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segunda-feira, 10 de abril de 2023

Especialista elenca 7 hábitos do sucesso no mundo da beleza e na vida

 Paulo Kazak, fundador da Be Factory, empresa internacional que atua no ramo de beleza e bem-estar, lista alguns hábitos que levam ao sucesso

Muitas pessoas almejam o sucesso, mas como chegar lá sem hábitos ou m

tas, principalmente em mercados competitivos como o da beleza? Paulo Kazak, fundador da Be Factory, grupo internacional que atua no ramo de beleza e bem-estar, presente em mais de 72 países, com 12 anos de vida, explica como elencar hábitos que podem levar o seu sonho ao sucesso. 

Anote: 

  1. Defina seu sonho: comece idealizando seu desejo, se for uma casa quantos quartos ela terá? Que cor será a fachada? Assim, trace sua meta a curto, médio e longo prazo. “Essa definição gerará combustível para que você caminhe de forma sólida em busca de seus objetivos”, explica Paulo. 
  2. Assuma o compromisso: disciplina, ética e dedicação é fundamental para evolução do seu projeto. Estude tudo o que você precisa saber para fazer acontecer. 
  3. Liste contatos: coloque em ordem de prioridade pessoas que você quer incluir em seu sonho.
  4. Apresente seu plano: as pessoas da lista de prioridade precisam saber sobre seu projeto, por isso, explique seu sonho e compartilhe com elas, assim, todas estarão incluídas neste novo passo. 
  5. Acompanhe: fique de olho em todas as circunstâncias que podem afetar positivamente ou negativamente seu plano, esse hábito é indispensável para realizar um sonho com firmeza. 
  6. Treinamento: o processo de aprendizagem é constante, por isso, não deixe de procurar novas tendências e tecnologias, assim, você sempre estará à frente de qualquer circunstância.
  7. Duplicação: nesta etapa, seus resultados já te perseguem, você já é um exemplo de liderança e realização de sonhos, trabalhou duro, persistiu e manteve o foco. 

“Seguindo estes hábitos, chega a hora de ensinar a duplicar seus resultados para outras pessoas que querem empreender ou sonham igual como você, esse é o processo de liderança e empreendedorismo do futuro” conclui Paulo Kazak. 

 

Be Factory
https://befactory.com.br/


quinta-feira, 9 de março de 2023

Conheça 4 dicas de capacitação profissional para mulheres na tecnologia

 

A cada ano que passa, o mercado de tecnologia fica mais aquecido e o avanço de novas soluções com base nas necessidades humanas focadas em atendimento, entretenimento, saúde entre outros, só confirma que é necessário mais profissionais preparados para atuar nessas áreas com um olhar mais feminino. Quando falamos da participação das mulheres na tecnologia, falamos de incentivo e suporte para que elas possam se desenvolver e atuar em um mercado que sempre foi majoritariamente masculino. Hoje, isso tem mudado.


Em 2022, um levantamento realizado pela consultoria Catho, apontou que houve uma alta de 2,1 pontos percentuais de mulheres em cargos de tecnologia em comparação com o mesmo mês em 2021, nesse período as mulheres, que já representavam 21,5%, subiram para 23,6%.


O exemplo de mulheres ocupando cargos importantes é uma peça-chave para a inspiração de novas profissionais femininas. Anna Maria Silva é Project Manager Office do Sidia Instituto de Ciência e Tecnologia, responsável por implementar e garantir a manutenção dos padrões de Gerenciamento de Projetos e separou 4 dicas para impulsionar as chances de conquistar um crescimento e capacitação profissional na área de tecnologia.



Tenha um bom networking: Para se ter um direcionamento é necessário estar por dentro do que se passa dentro do mercado da tecnologia para visualizar quais setores se encaixam mais com seu perfil. O ideal é ter profissionais como referência, usar redes sociais como o LinkedIn para se manter atualizado e ficar por dentro de premiações e certificação do setor, observando as mulheres que mais se destacam. É importante também se conectar com pessoas com o mesmo propósito, por exemplo, e optar por uma formação acadêmica inclusiva para mulheres no segmento.



Fique de olho nas mentorias: Além de observar os profissionais, é importante escolher com responsabilidade os lugares que você deseja iniciar ou alavancar sua carreira. Mentorias são importantes para dar uma previsibilidade assertiva dos desafios profissionais que encontrará, e para uma melhor inspiração das novas profissionais, o ideal é que a liderança das empresas escolhidas seja femininas. Podemos citar como exemplo a Inovenow,  uma edtech especializada em educação empreendedora, que tem como objetivo democratizar conhecimentos de inovação e empreendedorismo no Nordeste, Norte e Centro-Oeste. Até o momento, a edtech realizou mais de três mil mentorias por meio de sua plataforma, que tem mais de 300 mentores cadastrados.



Seja influenciadora e pratique a empatia: Em um ambiente de trabalho vamos dividir experiências com pessoas que na maioria das vezes são diferentes e possuem dificuldades distintas. Ao identificar seus pontos fortes no trabalho, assuma a responsabilidade, seja uma fonte de suporte para seus colegas, tire dúvidas, separe um tempo para ajudar, procure ser o exemplo de profissional que admira, participe de eventos ativamente e faça sua parte para que ao lembrarem de você no ambiente de trabalho, visualizem uma pessoa sólida, com objetivos, empatia e com potencial para produzir o melhor. Faça isso sem deixar suas prioridades e momentos de lazer de lado, pratique o autocuidado!



Escolha com sabedoria seu local de trabalho: É de extrema importância evitar um problema antes que ele aconteça e para isso é preciso saber escolher um local que te ajude no desenvolvimento pessoal. Podemos tomar como base alguns aspectos a serem observados como a garantia da saúde e bem-estar de homens e mulheres no ambiente de trabalho, atenção à iniciativas e incentivo ao empreendedorismo feminino, exemplo de mulheres que iniciaram em menores cargos e hoje ocupam lideranças e promoção de pautas e comunidades contra as vantagens masculinas no mercado de trabalho.

 

terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

Felicidade no trabalho: você atua com o que realmente gosta?

