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terça-feira, 29 de março de 2016

Cinco curiosidades sobre a Mentoplastia





O procedimento corrige o posicionamento do queixo por meio de próteses ou avanço do osso

Olhar-se no espelho deveria ser uma atividade comum e prazerosa, porém, a posição retraída ou avançada do queixo pode desfazer muitos sorrisos. Afinal, nada é perfeito. Nem mesmo o queixo. A estrutura facial, associada às características genéticas e, também, a anomalias, traumatismos e deformidades, requer cuidados especiais. 
De acordo com o especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Dr. André Colaneri, atualmente existem procedimentos específicos para a harmonização facial. “A mentoplastia visa corrigir o posicionamento do queixo por meio da inclusão de uma prótese de silicone ou pelo avanço do osso, visando uma melhor harmônica facial”, alerta Colaneri.  
As desproporções são diagnosticadas pelo cirurgião plástico. A avaliação e os resultados dos exames indicam a necessidade ou não da realização do procedimento. Vale lembrar que a cirurgia é feita, especialmente, em casos estéticos. Diferentemente do médico bucomaxilo, que deverá ser acionado quando houver alteração na mordida ou deformidade na mandíbula.
Os pacientes que optam pela prática cirúrgica precisam procurar por um cirurgião plástico. O pré-operatório exige cuidados especiais, como: manter jejum de oito horas pré-cirurgia e não utilizar medicamentos à base de ácido acetil-salicílico ou com efeito anticoagulante até 15 dias antes. “Realizada a cirurgia, os pacientes precisam evitar ambientes quentes, traumatismos locais; escovar os dentes com escova de cerdas macias e fazer enxagues bucais. “A alimentação deve ser com alimentos mais macios e não muito quentes” esclarece Dr. André Colaneri.
Para desmistificar o procedimento, separamos informações preponderantes para realização da mentoplastia:
1. Cicatriz
A inserção da prótese ou da frautura do osso poderá ser feita internamente (dentro da boca) ou mediante uma incisão na parte inferior do queixo. É necessário fazer o curativo local com o objetivo de manter a prótese imobilizada para não haver traumatismo nos primeiros dias.

2. Silicone
O cirurgião introduz a peça que é inerte ao organismo. Antes de qualquer inserção é preciso da aprovação do paciente. O silicone só é retirado em casos de problemas pós-operatórios por infecção ou traumatismo.
A prótese de porex é introduzida da mesma forma que a de silicone. Ela porém precisa ser fixada no osso por parafusos. Por ser um material poroso ele é integrado ao osso com o passar do tempo.

3. Avanço ósseo
O avanço do osso do queixo é feito a partir de uma fratura controlada e fixação do osso com miniplacas de titânio em posição para anterior. Além de aumentar o queixo, esta técnica estica um pouco a região da papada, pois a musculatura desta região está inserida ao osso que foi alongado.

4. Fisionomia
O resultado final é o conjunto harmônico, associado ao restante da face. Para retorno a todas as atividades esportivas, inclusive as de contato físico, são necessários 2 meses.

5. Harmonização
A mentoplastia poderá ser associada a outras cirurgias para um melhor equilíbrio estético. A relação entre nariz e queixo é indicada para que o paciente tenha um resultado mais satisfatório. O procedimento junto a rinoplastia é conhecido como “perfiloplastia”.


Dr. André Colaneri - O cirurgião plástico é especialista e membro pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. O especialista fala sobre diferentes assuntos dentro da cirurgia plástica, como cirurgia íntima (ninfoplastia; monte de vênus; correção dos grandes lábios), próteses em geral (mama, panturrilha, glúteo etc), lifting, lipoaspiração, lipoescultura, lipo-abdominoplastia, reconstrução de mama, rinoplastia, blefaroplastia, mentoplastia etc.

Crise: servidor público pode ser demitido?





