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quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Alguns alimentos podem te ajudar a viver por mais tempo



A nossa alimentação pode fazer toda a diferença em vários aspectos da nossa vida. A nutricionista Mirella Guida explica que alguns alimentos podem nos ajudar a viver de forma mais saudável e consequentemente prolongar nossos anos de vida. “Seja melhorando a qualidade de vida ou ajudando o nosso corpo a funcionar melhor, alguns alimentos são riquíssimos em diversas substâncias benéficas”.

Saiba mais sobre alguns ingredientes que podem ajudar a trazer mais saúde para o seu dia-a-dia:


Amêndoas

A principal característica da amêndoa é que ela é uma boa fonte de vitamina E que temos disponível na natureza, uma vitamina com importante ação antioxidante e que também atua na modulação do sistema imune. Por conta do seu perfil de gorduras monoinsaturadas, ela ajuda a diminuir o colesterol “ruim” (LDL), enquanto aumenta o colesterol “bom” (HDL), além de proteger o corpo da formação de radicais livres. O consumo de amêndoas, bem como de outras oleaginosas consiste em uma ótima opção para compor os lanches intermediários.


Batata doce

Famosa em dietas fit, a batata doce é fonte de carboidratos complexos, ou seja, aqueles que não elevam muito o açúcar no sangue por conta de sua absorção mais lenta, o que promove uma maior saciedade, sendo uma boa alternativa para indivíduos diabéticos. Ela contém ainda betacaroteno, precursor da vitamina A, que por sua vez é um nutriente essencial no processo de visão, manutenção epitelial, reprodução e secreção das mucosas. Vale ressaltar que, por ser responsável pela coloração amarelo e alaranjada nos vegetais, o betacaroteno estará mais presente no tipo de batata doce mais próximo dessa coloração. 


Canela

A canela, especiaria originária do Sri-Lanka, que é utilizada em diversos pratos, sobremesas, massas de bolos e pães, também pode ajudar na sua saúde. Estudos mostram que a canela tem uma ação termogênica que pode ser um empurrãozinho a mais para aqueles que buscam emagrecer.  Os polifenóis encontrados na canela podem levar a melhorias em fatores de risco para diabetes e doenças cardiovasculares, como níveis de triglicerídios, glicose e pressão arterial aumentados.


Guaraná

O consumo de guaraná pode estar relacionado à maior longevidade, uma vez que pesquisas sobre o tema tem trazido resultados positivos na cidade com a maior plantação e grande consumo de guaraná do país, Maués. Os hábitos da população desta pequena cidade do Amazonas têm sido estudados, já que apresentam uma das maiores expectativas de vida do Brasil. Além disso, o guaraná, possui ação antioxidante por possuir uma grande quantidade de catequinas, que ajudam no combate a doenças, como as neurodegenerativas e cardiovasculares, por exemplo. “Além disso, ” diz a nutricionista Mirella Guida, “por conta de seu efeito estimulante, o guaraná é bastante utilizado para melhora de performance de atletas e praticantes de atividade física. ” O guaraná é geralmente considerado seguro quando não combinado com outros agentes estimulantes.


Mirtilo

O mirtilo, conhecido também por seu nome em inglês, blueberry, compõe o grupo das frutas vermelhas juntamente com framboesa, amora, cranberry, morango entre outros. Este fruto tem um conteúdo particularmente elevado de polifenóis tanto na casca quanto na polpa, os quais conferem funções de proteção sobre as paredes das células. Além disto contém antocianina, pigmento pertencente ao grupo dos flavonoides que age de maneira benéfica em nosso organismo através do combate contra radicais livres, da ação anti-inflamatório e do controle do LDL colesterol.





Mirella Guida
Nutricionista Especializada em Doenças Crônicas Não Transmissíveis pela Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein.





Conheça os alimentos amigos do coração



Nutricionista dá dicas de alimentos benéficos a saúde cardíaca

De acordo com a última pesquisa da Organização Mundial da Saúde sobre as principais causas de morte, as doenças cardiovasculares – infarto, AVC e insuficiência cardíaca – são as que mais causam vítimas no mundo inteiro. No Brasil, uma pessoa a cada dois minutos vai a óbito por males no coração, o que coloca o país entre os dez com o maior índice desse tipo de mortalidade. São muitos os motivos responsáveis pelo desenvolvimento de doenças cardíacas – como hipertensão, diabetes, colesterol elevado, tabagismo, estresse, genética, entre outros – porém todos eles podem ser agravados com uma alimentação repleta de sal e gorduras. Para orientar sobre refeições saudáveis aos cardíacos, a nutricionista do Hospital e Maternidade São Cristóvão Cintya Bassi dá algumas dicas.