Headhunter e CEO da Prime Talent, David Braga convida a uma reflexão sobre o que faz realmente sentido na sua vida profissional 

 

Quando nos damos conta, a semana começou e, num de piscar de olhos, já é sexta-feira novamente, quase sempre com muitas demandas acumuladas e novas coisas surgindo. Lidando com uma enxurrada de informações diárias, e-mails a responder, assuntos a se inteirar, grupos no WhatsApp a administrar, temos de equilibrar todas as demandas da vida pessoal e profissional sem se perder neste emaranhado cotidiano. 

Diante de tantos compromissos, e já vivenciando o segundo mês do ano de 2023, parar para refletir sobre as tantas coisas que fazemos das quais não gostamos, é um exercício interessante para não arrastarmos mais um semestre exercendo atividades desconectadas do nosso propósito. O convite a essa reflexão é do headhunter e CEO da Prime Talent, David Braga. “Não é pequena a lista de pessoas que trabalham em empresas que não admiram, estão casadas com cônjuges em quem não confiam, namoram sem amar ou fazem algo sem querer. Evidentemente, não podemos generalizar e, ao mesmo tempo, acreditar que só iremos fazer coisas das quais gostamos ao longo da nossa vida. A mescla é o que nos faz ser quem somos. Mas, daí a fazer muitas coisas de que não gostamos, simplesmente porque temos que fazer, tornará a vida menos leve e acabamos por construir brechas para adoecermos mentalmente”, filosofa Braga. 

Segundo ele, já que a vida é feita de ciclos, é preciso tentar ao máximo fazer aquilo que brilha nossos olhos. À partir de sua experiência em entrevistar profissionais para cargos de alta gestão, David comenta que a falta de tempo tem sido mencionada cada vez mais. “A meu ver, esse aspecto que as pessoas mencionam sobre não terem tempo para fazer coisas de que gostam está quase sempre associado a alguém com baixo nível de organização e priorização daquilo que é realmente importante”, pontua. 

Nesse caso, uma sugestão do headhunter é que a pessoa invista no autoconhecimento, para que possa se conhecer quanto às suas competências, habilidades, o que a faz feliz ou mesmo aquilo que a deixa triste ou irritada. “Iniciar uma busca pelo autoconhecimento, por terapias tradicionais ou um processo de coaching, é um passo interessante para analisar aspectos de sua vida que podem não estar lhe agradando. Assuma o seu protagonismo e dê o direcionamento que quer dar: seja iniciar novos caminhos ou findar aquilo que já não vale mais a pena. A felicidade é um tema que cada vez mais tem sido inserido e discutido dentro das organizações, sendo um foco não apenas da alta liderança, mas também das áreas de recursos humanos, pois é um sentimento que atrai, une pessoas e deixa a vida mais leve, não é verdade? Mas e você, se considera uma pessoa feliz e realizada com suas escolhas?”, indaga. 

O tema da felicidade no ambiente profissional, segundo Braga, tem ganhado relevância cada vez maior dentro das empresas e se tornado fórum para discussões em comitês estratégicos, pois afeta diretamente o clima organizacional, além da retenção dos melhores talentos. Está também atrelado ao resultado da corporação e ao seu faturamento. 

Buscar entender se você é feliz com o que faz é essencial para tornar seu dia mais leve e com significados relevantes para nós, seres humanos – se sentir útil, sentir que desenvolve atividades relevantes para uma cadeia que envolve outras pessoas e propósitos. Afinal de contas, permanecer em um ambiente por, pelo menos, oito horas diárias, que não ofereça qualquer prazer, é um tanto quanto complexo. 

“Para mim, é possível, sim, ter entusiasmo e alegria no que se faz, mas é preciso entender que felicidade não é trabalhar pouco. Ela envolve ser desafiado, enfrentar problemas e se expor a diversas situações que trarão maturidade emocional e profissional, fazendo de você alguém melhor. Percebo que ainda existe uma visão distorcida no mercado de trabalho sobre isso. Por isso, acredito ser essencial estar atento a essas pequenas nuances, reavaliar nossa trajetória profissional constantemente para não ficarmos estagnados em nós mesmos”, complementa o headhunter.

 

David Braga - CEO, board advisor e headhunter da Prime Talent, empresa de busca e seleção de executivos, presente em 30 países pela Agilium Group; é conselheiro de Administração e professor convidado pela Fundação Dom Cabral; além de conselheiro da ABRH MG, ACMinas e ChildFund Brasil. Instagrams: @davidbraga | @prime.talent

 

sábado, 11 de fevereiro de 2023

Equipe diante do LAYOFF: Entenda a importância de preparar grandes líderes para momentos de crise

 

Freepik
Especialista em carreira afirma que líderes podem não estar preparados para lidar com os times desfalcados e abalados 

 

O Layoff é um termo que está sendo muito falado nos últimos meses, e ilustra o cenário de um fenômeno de demissão em massa dentro de empresas como Google, Microsoft, Twitter, Meta, entre outras. Especialistas comentam que esse é um movimento de mercado e não um problema de equipe ou de qualificação dos profissionais. Por isso, Rebeca Toyama, especialista em carreira, comenta sobre o movimento e traz dicas de como os líderes e profissionais podem passar por esse momento de maneira mais saudável e que não impacte tanto no dia a dia do time.  

O mercado está seguindo em uma tendência de redução de custos, e muito se dá por conta da desaceleração macroeconômica e de um cenário de inflação e juros altos em todo o mundo, e esse momento de mercado está bem diferente do que já havia acontecido em décadas passadas. Há um movimento econômico de desaceleração, mas nos últimos anos novas tecnologias surgiram no dia a dia das empresas.

As incertezas e o grande número de crises acontecendo simultaneamente no mundo estão impactando as empresas, portanto, é importante ressaltar que os riscos globais também impactam todas as organizações e também as carreiras. E vale apontar, que risco global é definido como a possibilidade de ocorrência de um evento ou de uma condição que, se ocorrer, impactaria negativamente uma proporção significativa do PIB global, população ou recursos naturais. 

