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sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Como o bebê se sente dentro da barriga?





Reconhecer vozes, sentir carinhos e até conhecer o humor da mãe: bebês podem fazer tudo isso dentro do útero materno

É comum que as futuras mamães fiquem eufóricas quando sentem os primeiros chutes do bebê. E não é para menos, afinal essa é uma das formas mais conhecidas do vínculo entre mãe e bebê. Segundo Dr. Jurandir Passos, ginecologista, obstetra e especialista em medicina Fetal que integra o corpo clínico do Alta Excelência Diagnóstica, o bebê é capaz de sentir e perceber mais coisas do que imaginamos.
Nos últimos meses da gravidez o bebê já reconhece a voz da mãe, percebe a luminosidade do ambiente e até sentir carinhos. “Ao longo da gestação, o bebê vai se desenvolvendo e ganhando mais sensibilidade, tanto física como emocionalmente. Por isso, ele passa a perceber melhor o mundo a sua volta”, afirma o médico.
Sabores
Como os sentidos do bebê ainda não estão completamente desenvolvidos, ele não conhece algumas sensações, como a do paladar. “Algumas mães acreditam que seus bebês têm preferência por determinados alimentos, mas na verdade eles ainda não reconhecem sabores. Quando os alimentos são digeridos no aparelho digestivo da mãe, eles são quebrados em substâncias que não contém nenhuma relação com a sua origem. Um doce, por exemplo, é quebrado em glicose, que não tem nenhum gosto associado”, lembra Passos.
Carinhos na barriga
Outra dúvida muito frequente nos casais que estão esperando um bebê é se os toques e carinhos feitos na barriga são sentidos pelo feto. Segundo Dr. Jurandir, a medida que vai crescendo, o feto fica mais próximo da superfície abdominal materna e pode sim sentir os toques, tanto maternos quanto paternos. Aliás, essa relação de carinho é importante, pois leva à uma estimulação fetal e, consequentemente, a uma reação, que pode ser desde uma pequena aceleração da frequência cardíaca até a resposta com movimentos corpóreos.
A intensidade e a forma de realizar esses toques é que vão levar a respostas diferentes. O ideal é que a gestante esteja em um lugar tranquilo e relaxada, e que o feto seja tocado de forma leve e constante, como se fosse feito uma pequena massagem ou carícia, com movimentos de vai e vem ou circulares. “Esses estímulos acabam ficando no subconsciente do feto e, após o nascimento, esses mesmos movimentos acabam levando o recém-nascido a se acalmar e relaxar se estiver sob algum tipo de desconforto”, salienta Dr. Jurandir.
Vozes
Embora o bebê não consiga saber o que está sendo falado ou cantado, ele pode distinguir as vibrações e timbres do som. À medida que a gestante conversa com o feto, o timbre de sua voz começa a ser guardado na memória do bebê e, ao nascer, ele o reconhece e fica mais calmo. Isso também acontece com a voz do pai e até com músicas.
Sentimentos
Os fetos ainda não conseguem distinguir se a mãe está nervosa ou feliz. Mas em algumas situações de nervoso ou ansiedade o corpo libera substâncias na corrente sanguínea que atuam também no feto, que podem responder com aceleração da frequência cardíaca e movimentos mais intensos do que o habitual.
O contrário também pode influenciar o desenvolvimento do bebê. Alguns estudos apontam que fetos de mães com baixo estresse e que tenham momentos de relaxamento apresentam melhor desenvolvimento intrauterino e movimentos mais calmos e harmoniosos.

Tabagismo é responsável por 85% das mortes causadas por DPOC





Segundo o Ministério da Saúde doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) atinge milhões de fumantes em todo Brasil

De acordo com o Ministério da Saúde, a DPOC atinge cerca de 7 milhões de pessoas no país e grande parte delas estão sem tratamento.  Ainda segundo o ministério, o tabagismo – inclusive o passivo – é responsável por 85% das mortes causadas por DPOC. A doença depende muito de diagnóstico, acompanhamento rigoroso e poderia ter outro panorama com maior conscientização e adesão aos tratamentos inovadores para a população em geral.
No Brasil, já estão disponíveis novos tratamentos para essa doença, como o RELVAR® ELLIPTA®, primeiro tratamento de dose única diária que associa um corticosteroide inalatório (CI) a um beta2-agonista de longa ação (CI/LABA) para o tratamento de asma e DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica). Lançado pela GSK recentemente, o medicamento busca garantir o controle efetivo da DPOC. Embora os sintomas da DPOC sejam semelhantes aos da asma, as duas doenças são distintas. Na DPOC, por exemplo, há dano estrutural irreversível das vias respiratórias.

