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sexta-feira, 29 de agosto de 2014



Lei Antifumo completa 5 anos com 2,8 mil multas e 99,7% de adesão em SP

1,2 milhão de vistorias foram realizadas pela Vigilância Sanitária Estadual em parceria com o Procon-SP

 

No Dia Nacional de Combate ao Tabagismo (29 de agosto), levantamento da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo aponta que a Lei Antifumo paulista completou cinco anos em vigor no Estado com 99,7% de adesão e 2.854 mil multas aplicadas.

Desde agosto de 2009 a Vigilância Sanitária Estadual, em parceria com o Procon-SP, realizaram 1,2 milhão de inspeções em estabelecimentos comerciais para combater o tabagismo passivo, terceira causa de morte evitável segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde).

As regiões que tiveram maior número de infrações são a capital paulistana, com 847 multas, Baixada Santista (327), Campinas (220), Grande ABC (206) e Franco da Rocha (129).

O ranking das cinco regiões contabiliza 1.729 autuações, o que representa 60,5% do total de multas aplicadas em todo o Estado desde 2009.

Segundo o balanço da Secretaria, uma a cada cinco multas aplicadas nesses cinco anos foram fruto de denúncia da população. As queixas podem ser feitas pelo telefone 0800-771-3541,

 “A lei tem um importante caráter de prevenção e promoção da saúde, garantindo ambientes livres de tabaco. A população paulista entendeu e apoiou, e o resultado se reflete no alto índice de cumprimento pelos estabelecimentos comerciais em todo o Estado”, a diretora da Vigilância Sanitária Estadual, Maria Cristina Megid.

A Lei Antifumo proíbe o consumo de cigarros, cigarilhas, charutos, cachimbos ou de qualquer outro produto fumígeno, derivado ou não do tabaco em locais total ou parcialmente fechados.

O valor da multa por descumprimento à lei é de R$ 1.007, e dobra em caso de reincidência. Na terceira vez, o estabelecimento é interditado por 48 horas, e na quarta o fechamento é por 30 dias.

Dia Nacional de Combate ao Fumo
As novas drogas não podem tirar o foco do combate ao tabaco, alerta especialista
 
Psiquiatras do Congresso do Brasileiro do Cérebro alertam que apesar do surgimento de inúmeras drogas cada vez mais potentes, o tabagismo segue como o maior responsável por mortes evitáveis

De acordo com dados do Ministério da Saúde (Vigitel), o Brasil registrou, nos últimos anos, uma redução de 28% no número de fumantes. Entre os jovens, a queda foi ainda maior e chegou aos 45%.  Entretanto, cerca de 20 milhões de pessoas são dependentes do tabaco, droga que mata 1 pessoa a cada 6 segundos no mundo.

No Dia nacional de Combate ao Fumo (29 de agosto), especialistas do 10º Congresso do Cérebro, Comportamento e Emoções reforçam que o cigarro segue como um grave problema de saúde pública. “Centenas de novas substâncias psicoativas, cada vez mais potentes, surgiram nos últimos quatro anos. No entanto, o cigarro é a droga que mais mata”, alerta Leonardo Paim, psiquiatra do 10º Congresso do Cérebro, em Gramado (RS).
 
Ainda sobre as novas drogas, a psiquiatra Fernanda de Paula Ramos, também palestrante do Congresso do Cérebro 2014, explica que as mais consumidas são os canabinóides e as catinonas sintéticas, chamadas popularmente de “maconha sintética” e de “sais de banho”, respectivamente. Para evidenciar o potencial tóxico dessas substâncias, Fernanda lembra: “Em New Hampshire, nos Estados Unidos, as autoridades locais decretaram, neste mês, estado de emergência devido a 41 casos de overdose por uso de canabinóides sintéticos”.