Para Rebeca Toyama, especialista em carreira, diante de todos os últimos acontecimentos, cada vez mais os grandes, médios e pequenos empresários têm que ficar atentos aos riscos globais. “Não basta colocar a culpa nos governos ou nas empresas, chegamos em um momento de grandes desafios nos quais só vamos superar se todos se envolverem, e precisamos desenvolver a capacidade de colaboração, que é uma das competências das habilidades do futuro apontada pelo Fórum Econômico Mundial. E vale lembrar, que os desafios podem se transformar em oportunidades, mas desde que tenhamos o espírito de colaboração” afirma Rebeca Toyama, especialista em carreira. 


Demissão em massa: Como ficam as equipes? 

Liderar uma equipe depois do Layoff será desafiador e demandará muita habilidade dos líderes para não comprometer os resultados, porque o time terá maior sobrecarga, estará abalado e até desconfiado em relação ao futuro da empresa e de sua própria segurança no emprego.

Segundo Rebeca, as questões de saúde mental oriundas do período pandêmico, agravaram ainda mais a saúde psicológica das equipes e junto com o desafio atual, com relação ao desfalque, provavelmente, as empresas poderão manter suas metas e objetivos, mesmo com equipes menores. 

“Aqui, é importante que os líderes estejam cientes da importância de fornecer suporte emocional e profissional aos funcionários restantes, além de tomar medidas para ajudar a equipe a se adaptar à mudança. Isso inclui ajustes nas tarefas, redistribuição de responsabilidades e treinamento adicional, porém, esse é um ponto de atenção para as empresas, dando suporte para os líderes conseguirem acessar os colaboradores de forma assertiva”, afirma Toyama. 


Profissionais demitidos

Uma carreira é feita de ciclos, e no momento de demissão por Layoff, não ajudará ficar pensando nos erros cometidos e nas oportunidades perdidas para não se frustrar, gerando ansiedade e estresse. Portanto, a chave do sucesso é focar no presente para gerar um futuro melhor, investindo em conhecimento para a carreira, por exemplo. 

Trabalhar algumas habilidades como resiliência, inteligência emocional, colaboração, e proatividade para resolver problemas, será um diferencial na carreira. “Sabemos que sempre haverá espaço para profissionais que trabalham em alguma coisa relevante. Portanto, investir em diferentes frentes e também em habilidades que já somos muito bons, é um ponto importante. Vale dizer que quanto mais forte for sua habilidade de gerir a mudança, maior sua chance de manter um estilo de vida saudável e produtivo.”, finaliza Rebeca Toyama. 


Rebeca Toyama, especialista em carreira, traz 6 dicas para os líderes e profissionais passarem por essa fase de maneira mais saudável:  

Para líderes:

1- Cuide da saúde emocional de sua equipe, busque ajuda se necessário;

2- Não assuma o papel de herói, vulnerabilidade não é pecado;

3- Fique atento com sua comunicação, procure manter o clima saudável.

Para profissionais:

4- Acione sua rede de contatos, mas não assuma uma narrativa vitimista;

5- Atualize seu kit recolocação: LinkedIn, currículo e redes sociais;

6- Autocuidado, essa etapa vai demandar saúde mental e física.


Rebeca Toyama MSc - fundadora da ACI – Academia de Competências Integrativas e atua como mentora de carreira e palestrante sobre temas relacionados à liderança e saúde mental. Administradora e mestre em Psicologia Clínica pela PUC-SP.

 

sábado, 17 de dezembro de 2022

Para 2023, eu desejo um "você" ainda melhor

Divulgação


O início de mais um ano vem aí, e a pergunta que mais se repete nas diversas esferas de nossas vidas é: o que temos pela frente?

A bem da verdade, cada ano que passa essa pergunta bate à nossa porta, sem ter uma resposta clara para ela. Categoricamente, sempre fazemos uma autoafirmação de que “o próximo ano será melhor!”.

E aí, na tentativa de transformarmos essa sentença em realidade, criamos a ambição de viver uma nova história, procurar novos postos de trabalho, conhecer novas pessoas, frequentar novos lugares, e assim por diante.

Não que isso esteja errado, mas mudar o mundo externo sem mudar a nós mesmos é o mesmo que pendurar uma maçã em uma laranjeira e esperar que, com o tempo, a maçã vire uma laranja.

A verdadeira mudança requer um plano que comece por nós mesmos, estruturando-nos a assumirmos uma direção.

Recomeçar é mais que somente superar o que deu errado por meio de uma mudança de ambiente ou uma troca de relacionamentos. Recomeçar é, antes, modificar, em si mesmo, o jeito, os trejeitos, a fala, a forma, a maneira; apostando na sua própria transformação como combustível de renovação do mundo.

A evolução é uma sequência de recomeços, e recomeçar requer um encadeamento de práticas e hábitos capazes de alterar a essência de si próprio. Eu chamo isso de Autoliderança!

Mudar o ambiente ao seu redor é excelente, mas como escrevo no meu livro – (Auto)liderança Antifrágil –, “toda e qualquer mudança só fará sentido se você se expuser a ela, abrir-se às novas circunstâncias para buscar, na verdade, uma transformação interna”, porque recomeçar nunca é “que mude”, “que seja”, “que vá”, mas sempre “serei”, “mudarei”, “irei”. De outra forma não é recomeço, é apenas troca de experiência. 

Entenda. De nada adianta trocar de empresa para recomeçar uma carreira se você não for sincero consigo mesmo sobre se realmente está fazendo o que quer, caso contrário qualquer lugar será ruim e estressante.

Não basta trocar de parceiro para recomeçar um relacionamento se você não for rever seu ciúme excessivo, sua forma hostil de tratar, sua falta de atenção (ou seja lá o que você precise adequar), do contrário todos os seus relacionamentos estarão fadados ao fracasso.

De nada adianta trocar o mundo à sua volta se você não transformar sua forma de encará-lo, sua forma de tratá-lo. E por isso, dessa vez eu não desejo um 2023 melhor para você. Eu desejo para 2023 um "você" ainda melhor!

Assuma o protagonismo por um verdadeiro recomeço em sua vida e jamais se esqueça de que a fórmula secreta para evoluir é sempre partir de si mesmo. Altere-se, alterne-se, transforme-se. Autolidere-se! 