O funcionalismo público sempre foi apontado por muitos como uma opção de trabalho segura, já que os servidores têm direito a estabilidade no emprego, sendo demitidos, segundo o artigo 41 da Constituição Federal, apenas em casos de sentença judicial por processo administrativo ou por insuficiência de desempenho (cujas regras ainda aguardam regulamentação). O fato recente é que está para ser votado na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei Complementar (PLP) 257/2016, que propõe uma reforma fiscal que pode suspender a realização de concursos públicos, congelar salários e criar até um programa de demissão voluntária de servidores públicos. O pacote pressupõe ainda o alongamento da dívida pública dos estados com a União. O prazo era de meados de 2027 e foi adiado por mais 20 anos.

O serviço público engloba três tipos de contratação. Há os empregados públicos, que estão sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), tendo os mesmos direitos e deveres de um funcionário de uma empresa privada. Existem ainda os cargos comissionados, que são aqueles contratados sem concurso público. Por fim, os efetivos, que tem direito a estabilidade após três anos de trabalho. Antes disso, eles são considerados em estágio probatório, estando sujeitos à exoneração de ofício caso haja reprovação nesse período.

Contudo, desde a Lei Complementar 101/2000, a denominada Lei de Responsabilidade Fiscal, essa estabilidade pode ser ameaçada. Isso porque os governos federais, estaduais e municipais não podem gastar mais do que arrecadam, sendo obrigados a fazer os cortes e ajustes necessários para manter as contas equilibradas. O artigo 22 prevê que, se a despesa com pessoal exceder a 95% do limite - que é de 50% da arrecadação na União e 60% nos estados e municípios - fica vedada a concessão de vantagem, aumento, reajuste ou adequação de remuneração. Vedam-se ainda a criação de cargo, emprego ou função; a alteração de estrutura de carreira que implique aumento de despesa; o provimento de cargo público, admissão ou contratação de pessoal a qualquer título, ressalvada a reposição decorrente de aposentadoria ou falecimento; e a contratação de hora extra, salvo no caso de situações previstas na lei de diretrizes orçamentárias.

Esse Plano de Auxílio aos Estados e Municípios, apresentado pelo governo federal no último dia 21 de março, prevê três etapas, sendo inicialmente a restrição à ampliação do quadro, o não reajuste de salários e corte de gastos discricionários, administrativos e de cargos comissionados. Caso essas medidas não sejam suficientes, será preciso partir para a segunda etapa, que pressupõe a proibição de aumentos nominais de salários, concessões de novos subsídios e desonerações, assim como mais cortes nos gastos já mencionados. Se ainda assim o desequilíbrio permanecer, a terceira etapa prevê a vedação de reajustes reais no salário mínimo, corte de 30% nos benefícios dos servidores (que são alimentação, saúde, transporte e auxílio creche), além de um programa de demissão voluntária ou licença temporária não remunerada.

Até o momento o governo não abordou a demissão de servidores, tomando medidas anteriores para conter a crise. Mas, sabe-se que se essas medidas não forem suficientes, corre-se o risco de invocação indevida da Lei de Responsabilidade Fiscal para justificar demissões “não voluntárias”. Nesse caso, o servidor deve ficar atento. Antes de falar em demissão de servidores efetivos, prefeituras, estados, Distrito Federal e União, deverão exonerar - pelo menos - 20% dos comissionados. E aqui cabe interpretar que, se 20% dos comissionados não forem suficientes, deve-se avançar para todos os comissionados e terceirizados, antes de se falar em cargo efetivo submetido ao devido concurso. É difícil imaginar um corte ampliado de comissionados e terceirizados que exija o avanço para a demissão de servidores efetivos não estáveis e, sucessivamente, estáveis.

Em suma, se aparentemente o servidor público efetivo pode sim vir a ser demitido em função de uma crise, deve-se observar atentamente se todas as outras medidas anteriores foram integralmente esgotadas e realmente não surtiram efeito. Os governos, tanto federal, quanto estaduais e municipais - onde normalmente concentram-se os maiores desequilíbrios orçamentários - precisam atentar-se para a adoção de medidas radicais em outros setores, sem apelar para gerar um vácuo no serviço público que suplicará preenchimento logo adiante. Lembremos que não foi a folha de pagamento dos servidores que causou a crise atual e certamente não será ela que irá resolver. Medidas que desestimulam os direitos sociais nunca são saudáveis. Ao servidor, cabe analisar cada passo do Projeto de Lei Complementar (PLP) 257/2016 e seus desdobramentos, evitando a culpa indevida pelo desequilíbrio das contas do Estado.