“Os alimentos que favorecem a saúde do coração são as frutas, verduras, legumes, queijos magros, peixes, carnes e aves magras, alimentos integrais e ricos em fibras, óleos vegetais, soja e cacau”, exemplifica a nutricionista. Segunda ela, o ideal é comer alimentos considerados cardioprotetores, porque contribuem para a redução do colesterol ruim e triglicérides, reduzem a pressão arterial e diminuem a agregação plaquetária, condição  que pode favorecer a formação de trombos e  prejudicar a circulação sanguínea.

                Já os alimentos que devem ser evitados por pessoas com propensão a problemas cardíacos são aqueles que necessitam de acréscimo de sal e com teor elevado de sódio, como enlatados, frios e embutidos, queijos amarelos, carnes defumadas, salgadinhos e pratos prontos. "Além desses, o consumo de álcool, gorduras e açúcar também não é aconselhável pois eles podem gerar descontrole na pressão arterial, alteração no ritmo cardíaco, enrijecimento das artérias, problemas renais e obesidade”, explica Cintya. 

                Ela também ensina alternativas para substituir o sal, utilizando de maneira correta ervas e temperos. “Utilizar vários temperos ao mesmo tempo pode mascarar o real sabor do prato e contribuir para a sensação de que o sal faz falta. É importante saber escolher e preparar. Por exemplo, o alho contém uma substância chamada alicina que é associada a uma melhor elasticidade dos vasos sanguíneos”. Outra opção é utilizar o sal light que apresenta metade da quantidade de sódio comparado ao sal comum e possui maior quantidade de potássio, o que beneficia a redução da pressão alta. Contudo, ela alerta que o sal light deve ser evitado por pacientes com problemas renais e que, como o poder de salgar é menor, necessita cuidado para não exagerar na quantidade.

                Cintya também adverte quanto à facilidade das papilas gustativas se adaptarem aos alimentos salgados, resultando em uma demora de até três meses para se acostumar com uma dieta com o teor de sal reduzido. “Para estimular esse processo, em 2013, entrou em vigor uma determinação do Ministério da Saúde que solicita a redução de sódio nos alimentos processados no Brasil”, finaliza a nutricionista.

        
Confira receita benéfica ao coração elaborada pela nutricionista do Hospital e Maternidade São Cristóvão Cintya Bassi:

Bife a Rolê recheado com queijo e espinafre

Ingredientes:

1 kg de coxão duro magro cortado em bife fino
2 colheres (sopa) de azeite de oliva
1 maço de espinafre higienizado e picado
1 xícara de tomate-cereja picado
200 g de queijo cottage ou ricota
1 cebola grande picada
4 dentes de alho amassado
1 xícara (chá) de salsinha e cebolinha higienizada
1 pitada de sal
Pimenta a gosto
1 xícara (chá) de molho de tomate ao sugo

Modo de Fazer:

Tempere os bifes com um pouco de sal.
Faça uma mistura com o queijo, espinafre, tomate-cereja, ¾ do alho, ¾ da cebola, salsinha, cebolinha e pimenta e recheie cada bife com a mistura, prendendo-os no final com palitos de dente.
Numa panela de pressão, coloque o azeite e o restante do alho e da cebola. Frite os bifes até dourar bem.
Cubra-os com água. Coloque caldo de carne caseiro, tampe a panela e cozinhe por aproximadamente 30 minutos.
Após, aqueça o molho de tomate ao sugo e coloque em uma travessa sobre os bifes.


Instituto IRIS doa quatro cães-guia para pessoas com deficiência visual





Na nesta sexta-feira (30/9), às 16 horas, quatro pessoas com deficiência visual estarão reunidas no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, para uma viagem especial. O quarteto embarca para os Estados Unidos para a última etapa de treinamento dos cães-guia destinados a cada um deles. A doação é resultado da parceria do Instituto IRIS com a ONG norte-americana Leader Dogs for the Blind, instalada em Rochester (Michigan). Parte dos recursos destinados à doação de cães-guia é o resultado da campanha de crowdfunding “Cão-Guia: quanto vale o seu olhar?”, lançada pelo Instituto IRIS.


“Há nove anos, eu não sei o que é cair na rua”, conta Liana Maria Conrado sobre a experiência de ser guiada pelo labrador Sirius. A cantora lírica integra o quarteto de pessoas com deficiência visual que embarcam para os Estados Unidos, nesta sexta-feira (30/9), para buscar os novos companheiros. Com Liana, viajarão o casal Genival e Kátia Santos – donos de Leila e Sam, respectivamente – que também aguardavam ansiosos a aposentadoria dos labradores; cães que durante anos permitiram uma rotina de independência. Marcelo Panico é o quarto membro da comitiva, que viajará na companhia de Moisés Vieira Júnior, instrutor internacional do IRIS.

