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quarta-feira, 23 de março de 2016

Dicas valiosas para economizar nas compras de Páscoa





Saiba como utilizar com economia seus cartões de alimentação e refeição na hora de comprar ovos de chocolate e os produtos para preparar o almoço de Páscoa


A alta do dólar impactou em cheio os preços dos produtos que fazem a alegria dos brasileiros durante a Páscoa. Ovos de chocolate, bacalhau e bebidas como o vinho estão com os valores mais caros em relação a 2015. Por isso, é importante pesquisar muito antes de comprar. 
Segundo o IPAC, o índice oficial de inflação, o preço de barras e bombons subiu 13,2% nos últimos 12 meses. A ABICAB - Associação Brasileira das Indústrias de Chocolate, Cacau, Balas e 
Derivados aponta um aumento no valor do cacau de 16%. 

Além dos doces, outro item que também está salgado na Páscoa é o bacalhau. Neste período, por conta da maior procura, o preço do produto sobe. Embora haja variação de estado para estado, o valor do peixe pode ser até 40% mais caro se comparado com o ano passado.   

O vinho também entrou 2016 pesando no bolso no consumidor devido à mudança na forma de calcular o IPI (Imposto sobre Produto Industrializado). Antes, era cobrado um valor fixo de acordo com o tipo de bebida e o tamanho da embalagem. Uma garrafa de vinho nacional de 750 ml pagava R$ 0,73 de IPI. Agora são cobrados 10% sobre o preço da garrafa na saída da indústria. Um vinho que custa R$ 30 tem carga de imposto de R$ 3. 

De acordo com Leonardo Rocha, gerente de negócios ValeCard, uma das maiores empresas de Meios de Pagamento de Gestão de Benefícios e Frota do Brasil, o importante é o consumidor não deixar tudo para a última hora. “Compare marcas, busque alternativas, fique atento às ofertas e faça vale seu poder de compra”, orienta Rocha.   

Para o presidente da ABICAB - Associação Brasileira das Indústrias de Chocolate, Cacau, Balas e Derivados, Ubiracy Fonseca, mesmo com a retração econômica, as empresas souberam inovar nos formatos dos ovos para atender aos variados perfis de consumidores.  A entidade espera igualar o resultado de 2015 e comercializar em 2016 aproximadamente 20 milhões de toneladas de chocolate. 

Nesse período, em que qualquer economia é valiosa para o orçamento doméstico, o tempo é um grande aliado. Por isso, separamos dicas valiosas para fazer valer esse momento.

Faça você mesmo

Você pode produzir os próprios ovos de chocolate e ainda envolver as crianças na produção. Na base do ovo vão apenas três ingredientes: cacau, manteiga de cacau e açúcar.  Os três se comprados em lojas especializadas podem render até 10 ovos e gerar uma economia de até 80%.  Além disso, separamos algumas dicas de receitas encontradas na internet: 

Vá sozinho

Quando for sair às compras nesta Páscoa, evite levar as crianças e fuja dos apelos consumistas. Prefira sempre ovos menores ou inove com barras de chocolates. 

Avalie preços e tamanho

Neste ano os preços subiram e os tamanhos diminuíram, devido ao valor do cacau que aumentou 16%. Por isso, é importante ficar atento, não se guiar apenas pelo número do ovo e comparar os pesos dos produtos. 

Fuja dos produtos importados

Se você está pensando em economizar, definitivamente os importados não são boas opções.  Segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação- IBPT, entre os produtos mais consumidos na Páscoa, osovos de chocolate têm carga tributária de 38,53%, por isso os preços estão mais altos.

Almoço consciente

Além do chocolate, ainda tem os produtos típicos do almoço de páscoa. O vinho importado, por exemplo, tem tributação de 54,7% e por isso tem ficado cada vez mais caro. E o bacalhau? Ainda mais salgado. Este ano ele está 20% mais caro e o quilo pode ultrapassar os R$ 45,00.  Por isso, na hora do almoço seja consciente, compre o necessário e evite o desperdício.  

Fique atento à embalagem e às condições dos produtos

As embalagens dos ovos de Páscoa devem estar lacradas, sem furos ou amassadas, com a data de validade, nome e endereço do fabricante, informações nutricionais e a lista de ingredientes dos produtos. Se o ovo tem um brinquedo como brinde, o consumidor deve checar se a embalagem traz o selo do Inmetro e a faixa etária recomendada. 

Use os cartões benefício

Se você trabalha em uma empresa que oferece cartão benefício, como cartões alimentação, refeição ou convênio (adiantamento salarial), aproveite para ir às compras. Geralmente esses benefícios transacionam em supermercados, padarias e lojas especializadas com preços mais em conta. Além disso, você não paga os juros dos cartões de crédito e também não onera o orçamento familiar. 

Cuidado com as promoções

Comprar ovos em bancas de promoção é uma ótima opção de economia. Mas, fique atento porque, normalmente, este tipo de promoção é para produtos que não apresentam perfeitas condições. Geralmente, os ovos estão danificados e por isso são mais baratos. 

O Procon, órgão de defesa do consumidor, alerta que se loja informar que os produtos estão mais baratos porque estão quebrados, o fornecedor não será obrigado a trocar o produto por este problema.

Saiba quando é possível trocar

Quando o prazo de validade está vencido.
Embalagens danificadas e com problemas.
O chocolate está derretido. 


