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terça-feira, 31 de março de 2015

EMPREGADOR TERÁ QUE PEDIR SEGURO DESEMPREGO PARA DEMITIDO





Para tornar mais ágil e efetivo o atendimento ao pedido e dar maior segurança às informações sobre os empregados, o Ministério do Trabalho e Emprego determinou que as empresas passem a preencher o requerimento do seguro-desemprego de seus empregados pela internet. A medida entra em vigor na próxima quarta-feira (1º), de acordo com resolução do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador.
Segundo o advogado Bruno Gallucci, do escritório Guimarães e Gallucci, tais mudanças vão agilizar o requerimento. “O sistema dará maior rapidez à entrega do pedido, além de garantir a autenticidade dos dados, e possibilitará o cruzamento de informações sobre os trabalhadores em diversos órgãos, facilitando consultas necessárias para a liberação do seguro-desemprego e a vida dos trabalhadores demitidos, que terão acesso aobenefício com maior agilidade”, afirma.
Os empregadores só poderão preencher o requerimento do seguro-desemprego e a comunicação de dispensa de trabalhadores por meio do aplicativo Empregado Web, disponível no Portal Mais Emprego, do Ministério. A entrega dos formulários impressos, utilizados hoje, será aceita somente até 31 de março.

MP 232, QUE AUMENTARIA TRIBUTOS DO SETOR DE SERVIÇOS, CAIU HÁ 10 ANOS





IBPT teve papel destaque na luta da sociedade contra o aumento abusivo de impostos
Há exatos 10 anos, a serem completados no dia 31 de março de 2005, o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação – IBPT e centenas de entidades representativas do setor de serviços e da sociedade civil obtiveram uma importante vitória ao derrubar, no Congresso Nacional, a Medida Provisória 232, publicada na calada da noite do dia 30 de dezembro de 2004, e  que traria significativo aumento para os prestadores de serviços de todo o País. A MP alterava a  base de cálculo do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica e da Contribuição Social sobre o Lucro de 32% para 40%, majorando em 63% a carga tributária do setor.
De acordo com o presidente do Conselho Superior do IBPT, Gilberto Luiz do Amaral, um dos impulsionadores do movimento, “a mudança significaria um aumento de 13,5% nos gastos do consumidor brasileiro. A MP também poderia provocar mais de 100 mil demissões e um acréscimo de mais de 200 mil trabalhadores informais no mercado”.  
Diante da medida, que estava prestes a ser convertida em lei, o IBPT e o Conselho Regional de Contabilidade do Paraná - CRC PR lançaram, em 12 janeiro daquele ano, em Curitiba, a Frente Brasileira Contra a MP 232. Na sequência, o movimento recebeu a adesão e o apoio de diversas entidades de classe e da sociedade civil,  sendo as pioneiras o Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias,Informações e Pesquisas no Estado de São Paulo Sescon – SP, a Associação Comercial de São Paulo - ACSP, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo-Fiesp e a Ordem dos Advogados do Brasil – OAB.
Ainda no mês de janeiro de 2005, foi realizado um encontro em São Paulo, na sede do Sescon – SP,  com a presença do ministro Guilherme Afif Domingos, então presidente da Associação Comercial de São Paulo, quando o movimento ganhou maior representatividade.
Integraram-se à luta a Fenacon, Fecomercio, OAB/PR, CFC, Fecopar, Sescap-PR, Fehospar, CRO-PR, CRM-PR, Corecon-PR, Senac-PR, Setcepar, Sicontiba, Creci-PR, Faep, Sincopuava, Múltipla, Cooperlog, entre muitas outras, chegando a contar com  a adesão de cerca de 70 entidades de todo o País.
No ato seguinte, ocorrido em 15 de fevereiro, a Frente reuniu mais de 2 mil pessoas e cerca de 1.100 entidades representativas dos contadores, advogados, médicos, artistas e outras categorias profissionais, no Clube Espéria, em São Paulo, para a assinatura de um manifesto. O documento foi entregue pelos representantes da Frente em audiência com os então presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara Federal, Severino Cavalcanti, que acabavam de assumir os cargos em Brasília.
Na ocasião, houve ainda a distribuição de cartilhas com informações sobre o impacto da MP 232 aos parlamentares que participariam da votação. “A sociedade brasileira já não suporta mais a carga tributária e a MP 232 é apenas a gota d'água. O Congresso tem de reagir e mudar a Constituição para que o governo não possa aumentar impostos por medidas provisórias”, afirmou Afif Domingos, naquele momento.
A intensa mobilização e a pressão da classe empresarial e da sociedade brasileira deu resultado: após uma tumultuada votação da MP na Câmara, com pedido de retirada de pauta pelo presidente da Casa, Severino Cavalcanti, no dia 31 de março de 2005, o governo editou a Medida Provisória 243,  publicada no Diário Oficial da União – DOU em 1º de abril, revogando grande parte das determinações contidas na MP 232, e livrando os brasileiros do “tsunami tributário”, como a medida era chamada à época.
“A forte reação da sociedade, com a criação da Frente Brasileira Contra a MP 232, fez com que o governo federal desistisse de aumentar os impostos para os prestadores de serviços, sendo aquela a primeira vez em que uma medida que aumentava os tributos não foi convertida em lei”, relembra Gilberto Luiz do Amaral, do IBPT.