Parte dos custos da doação e viagem está sendo custeada pelo Instituto IRIS, que arrecadou fundos via crowdfunding, pela plataforma Kickante. A campanha Cão-Guia: quanto vale o seu olhar? foi uma vaquinha virtual que possibilitou repor quatro cães para pessoas com deficiência visual que precisavam “aposentar” os guias atuais (após oito a nove anos de serviços prestados). O custo envolvido no treinamento é de cerca de R$ 35 mil por cão-guia.

“Essa é uma conquista muito importante, porque é muito difícil para uma pessoa que perde o cão-guia, por aposentadoria ou outro motivo, voltar à condição anterior após estar plenamente adaptada. É pior do que perder a visão”, afirma a cientista de dados Kátia Santos, que conheceu o marido Genival na viagem anterior, quando foi buscar o seu primeiro cão-guia, o labrador Sam. Agora, juntos e casados, retornam aos Estados Unidos para buscar novos companheiros.

Treinamento nos Estados Unidos
A parceria do Instituto IRIS com a ONG norte-americana Leader Dogs for the Blind permite a doação de cães-guia aos brasileiros, que precisam viajar para os Estados Unidos para um período de treinamento conjunto. São 26 dias de capacitação dos condutores com os novos cães-guia, um treinamento que tem o objetivo de adaptar ambos a uma nova rotina. Nesse período, o instrutor brasileiro Moisés Vieira Júnior ministra aulas, em português, que incluem conhecimentos sobre cuidados diários com os cães, trajetos (em cidades e zona rural) e condução.

A formação de um cão-guia é lenta, requer investimento, cuidados especiais e é um trabalho que só pode ser executado por profissionais especializados. Depois de formado, o cão-guia é entregue gratuitamente à pessoa com deficiência visual inscrita no IRIS. A proposta do Instituto, em médio prazo, é aposentar 10 cães-guia que precisam ser repostos – e entregar novos para pessoas com deficiência visual inscritas em uma lista que reúne 3 mil pessoas.

Segundo a advogada Thays Martinez, fundadora e presidente do Instituto IRIS, a organização tem planos de intensificar o treinamento no Brasil; nos últimos dois anos, o IRIS já treinou no país 10 cães-guia.

O Brasil possui 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual – 582 mil cegos e seis milhões com baixa visão, de acordo com o Censo 2010 conduzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O IRIS, entidade sem fins lucrativos criada para promover a inclusão social prioritariamente das pessoas com deficiência visual por meio do cão-guia, estima que existam apenas 100 cães-guia no país.



LEADER DOGS FOR THE BLIND
Fundada em 1939 por três integrantes do Lions Club, a Leader Dogs for the Blind oferece cães-guia a pessoas com deficiência visual, tendo por objetivo melhorar a mobilidade, independência e qualidade de vida. Todos os anos, mais de 250 participantes são assistidos pelo programa de capacitação – composto por treinamento intensivo por um período de 26 dias nas dependências da organização, em Rochester Hills, Michigan (Estados Unidos) – para que possam se adaptar com o cão-guia. Única instituição do Hemisfério Ocidental a capacitar deficientes visuais e surdos para atuar com cão-guia, a Leader Dogs ministra, também, cursos destinados a melhorar a qualidade de vida da pessoa com deficiência visual: mobilidade acelerada, capacitação para o uso do Trekker GPS, cursos de computação e seminários com especialistas em mobilidade. Com investimentos de empresas e voluntários, a Leader Dogs for the Blind conta com instalações compostas por residências para os hóspedes, centro de treinamento de cães-guias (Downtown Training Center), canil com capacidade para 310 animais e clínica veterinária. www.leaderdog.org.



IRIS
O Instituto IRIS, entidade sem fins lucrativos, foi fundado em 2002, em São Paulo (SP), com a missão de desenvolver atividades que acelerem o processo de inclusão social das pessoas com deficiência visual. A prioridade institucional é a difusão do cão-guia como grande facilitador do processo de inclusão. O Instituto é um dos poucos no Brasil com um instrutor reconhecido pela International Guide Dog Federation (Inglaterra), especialmente qualificado pela Royal New Zealand Foundation for the Blind – Guide Dog Services (Nova Zelândia) entre 1996 e 1999. www.iris.org.br


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