Rudi Cassel - advogado e sócio-fundador do escritório Cassel Ruzzarin Santos Rodrigues Advogados, especializado em direito do servidor público.  www.servidor.adv.br

Como manter pulgas e carrapatos bem longe do seu pet?





Com as altas temperaturas, para manter a saúde dos pets em dia, devemos tomar cuidado redobrado com as famosas pulgas e carrapatos. Essas pragas quase invisíveis, além de provocarem um grande desconforto, devido à incidência constante de coceiras e alergias, podem causar doenças graves em cães e gatos, como anemia, verminose, febre maculosa, arranhadura, dipilidiose, entre outras.

Contudo, para evitar que esses parasitas cheguem aos seus bichinhos é importante saber quais são as formas mais comuns de infestação. As pulgas, por exemplo, depositam seus ovos em ambientes internos, como casas e apartamentos. Uma única pulga pode colocar em média 50 ovos por dia, o que significa que, em pouquíssimo tempo, você terá centenas delas na sua casa.  Assim, cães e gatos podem ser infestados por esse ambiente ou por algum outro animal que esteja com o parasita.

Já os carrapatos se proliferam em ambientes abertos e também em grande quantidade. É comum as pessoas acharem que só se pega carrapato no mato, mas isso não é verdade. No caso dos insetos que atacam os cães, eles preferem ambientes secos e altos, podendo se esconder, por exemplo, em frestas. Além disso, esses animais conseguem percorrer grandes distâncias, subir muros e, até mesmo, sair da casa do vizinho e chegar à sua.

Vale lembrar que apenas 5% das pulgas e dos carrapatos estão no animal, o que significa que 95% estão espalhadas pelo ambiente, mesmo quando não enxergamos a olho nu. Assim, o maior erro que podemos cometer na luta contra esses parasitas é nos preocupar apenas com o pet e nos esquecer de cuidar do ambiente em que ele vive.

Confira a seguir duas atitudes bem simples que você pode incluir na sua rotina para deixar as pulgas e os carrapatos bem longe dos seus bichinhos:

Mantenha seu animal protegido – na luta contra esses parasitas, o uso contínuo de antipulgas e carrapatos é a melhor forma de prevenção. Fique sempre atento e não se esqueça de inspecionar seu pet com frequência, principalmente na face interna das orelhas, patas e abdômen. Durante os passeios diários evite locais de mata ou com grande quantidade de animais. Antes de aplicar o remédio é importante levá-lo ao veterinário, para que este lhe oriente obre qual medicação você deve usar, uma vez que a dosagem do remédio varia de acordo com o peso do animal e se aplicado sem orientação pode causar alergias. Se o animal já estiver infestado é imprescindível leva-lo ao pet shop para tomar um banho completo, retirar os ectoparasitas e aplicar os produtos específicos para a prevenção.

Dê uma geral na sua casa – a limpeza do local onde o pet vive é extremamente importante tanto para o controle e prevenção desses parasitas, quanto para a quebra do ciclo de reprodução. Para acabar de vez com o problema é recomendado contratar uma empresa especializada em pulgas e carrapatos para fazer uma dedetização inicial. Depois, você deve manter a limpeza, passando aspirador no piso, nos carpetes e nos rodapés para retirar possíveis ovos e, em seguida, aplicar inseticida no espaço. Se possível, tome essa precaução mensalmente. Também é essencial lavar as roupinhas e cobertores de seu pet. Para uma limpeza mais efetiva, você pode ferver esses materiais por dez minutos e colocar para secar ao sol.

Se a infestação já estiver ocorrendo, você deve tomar as mesmas medidas citadas acima, mas com uma frequência ainda maior, pois, como o ciclo de reprodução desses animais é muito rápido precisamos agir com eficiência para acabar logo com esses parasitas, minimizando assim o sofrimento dos pets.


Gabriela Giraldi - formada em Medicina Veterinária e proprietária da Clínica Veterinária Cuidar.

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