 

Victor de Almeida Moreira é engenheiro de produção, com MBA em Engenharia de Custos, gestor de projetos da Mineração Rio do Norte (MRN) e autor do livro (Auto)liderança Antifrágil, publicado pela Editora Gente.

quarta-feira, 12 de outubro de 2022

10 dicas para os estudantes de Medicina alavancarem o aproveitamento da graduação

A faculdade de Medicina é um ambiente de muito conhecimento e que prepara os alunos com todo o conteúdo para exercer a profissão. Mas, sabemos que seguir a carreira de médico vai muito além da parte técnica, e há atitudes e habilidades que podem ser desenvolvidas.

É evidente que, na trajetória da formação profissional, cada estudante irá encontrar as melhores práticas e métodos de absorver a informação e adequar a rotina de estudos. Porém, algumas práticas são importantes para alavancar o aproveitamento do curso dentro e fora da sala de aula. Veja as 10 dicas abaixo:


1. Feito é melhor do que perfeito: geralmente, os estudantes de medicina são bastante estudiosos e metódicos, que tendem ao perfeccionismo. Acreditam que é necessário ter estudado e aprendido toda a matéria, para se sentirem seguros e avançarem. No entanto, sabemos que isso não é possível, pois são muitos conteúdos, várias informações. Portanto, fiquem tranquilos, pois a perfeição não existe. Façam o melhor com o que vocês têm em mãos hoje.


2. Evite o efeito manada: cuidado para não fazer tudo o que te indicam, sem avaliar melhor se aquela disciplina ou mentoria fazem sentido para você. Não assuma tantos compromissos durante a faculdade, para não ter problemas mais sérios posteriormente, por exemplo, a síndrome de Burnout, por conta de um esgotamento físico e mental. Analise se aquilo está alinhado com seu futuro, e se realmente fará diferença para você.


3. O paciente é seu melhor professor: sabemos que o estudo, o conteúdo teórico e toda a faculdade de medicina são importantes para sua formação. Mas, a maioria das grandes lições quem me deu foi o paciente. Essa aproximação nos torna mais humanos. Por isso, aproveite muito o contato à beira-leito, e seja respeitoso. No curso, o grande objetivo do internato é simular o que será o ambiente real da prática médica depois da formação, então aproveite.


4. Esteja sempre à procura de bons mentores: durante a faculdade, converse com aquelas pessoas que você admira e tende a confiar. Troque ideias, pergunte como é a vida real e a rotina depois da formação, e sobre erros e acertos. Tenha cuidado com o dia a dia que você vê no hospital universitário, porque a realidade pode ser bem distinta. Além disso, leia biografias daqueles que agregam à sua vida. Todas essas atitudes podem encurtar caminhos e te direcionar para lugares que fazem mais sentido para você e sua carreira.


5. Desenvolva soft skills: as habilidades técnicas, chamadas de hard skills, são necessárias para a formação. Mas, muitas vezes, não são elas que determinarão seu sucesso profissional. Geralmente, o que leva as pessoas a ter uma posição de mais destaque são as soft skills: boa oratória, senso de liderança e trabalho em equipe, inteligência emocional, criatividade, empatia, entre outras. Então, as desenvolva, pois elas serão cruciais na relação com seus colegas de trabalho e, principalmente, com o paciente, levando a uma conexão e maior confiança.


6. Cuide de sua saúde: sabemos que a vida do estudante é corrida e que pode haver desculpas para não praticar exercício físico. Mas, lembre-se que é comprovado que o sedentarismo irá aumentar o risco de doenças no futuro e os profissionais de saúde precisam ser os grandes defensores dessa prática. Portanto, atividade física tem de ser inegociável, trate-a como prioridade. Cuide do seu corpo, porque senão a mente pode sofrer também. Que tal diminuir um pouco o uso do celular, por exemplo, para cuidar mais da sua saúde?


7. Leia livros fora da medicina: esteja sempre com um livro que não seja sobre medicina, mesmo que por apenas dez minutos no seu dia. Isso vai melhorar sua visão de mundo e suas capacidades como médico. Leia ficção, livros sobre produtividade, finanças, biografias de pessoas que podem te inspirar. Encontre algo que realmente te interesse e amplie sua visão de mundo.


8. Use sempre a regra de ouro “trate os outros como gostaria de ser tratado”: olhe para as pessoas de forma empática e tente se colocar no lugar delas. Precisamos ter em mente que nós trabalhamos o dia inteiro em prol do paciente. Muitas vezes, teremos que lidar com um paciente terminal, por exemplo. Conheça e se interesse pelos cuidados paliativos, uma área que mudou minha visão de vida e de morte, dedicada àqueles em estado terminal ou que não têm mais possibilidade de cura. Nesses momentos mais difíceis, o profissional de saúde pode trazer luz, acalento e palavras de conforto, mesmo quando mais nada pode ser feito do ponto de vista técnico.


9. Não se preocupe em escolher a especialidade cedo: não limite sua visão de mundo, pois não há como ter uma noção tão firme daquilo que não se conhece. Quando você foca em algo muito rápido, todo o resto que você não escolheu tende a ficar de lado e você se priva de ter uma formação completa. Na faculdade de Medicina, é possível você conquistar um conhecimento de moderada profundidade de todas as áreas, para ser um bom generalista, a princípio. Não seja ansioso ou apressado, e deixe essa escolha de carreira para os últimos anos de formação.


10. Aproveite a jornada: nós tendemos a deixar a felicidade para depois. Pensamos que só seremos felizes e bem-sucedidos quando estivermos em algum lugar pré-determinado naquele momento. Por isso, se preocupem apenas em ver sua evolução. Sabemos que terão dias mais corridos e difíceis, mas esteja bem com seu dia a dia. A felicidade está na jornada e não no destino final. 

 

 

Eduardo Lapa - médico cardiologista e fundador do Cardiopapers, empresa adquirida pela Afya, maior ecossistema de educação em saúde e heatlhtechs do Brasil.


quarta-feira, 3 de agosto de 2022

RH, assuma de vez sua posição estratégica ou ficará para trás!

