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segunda-feira, 29 de maio de 2023

GROWTH HACKER ESTÁ CADA VEZ MAIS PRESENTE ENTRE AS GRANDES EMPRESAS, AFIRMA ESPECIALISTA

Não é de hoje que as grandes empresas estão migrando para o mundo digital, afinal de contas, é por lá que elas estão realizando grande parte das suas vendas. No entanto, para que isso aconteça, é preciso haver inovação e grandes ideias que façam com que as empresas se destaquem diante das concorrentes. Por isso, elas passaram a contratar um novo modelo de gestão de mídias digitais, o Growth Hacker.

Conhecida por ser como uma forma de trabalho onde é realizada estratégias de gestão que se concentram no crescimento acelerado de uma marca ou empresa, o Growth Hacker tem o objetivo fazer com que a empresa cresça rapidamente com experimentações rápidas. Devido a isso, as micros e grandes empresas estão cada vez mais aderindo às agências de Growth Hacker na administração e produção da sua marca no meio digital.

Diante disso, a tendência é que para os próximos anos, as empresas deixem de investir nas agências tradicionais de Marketing digital, justamente visando nas séries de benefícios que o as agências de Growth Hacker disponibiliza para os seus parceiros e colaboradores.

Esses Benefícios estão relacionados à redução de custos para a retenção e fidelização, a objetividade das ações e campanhas, a identificação de oportunidades, a criação interna de melhoria contínua, especialmente focada em vendas, a redução de gastos desnecessários, dentre outros vários benefícios.

Para o especialista Neto Angel, CEO da Agência de Neto Angel Growth Hacking, uma empresa atende clientes de diversos segmentos e atua com atendimento personalizado e estratégico de marketing, baseado em métricas, dado e objetivo, que podem ser mensuráveis, por isso, “é preciso ter foco no crescimento, sempre promover ações para conquistar o cliente e fazer o máximo no menor tempo possível, mas, além disso, fazer com o que os clientes tenham o retorno positivo a sua empresa”, e analisados.

Contudo, para que tudo isso possa dar certo, será preciso entender os desafios do cliente e depois buscar solucionar os problemas deles de forma inteligente com os menores budgets possível, depois devemos criar resultados estratégicos, testar novos canais, pensar fora da caixa e ter um time altamente desempenhado em criar estrutura de relações públicas, campanhas, de copy, de design, de virais, de influenciadores e muito mais.

“O Growth hacker visa o crescimento dos seus clientes, é um campo relativamente novo em marketing, focado nessa evolução, principalmente em termos de usuários ou clientes de produtos. Embora o termo seja geralmente usado para empresas, especialmente para startups jovens que precisam atrair o maior número possível de pessoas para permanecerem viáveis”, finalizou Neto Angel.


Problemas com a cidadania italiana: o que pode contribuir para o processo 'voltar à estaca zero'?

Eduardo Velloso, CEO da Trastevere, destaca que os principais erros estão na documentação incompleta, divergência nas certidões e desatenção com os formulários

 

Não existe nada pior do que longas esperas e muita burocracia por algo que se sonha há tanto tempo. Quando isso acontece, por frações de segundos, soluções mais ‘práticas’ para resolver essas questões aparecem no cotidiano, mas isso pode custar muito caro futuramente.

Isso também acontece quando o assunto é a conquista da cidadania italiana. Seja no particular ou buscando ajuda de terceiros. Afinal, sendo generosos, as filas dos processos de dupla cidadania nos Consulados Italianos no Brasil estão demorando pelo menos 10 anos, ou seja, se o assunto for de urgência para sair do País, por esse caminho, isso não vai acontecer tão cedo. 

Mas, com a pressa de finalizar o processo, algo no meio do caminho pode dar errado. Por isso, Eduardo Velloso, CEO da Trastevere, uma das maiores empresas de consultorias de cidadania italiana do País, observa pontos importantes do que pode ser um problema no processo de dupla cidadania. 

