Pesquisar no Blog

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Ação social lança crowdfunding próprio e renova campanha para captar recursos e chegar aos cinemas




Ao completar sete anos de criação, o projeto Vira-latas – Os verdadeiros cães de raça entra em uma nova etapa para continuar estimulando a conscientização, educação e filantropia em torno da causa. Já está disponível o trailer oficial 2014 (apenas para imprensa), do documentário que busca apoio para ser exibido em salas de cinema de todo o Brasil. Entre em contato e solicite o acesso. A nova fase do projeto Vira-latas iniciou com a criação de um CROWDFUNDING exclusivo, que permite qualquer pessoa, Física ou Jurídica, participar, colaborando a partir de R$ 10,00, podendo optar por várias formas de pagamento.  A colaboração retorna uma recompensa exclusiva para o participante. Acima de R$ 50,00 a doação pode ser parcelada em até seis vezes. Por meio da ferramenta, a meta é atingir o valor mínimo necessário (R$ 216.000,00), até o final de 2015, prazo atrelado ao registro do filme na Agência Nacional do Cinema (ANCINE). A ideia é que a nova plataforma sirva, na sequência da captação do filme, também para arrecadar recursos para outras ações concretas, desenvolvidas em parceria com ONGs ligadas ao bem-estar de animais.
A novidade estimulou a equipe a promover uma reformulação completa no site. Adotando um posicionamento mais “ousado” nas mídias sociais, ampliando o canal de comunicação com os fãs e parceiros do projeto. O objetivo é chamar a atenção da população sobre a causa dos animais abandonados. Um projeto social que hoje conta com a participação de centenas de artistas,  dentre eles, estão nomes conhecidos, como Ronnie Von, Danilo Gentili, Heródoto Barbeiro,Babi Xavier, Bia Arantes, Juliana Didone, Sylvia Massari, Debora Olivieri, Carol Portaluppi, e muitos outros. Segundo Tiago Ferigoli, que também assina a direção do filme documentário que faz parte do projeto, a produção não é feita para agradar aos fãs de cachorro. A ideia – já difundida em site e livro (Ediouro) – é despertar a atenção de todos os segmentos da sociedade para a situação de descaso com os seres vivos. “O termo ‘vira-lata’, palavra popular que define aquele que vive nas ruas, serve de pano de fundo para discussão sobre questões relacionadas à responsabilidade social, educação e empreendedorismo”, explica.
“Todos vivemos num mesmo ambiente e tudo que acontece a nossa volta é fruto do que fazemos ou não. Precisamos assumir a responsabilidade, não só pelos animais abandonados, mas por todos os demais problemas sociais que nos cercam”.
- Tiago Ferigoli, diretor do Vira-latas.


SERVIÇO
O quê –Vira-latas - Os verdadeiros cães de raça
Onde www.vira-latas.com
Quanto – A partir de R$ 10,00

SOBRE ANIMAIS ABANDONADOS NO BRASIL

Estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), no Brasil existem mais de 30 milhões de animais abandonados, sendo 10 milhões de gatos e 20 milhões de cães. Nas grandes cidades, para cada cinco habitantes há um cachorro, sendo 10% destes, abandonados. Além de estarem soltos à própria sorte, lutando para sobreviver, um número expresso deles é vítima de maus tratos conforme notícias divulgadas diariamente pela Agência de Notícias de Direitos Animais (ANDA).

SOBRE O VIRA-LATAS
Projeto social multiplataforma criado em 2008 pelo publicitário Tiago Ferigoli, com o objetivo de conscientizar a população sobre problemas relacionados ao abandono e maus tratos aos animais. Conta com a participação de centenas de profissionais e empresas privadas que já viabilizaram a publicação de um livro e de um site sobre o tema, uma coleção de roupas e um selo filantrópico exclusivo para novos parceiros. Atualmente, o projeto apoia quatro ONGs no Brasil. www.vira-latas.com

