferença comer frutas, verduras, legumes, carnes magras (de boi, de frango, de peixe), ovo e oleaginosas. Mas, é preciso se atentar que comida de verdade não tem rótulo, não é industrializada. 

Alimentos que contenham sódio em excesso, como os embutidos, biscoitos, barrinha de cereais cheias de açúcares, refrigerantes, sucos de caixinhas, temperos artificiais e frituras, não fazem bem. Eles demoram para ser digeridos e prejudicam a saúde a curto e a longo prazo. Bebida alcoólica em excesso também faz mal para o corpo, já que ela causa desidratação.

Um aspecto importante da alimentação, no verão, é a da comida do dia a dia. O famoso arroz e feijão deve ser avaliado de maneira individual. Se você está acima do peso, por exemplo, o ideal seria aproveitar essa época para substituir algumas vezes por semana o arroz e feijão por vegetais, pois a quantidade de carboidratos que eles contêm são menores, e isso facilita a perda de peso. Entretanto, substituir de vez em quando não significa deixar de comer. Estar bem alimentado é muito importante. Uma alimentação ideal para o cotidiano da época seria baseada em três refeições diárias.

Pela manhã é bom tomar um suco detox à base de folhas, frutas e gengibre, que é antifungico, antibactericida e antioxidante. Além disso, ovos para o café da manhã são uma ótima fonte proteica, e sustentam muito. Eles também ajudam a tirar a ansiedade no final do dia por doce. Um fato curioso é que não se deve tirar a gema do ovo. Ela não aumenta o colesterol, como dizem, e é o único alimento que se compara com o leite materno.

No horário do almoço, o ideal é consumir vegetais e uma porção de carne, de frango ou peixe. Se você procura perder peso, consuma o arroz integral e feijão em dias intercalados. À tarde, frutas e oleaginosas são ótimas opções para um lanche. À noite, o ideal é tentar sempre repetir o almoço, sem trocar a refeição por lanches.

Ter hábitos alimentares adequados é o mínimo que podemos fazer para ajudar o organismo a se manter bem, equilibrado e saudável nessas épocas quentes.

Além disso, é importante fazer com que as três refeições diárias tenham variação de alimentos para que o funcionamento do organismo não fique comprometido. Comer coisas mais frescas e leves não significa deixar de comer, significa comer melhor.



Patrícia Palandi - nutricionista e escreve em colaboração com o Let’s Wok, o primeiro restaurante com um conceito de fast food saudável.




5 alimentos que vão bombar no verão




Especialista dá dicas de alimentos que farão sucesso na próxima estação


Quando pensamos em alimentação e verão, logo vem na mente alimentos leves, de fácil digestão, que nos ajude na hidratação e facilite a redução ou manutenção do peso.  A nutricionista comportamental Patrícia Cruz observa que alguns alimentos são imprescindíveis ao corpo no período, por causa da incidência solar na pele e porque é preciso fortalecer o processo proteico.
A alta temperatura no verão exige muito mais do organismo. Por isso, o cardápio deve incluir alimentos ricos em proteínas e que sejam benéficos para a pele. A nutricionista apresenta a seguir alguns alimentos que devem estar presentes à mesa nesta estação do ano. Confira:


Cenoura: fonte de vitamina A, betacaroteno é um aliado a saúde da pele, que fica tão exposta nesse período. A nutricionista, Patrícia Cruz, afirma: “a cenoura é bem vinda crua, cozida ou na forma de salada, sopa fria”.


Peixes: são fontes de proteínas de fácil digestão e exigem preparo que leva pouca gordura que é outra dica importante para essa época do ano. Segundo a especialista, “os peixes grelhados ou assados devem ser acompanhados com saladas e arroz integral no almoço e jantar”.


Frutas ricas em água: como, por exemplo, abacaxi, melancia e maracujá, além de refrescantes, são pouco calóricos, ricas em vitaminas e minerais. Ideal para quem deseja manter a forma. “Consuma as frutas de preferência em pedaços mastigando sempre, dessa forma terá maior benefícios das fibras e saciedade”, ressalta a nutricionista.


Chá verde: rico em catequinas auxilia na hidratação e evita o inchaço. A Patrícia Cruz aconselha: “consuma o chá verde quente ou gelado ao longo do dia”.


Chia: fonte de ômega 3, auxilia no combate da celulite e também no bom funcionamento intestinal, por ser fonte de fibras, deixa a barriga sequinha. Patrícia explica que “a chia é bem versátil na sua utilização e pode ser usada em saladas de folhas, frutas e em pães”.