Sobre a DPOC
A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é um termo que se refere a doenças dos dois pulmões, bronquite crônica e enfisema, que são caracterizadas por obstrução do fluxo aéreo que interfere na respiração normal.
A exposição de longo prazo a irritantes pulmonares que lesionam os pulmões e as vias respiratórias em geral é a causa de DPOC.  A fumaça de cigarro, o tabagismo passivo, poluição do ar, fumaças químicas ou poeira do ambiente ou do local de trabalho podem contribuir para a DPOC. A maioria das pessoas que tem DPOC tem pelo menos 40 anos de idade quando os sintomas começam a aparecer.  Exacerbações relacionadas à DPOC são tipicamente definidas como uma piora dos sintomas que requerem intervenção clínica.

Metade dos bebês não passam pelo teste do olhinho





Pesquisa do IBGE mostra que só 51,1% dos bebês passam pelo teste do olhinho para diagnosticar doenças que causam cegueira na infância.

O Brasil tem 29 mil crianças cegas segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) e este número pode crescer por falta de prevenção. Isso porque, a PNS  (Pesquisa Nacional de Saúde) mostra que só 51,1% das crianças brasileiras com menos de 2 anos passaram pelo "teste do olhinho" ou exame do reflexo vermelho antes de completar o primeiro mês de vida. A pesquisa também mostra que a  falta de prevenção é ainda mais grave nas regiões norte e nordeste, onde respectivamente só 28,9% e 30,4% dos bebês passaram pelo exame. No sul e sudeste do Brasil o exame é feito em 68,5% e 71,1% dos bebês, respectivamente.
Segundo o oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto, os pais devem checar se o bebê passou pelo exame quando a mãe e o bebê recebem alta na maternidade. Ele destaca que o teste do olhinho permite diagnosticar as principais doenças que causam a perda da visão na infância e deve ser feito logo que o bebê nasce. Isso porque, explica, nos recém-nascidos os tecidos oculares estão em  processo de amadurecimento e qualquer obstáculo visual nesta fase da vida pode se tornar um mal permanente.
Como é feito
Queiroz Neto afirma que o exame é barato, rápido e indolor. É feito sem aplicar qualquer tipo de colírio numa sala escura com um oftalmoscópio, espécie de lanterna que possui lentes refletoras. Na falta do equipamento, o especialista diz  pode ser feito até com uma lanterna comum nos hospitais que tenham falta do equipamento. Consiste em mirar a uma distância de 30 cm  a luz na pupila do bebê. Quando a luz produz um reflexo vermelho contínuo indica visão perfeita. Se o reflexo for esbranquiçado ou descontínuo sinaliza doença ocular e a criança deve ser encaminhada a um oftalmologista.
Doenças e Tratamentos
O especialista diz que o reflexo esbranquiçado pode indicar retinoblastoma ou catarata congênita. O retinoblastoma é  tumor ocular que representa uma urgência cirúrgica por colocar a vida do bebê em risco. A catarata congênita  responde por 20% dos casos de cegueira  infantil e deve ser operada o quanto antes para não comprometer o desenvolvimento da visão.
O médico esclarece que o reflexo descontínuo pode sinalizar alguma alteração no humor vítreo relacionada à presença de glaucoma congênito  e exige tratamento cirúrgico.
Quando o reflexo difere entre os olhos indica estrabismo que desencadeia ambliopia ou olho preguiçoso se não for tratado com a oclusão do olho de melhor visão para estimular o desenvolvimento do outro.
Doenças sistêmicas X visão do bebê
Queiroz Neto alerta que em recém-nascidos  febre, manchas vermelhas no corpo, coriza, e conjuntivite podem estar relacionadas a doenças sistêmicas  que indicam necessidade de consultar um oftalmologista. Isso porque, no bebê doenças como a rubéola, sarampo e meningite que apresentam estes sintomas podem prejudicar a visão definitivamente.
Como identificar problemas de visão no bebê
O oftalmologista alerta que o principal sinal de problema na visão do bebê é a falta de interesse pelo ambiente e  pessoas. Sintomas como lacrimejamento constante, fotofobia (sensibilidade à luz), olhos com secreção, vermelhos, acinzentados ou opacos indicam urgência em consultar um oftalmologista.


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