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sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Etiqueta no Verão




Pensar no bem estar coletivo é fundamental em locais compartilhados, e a consultora Maria Inês Borges da Silveira divide dicas para a estação mais quente do ano
Verão é época de férias, descanso e viagens. Nem sempre a praia é um lugar de sossego, e por ser um local público é fundamental o respeito e boa educação com o próximo.
Maria Inês Borges da Silveira, consultora de Comportamento Profissional, Etiqueta Social e Internacional, Cerimonial Público e Privado e Marketing Pessoal, salienta que bons modos à beira d’agua demonstram consideração. Todos devem respeitar os limites para guarda sol e cadeiras, e a preocupação com ações simples como secar-se cuidando para não lançar areia nas pessoas ao redor são relevantes.
 “Até mesmo ao praticar um esporte é bacana escolher um local vazio para não atrapalhar os banhistas, e é primordial recolher seus pertences e o lixo ao ir embora”, comenta a profissional.
A especialista dá dicas para o lazer nas piscinas: “Devemos evitar excesso de óleo de bronzear para não poluir a água; e quando convidado por um amigo para um evento na sua casa que inclui banho de piscina, lembre-se de levar sua toalha, protetor solar, óculos, chapéu e jamais leve animais”.
Maria Inês também orienta que em hotéis ou viagem de navios também se deve ter um comportamento que leve em consideração o coletivo. “É deselegante circular nos restaurantes apenas com trajes de banho. Hoje em dia existem belas saídas de praia que parecem vestidos para mulheres, e os homens devem colocar camiseta, shorts ou bermuda sobre as sungas”, complementa.

Má alimentação e fatores ambientais genéticos podem causar puberdade precoce nas meninas




Chegada da primeira menstruação é considerada precoce quando acontece antes dos 10 anos, conheça os exames necessários para detectar o problema
O primeiro ciclo menstrual, também conhecido como menarca, representa o início da vida reprodutiva das mulheres. Entretanto, para a surpresa dos pais e de muitas meninas, a primeira menstruação está chegando cada vez mais cedo. Além da genética, muitos fatores externos podem contribuir para esta preconização. 
Segundo o Dr. Jurandir Passos, ginecologista e obstetra do Delboni Medicina Diagnóstica, a faixa etária ideal para a chegada do primeiro ciclo menstrual é entre 10 e 14 anos. “A menarca pode ser considerada precoce quando ocorre antes dos 10 anos. Nestes casos, além da criança ter o seu crescimento prejudicado, ela pode correr mais riscos ao longo da vida de desenvolver tumores nas mamas e nos ovários, afinal, passará mais tempo exposta aos efeitos de hormônios femininos do que meninas que menstruaram mais tarde”, afirma o especialista. 
Para evitar problemas no desenvolvimento das filhas, os pais devem se manter atentos. Quando os sinais da puberdade começam a aparecer muito cedo, é preciso procurar acompanhamento médico. “O início desta fase acontece antes da menarca, normalmente entre os 8 e 13 anos. Nesse período, é possível observar algumas mudanças físicas, como crescimento do broto da mama, pelos nas axilas e pubianos. Os pais devem se atentar a quando essas transformações”, explica o especialista.
Cada vez mais frequente, a menarca precoce tem acometido um número crescente de meninas. Vários podem ser os fatores, entre eles estão alterações hormonais e mudanças nos hábitos alimentares. “Muitos estudos vêm mostrando que a base da alimentação das pessoas contém insumos que podem interferir na antecipação do ciclo menstrual. Os animais de corte, por exemplo, consomem hoje muito mais hormônios durante seu crescimento do que há algumas décadas. O mesmo vale para o uso de agrotóxico nas plantações, que é cada vez mais comum”, afirma Passos.
Outro fator que pode influenciar o organismo a antecipar o ciclo menstrual é o sobrepeso. Isso porque a gordura atua facilitando a produção de estrogênio, hormônio que acelera o desenvolvimento do corpo. O contrário também pode ser prejudicial. Meninas com o IMC abaixo de 19 podem ter a menarca atrasada, o que não é bom sinal. Segundo Dr. Jurandir, a menstruação tardia também merece atenção. “Uma jovem com mais de 14 anos que ainda não teve sua menarca precisa investigar os motivos desse atraso. Esse quadro pode ser um sinal de problema no funcionamento dos órgãos reprodutivos”.
Quando identificados os primeiros sinais de puberdade precoce, o médico pode solicitar alguns exames médicos para confirmar se a menarca está realmente próxima. Entre eles, estão o Raio X de mão e punho, que avalia se o desenvolvimento ósseo da menina está adiantado; Exames hormonais laboratoriais; Raio X de cérebro ou ressonância magnética, para avaliar se não há nenhum tumor cerebral estimulando o amadurecimento precoce e Ultrassom de pelves.
A partir da avaliação dos resultados, o médico pode decidir se vai optar ou não por um tratamento hormonal para adiar a primeira menstruação. Este atua na suspensão de hormônios que estimulam o ciclo menstrual, e normalmente é administrado via oral até os 11 ou 12 anos, para que a menina tenha a menarca na idade ideal.
“É importante que os pais observem suas filhas e procurem avaliação médica caso notem um desenvolvimento precoce ou tardio. O tratamento nessa idade pode evitar problemas futuros de infertilidade e disfunção hormonal”, conclui Dr. Jurandir.