4 doenças do coração que mais matam





Problemas cardiovasculares são as principais causas de morte no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS)
      



 (Foto/pixabay)
Foto: (http://i.imgur.com/yv9Tppk.jpg)

 300 mil pessoas morrem por doenças cardiovasculares todos os anos no Brasil


As doenças cardiovasculares lideram o número de mortes no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Apenas no Brasil, são 300 mil pessoas por ano. Ou seja, um óbito a cada dois minutos. Entre as doenças que mais matam estão o acidente vascular cerebral (AVC), doença vascular periférica, o infarto agudo do miocárdio e a morte súbita.

“Entre as características mais comuns são a presença dos fatores de risco como o tabagismo, hipertensão arterial, diabetes mellitus, dislipidemia e obesidade. Os três primeiros citados são fatores que isoladamente são capazes de gerar um evento cardio ou cerebrovascular e em conjunto são responsáveis por cerca de 80% das doenças do coração que mais matam”, explica o cardiologista credenciado da Paraná Clínicas, Valdir Lippi. “O acompanhamento médico regular torna-se importante não só no controle das doenças já instaladas, mas principalmente na prevenção através da detecção precoce e intervenção nos fatores de risco. Além da orientação, caberá ao médico decidir sobre a necessidade do uso de medicações com o objetivo de evitar que um evento ocorra. Lembre-se que são doenças graves e potencialmente fatais e devem ser acompanhadas com muito rigor”, menciona.

As doenças que mais matam

AVC: O acidente vascular cerebral acontece quando há entupimento ou rompimento dos vasos que levam o sangue ao cérebro. O AVC causa a paralisia da área cerebral que ficou sem a circulação sanguínea.

Doença vascular periférica: Está relacionada com o estreitamento e endurecimento das artérias que realizam o transporte do sangue para os membros inferiores.

Infarto agudo do miocárdio: Popularmente conhecido como ataque cardíaco, o infarto agudo do miocárdio é caracterizado pela diminuição ou ausência da circulação sanguínea no coração.

Morte súbita: A maioria dos casos de morte súbita está relacionada com doenças do coração. Conhecidas ou não, podem ser congênitas, degenerativas, excesso de atividades físicas, inflamatórias e provocadas por reflexo nervoso, por exemplo. A morte súbita é considerada para os casos onde o óbito é constatado na primeira hora após o início dos sintomas.

Fatores
Apesar de fatores como a predisposição genética, os maus hábitos de vida ainda dominam as estatísticas como principal causa. Entre os fatores de risco estão um alimentação inadequada e rica em gordura saturada, diabetes, hipertensão, sedentarismo, sobrepeso e tabagismo.

12 dicas para a prevenção

1.   Realize um check-up, pelo menos, uma vez por ano
2.   Evite fumar
3.   Recupere o histórico familiar
4.   Tenha uma alimentação saudável
5.   Pratique atividade física com orientação de um profissional
6.   Beba água
7.   Procure um médico imediatamente caso tenha dor no peito ou no tórax acima do umbigo
8.   Preste atenção no peso
9.   Evite ficar estressado
10.Monitore o colesterol
11.Cheque sua pressão arterial
12.Visite um cardiologista regularmente

Os conflitos do Nascimento





Ambientes hospitalares vivem controvérsias no dia a dia, colocando em conflito serviços de obstetrícia e neonatologia, entidades médicas, consultórios médicos, mídia e redes sociais, quando o assunto é o parto. É preciso falar sobre condições de acompanhamento da gestante, do nascimento e do atendimento ao recém-nascido. As polêmicas resultantes podem agregar novas reflexões e abordagens sobre o chamado "nascimento humanizado", e têm contribuído para disseminar a insegurança em gestantes e suas famílias.

Conforme ensina o Prof. Sergio Martins Costa, do serviço de Obstetrícia do HCPA, "nos últimos anos temos visto que os protagonistas do movimento a favor da Humanização do Parto foram substituídos pelos protagonistas da luta contra a "Violência Obstétrica", trocando a educação de obstetras pela desconstrução ideológica da obstetrícia". Evoca-se o absurdo de criminalizar a cesárea, procedimento secular que salvou e salva milhões de vidas no mundo.

É de se defender a via de nascimento natural como preferencial, mas, no Brasil, as maiores taxas de mortalidade materna estão nas regiões com menor incidência de cesárea e vice-versa. As cesáreas desnecessárias, feitas fora do trabalho de parto em mulheres saudáveis, sempre criticáveis, não aumentam o obituário materno.

Atuando há mais de 30 anos em UTI Neonatal e centros obstétricos, permito-me dizer que o parto seria idealmente um evento natural, sem necessidade de controle, mas o cotidiano mostra com frequência o contrário, e a assistência do obstetra e do pediatra é decisiva em inúmeras situações, muitas emergenciais e não previstas. Por óbvio, cite-se que a equipe multiprofissional, especialmente de enfermagem, e os recursos de equipamentos hospitalares, compõem o aparato necessário aos melhores desfechos. Reduzir intervenções desnecessárias é algo a ser saudavelmente discutido, mas a segurança de mãe e filho é inegociável. Restringir cesáreas sem indicação legítima é uma meta a ser atingida em nosso país, ainda que se respeite o sagrado direito da autonomia da mulher.


Dr. Ilson Enk
Médico neonatologista do Hospital de Clínicas de Porto Alegre
Diretor Científico da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul

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