O especialista Marcelo Souza, CEO do Grupo Soulan fala o pontencial estratégico da área de RH dentro das empresas 

 

Há bastante tempo temos ouvido falar sobre o papel estratégico da área de Recursos Humanos. Mas, afinal, o que isso representa realmente? Será que faz sentido o RH se posicionar de forma estratégica? Ram Charan, um dos principais gurus de liderança, é defensor de uma tríade para as tomadas de decisão: o CEO, o CFO e o CHRO. Na opinião dele, para uma tomada de decisão completa é necessário unir essas três figuras  importantíssimas dentro da organização, pois apenas com essa junção as decisões empresariais podem dar bons resultados.

O empresário Abílio Diniz também alerta que “empresa é gente e processos”, ou seja, sempre que se tem um problema em uma organização, ele certamente está relacionado a pessoas ou pelos processos. Então, se queremos melhorar nossos resultados, precisamos focar nestes dois pilares, buscando entender o que está acontecendo em algum ponto dessa equação.  

Mas como fazer isso de forma prática? Por que atualmente ainda existem empresas que não consideram o RH em suas tomadas de decisão? E como os líderes, gestores, equipe de RH e até outros colaboradores devem se posicionar para, enfim, serem considerados em decisões mais estratégicas?

Com base em minha experiência, decidi dar algumas dicas que podem servir como respostas a essas dúvidas.

A primeira delas e que vai fazer toda diferença no posicionamento que o RH deve assumir para se tornar realmente estratégico é ter o entendimento total do cenário. Normalmente, as empresas têm uma visão mercadológica, conhecem muito sobre seus produtos e concorrentes, mas quem conhece as pessoas, a mão de obra que vai executar a estratégia, quem é que pode entender como melhorar sua capacitação ou mesmo onde estão as fontes de busca desses profissionais? Simples: o RH. Apenas quando temos uma compreensão real do cenário é que conseguimos tomar as melhores decisões. Então, quanto mais buscarmos o entendimento do negócio e do cenário, trazendo esses dados para a discussão, melhor e mais estratégico será o nosso posicionamento.

Outra dica refere-se ao conceito Ágile, que ultimamente tem sido muito propagado nesse setor. Temos ouvido que todos os processos têm que ser ágeis e todos precisam dessa habilidade. Só que temos que parar e entender que agilidade é diferente de pressa. Pressa e velocidade têm muito mais a ver com a capacidade de entrega e com o conforto em executar alguma tarefa. Quanto mais eu conheço aquela tarefa e quanto mais capacitado sou para executá-la, mais rápido vou realizá-la. Já a agilidade tem a ver com adaptação. Tem a ver com entender novas necessidades e conseguir mudar as equipes para que possam desenvolver novos processos, atendendo a novas necessidades. A agilidade refere-se à adaptabilidade. Então ficamos pensando em tornar e criar processos ágeis só para entregar mais rápido e, no fim, não estamos entregando com a qualidade necessária, porque é preciso passar pelo processo de adaptação. Entender essa diferença é fundamental para tornar os processos de RH mais ágeis.

Um outro ponto é a humanização. Estamos vivendo em uma era de processos mecanizados, liderados por machine learning ou inteligência artificial, o que tem levado a interação humana a ficar cada vez menor. De outro lado, muito se fala sobre liderança humanizada e a humanização dos processos e dos relacionamentos. Nesse tema, o que temos que evitar é a confusão entre humanização e sentimentalismo. Humanização significa ter uma visão humana dentro de processos cada vez mais robotizados. Significa tratar os profissionais como humanos, dando feedbacks rápidos, mesmo quando eles forem duros, fornecendo indicadores do que precisa ser melhorado, tratando as pessoas com respeito e consideração e não deixando que as máquinas façam todo o processo. Esse é um grande papel que o RH pode exercer, principalmente treinando e capacitando as lideranças para atuar dessa forma com suas equipes.

O quarto ponto, que considero chave, principalmente nos dias de hoje, em que se fala muito sobre o engajamento de equipes. Estamos vendo vários debates sobre a Geração Z convivendo com a Millenium, com a Y, com a X etc. Nesse cenário, para alcançar maior engajamento de todos, é preciso ter uma cultura bem definida e compreendida, porém o que vemos em algumas organizações são culturas organizacionais definidas por 10, 15, 20 valores, exigindo que os profissionais tenham todas essas competências de forma igual. A grande questão é que falamos tanto em diversidade, mas como vamos praticá-la se exigimos as mesmas competências de todos? Então a cultura tem que estar firme, sólida e entendida por todos os colaboradores, para nortear o caminho da empresa e as tomadas de decisões. Cada profissional vai trazer uma pitada diferente de tempero para essa cultura, e é a soma de todos que vai fazer com que a tal cultura seja única. Caberá ao RH conseguir identificar quais são os temperos que estão faltando dentro da cultura para agregar o que falta e fazer com que a diversidade realmente aconteça de forma positiva para a organização.

O último ponto é o real entendimento de que quem move as empresas são os seus líderes. Nenhum profissional fica engajado pelo CNPJ. O que engaja a equipe, o profissional, é o CPF, ou seja, é o líder, o profissional que transmite para suas equipes visão, missão e valores – a cultura da organização. É ele que consegue engajar seus liderados, que está no dia a dia com os clientes e fornecedores. É função do RH capacitar e treinar essa liderança para que ela possa ser promotora e defensora das políticas da organização, aumentando e difundindo a cultura da empresa dentro de cada área e para todos os colaboradores.

Quando isso estiver enraizado e a equipe de RH conseguir seguir todos esses pontos importantes, os resultados começarão a surgir de forma natural.

 

 Marcelo Souza – É CEO do Grupo Soulan e Country Manager da Thomas International Brasil


sexta-feira, 15 de julho de 2022

Zillennials: como engajar a geração desengajada?

  

Atrair e reter profissionais da geração Z está cada vez mais difícil. Extremamente seletivos e criteriosos, oferecer uma boa remuneração já não se mostra suficiente para esses jovens – conquistados, ao invés disso, por uma companhia que tenha uma cultura e ambiente de trabalho alinhados aos seus valores pessoais. Na tentativa constante de conciliar esses interesses, os programas de treinamento se mostram como uma das ações mais eficazes para garantir a satisfação dos zillennials na companhia e, os incentivá-los a crescer e prosperar junto com o negócio.