Delboni Medicina Diagnóstica -
www.delboniauriemo.com.br

Volta às Aulas - Aprenda a preparar lanches saudáveis e práticos para as crianças levarem para a escola




 Com o dia a dia cada vez mais corrido fica difícil para os pais não recorrerem a alimentos prontos ou processados na hora de montar a lancheira das crianças. Para ajuda-los nesta tarefa a nutricionista do Hospital e Maternidade São Cristóvão, Cintya Bassi dá dicas para transformar os lanchinhos escolares em opções saudáveis e nutritivas.
 “Uma dica muito importante é evitar repetições constantes de um alimento na mesma semana, para que a criança não enjoe facilmente”, diz a nutricionista.. Cuidado com alimentos que necessitam de refrigeração, como iogurtes e frios, pois podem estragar se mantidos fora de temperatura. “Sempre coloque uma fruta na lancheira e se possível permita que a criança escolha qual ela deseja levar, o consumo de frutas é importante porque contém vitaminas e minerais”. Coloque uma garrafinha de água na mochila e incentive a criança a beber ao longo do dia, orienta a nutricionista.
Coloque também uma opção de carboidrato, “Pães integrais, bisnaguinha, wrap, biscoitos integrais ou simples (sem recheio) e barras de cereais são boas opções para fornecer energia à criança”. Geleia de frutas, margarina e queijos processados são algumas alternativas de acompanhamento. Caso a criança consuma salgado na escola, oriente-a a preferir os assados, como pão de queijo, esfihas e tortas.  “Evite alimentos como pães brancos, salgadinhos, chocolates e refrigerante que desequilibram a dieta da criança. Combine com ela um dia da semana para levar um desses alimentos”, orienta a nutricionista do São Cristóvão.
Sugestão de Cardápio:
 Dia 1:  3 bisnaguinhas integrais com geleia de frutas vermelhas, 1 caixinha de  achocolatado e 1 pera
Dia 2: 4 cookies integrais, 1 caixinha  de suco de soja com sabor e 1 maçã
Dia 3: 4 torradas integrais com polenguinho, 1 caixinha de água de coco e 1 banana
Dia 4: 1 barra de cereais, 2 mini cenouras, 1 caixinha de achocolatado e 1 goiaba
Dia 5: 1 Muffin integral e 1 caixinha de suco de frutas com sabor e 1 potinho de melancia picada. 

Receita de Cookie integral:
 1 xícara de açúcar comum
1xícara de açúcar mascavo
2 ½ xícaras de farinha de trigo integral
2 ovos
200 g de margarina sem sal
2 colheres (chá) de bicarbonato
1 colher (chá) de baunilha
1 colher (chá) de fermento
20 g de chocolate meio amargo picado ou uva passa

Preparo:
Misture todos os ingredientes secos delicadamente, com exceção do chocolate;  Coloque os ovos e por último o chocolate picado; Unte uma forma retangular com margarina e trigo; Coloque os cookies colherada por colherada na forma e asse em forno pré aquecido à 150°C; Retire do forno quando estiverem dourados e deixe esfriar antes de desinformar.
O cookie prioriza os alimentos integrais, que são importantes fontes de fibras, que auxiliam na regularização intestinal.