Economia brasileira se aproxima do crescimento zero

Dados divulgados pelo IBGE superam expectativas pessimistas da FecomercioSP

 
A taxa de crescimento do País deve se aproximar de zero já no terceiro trimestre deste ano. A tendência ficou evidenciada depois que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os últimos números do Produto Interno Bruto (PIB) nesta sexta-feira (29). O PIB encolheu 0,6% no segundo trimestre de 2014 em relação ao primeiro trimestre do ano e recuou 0,9% na comparação com o mesmo trimestre de 2013. Em quatro trimestres, o resultado é positivo em 1,4%. No ano, o crescimento é de apenas 0,5%.
A queda supera as expectativas pessimistas da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Até a divulgação dos últimos dados, a Entidade trabalhava com uma taxa de crescimento entre 0,5% e 1%. A revisão deve trazer esta faixa para algo entre 0% e 0,5%, com o antigo "piso" se tornando o novo "teto".
Entre os setores analisados, o que mais preocupa na comparação do segundo trimestre deste ano com o mesmo período do ano passado é o crescimento de apenas 0,2% do setor de serviços, que era o sustentáculo do atual modelo econômico. Dentro de serviços, o quadro é pior porque, extraindo a parte do governo, o crescimento provavelmente já é zero.
A queda da indústria é bastante relevante, mas já era antecipada por quase todos os analistas. Isso indica que a indústria já passa há tempos por uma redução de seu tamanho e capacidade produtiva, e não há perspectivas de melhoria para o curto e médio prazos. A tendência é de que o crescimento industrial registre taxas negativas também em 2015.
Causa apreensão ainda o fato de que a agropecuária - setor mais produtivo e competitivo do País - apresente crescimento zero em relação ao segundo trimestre do ano passado. Se o Brasil já não contava com a indústria para crescer nos últimos anos, agora não poderá mais contar com o consumo e deverá deixar de contar também com o setor agropecuário.

Preocupação com equipe econômica

A FecomercioSP tem se preocupado bastante com as reações da equipe econômica que se recusa em aceitar o fato de que algo está errado e de que há necessidade de mudança. O discurso de que a crise brasileira é produto da crise internacional, além de falso, não convence nenhum empresário ou investidor. O mundo está acelerando seu crescimento, notadamente com a aceleração do PIB norte-americano, que foi justamente o epicentro da crise em 2008.

 Empresários e investidores, já com confiança bastante reduzida na economia brasileira, ao perceberem que não há claras indicações de que o diagnóstico do governo e das autoridades econômicas para os problemas seja o correto, tendem a manter-se em espera. Se o governo insiste em que está tudo bem, isso indica que não haverá mudanças. O diagnóstico errado implica em prognóstico ineficaz.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Linha Encanto Avon

Creme para as mãos: tem uma textura cremosa, deixa as mãos bem macias e hidratadas o cheiro é maravilhoso e dura por horas. Está disponível em quatro  opções: Elegância à Flor da Pele (castanha), Sedução à Flor da Pele (amora champagne), Alto Astral à Flor da Pele (chá verde) e Delicadeza à Flor da Pele (flor da algodão).








Óleo para banho: tem o cheiro bem marcante e não deixa a pele com aspecto gorduroso e está disponível nas mesmas opções do creme para as mãos.




Loção Hidratante: tem uma textura leve e de fácil absorção, o cheiro é maravilhoso e se combinado com o óleo de banho fica melhor ainda. Também está disponível nas mesmas opções do creme para as mãos








 

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Diva Tropical





Inspirada nas cores vibrantes, quentes e fascinantes dos países tropicais, a Avon traz ao mercado a nova coleção de maquiagem Diva Tropical - que traduz a sensualidade e o glamour exótico das culturas que possuem esse clima

A tropicalidade nunca esteve tão em alta. O Brasil, assim como outros países do Hemisfério Sul, estão em evidência. Por isso, algumas características que remetem a essas culturas aparecem como tendência na moda: estampas de flores, plantas, frutas, animais e árvores surgem em grafismos modernos nas ruas e passarelas, garantindo looks frescos, criativos e energéticos, típicos da natureza tropical.  
O tema também remete a sensualidade e a força das mulheres que vivem nos países que possuem esse clima, como as brasileiras.

Pensando nisso e aliando as tendências de moda com sua expertise em beleza, a Avon, líder mundial no mercado de cosméticos, lança no Brasil a linha de maquiagem Diva Tropical.

A coleção apresenta embalagens com estampas multicoloridas e produtos em tons vibrantes e intensos para as mulheres antenadas que estão sempre em busca de novidades. Para compor o visual, a linha traz ainda opções de acessórios.