Patrícia Cruz - Mestre em Ciências da Saúde pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), Patrícia Cruz faz parte do Departamento de Nutrição da Associação Brasileira para Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (ABESO). Ela é especialista sobre nutrição e transtornos alimentares, adulto e infantil, atua como Personal Diet e é palestrante em cursos de pós-graduação. 
Instagram: @patycruznutri




Quase metade dos idosos investe na poupança, mostram SPC Brasil e CNDL



Segurança e baixa probabilidade de perdas financeiras são os principais fatores na hora da decisão. Entre os que não têm investimentos, a justificativa mais citada é a falta de dinheiro


Velha conhecida dos brasileiros, a poupança ainda hoje é o investimento mais escolhido também pelos idosos. É o que mostra uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em todo o país: quase metade (50,4%) dos consumidores com 60 anos ou mais possuem ao menos um tipo de investimento, sendo que a poupança é citada por 45,6% deles. Os outros principais investimentos se encontram bem abaixo no ranking: previdência privada (10,4%) e fundos de investimento como renda fixa e fundos de ações (9,7%).

De acordo com três em cada dez idosos (28,8%) entrevistados, a segurança e baixa probabilidade de perdas financeiras são os principais fatores observados na hora de definir o tipo de investimento, seguidos pela flexibilidade para utilizar os recursos quando necessário (23,6%), não saber a melhor opção e escolher a mais conhecida (18,1%) e pela indicação de amigos e familiares (14,7%).

A pesquisa mostra que, em média, os idosos que possuem investimentos o fazem há quase 15 anos e possuem em torno de R$ 42 mil investidos, valor que cresce de forma significativa entre os pertencentes das classes A e B. Três em cada dez (31,4%) nunca utilizaram os recursos dos investimentos, mas 23,4% estão utilizando atualmente. Entre as principais motivações para fazer um investimento estão o uso em imprevistos como doenças ou morte (56,0%), ter uma garantia de um futuro melhor para a família (35,9%) e realizar alguma viagem (23,1%).

Entre os que não têm investimentos, a justificativa mais citada é que nunca sobra dinheiro (48,6%). Segundo o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli, na maioria das vezes as pessoas acham que para investir é preciso uma grande quantia inicial e na verdade não é bem assim: “Ainda com pequenos valores é possível juntar um bom montante a médio prazo. Para isso, é preciso definir o objetivo e o destino para este dinheiro e ter disciplina para guardá-lo.”

Perguntados sobre o que fariam no caso de dificuldades financeiras, a poupança ou outro tipo de investimentos seria o primeiro recurso a ser utilizado (30,7%), seguido pelos empréstimos com familiares (21,1%) e os empréstimos bancários ou consignado (18,8%). Outros 17,4% afirmam não saber o que fazer nessa situação e 7,4% acreditam que ficariam endividados por não terem recursos.



46% se preocupam mais em aproveitar a vida do que em economizar

Ainda que muitos idosos possuam investimentos e alguma reserva financeira, essa parece não ser a preocupação mais importante na rotina de 46,0% dos entrevistados que afirmam atualmente se preocupar mais em aproveitar a vida do que economizar.

“Nesta faixa etária, os idosos querem vivenciar experiências e se relacionar com outras pessoas, realizando uma viagem ou algum outro um sonho que tenham, por exemplo. Muitas vezes, porém, isso requer um desembolso financeiro maior, e fica mais barato economizar o valor por um período predefinido e pagar à vista tendo um desconto”, afirma Vignoli.

Para o educador financeiro, a disposição dos idosos para aproveitar a vida é positiva, mas não se deve esquecer que esta fase exige cuidados extras, do ponto de vista financeiro. “Construir uma reserva financeira é a garantia de que a pessoa terá meios para lidar com os diversos imprevistos que podem surgir no futuro e cuidar bem da saúde, a fim de manter-se ativo e livre do descontrole financeiro”, aconselha. “Aliás, não somente os idosos, mas independentemente da idade, todos estamos sujeitos a problemas e precisamos ter uma reserva”, conclui Vignoli.

Metodologia

Foram entrevistados 619 consumidores com idade acima de 60 anos de ambos os gêneros e de todas as classes sociais nas 27 capitais brasileiras. A margem de erro no geral é de 3,9 pontos percentuais para um intervalo de confiança a 95%.




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