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

NOVO MEDICAMENTO SEGURO QUE PREVINE O CÂNCER DE PRÓSTATA




 Pesquisa mostra como o 5ARIs influencia no tratamento da doença

Pode estar surgindo um medicamento seguro que previne o câncer de próstata. A finasterida e a dutasterida - 5α-reductase inhibitors (5ARIs) - são conhecidas de longa data, mas não eram prescritas pelo receio quanto a possibilidade de desenvolvimento de tumores agressivos.
O Dr. Cesar Camara, formado em medicina pela USP, com especialização em Cirurgia Geral e Urologia pela mesma instituição,  que atua no Hospital das Clínicas da USP, em São Paulo, comenta: “Novos estudos têm revelado que essas drogas não só não desenvolvem esses tumores agressivos, como diminuem a formação dos tumores menos agressivos. Ou seja, há um efeito de proteção relacionado ao uso do medicamento”.
Homens que tomam inibidores da 5α-redutase (5ARIs) são menos propensos a desenvolver câncer de próstata, sem aumento na taxa de câncer de alto grau ou letal, de acordo com um relatório no JAMA Internal Medicine.
Os pesquisadores analisaram dados prospectivos sobre o diagnóstico de câncer de próstata e os resultados de 38.058 homens do Health Professionals Follow-up Study. Os dados incluem 3.681 casos de câncer de próstata, no qual 289 são cânceres letais, ou seja, metastáticos ou fatais; 456 cânceres de alto grau, soma Gleason (GS) 8-10; 1238 GS 7 tipos de câncer; e 1.600 cancros de baixo grau, GS 2 a 6.
Na análise, os homens que nunca tinham usado 5ARIs tiveram uma incidência global menor de câncer de próstata: taxa de risco (HR) 0,77. A redução foi significativa para GS 7 tipos de câncer, HR 0,67; e câncer de baixo grau, HR 0,74.
Inibidores 5α-Reductase são amplamente utilizados para o tratamento da hiperplasia prostática benigna. Eles também são estudados para o uso na prevenção do câncer de próstata, mas há preocupações sobre um possível aumento de câncer de próstata de alto grau.
Esta ampla análise de dados observacionais não mostra nenhum aumento de alto grau ou câncer de próstata letal entre os homens que tomam 5ARIs. No entanto, há uma redução significativa no risco de cancro da próstata em geral, bem como em baixo grau e GS 7 cancros. Os pesquisadores observam, que o número de pacientes com alto grau ou câncer de próstata letal em nossa corte foi limitada, mas não se pode descartar o risco potencial de dano com o uso 5ARI.

JAMA Intern Med. Publicado on line em 02 de Junho de 2014 doi: 10.1001 / jamainternmed.2014.1600.

