Pesquisar no Blog

sábado, 1 de setembro de 2018

Quase 30% dos casais brasileiros reclamam de conflitos com a sogra, mostra pesquisa


Apesar dos conflitos com a família de origem não aparecerem no topo do ranking dos 38 motivos que levam os casais brasileiros a brigarem, a relação com a sogra ainda é um problema para 26% dos entrevistados que participaram da pesquisa realizada pelo Instituto do Casal, em junho de 2018. Em segundo lugar, quando feito o recorte sobre a família de origem, aparecem os cunhados e cunhadas, com 17% e, por último, o sogro, com apenas 8%.

Entretanto, segundo uma pesquisa feita pela Universidade de Cambridge, nos Estados Unidos, 3 em cada 4 casais experimentam conflitos com os sogros, sendo mais prevalentes as discussões entre sogras e noras.

Segundo as psicólogas Marinas Simas de Lima e Denise Miranda de Figueiredo, terapeutas de casal e família e cofundadoras do Instituto do Casal, as queixas mais comuns estão ligadas à interferência da família de origem, em especial da sogra, em assuntos que só dizem respeito ao casal.


Sogra x Nora
 
Os conflitos entre sogras e noras geram piadas e até filmes, que retratam as dificuldades nesse relacionamento. Entretanto, não há nada de engraçado. Pelo contrário, pode se tornar uma relação tóxica e afetar muito a vida a dois.

“O parceiro, em especial, fica no meio do fogo cruzado entre a esposa e a mãe. E, muitas vezes, se vê obrigado a escolher um lado. Infelizmente não é o que deveria acontecer, porém em algumas situações podemos precisar fazer essas escolhas para construir a vida a dois”, comenta Denise.

A sogra pode ver a nora como uma rival, que nunca irá cuidar do filho tão bem quanto ela ou ainda pode considerar que a nora não está educando ou criando os netos como ela faria”, por exemplo.

"Há também muitos problemas quando os sogros querem impor suas opiniões sobre a as questões financeiras do casal. Em outros casos, os sogros não respeitam a dinâmica do casal e tendem a querer manter o papel de autoridade ou podem pressionar o casal a seguir o mesmo modelo, os mesmos valores ou normas da família de origem”, cita Marina.


Cunhados e Cunhadas
 
O resultado da pesquisa sobre os cunhados foi surpreendente. Em geral, segundo Denise e Marina, a maioria dos conflitos entre cunhados e cunhadas acontece por ciúmes, rivalidade e competição pela atenção dos sogros.


Como equilibrar as relações familiares?
 
Infelizmente, os conflitos com a família de origem, quando não resolvidos, podem gerar estresse e, como consequência, podem afetar o casamento e a relação do casal com a família de origem.

“O casal pode começar a evitar os encontros familiares e se distanciar em demasiado da família de origem. Um certo grau de distanciamento é importante para que o casal possa construir sua identidade conjugal e assumir novos papéis, vivendo como casal e não mais como filho ou filha. Mas, afastar-se não significa não visitar mais, não falar mais ou ainda viver em conflito”, comentam as terapeutas.

Vale ainda ressaltar que cada membro do casal traz padrões de comportamento para o relacionamento que irão influenciar na construção da nova família. Entretanto, nem sempre esses padrões são bons.

“Essa “bagagem” familiar pode interferir na construção de um relacionamento positivo e resultar em conflitos importantes. Nestes casos, a terapia de casal pode ajudar muito a identificar os fatores que estão impedindo o crescimento conjugal”, citam as psicólogas.

Veja agora algumas dicas para lidar com os conflitos com a família de origem:
 
  1. Casal unido jamais será vencido: A primeira dica é a união do casal. Os problemas com a família de origem, seja com a sogra, sogro ou cunhados é do casal. Portanto, é preciso partir dessa premissa para pensar em soluções em conjunto.
     
  2. Fale dos seus sentimentos: Outro ponto importante é que se você está passando por algum problema com a sogra ou outro parente, fale abertamente com seu (sua) parceiro (a). Porém, aqui vai uma dica: diga como você se sente, sem atacar a pessoa. Exemplos: “eu me sinto chateada quando sua mãe diz isso ou faz aquilo...”.
    Lembre-se: mãe é mãe, então evite criticar a sogra, expresse como você se sente. E se fosse a sua mãe? Você iria gostar de ouvir críticas sobre ela? Isso também vale para o sogro, cunhados e cunhadas.
  1. Entenda as diferenças: Cada família é única: O casamento envolve a união de suas pessoas criadas sob diferentes valores e cultura. O que é normal para uma família, pode não ser para a outra. Mas, lembre-se que o casamento é a construção de uma nova família, com novos valores e com uma nova identidade, formada pelo casal.
     
