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segunda-feira, 29 de junho de 2015

Transplantados estão mais sujeitos a infecções graves no inverno




Especialistas do Hospital de Transplantes do Estado de São Paulo dão dicas de como esses pacientes podem evitar gripes resfriados e pneumonias
O inverno chegou e os pacientes transplantados precisam estar mais atentos com a saúde. O uso de medicamentos para evitar a rejeição dos órgãos diminui as defesas do sistema imunológico e aumenta o risco de infecções como gripes, resfriados e pneumonias.
O Hospital de Hospital de Transplantes do Estado de São Paulo, unidade da Secretaria de Estado da Saúde gerenciada em parceria com a SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina) faz um alerta para os principais cuidados neste período de baixas temperaturas (veja orientações abaixo).
De acordo com o hepatologista e coordenador de transplantes de fígado da unidade, Carlos Baía, com o clima mais frio ocorre um aumento da circulação de doenças infecciosas, principalmente respiratórias.
“Lavar as mãos, manter a casa e o local de trabalho sempre limpos são essenciais. Nesta época, orientamos para que evitem locais fechados, com grandes aglomerações para impedir o surgimento de infecções graves”, enfatiza o especialista.
Os transplantados também devem atualizar sua carteira de vacinação para que sejam imunizados principalmente contra o vírus da gripe A H1N1 e outros vírus influenza como o A (H3N2).
“É necessário que o paciente procure seu médico e solicite informações sobre quais vacinas devem ser atualizadas, pois as aplicações variam conforme cada caso”, reforça o nefrologista responsável pelo transplante renal, Diogo Medeiros.
Cuidados para os transplantados no inverno:
- Afaste-se de pessoas que estejam com sintomas de gripe;
- Lave as mãos com água e sabão ao entrar em sair de locais públicos como metrô, ônibus, restaurantes. Repita o gesto em todos os ambientes, no trabalho ou em casa diversas vezes ao dia;
- Alimente-se bem, adotando uma dieta rica em frutas, verduras e legumes;
- Ao sentir-se resfriado, procure um médico com urgência. Evite que a doença fique mais forte ao longo dos dias;
- Procure evitar lugares com grande concentração de pessoas em lugares fechados, como ônibus, metrô, cinemas etc;
- Evite ambientes climatizados. Tanto no trabalho como em casa, evite o uso de aquecedores ou aparelhos de ar-condicionado;
- Procure hidratar-se bem, ingerindo água e sucos de frutas.


Saiba como aumentar a imunidade e prevenir a gripe




Minerais provenientes de algas marinhas colaboram para suprir as carências nutricionais da alimentação e atuam no fortalecimento da imunidade
A gripe é hoje uma das principais causas de faltas ao trabalho, segundo pesquisa do IBGE e do Ministério da Saúde divulgada recentemente. Gripes e resfriados são os principais problemas de saúde que impedem os brasileiros de realizar suas atividades habituais no dia a dia. Eles foram citados pelos entrevistados em mais de 17% dos casos.
E esta é justamente a época propícia às doenças respiratórias. A circulação de vírus como o da gripe prevalece no inverno e, com a temperatura mais baixa, a tendência das pessoas é ficar em ambientes fechados, facilitando o contágio. Mas como evitá-lo?
Repare que muitos indivíduos ficam gripados com as mudanças de clima e temperatura. Isso acontece porque eles estão com o sistema imunológico enfraquecido. Então, é preciso reforçar o mecanismo de defesa do corpo a fim de que, mesmo exposto a vírus, o contágio não aconteça.
Alguns fatores ajudam a baixar a imunidade, como estresse, vida sedentária, ambientes com ar-condicionado sem limpeza regular, entre outros. 
É sabido cientificamente que os vírus se desenvolvem com maior facilidade em ambientes orgânicos mais ácidos. E o que acarreta maior acidez no PH de nosso sangue, diminuindo nossas defesas, são os alimentos industrializados e aqueles cultivados com agrotóxicos.
Deste modo, para manter o organismo fortalecido - mais alcalino e por isso menos propício a infecção por vírus como o da gripe -, é importante incluir em nossa dieta diária uma suplementação alimentar à base de minerais extraídos de algas marinhas. 
As algas ajudam a suprir as carências nutricionais dos alimentos que ingerimos hoje em dia, já que elas nos fornecem minerais, proteínas - com todos os aminoácidos essenciais -, vitaminas e fibras.
A suplementação alimentar por meio de nutrientes vegetais orgânicos, como os das algas marinhas, é a mais nova descoberta no auxílio à saúde, segundo apontam estudos científicos. Além de serem 100% naturais, elas têm uma absorção pelo organismo bem maior do que a que se verifica com outros compostos. Estudo publicado na revista científica francesa Agro-Food-Industry Hi-Tech constatou que o cálcio proveniente de algas marinhas, de origem vegetal, tem 96% de absorção no organismo, contra 67% de cálcio da dolomita, de origem mineral; e 61% do cálcio de ostra, de origem animal. Estudo idêntico foi feito pela Universidade Federal de Minas Gerais.
“A deficiência de minerais no solo e nos alimentos – causada pelo uso sem controle da terra e a adição de agrotóxicos - mostra que a suplementação com minerais orgânicos naturais é fundamental para a nossa saúde. E atenção para a origem desses minerais. Cálcio e outros minerais isolados inorgânicos, moleculares ou quelados podem provocar alergias e eventuais depósitos nas artérias e articulações, com prejuízos cardíacos. Por isso, é importante que esses minerais sejam de origem vegetal, como são os das algas”, explica o químico José Celso Guimarães, responsável técnico da Phosther Algamar.
Produzido no Brasil, o Vitalidade é um suplemento a base de algas marinhas que oferece ao organismo minerais essenciais à saúde, prevenindo doenças como a gripe. “Este suplemento contém minerais como zinco, selênio, cálcio e magnésio que atuam direta e indiretamente no sistema imunológico e auxiliam na prevenção de gripes e resfriados comuns nesta época do ano”, conclui a nutricionista Camila Prata, do Departamento de Nutrição da Phosther Algamar.