Representados por aqueles que nasceram entre 1993 e 1998, a geração Z já representa uma boa quantia da força de trabalho em diversos países e, ainda, da população mundial – totalizando cerca de 31%, segundo dados de um estudo conduzido pela Organização das Nações Unidas. Mesmo conquistando cada vez mais protagonismo, os empecilhos para fazer com que se sintam realizados em uma oportunidade profissional ainda são grandes.

Cerca de 53% desses profissionais estão insatisfeitos com as oportunidades do mercado, de acordo com um relatório divulgado pela seguradora MetLife. Como justificativa desse volume, muitas empresas ainda focam apenas em oferecer altos salários a seus trabalhadores – enquanto, para a Geração Z, se torna muito mais valioso entrar para uma companhia que se preocupe com fatores ambientais, éticos, de inclusão, de preocupação à saúde mental e, que ofereça a possibilidade de equilibrar a vida laboral e pessoal.

Vagas que proporcionam uma rotina que incentive o crescimento profissional e a possibilidade de se desenvolver, são completamente atrativas para os zillennials. Diante de profissionais altamente criativos, empenhados e multitarefas, é essencial garantir que se sintam parte de um propósito muito maior dentro da empresa. Felizmente, muitos programas de treinamento e capacitação são capazes de conquistar esse objetivo.

Mesmo diante de cursos de graduação excepcionais disponíveis, muitos jovens estão chegando ao mercado de trabalho completamente desalinhados frente às necessidades corporativas. Grandes habilidades tecnológicas e de agilidade em processos estão presentes nos zillennials – mas, o entendimento apropriado das relações humanas para o andamento de projetos assertivos, são características falhas em sua grande maioria.

A incapacidade em lidar com conflitos, pressões, exigências e funções intensas corriqueiras em diversas companhias, faz com que muitos desses profissionais não consigam administrar esses fatores e, troquem constantemente de empregos em sua jornada. Por isso, é importante que a organização assuma um papel de educador para a Geração Z, por meio de estratégias de ensinamento que incluam desde o on boarding desse profissional, até seu dia a dia na empresa.

Como regra geral, a metodologia aplicada nestes treinamentos deve sempre trazer a importância de suas funções para o crescimento da companhia. Mas, diferentemente da geração Y e dos baby boomers, que conseguem absorver o conteúdo ofertado com qualidade por meio de aulas extensas e expositivas, os zillennials, certamente, apresentarão melhores resultados por meio das famosas pílulas de conhecimento. Ou seja, vídeos curtos, de no máximo 30 minutos, exibidos com uma maior periodicidade.

Se tratando do conteúdo em si, é essencial criar um material didático que inclua todos os pontos importantes para uma ética de trabalho – desde como se vestir adequadamente, qual a cultura da empresa e o que é esperado dele, até quais as perspectivas a curto, médio e longo prazo. Mas, o sucesso do aprendizado de todos esses pontos dependerá, obrigatoriamente, de uma boa liderança por trás.

Os líderes responsáveis por esses treinamentos devem desenvolver um poder empático e de não julgamentos, diante de imensas diferenças de hábitos, perfis e opiniões que, certamente, existirão entre esses profissionais. É preciso criar uma condição voltada para essa cultura mais jovem e saber como engajá-los, atuando como verdadeiros mentores nesse desenvolvimento.

Um bom currículo não é mais sinônimo ou segurança de contratar um profissional qualificado para o seu negócio. Diante de uma geração extremamente exigente por princípios completos, é papel das empresas lapidar esses jovens e oferecer a devida orientação pedagógica para seu desenvolvimento corporativo. Quando conduzidos, ainda, por gestores preparados para treinar e capacitar esses perfis, o caminho de prosperidade certamente será mais virtuoso – com menos rotatividade e desgaste para todos.

  

Pollyana Guimarães - idealizadora da Evoluzi, empresa de curadoria de treinamentos corporativos.

 

Evoluzi

https://evoluzi.com.br/

 

sábado, 2 de julho de 2022

Zillennials: como engajar a geração desengajada?

 

Atrair e reter profissionais da geração Z está cada vez mais difícil. Extremamente seletivos e criteriosos, oferecer uma boa remuneração já não se mostra suficiente para esses jovens – conquistados, ao invés disso, por uma companhia que tenha uma cultura e ambiente de trabalho alinhados aos seus valores pessoais. Na tentativa constante de conciliar esses interesses, os programas de treinamento se mostram como uma das ações mais eficazes para garantir a satisfação dos zillennials na companhia e, os incentivá-los a crescer e prosperar junto com o negócio.

Representados por aqueles que nasceram entre 1993 e 1998, a geração Z já representa uma boa quantia da força de trabalho em diversos países e, ainda, da população mundial – totalizando cerca de 31%, segundo dados de um estudo conduzido pela Organização das Nações Unidas. Mesmo conquistando cada vez mais protagonismo, os empecilhos para fazer com que se sintam realizados em uma oportunidade profissional ainda são grandes.

Cerca de 53% desses profissionais estão insatisfeitos com as oportunidades do mercado, de acordo com um relatório divulgado pela seguradora MetLife. Como justificativa desse volume, muitas empresas ainda focam apenas em oferecer altos salários a seus trabalhadores – enquanto, para a Geração Z, se torna muito mais valioso entrar para uma companhia que se preocupe com fatores ambientais, éticos, de inclusão, de preocupação à saúde mental e, que ofereça a possibilidade de equilibrar a vida laboral e pessoal.

Vagas que proporcionam uma rotina que incentive o crescimento profissional e a possibilidade de se desenvolver, são completamente atrativas para os zillennials. Diante de profissionais altamente criativos, empenhados e multitarefas, é essencial garantir que se sintam parte de um propósito muito maior dentro da empresa. Felizmente, muitos programas de treinamento e capacitação são capazes de conquistar esse objetivo.

Mesmo diante de cursos de graduação excepcionais disponíveis, muitos jovens estão chegando ao mercado de trabalho completamente desalinhados frente às necessidades corporativas. Grandes habilidades tecnológicas e de agilidade em processos estão presentes nos zillennials – mas, o entendimento apropriado das relações humanas para o andamento de projetos assertivos, são características falhas em sua grande maioria.