Pesquisa do Ibmec/RJ revela que preço dos ovos de Páscoa registrou aumento de 16,5% em 2015





A Páscoa é a segunda data mais importante em vendas para os supermercados depois do Natal. O professor de Finanças da pós-graduação do Ibmec/RJ, Gilberto Braga, fez uma pesquisa sobre o preço dos ovos de Páscoa em 2015. Segundo o levantamento e dados dos setores de supermercados e indústria, os preços dos ovos de Páscoa aumentaram em média 16,5% entre 2014 e 2015. Apesar da crise e da mudança no comportamento do consumidor, que estão optando por ovos menores, o setor aposta num pequeno crescimento nas vendas.
Considerando os ovos com peso entre 100g e 270, que concentram a maior procura dos consumidores, os aumentos ficaram entre 10% e 11% em relação ao ano passado. Os ovos com brindes registram os maiores aumentos de preços individuais.
O preço do chocolate em barra aumento 8,8% em média nos últimos 12 meses, ou seja, menos que os ovos de Páscoa. Os bombons e barra são opções mais baratas para quem quer manter a tradição de começar esse doce na Páscoa. Uma barra de chocolate de 170g custa, em média, entre R$ 4,50 e R$ 6,00. Enquanto o mesmo peso de chocolate sob a forma de ovo custa, em média, R$ 16,00.
O grande lançamento da data foi o Ovo Kopenhagem Pandora, de 1 kg, feito em parceria com a joalheria e que vem com um pulseira e custa R$ 420, 00.
 Segundo Gilberto Braga, “a dica para os consumidores economizarem é pesquisar e, para quem não se importar com a correria nos últimos dias nos corredores cheios do supermercado, aguardar a chegada do sábado, véspera de Páscoa, quando os preços poderão sofrer uma queda”.

Angelina Jolie e sua influência sobre as mulheres




Atualmente, vivemos cientificamente em um universo da genética, que vem deixando de ser promessa para se tornar uma realidade na arte da medicina. Porém, é preciso tomar muito cuidado com todas as informações obtidas nas análises dos exames, das mutações e de outras alterações cromossômicas que somos capazes de fornecer hoje em dia.
Em relação à recente atitude da artista Angelina Jolie, em primeiro lugar é importante que as pessoas saibam que essa decisão pertence ao paciente e não ao médico. É dever, por outro lado, da equipe médica, manter seu paciente atualizado com todas as questões genéticas vigentes no momento.
As alterações divulgadas pela imprensa dos exames da artista levaram-na a tomar a atitude de pedir uma ooforectomia para a retirada dos ovários. Mas é importante que nós, médicos e cientistas, venhamos a público para esclarecer academicamente este gesto, para que outras mulheres não acabem indiscriminadamente se precipitando.
É importantíssimo ressaltar e orientar as mulheres, que devem conversar com seu médico oncologista sobre o real significado dessa informação genética.
Ressalto que a conduta da artista é academicamente corretíssima e que não deveria suscitar qualquer tipo de opinião controversa. Espero, e por esse motivo me manifesto, que as mulheres reflitam e orientem-se com profissionais qualificados antes de qualquer tipo de atitude cirúrgica, como ocorreu nesse caso.