"Diva Tropical traduz a sensualidade, a exuberância e o glamour exótico das mulheres que vivem nos países tropicais. Essa foi a inspiração da Avon para criar essa coleção que homenageia esse clima rodeado de mistério e exotismo. A tradução desse conceito pode ser conferida nos produtos da linha que entregam cores intensas para lábios brilhantes, olhos impactantes, pele cintilante e unhas deslumbrantes", ressalta Cristiane Ligabue, gerente da categoria de Maquiagem da Avon Brasil.
Conheça a linha Diva Tropical:

- Ultra Color Batom FPS 15 - A tecnologia Ultra Color contém micro cápsulas que renovam a cor após a aplicação nos lábios. Confere alta cobertura e cor intensa, além de hidratar e condicionar, pois possui fórmula enriquecida com óleo de amora branca silvestre, vitamina E e ômega 3. Tonalidades: Pink Tropical (cintilante), Pink Diva (cintilante), Lilás Perfeito (cintilante) e Néctar Luminoso (cintilante).

- Ultra Color Brilho Labial - Cor e brilho para lábios sensuais. Tonalidades: Rosa Pink (cremosa), Coral Tropical (cintilante) e Tropicaliente (cintilante).

- Ultra Color Sombra para Olhos  - A tecnologia Ultra Color proporciona cores mais vivas, que duram o dia todo em acabamentos mate e cintilante. Apresenta números que facilitar o passo a passo e as combinações de cores durante a aplicação. Tonalidades: Coleção Ilhabela (Champagne, Ouro, Menta e Safira Azul) e Coleção Tropical (Branco Perolado, Rose, Rosa Pop e Laranja Bronze).

- Delineador Líquido para Olhos - Proporciona traço fino e preciso. Fácil aplicabilidade e cores cintilantes: Azul Água, Azul Marinho e Violeta.

- Máscara Colorida de Intenso Volume para Cílios -   Apresenta benefícios como longa duração (até 10 horas), cílios definidos e destacados, fácil aplicabilidade e remoção. Secagem rápida, não borra ou forma grumos. Aumenta em até 12x o volume dos cílios. Tonalidades: Azul Royal e Violeta Intenso.

- Nail Pró+ Esmaltes 5 em 1 - Fortalecem e protegem as unhas, com alta cobertura e extrabrilho, além de apresentar pincel de fácil aplicação. Contém pó de diamante, queratina, cálcio e gel acrílico para unhas 80% mais resistentes. Tonalidades: Roxo Diva (Cremoso), Laranja Tropical (Cremoso) e Areia Dourada (Cintilante).

- Lenço Tropical Diva. Poliéster. 16,1 x 3,4 cm - Estampa vibrante. Pode ser usado nos cabelos, no pescoço, ao longo do torso, amarrado em bolsas ou como a imaginação mandar.

- Maxicolar, Bracelete e Anel Diva Tropical - Usado em conjunto ou separadas, as peças têm acabamento banhado em ouro envelhecido e aplicação de pedras sintéticas na cor nude. São cheias de bossa e charme para arrematar o look com muito estilo.


Disponibilidade
Todos os produtos estarão disponíveis para o consumidor a partir deste mês e podem ser adquiridos por meio de pedidos feitos diretamente aos revendedores autônomos Avon ou por meio do folheto virtual, disponível em www.folhetoavon.com.br 


Foto: Divulgação

terça-feira, 26 de agosto de 2014


Você pode dizer se o seu filho vai crescer magro ou obeso?

Um vídeo, criado pela ONG Children’s Healthcare of Atlanta, rebobina a vida de Jim... Em uma dramatização chocante, o adulto Jim toma refrigerante, espera em um drive-thru de um fast-food... O bebê Jim é alimentado com batatas fritas, porque esse é “o único alimento que lhe acalma”....

Um viral, que começou a circular recentemente, coloca na nossa tela um personagem obeso, chamado Jim, que é levado às pressas ao hospital por causa de um ataque cardíaco.

O vídeo, criado pela ONG Children’s Healthcare of Atlanta, rebobina a vida de Jim para mostrar como ele acabou sem fôlego em uma maca. Em uma dramatização chocante, o adulto Jim toma refrigerante, espera em um drive-thru de um fast-food... O bebê Jim é alimentado com batatas fritas, porque esse é “o único alimento que lhe acalma”....

No final do filme, enquanto os médicos se preparam para operar Jim, uma mensagem toma conta da tela: "O futuro do seu filho não precisa ser como o de Jim. Ainda há tempo para reverter os hábitos pouco saudáveis que os nossos filhos levam para a vida adulta".

Apesar do tom dramático, a própria ONG faz questão de esclarecer que não fez o vídeo com a intenção de deixar nenhum pai culpado. A intenção é alertar, abrir os olhos e não culpar os pais.