Guia do Folião - dicas para aproveitar o Carnaval sem prejudicar a saúde




Ressaca, insolação e dor no corpo são problemas muito comuns nesta época. Saiba como se prevenir
Está chegando o Carnaval, uma das festas mais comemoradas em todo o país. Os mais apaixonados não abrem mão da folia. Muitos curtem a programação dos blocos de rua, outros preferem os desfiles de escola de samba e há ainda quem prefira a folia em lugares fechados como clubes e casas noturnas. O feriado é de muita diversão, mas pode trazer problemas, afinal muita gente passa o ano todo sem se exercitar e resolve dançar todo o período do Carnaval. O corpo, que não estava acostumado, reage.
Veja abaixo as dicas do Dr. João Geraldo Houly, chefe da Clínica Médica e UTI do Hospital Santa Paula, para se prevenir.
- Evite a ingestão de alimentos pesados, que dificultem a digestão. Dê preferência para as frutas e verduras;
- Hidrate-se de duas em duas horas: o recomendado é ingerir no mínimo dois litros de água por dia (exceto pacientes com restrições médicas);
- Beba moderadamente: o consumo excessivo de álcool ou a mistura de destilados com fermentados pode acabar com a festa e causar ressaca no dia seguinte. Em casos extremos, é possível desenvolver pancreatite em apenas um dia de muito excesso por causar um edema que impede a drenagem do pâncreas;
- Sempre tenha em mãos barrinhas de cereais para garantir a alimentação de duas em duas horas;
- Cuidado com o calor excessivo: em dias muito quentes a tendência é a pressão arterial cair, o que pode ocasionar enjoo, tontura e desmaios. Para evitar a queda de pressão é preciso manter o corpo hidratado, alimentar-se adequadamente, vestir roupas leves e evitar ambientes pouco ventilados;
- Beijo na boca: normalmente trocamos em torno de 250 bactérias e alguns vírus quando beijamos alguém. Portanto, é preciso ter cautela para prevenir doenças como a mononucleose, conhecida como "doença do beijo". Trata-se de uma doença viral com sintomas parecidos com os da gripe: febre alta, dor ao engolir, tosse, cansaço, falta de apetite, dor de cabeça, entre outros;
- Doenças sexualmente transmissíveis: todo ano o Ministério da Saúde faz uma campanha sobre a importância do uso da camisinha neste período. A camisinha é item fundamental do folião consciente.
Na avenida:
- Salto alto: ficar em pé por muitas horas sambando de salto alto pode ocasionar dor nas pernas e na planta dos pés, câimbras, inchaço nos pés, joanete, calos, problemas nas unhas, entre outros. Para evitar esses problemas, procure usar um salto com a base e o bico mais largo, assim os dedos não ficam apertados. Já para o dia seguinte, o médico aconselha ficar com as pernas esticadas;
- Algumas fantasias dificultam a ida ao banheiro. Como muitos foliões ficam horas preparados para entrar na avenida, a dica é ir ao banheiro antes de se vestir. Evite reter urina por longos períodos, porque, além do desconforto, favorecem as infecções urinárias e formações de cálculos;
- Durma bem: no dia seguinte procure dormir pelo menos oito horas para reequilibrar o organismo.
Nos blocos de rua:
- Proteja sua pele: o protetor solar fator 30 tem que fazer parte da rotina do folião. O retoque deve ser feito a cada duas horas;
- Utilize calçados confortáveis: o ideal é usar tênis para proteger os pés e ter mais flexibilidade nos movimentos. Esse tipo de calçado amortece o impacto e é mais confortável, afinal, você ficará em pé a maior parte do tempo;
- Para evitar insolação, hidrate-se pelo menos de duas em duas horas, use filtro solar e prefira as roupas com tecidos leves (evite tecidos do tipo sintético) e use chapéus ou bonés para uma maior sensação de conforto;
- Álcool gel: como não é possível lavar as mãos em banheiros químicos, a chance de contaminação aumenta. Os contágios mais frequentes são de E.coli - que faz parte da flora natural do corpo, porém, quando há um desequilíbrio, causa náusea, vômito e diarréia; e o vírus VHA, da Hepatite A. Para se prevenir, tenha um álcool gel para higienização das mãos sempre que for ao banheiro.