A incapacidade em lidar com conflitos, pressões, exigências e funções intensas corriqueiras em diversas companhias, faz com que muitos desses profissionais não consigam administrar esses fatores e, troquem constantemente de empregos em sua jornada. Por isso, é importante que a organização assuma um papel de educador para a Geração Z, por meio de estratégias de ensinamento que incluam desde o on boarding desse profissional, até seu dia a dia na empresa.

Como regra geral, a metodologia aplicada nestes treinamentos deve sempre trazer a importância de suas funções para o crescimento da companhia. Mas, diferentemente da geração Y e dos baby boomers, que conseguem absorver o conteúdo ofertado com qualidade por meio de aulas extensas e expositivas, os zillennials, certamente, apresentarão melhores resultados por meio das famosas pílulas de conhecimento. Ou seja, vídeos curtos, de no máximo 30 minutos, exibidos com uma maior periodicidade.

Se tratando do conteúdo em si, é essencial criar um material didático que inclua todos os pontos importantes para uma ética de trabalho – desde como se vestir adequadamente, qual a cultura da empresa e o que é esperado dele, até quais as perspectivas a curto, médio e longo prazo. Mas, o sucesso do aprendizado de todos esses pontos dependerá, obrigatoriamente, de uma boa liderança por trás.

Os líderes responsáveis por esses treinamentos devem desenvolver um poder empático e de não julgamentos, diante de imensas diferenças de hábitos, perfis e opiniões que, certamente, existirão entre esses profissionais. É preciso criar uma condição voltada para essa cultura mais jovem e saber como engajá-los, atuando como verdadeiros mentores nesse desenvolvimento.

Um bom currículo não é mais sinônimo ou segurança de contratar um profissional qualificado para o seu negócio. Diante de uma geração extremamente exigente por princípios completos, é papel das empresas lapidar esses jovens e oferecer a devida orientação pedagógica para seu desenvolvimento corporativo. Quando conduzidos, ainda, por gestores preparados para treinar e capacitar esses perfis, o caminho de prosperidade certamente será mais virtuoso – com menos rotatividade e desgaste para todos. 

 

Pollyana Guimarães - idealizadora da Evoluzi, empresa de curadoria de treinamentos corporativos.

 

Evoluzi

https://evoluzi.com.br/

 

sábado, 30 de outubro de 2021

Brasil na COP 26 e a aliança com o Reino Unido

 

A COP 26 - - Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas -, que acontece a partir do próximo domingo (31/10), em Glasgow, Escócia, será sem dúvida um marco global no que se refere à adoção de medidas mais ambiciosas (e tão necessárias) dos líderes globais em relação ao clima. Além de sua importância fundamental para o futuro de todo o planeta, o encontro terá especial relevância para o Brasil, que precisa assumir durante a COP 26 um papel de liderança na viabilização de soluções efetivas para os impactos e as ameaças da mudança do clima, essenciais à retomada verde da economia.

 

Para viabilizar esse protagonismo global, é importante ressaltar que o Brasil conta com aliados de peso dentro e fora do país. É o caso da Britcham – Câmara Britânica de Comércio e Indústria no Brasil, uma associação centenária que congrega empresas e entidades britânicas e brasileiras com o interesse comum de promover relações bilaterais entre o Brasil e o Reino Unido. A Britcham, pautada no consenso científico, apoia a adoção de medidas céleres de mitigação e adaptação e espera que o País não só reconheça o atual quadro de emergência climática, mas paute suas decisões a partir deste fato, dentro de uma estrutura de governança sólida, que assegure ampla transparência e participação popular.

 

A partir dessa premissa, a Câmara Britânica de Comércio e Indústria no Brasil tem promovido iniciativas de sustentabilidade e meio ambiente para engajar seus associados e parceiros, buscando fomentar a discussão e o compartilhamento de melhores práticas no tema. Entre as várias iniciativas nessa direção, um exemplo dessa atuação acontece em São Paulo, onde associados Britcham estão envolvidos com o Acordo Ambiental São Paulo, um acordo voluntário que tem como objetivo incentivar empresas, associações e municípios a assumirem compromissos voluntários de redução de emissão de gases de efeito estufa, a fim de conter o aquecimento global abaixo de 1,5º. 

 

Acreditamos que promover o diálogo para tratar sobre melhorias e soluções para o meio ambiente é essencial para unirmos forças e superarmos os desafios existentes. Dentre nossas ações, realizamos também uma reunião com associados em todo o Brasil sobre o Programa Race to Zero, campanha global que tem mobilizado empresas, cidades, governos, pessoas e instituições, com objetivo de neutralizar as emissões de gases de efeito estufa até 2050. O programa visa intensificar ações de descarbonização, atração de investimentos para negócios sustentáveis e para a criação de oportunidades de negócios voltadas a economia verde. 

Temos 40% das florestas tropicais do mundo, número que nos leva à oportunidade de - conforme a gestora global Schroders – crescimento de nossa economia em 6% a 7% ao ano se o Brasil atingir seu potencial de certificação de 1,5 bilhão de créditos de carbono ao ano. Vendido ao preço atual europeu de US$ 60, esse valor seria de US$ 90 bilhões de exportações. Para se ter uma ideia temos mais de 50% do carbono do mundo e, conservando nossas florestas, geraríamos milhões de créditos de carbono.

 

Esse é um tema que será destaque na COP26, na qual se buscará regulamentar a execução do artigo 6º do Acordo de Paris, notadamente seu Mecanismo de Desenvolvimento Sustentável deste mercado de carbono. É crucial que o Brasil envide seus melhores esforços durante as negociações para viabilizar, de modo cooperativo, a efetiva implementação deste dispositivo, encorajando, inclusive, a adoção de ajustes correspondentes que evitem a dupla contagem de emissões ou créditos transacionados e, assim, confiram maior credibilidade ao mecanismo a ser empregado.

 

Essas ações serão fundamentais para fortalecer a postura de toda a sociedade por um planeta mais sustentável. Por isso a COP 26 é aguardada com grande expectativa em todo o mundo e será fundamental para que se consolide uma realidade cada vez mais presente no nosso dia a dia: o crescente número de ações em prol da sustentabilidade e a consciência de que é preciso agir sem demora, para evitar que a situação se agrave e comprometa o futuro. 