Saúde da mulher: câncer do colo do útero é um dos cinco mais comuns no Brasil




Prevenção e diagnóstico precoce são decisivos para enfrentar a doença
Comemorado em todo o mundo em 28 de maio, o Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher marca a busca pela conscientização a respeito das doenças que afetam essa parcela da população. Aproveitando a data, a Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) traz esclarecimentos sobre o câncer do colo do útero, um dos cinco mais comuns no Brasil.
De acordo com o último levantamento do Instituto Nacional de Câncer (Inca), foram estimados 15.590 novos casos da doença em 2014, com um risco estimado de 15,33 casos para cada 100 mil mulheres. Estimativas globais, por sua vez, colocam esse tipo de câncer como o quarto mais comum entre as mulheres em todo o mundo.
Segundo a médica patologista Luciana Salomé, diretora da SBP, é preciso que o Governo e a sociedade tenham consciência da importância dessa doença no Brasil. “Estamos falando de uma doença muito comum, mas de evolução lenta, com um período de progressão de cerca de 20 anos. Nesse cenário, temos todas as ferramentas necessárias para um potencial de cura elevado em nosso país: métodos eficientes de diagnóstico precoce e estratégias de prevenção”, afirma a médica.
Rastreamento
Popularmente conhecido como Papanicolaou, o exame de rastreamento do câncer do colo uterino é fácil de ser executado. Como conta a especialista, trata-se de uma “ferramenta de extremamente importância na prevenção e de fácil coleta, já que não requer recursos técnicos sofisticados para sua realização”. Ainda segundo Luciana “as lesões intraepiteliais que podem levar ao desenvolvimento do câncer são predominantes nas mulheres em fase reprodutiva, com fatores de risco característicos de uma doença sexualmente transmissível”.  
O Ministério da Saúde recomenda que o exame de Papanicolaou seja oferecido às mulheres na faixa etária de 25 a 64 anos e que já tiveram atividade sexual. A rotina recomendada para o rastreamento no Brasil é a repetição do exame Papanicolaou a cada três anos, após dois exames anuais normais consecutivos. Caso o resultado apresente alterações, pode ser necessária a repetição em menor tempo ou então a realização de outros testes para a confirmação diagnóstica.
Importância da vacinação
A partir dos anos 1980, várias pesquisas demonstraram que os dois tipos de câncer mais comuns no colo do útero (carcinoma escamoso invasor e adenocarcinoma cervical) são causados, em grande parte dos casos, por tipos específicos de HPV (human papillomavirus). Esse micro-organismo é sexualmente transmissível e infecta tanto homens quanto mulheres. Entretanto, só apresenta efeitos realmente nocivos no corpo feminino, atuando no trato anogenital.
Assim, a instituição de programas de vacinação populacional contra o HPV é um instrumento essencial para o combate desse tipo de câncer. “As duas vacinas disponíveis no mercado têm ação profilática, sendo indicada sua administração em meninas pré-adolescentes, entre nove e 12 anos, antes que iniciem sua atividade sexual”, conta a médica da Sociedade Brasileira de Patologia.
A expectativa é de que programas desse tipo possam reduzir a mortalidade causada pelo câncer do colo do útero após cerca de uma década, por isso a importância de uma rotina de exames de rastreamento. “É vital que a população continue fazendo o exame de Papanicolaou mesmo com a vacinação. Essa é a única forma de realizar um diagnóstico precoce, quando a doença ainda está começando. Só assim conseguiremos reduzir efetivamente a mortalidade por esse tipo de câncer”, ressalta.
Nas mãos de um especialista
Luciana ainda destaca que a qualidade do diagnóstico depende diretamente da formação e experiência do examinador, sendo fundamental que o profissional tenha um bom treinamento técnico e atue com rigoroso controle de qualidade. “Desde novembro de 2014, uma decisão judicial entendeu que o laudo citopatológico positivo (aquele em que há alterações ou atipias celulares) é um diagnóstico médico e, como tal, deve ser realizado por um patologista”, esclarece a médica.
Segundo a diretora da SBP, o patologista não é conhecido por grande parte da população, mas é uma peça-chave para o diagnóstico eficiente dessa e outras doenças: “As pessoas costumam pensar que esse tipo de laudo sai impresso e pronto de uma máquina, o que não é verdade. É um processo que envolve a atuação de um profissional altamente qualificado, que consulta as amostras coletadas minuciosamente para emitir o laudo que guiará todo o tratamento ao qual o paciente será submetido”.

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