A crescente dependência do mundo virtual




De acordo com dados do eMarketer – empresa internacional de marketing digital que realiza pesquisas mundiais sobre o mercado da internet - em 2017, o Brasil terá até 70,5 milhões de usuários de smartphones.  Um estudo do Hospital das Clínicas de São Paulo aponta que oito milhões de pessoas em todo o país apresentam sintomas de dependência da rede, o que corresponde a 4% da população nacional.
Os números acima reforçam o cenário que acomete todas as gerações no Brasil. Quantas vezes você já foi a um restaurante e reparou que a grande maioria das pessoas estava interagindo com amigos virtuais ao invés de bater um bom papo com a pessoa à frente?
A internet e as redes sociais trazem uma quantidade enorme de conteúdos estimulantes, divertidos, prazerosos, capazes de produzir dependência. Além disso, a tecnologia faz com que esses conteúdos sejam de fácil e rápido acesso, de qualquer lugar em que estejam. Ou seja, hoje em dia, com os smartphones, tablets, notebooks e outros dispositivos, temos a sensação de uma disponibilidade de conteúdo interminável e constante, 24 horas por dia, 7 dias por semana. Toda atividade que causa prazer tende a ser repetida, pois estimula uma parte do cérebro conhecida como sistema de recompensa. Não é diferente no caso da internet, em que o cérebro passa a "pedir" que o mesmo prazer seja encontrado o tempo todo, o que leva as pessoas com essa dependência a perderem o controle do tempo que passam na rede.
Uma pessoa pode ser considerada dependente quando ela apresenta preocupações excessivas com o uso da internet, quando se passa muito mais tempo online do que o planejado e quando esta falta de controle causa prejuízos sociais, ocupacionais ou em outras áreas importantes da vida, pois outras atividades são negligenciadas e o prazer não é encontrado em outras ações do dia.
Veja outras características comuns em dependes de internet:
  • Angústia: algumas pessoas utilizam a internet como forma de fuga ou tentativa de adiar as dificuldades da vida prática.
  • Ansiedade social: outras podem apresentar uma elevada ansiedade social e usar a internet como forma de interação com os outros de forma mais controlada ou ajustada ao seu grau de conforto, porém acabam tendo um isolamento ainda maior e tendem a se esquivar cada vez mais de interações "reais". 
  • Tempo online: outra característica comum aos dependentes de internet é mentir sobre o tempo que passam online, pois sabem que é um tempo excessivo e têm vergonha ou medo de serem criticados por amigos e familiares sobre seu comportamento.
  • Sintomas de abstinência: dependentes de internet quando privados do mundo online apresentam labilidade emocional, irritabilidade ou depressão.
A dependência de internet é tratada como todas as outras dependências como por drogas, álcool, compras e etc. O tratamento é composto por medicações e psicoterapia. As medicações têm o objetivo de tratar outros transtornos associados como depressão e ansiedade e também de ajudar no controle da impulsividade. A psicoterapia tem como meta aumentar a motivação para a mudança de comportamento, melhorar o manejo do tempo, diminuir o isolamento social, melhorar os sintomas de abstinência, entre outros aspectos.
Todas as atividades que promovam sentimentos relacionados com a satisfação pessoal, ou de bem-estar devem ser sempre estimuladas, abrir um espaço para a existência desses momentos tira a pessoa do movimento obrigações/deveres, mas esses momentos não estão restritos às redes sociais, pode ser um cinema, um bate-papo com os amigos, a leitura de um bom livro, um passeio no parque, uma viagem, entre outras tantas atividades.

Dra. Karina A. P. Leite Calderoni - médica psiquiatra, especialista em dependência química e sócia-fundadora da Clínica Sintropia

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