 

Nesse sentido, é essencial, entre outras medidas, o combate efetivo ao desmatamento ilegal, sobretudo na região da Amazônia Legal. A perda do patrimônio florestal do país, além de afetar a credibilidade do Brasil nas negociações internacionais, repercute negativamente no mercado nacional e internacional, afetando negócios e investimentos. Assim, para ser bem-sucedido e se beneficiar das vantagens competitivas do Brasil quanto à promoção de soluções baseadas na natureza, qualquer plano de recuperação econômica deve contemplar, além de medidas de comando e controle relativas ao desmatamento, incentivos para a exploração sustentável da biodiversidade, com o desenvolvimento de uma bioeconomia inclusiva, que beneficie o próprio país e respeite povos indígenas e comunidades tradicionais. 

 

Essa retomada, além dos desafios impostos pela pandemia da Covid-19, deve considerar a atual emergência climática global, já reconhecida pelo Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC). Em relatório lançado em agosto, cientistas do IPCC alertaram para o fato de que as mudanças no clima provocadas por ações antrópicas já influenciam eventos extremos por todo o planeta, causando graves impactos ambientais, sociais e econômicos. Caso não sejam tomadas medidas efetivas para uma redução imediata, rápida e em larga escala na emissão de gases de efeito estufa, não será possível limitar o aquecimento global em 1,5°C ou mesmo em 2°C acima dos níveis pré-industriais, como pretendido pelo Acordo de Paris. 

 

A Britcham reconhece os desafios inerentes a uma retomada econômica sustentável no contexto de uma crise climática que requer ações imediatas. Mas, ao mesmo tempo, acredita nas oportunidades que o Brasil tem à sua frente para não apenas promover uma economia inovadora e pujante, com ganhos socioambientais, mas também para reassumir um papel de liderança climática global. Para isso, é preciso que todos façam sua parte, incluindo o debate de assuntos prioritários que serão discutidos na conferência do clima da ONU. 

 

A boa notícia é que, como observamos aqui na Câmara Britânica, onde realizamos uma série de webinars e reuniões com especialistas sobre o tema, há entusiasmo e envolvimento de Secretários de Estado, Governadores, Ministros, entre outras partes interessadas, em temas envolvendo discussões setoriais sobre petróleo e gás, mudanças climáticas, mercado de carbono, sustentabilidade, entre outros. 

 

Assim, a Britcham está segura de que, tanto para o enfrentamento de desafios quanto para a viabilização de oportunidades, o Brasil terá o Reino Unido como um aliado estratégico, com o qual divide o interesse comum de assegurar às gerações do presente e do futuro o direito à estabilidade climática. O desafio global é enorme e exige envolvimento de todos. A COP 26 dará novo impulso a essa postura proativa e propositiva, e é fundamental que aproveitemos as lições do evento para trabalhar de maneira cada vez mais ativa em favor de soluções que nos ajudem a ter um mundo melhor.

 

A Britcham, confiante na longa e duradoura parceria entre os dois países, faz votos para que o Brasil, junto com o anfitrião do evento, assuma o papel de liderança que lhe cabe neste que é o tema vital para a sobrevivência da Terra.  

 

 

Ana Paula Vitelli - presidente da Câmara Britânica de Comércio e Indústria no Brasil.


quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

Liderar com parceria e proximidade é essencial para manter uma equipe motivada, afirmam executivos

WTC São Paulo Business Club promoveu um debate que pontuou características importantes para aumentar a performance produtiva dos colaboradores nas organizações 


 

Liderança e motivação são elementos fundamentais para qualquer organização. Entretanto, a maior dúvida dos empreendedores é: o que fazer para incentivar o funcionário e deixá-lo satisfeito com a empresa? Para falar sobre essas estratégias, o WTC São Paulo Business Club promoveu um encontro online do comitê Business Transformation no dia 23 de fevereiro, que apontou passo a passo para uma liderança inspiradora. O evento contou com a presença do sócio-diretor e head de coaching da Crescimentum, Danilo Porto, e do presidente do Comitê e board member da Zinzane e Chilli Beans, Felipe Meldonian. 

 

Para Danilo Porto, o segredo para ser um líder que inspira é garantir que a equipe mantenha-se engajada e sinta-se parte da organização, sendo uma peça importante e fundamental para o andamento do negócio. Para isso, é preciso ter um bom planejamento estratégico. “Muito mais do que oferecer um bom salário, estabilidade e um emprego tranquilo, o engajamento dos funcionários é essencial para proporcionar satisfação em relação ao ambiente de trabalho, ao bem-estar e qualidade de vida, além do desenvolvimento do desempenho pessoal e profissional. Pensando nisso, planejar ações que proporcionem essa motivação é um bom caminho. Na ‘roda da liderança’, é importante que o líder construa relações de confiança, que assuma o papel de líder baseado em uma missão ou valores, que alinhe expectativas e que empodere o time”, afirmou o sócio-diretor e head de coaching da Crescimentum. 

 

Outra ação considerada essencial para gerar satisfação nos funcionários é apresentar feedbacks com frequência, de acordo com o board member da Zinzane e Chilli Beans. “É importante ressaltar a importância de dar feedback para os colaboradores. Quando isso não é feito, o nível de insatisfação aumenta e a produtividade do funcionário entra em uma curva que diminui um pouco todos os dias. Erros podem ocorrer e cabe ao líder assumir a responsabilidade perante os gestores. Assim, a equipe sabe que pode contar com ele. Por outro lado, ele deve repassar feedbacks para os colaboradores a fim de que as falhas não voltem a acontecer. E isso precisa ser feito através de um bate-papo descontraído, da maneira correta. Valorizar e reconhecer as boas práticas dos funcionários também é fundamental para formar uma equipe engajada, afinal, receber pontos positivos também é motivador”, disse Felipe Meldonian.

 

Considerando todas essas características e o cenário pelo qual as empresas passam atualmente, é possível afirmar que a motivação é o que impulsiona os colaboradores. “Uma equipe motivada estará mais atenta e disponível para o seu trabalho, atuará de maneira mais proativa e se dedicará mais para alcançar resultados profissionais e pessoais. Para isso, a figura do líder motivador é fundamental”, finalizou Meldonian.


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