Beny Schmidt - chefe e fundador do Laboratório de Patologia Neuromuscular e professor adjunto de Patologia Cirúrgica da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Ele e sua equipe são responsáveis pelo maior acervo de doenças musculares do mundo, com mais de doze mil biópsias realizadas, e ajudou a localizar, dentro da célula muscular, a proteína indispensável para o bom funcionamento do músculo esquelético - a distrofina. Beny Schmidt possui larga experiência na área de medicina esportiva, na qual já realizou consultorias para a liberação de jogadores no futebol profissional e atletas olímpicos. Foi um dos criadores do primeiro Centro Científico Esportivo do Brasil, atual Reffis, do São Paulo Futebol Clube, e do CECAP (Centro Esportivo Clube Atlético Paulistano).

Vença a crise




Especialista em varejo dá dicas para enfrentar o momento econômico atual 
A economia do país esta passando por um momento delicado, diversos setores estão sendo atingidos. Se precaver e saber lidar com o momento atual é uma das saídas para não “quebrar”, não ter corte de funcionários e não precisar repassar o valor da matéria prima aos consumidores.  Rubens Panelli Jr., especialista e consultor de gestão no varejo, dá dicas de como enfrentar a crise econômica.
O varejo já está sentindo os efeitos da crise  que se instalou no Brasil, para não cair em armadilhas fique de olho nas dicas do consultor.
ü  Seja realista - Ao invés de ficar se lamentando ou justificando os maus resultados culpando as variáveis externas, invista tempo em  ações criativas de marketing, crie novos produtos e serviços que estejam alinhados com nova realidade do mercado.
ü  Trabalhe com as pessoas certas - Procure selecionar executivos com forte capacidade empreendedora, que saibam tomar decisões, que não tenham medo de correr riscos calculados, que saibam conviver com erros e que principalmente sejam grandes executores.
ü  Priorize os recursos no que realmente interessa - A pior coisa que pode acontecer com uma empresa em tempos de crise é ficar sem caixa e depender de bancos, o custo financeiro aniquila  qualquer possibildiade de crescimento, portanto a correta alocação de recursos é vital para a realização dos projetos importantes, assim como manter uma reserva para o caso se algo sair errado.
ü  Aumente o giro do estoque - O estoque, normalmente, é o maior item do ativo de um varejista, consome uma grande soma de recursos da empresa para sua aquisição, estoques altos ou com giro lento geram uma série de problemas que afetam negativamente o resultado, isto sem contar que a maioria das empresas não contabilizam o custo financeiro e o impacto da inflação de estoques parados em seu resultado. A venda do estoque dentro do giro e margem planejadas é o que sustenta o lucro e o caixa da empresa.
ü  Crie metas factíveis - Para motivação dos funcionario crie metas ousadas, porém factíveis e principalmente fáceis de mensurar.
ü  Tenha foco no “core business” - Não estamos vivendo momentos de “vacas gordas”, portanto é fundamnetal foco no “core business” e deixar projetos menos importantes para uma outra ocasião.
ü  Não tenha receio de fechar pontos de vendas que não gerem margem de contribuição – “Muitos varejista demonstram apego excessivo a pontos comerciais, nada contra, porém em momentos de alta inflação,  juros altos, vendas baixas, é necessário se  livrar de lojas  que não estão gerando margem de contribuição líquida para empresa”, explica o Rubens.

Rubens Panelli - atuou durante 12 anos como Diretor de Marketing e Comercial da C&A Modas Brasil e Argentina, foi dentre outras empresas CEO do Grupo Empresarial Pasmanik, CEO da Boutique Daslu, Diretor Comercial da Paramount Textêis. Hoje, Rubens é sócio diretor da Panelli & Associados, empresa de consultoria de gestão varejo e consumer products.

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