‘Campanha Novembro Laranja’ alerta a população sobre zumbido no ouvido




Ação do Parque do Ibirapuera, engajamento de profissionais e campanha em redes sociais visam informar a população sobre as causas do zumbido no ouvido e possibilidades de tratamento
Um levantamento da Associação de Pesquisa Interdisciplinar e Divulgação do Zumbido – APIDIZ com o apoio do Instituto Ganz Sanchez, indica que no Brasil há de 34 a 48 milhões de pessoas com zumbido no ouvido, tratando-se de um aumento expressivo em relação aos 28 milhões estimados há quase 20 anos.
O problema ocorre com pessoas de todas as idades, inclusive crianças e adolescentes, podendo comprometer o sono, a concentração na leitura, o equilíbrio emocional e até a vida social e familiar. Representa um sinal de alerta para possíveis agressões do ouvido, que podem vir de várias fontes: sons de alto volume (no trabalho ou em baladas, shows e fones de ouvido), exposição a ondas eletromagnéticas do celular, medicações tóxicas (antibióticos, anti-inflamatórios, etc), drogas (maconha, cocaína, LSD etc), doenças sistêmicas (hipertensão, diabetes, colesterol alto, hipotireoidismo) ou até de causas emocionais. Em resumo, o zumbido é um sintoma comum a várias doenças, semelhante à febre ou dor de cabeça.
O aumento de pessoas acometidas ao longo dos últimos anos (de 15% para 24%), em especial os jovens (31% de crianças e 50% de adolescentes), e a falta de informação adequada sobre diagnóstico e tratamento precoce têm preocupado vários profissionais, justificando a criação de campanhas informativas. Aliado a isso, outro entrave para o avanço nessa área, é um estigma que cerca o zumbido sobre a falta de cura.
Segundo a Dra. Tanit Ganz Sanchez, Otorrinolaringologista e presidente da Associação de Pesquisa Interdisciplinar e Divulgação do Zumbido – APIDIZ, “a ideia de não ter cura é transmitida de geração em geração de médicos, mesmo nas melhores faculdades do país, gerando uma resignação que desmotiva tratar os pacientes. É como um ‘tudo ou nada’: se não pode curar, nem vale a pena tratar”. Esse fato está em descompasso com várias doenças da Medicina que não têm cura - diabetes, pressão alta, rinite alérgica, artrose e outras -, mas recebem atenção profissional e direcionam tratamento aos pacientes, mesmo que a intenção seja o controle parcial”, explica a médica, que também é doutora e livre-docente pela Faculdade de Medicina da USP.
Pesquisas com brasileiros e italianos avançam para compreender a cura do zumbido:
Uma parceria entre o Instituto Ganz Sanchez e a instituição italiana Fondazione Ascolta e Vivi (Milão) buscam e avaliam pessoas que já obtiveram cura do zumbido para investigar como e porque esse fenômeno ocorreu.  O objetivo da pesquisa é desmistificar as ideias atuais sobre a falta de cura para o zumbido, que desmotiva tratamentos parciais. “Apesar da cura ainda ser rara, queremos entender quais os fatos mais importantes: o tipo de zumbido, o tempo de duração, o perfil psicológico do paciente ou o conjunto de todos eles, além de qual tentativa de tratamento levou à cura. Por enquanto, já recrutamos 20 pacientes (11 de São Paulo e 9 de Milão)”, explica Tanit Ganz Sanchez, coordenadora da pesquisa.
Campanha Nacional de Alerta ao Zumbido
Neste mês de novembro acontecerá a sexta edição da “Campanha Nacional de Alerta ao Zumbido”, reconhecida nacionalmente como “Novembro Laranja”.  Trata-se de movimento promovido pela Associação de Pesquisa Interdisciplinar e Divulgação do Zumbido – APIDIZ, com o apoio do Instituto Ganz Sanchez.
O objetivo da Campanha, com uma ação no Parque do Ibirapuera e ações diárias nas Redes Sociais com profissionais e pacientes, é chamar a atenção da população para o zumbido no ouvido, um sintoma que já atinge crianças, adultos ou idosos, bem como instruir os profissionais de saúde (médicos, fonoaudiólogos, psicólogos, dentistas e fisioterapeutas), além dos interessados em saber mais sobre o assunto e abordar sobre as possibilidades de tratamentos, como dietas, uso de medicamentos e de aparelhos auditivos, dentre outros.
Acompanhe a programação do “Novembro Laranja”
Em 5 de novembro será realizada a palestra gratuita: “Será que a cura do zumbido existe? A ideia do plano A e B”. A participação poderá ser on-line ou presencial e informações podem ser obtidas pelo telefone: (11) 3021-5251 ou e-mail: contato@apidiz.org.br 
Em 8 de novembro será realizado “Curso Teórico-Prático Intensivo de Zumbido”, destinado a otorrinolaringologistas e fonoaudiólogos. Informações podem ser obtidas pelo telefone: (11) 3021-5251 ou e-mail: contato@apidiz.org.br 
Em 9 de novembro acontecerá a ação no Parque do Ibirapuera com profissionais engajados na conscientização sobre o zumbido. É sugerido que os visitantes vistam alguma peça de roupa ou acessório na cor laranja para ajudar na disseminação da campanha e da ação. Será fornecido folder explicativo sobre as principais causas do zumbido e as possibilidades de tratamento. Não serão realizadas consultas nem exames individuais.
Local: Parque do Ibirapuera - Arena Ponte de Ferro - Avenida Pedro Álvares Cabral – entrada pelos portões 3 e 10 - Horário: das 9h às 15h
De 1 a 30 de novembro: As mídias sociais mostrarão diariamente algumas dicas à população, assinadas por uma equipe multiisciplinar de várias cidades do Brasil. Elas estarão disponíveis em facebook.com/InstitutoGanzSanchez, Instagram @zumbidonoouvido, twitter zumbidonoouvido e tanitganzsanchez.blogspot.com.br.  Além disso, incentivamos que internautas registrem seus depoimentos de melhora do sintoma, ajudando a motivar mais profissionais a se engajarem nas pesquisas sobre o zumbido.
Profa  Dra. Tanit Ganz Sanchez, Otorrinolaringologista com doutorado e livre-docência pela FMUSP, Diretora-Presidente do Instituto Ganz Sanchez e Presidente da Associação de Pesquisa Interdisciplinar e Divulgação do Zumbido – APIDIZ. Assumiu a “missão” de desvendar os mistérios do zumbido e é pioneira nas pesquisas no Brasil, sendo reconhecida por sua didática, objetividade e compartilhamento aberto de ideias.

Novembro Azul - Prevenção e detecção precoce são fundamentais




No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens - atrás apenas do câncer de pele. Mais do que qualquer outro tipo, o câncer de próstata é considerado um câncer da terceira idade, já que cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos.
Em sua fase inicial, a doença tem evolução silenciosa. Muitos pacientes não apresentam nenhum sintoma ou, quando apresentam, são semelhantes aos do crescimento benigno da próstata (dificuldade de urinar e necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite).
Para a detecção do câncer de próstata são utilizados três exames: a dosagem no sangue do antígeno prostático específico (PSA), o toque retal e a biópsia da próstata. Obtendo o diagnóstico precoce é possível tratá-lo de modo curativo. O importante é o acompanhamento anual a partir dos 45 anos, com dosagem do PSA e toque retal. 
Cirurgia, radioterapia, hormonioterapia e quimioterapia são os pilares do tratamento, porém a escolha destes elementos depende do estágio do câncer e das características individuais dos pacientes. 
Outro aspecto que vale destacar é a participação da mulher na manutenção da boa saúde do homem. Seja ela, mãe, esposa, filha, companheira ou cuidadora, é a mulher quem na maioria das vezes incentiva o homem a se prevenir de doenças, realizar exames periódicos e buscar serviços médicos e tratamentos.

Instituto Paulista de Cancerologia (IPC)

Posts mais acessados