  2. Estabeleça limites: O combinado não sai caro. Já ouviu essa expressão? Deixe claro para as famílias de origem quais são os limites da interferência aceitos pelo casal.
     
  3. Traga o bom, deixe o ruim: Todos nós trazemos para os relacionamentos afetivos a bagagem familiar. Porém, identifique o que pode ser benéfico para sua nova família, o que pode ajudar a fortalecer o relacionamento. Avalie o que não foi tão bom assim e procure evitar repetir esses padrões.
     
  4. Pense nas crianças: Caso você tenha filhos, procure não privá-los da convivência com com os avós, tios, tias, primos e primas. Isso é muito importante na construção da identidade da criança, da personalidade, da história da família.
     
  5. Nem tudo tem solução: Por fim, há problemas que simplesmente não podem ser resolvidos. Aceite e procure conviver da melhor forma possível com isso.

Para que Resiliência?




Em meio às frustrações, a resiliência traz soluções críticas e criativas às organizações 
 
Com a velocidade das informações, desafios, pressões, mudanças e adversidades contemporâneas, as organizações acreditam, segundo Cristina Fonseca – sócia-diretora da empresa Competência no Desenvolvimento Humano (CDH) -, ser, cada vez mais, necessária a presença de colaboradores que apresentem uma capacidade de superação (resiliência), seguindo em frente diante das frustrações.  

Alguns autores, segundo estudo realizado por Fonseca, acreditam que a resiliência  está presente na tomada de decisões da empresa – “Quando alguém se depara com um contexto onde se vê entre a tensão do ambiente e a vontade de vencer ou superar algo.“, afirma Cristina. Assim, pode-se considerar a resiliência como, segundo a psicóloga, uma combinação de fatores que proporcionam ao ser humano condições para enfrentar e superar problemas e adversidades, podendo ser desenvolvida em qualquer pessoa.

“As pesquisas mostram que pessoas altamente resilientes têm forte senso de autonomia e de identidade, uma autoestima positiva, auto eficácia e pensamento flexível”, informa Cristina. Além de otimismo e persistência, o resiliente pensa de forma critica e alternativa na busca de soluções que atendam as necessidades do ambiente da empresa.

Para a empresária, o processo de coaching têm um papel importante na ampliação da auto percepção e autoconhecimento, despertando no indivíduo a consciência da falta de resiliência, além de identificar barreiras limitadoras que bloqueiam essa característica: “Neste momento, o processo de coaching pode ser uma ferramenta importante para rever estas situações e as crenças limitantes e ressignifica-las em crenças fortalecedoras, trazendo novas possibilidades de ação para desenvolver um comportamento mais resiliente”, finaliza Fonseca.  






CDH (Competência no Desenvolvimento Humano)
Cristina Fonseca - Psicóloga 
E-mail: cristina@cdhrh.com.br
www.cdhrh.com.br 

sexta-feira, 31 de agosto de 2018

ONG realiza feira de adoção de cães no Boavista Shopping



Instituição perdeu um de seus terrenos e precisa doar os animais com urgência


Repetindo o sucesso do último fim de semana, o Boavista Shopping recebe mais uma feira de adoção de cachorros neste sábado, 1º de setembro. Realizada em parceria com a ONG Aliança com a vida, a ação acorre das 11h às 16h no estacionamento aberto (Piso G6) do shopping. Serão 18 cachorros nesta edição da feira e a adoção é gratuita, mediante entrevista.

A ação faz parte da campanha #JuntosSomosMaisAdote que a instituição lançou após saber que terá que deixar sua sede em Itapecerica da Serra e tem pouco dias para deixar o local. Além dos cães no evento do Boavista Shopping, outros animais estão disponíveis para serem adotados. Fotos dos cachorros e detalhes da campanha estão em aliancacomavida.com.br.

A adoção é gratuita e os interessados passarão por uma entrevista com voluntários da ONG, precisam ter residência fixa, manter contato e receber visita da instituição, além de preencher um termo de compromisso. A ‘Aliança com a vida’ é uma entidade sem fins lucrativos que há mais de 20 anos realiza trabalho de cuidado aos animais abandonados e em 2009 foi fundada formalmente.




Feira de adoção de cães no Boavista Shopping com a ONG Aliança com a Vida
Quando: 1º de setembro de 2018 (sábado)
Horário: 11h às 16h
Onde: Piso G6, estacionamento descoberto – Rua Borba Gato nº 59 - Santo Amaro - São Paulo/ SP
Adoção gratuita mediante entrevista


Posts mais acessados