“Nas redes sociais, as discussões sobre o vídeo são fervorosas. Alguns dizem que a ação da ONG é extrema, pois a maioria dos pais não alimenta seus bebês com batatas fritas em seus cadeirões. Outros consideram que o vídeo se destina a incentivar as mães e os pais a incutirem hábitos saudáveis ​​nas crianças desde cedo. Eu considero o vídeo uma oportunidade de discutir o tema além das portas do consultório. Há mais de três décadas travo essa discussão com as famílias quando o assunto é a prevenção e o tratamento da obesidade”, afirma o pediatra e homeopata Moises Chencinski (CRM-SP 36.349), autor do Blog Mama que te faz bem.

 

Obesidade além das portas do consultório

 

Embora a genética desempenhe um papel relevante no peso da criança na idade adulta, existem algumas experiências na infância que as pessoas com IMC (Índice de Massa Corporal) mais baixos têm em comum. É o que defende um  estudo, realizado pela Universidade Cornell, publicado no PLOS ONE.

Conheça essas experiências:

  • Famílias que preparavam refeições com ingredientes frescos;
  • Famílias que faziam atividades físicas, ao ar livre, reunindo todos os membros;
  • Pais que conversavam com as crianças sobre Nutrição;
  • Crianças que tinham um bom número de horas de sono durante a semana;
  • Alguém que preparava uma merenda escolar saudável para as crianças.

 

Já as pessoas com IMC maior compartilhavam as seguintes experiências de infância:

  • Pais que usavam a comida como recompensa ou castigo para as crianças;
  • Pais que restringiam a ingestão de alimentos pelas crianças;
  • Pais e / ou avós eram obesos;
  • Crianças que bebiam mais suco ou refrigerante do que água;
  • Crianças que sofreram bullying dos colegas.

 

Fatores de risco modificáveis

Outro estudo, publicado The Journal Childhood Obesity, aponta que os três fatores de risco mais importantes para a obesidade entre pré-escolares também são modificáveis. São eles: ter uma mãe ou pai com um IMC indicativo de excesso de peso ou obeso, não dormir o suficiente e ter uma alimentação restrita pelos pais para fins de controle de peso.

"Diante do mapeamento de riscos para a obesidade apresentado pelo primeiro estudo, e da possibilidade de uma intervenção efetiva apresentada pelo segundo estudo, podemos concluir que a obesidade na idade adulta pode ser prevenida ainda na infância. Com esses dados em mãos, os pediatras podem se concentrar em convencer os pais a melhorarem o seu próprio estado de saúde, a mudarem a relação de alimentos saudáveis e não saudáveis que ficam disponíveis ao alcance da criança e a incentivarem seus filhos a dormir uma hora mais cedo”, afirma o pediatra.

O segundo estudo baseia-se nos resultados de visitas domiciliares a 329 pares de pais e filhos que faziam parte do STRONG, um programa infantil de pesquisas sobre obesidade e nutrição. Os pesquisadores examinaram 22 variáveis ​​diferentes que poderiam contribuir para a obesidade infantil e descobriram que os três fatores mencionados anteriormente foram os mais significativos para essa previsão, mesmo quando outros 19 fatores foram contabilizados.

“Especificamente, dormir por oito horas ou menos a cada noite foi associado a um risco 2,2 vezes maior de excesso de peso ou obesidade em crianças, ter um pai obeso foi associado com um risco 1,9 vezes maior de sobrepeso ou obesidade nas crianças. As crianças cujos pais restringiam a sua ingestão de alimentos para fins de perda de peso apresentavam 1,75 vezes mais risco de estarem acima do peso ou obesas”, afirma Moises Chencinski.

Força do exemplo

Nesse mesmo sentido, um terceiro estudo, publicado no American Journal of Clinical Nutrition, sugere que os padrões alimentares promovidos em casa são mais relevantes para o desenvolvimento da obesidade infantil do que o consumo de fast food.

Segundo os autores, crianças que consomem mais fast food tendem a ter pais que não têm os meios, o desejo ou o tempo de comprar ou preparar alimentos saudáveis ​​em casa. "Isso é realmente um dos fatores que está impulsionando a obesidade infantil e que precisa ser priorizado em qualquer solução de combate à obesidade”, diz médico, que também é membro do Departamento de Aleitamento Materno da Sociedade de Pediatria de São Paulo.

 


Moises Chencinski (CRM-SP 36.349) - http://www.drmoises.com.br - Email: fale_comigo@doutormoises.com.br -: https://www.facebook.com/tudosobrepediatria -  http://mamaquetefazbem.zip.net/

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