Por exemplo, recentemente, o atacante do Arsenal, Gabriel Martinelli saiu nas páginas do jornal ‘La Repubblica’, por estar envolvido em uma investigação de falsa cidadania italiana. A investigação gira em torno de certificados de residência e passaportes italianos emitidos de maneira “muito flexível” pela cidade de Lauriano, nas colinas entre Turim e Asti. O brasileiro teria sido beneficiado por um certificado de residência concedido pelo município piemontês mediante a pagamentos feitos por uma empresa intermediária. A investigação segue em andamento. 

Diante disso, o CEO da Trastevere observa que muitas pessoas têm o processo negado, ou até podem perder esse direito, por falta de informação, assessoria ou descuido, sendo necessário voltar para o início da fila de espera e começar tudo novamente. “O número de casos negado é menor do que o número de aprovados, porém, sempre existem esses riscos que precisam ser levados em consideração”, comenta. 

Segundo ele, os principais erros estão na falta de documentos corretos ou insuficientes; não preencher corretamente os formulários, qualquer omissão ou erro pode prejudicar na solicitação; documentação mal traduzida em italiano; não ter o certificado de naturalização; não seguir as orientações do consulado, vale ressaltar que cada consulado tem suas próprias regras e procedimentos para a solicitação da cidadania; e por fim, divergências nas certidões, como nome, data de nascimento ou local de nascimento incorretos.

“É importante destacar que não existe mágica no processo e sim, paciência e cautela na formalização em cada etapa, que é tão importante quanto o processo completo final. Sabemos o quão importante é ter cada um desses documentos em mãos e documentos confiáveis, que não tenham problemas futuramente”, finaliza Velloso.


Termina nesta quarta-feira (31/5) o prazo para envio da Declaração Anual do Simples Nacional

MEI ainda podem buscar orientação gratuita sobre o preenchimento do documento nas agências do Sebrae Minas ou na Rede de Atendimento Aqui tem Sebrae

 

Microempreendedores Individuais (MEI) têm até a próxima quarta-feira (31) para enviar a Declaração Anual do Simples Nacional (DASN-SIMEI) pelo site Receita Federal. Quem ainda têm dúvidas sobre o preenchimento do documento poderão buscar atendimento gratuito nas Agências de Atendimento do Sebrae em Minas Gerais ou em um dos parceiros da Rede Aqui tem Sebrae.

 

A DASN é a prestação de contas anual do faturamento do negócio. Nela, quem é MEI deve informar o valor total das vendas de produtos e da prestação de serviço efetuados (mesmo que ainda não tenha recebido os valores) com ou sem emissão de notas fiscais no ano anterior e se teve empregado(a) no período. Todos as pessoas que se formalizaram como MEI até 31 de dezembro de 2022 deverão entregar a DASN. Em Minas Gerais são 1,6 milhão de MEI com essa obrigação. 

 

Quem não entregar a DASN terá multa de no mínimo R$ 50. Também não conseguirá emitir os boletos mensais (Documento de Arrecadação Simplificada – DAS) e terá juros e multa pelo atraso no pagamento dos tributos, além da possibilidade da perda dos benefícios previdenciários. Outra consequência, ao não enviar a declaração, é o impedimento de parcelar dívidas relativas ao período abrangido pela declaração, além de não conseguir emitir certidões negativas de débito junto à Receita Federal até quitar as dívidas tributárias.

 

O envio da DASN não acarreta nenhuma cobrança adicional porque o imposto já é pago mensalmente no DAS. A transmissão da declaração pode ser feita diretamente no Portal Simples Nacional ou pelo aplicativo ‘APP MEI’, disponível para download nas lojas de aplicativos Google Play, para o sistema operacional Android, ou Apple Store, para o sistema operacional iOS.


 

MEI x imposto de renda

 

Quem é MEI possui duas situações em relação à Receita Federal: como pessoa jurídica, por ter uma empresa que possui CNPJ, e como pessoa física, igual a qualquer pessoa brasileira.

 

O compromisso como pessoa jurídica tem duas obrigações principais: pagar mensalmente o DAS e enviar anualmente a DASN, até o dia 31 de maio, informando à Receita Federal o seu faturamento bruto do ano anterior. Ao preencher a DASN deve-se informar somente as receitas, ou seja, o total vendido no ano, no exercício de sua atividade como MEI.

 

Como pessoa física, todos os anos é preciso verificar se deve ou não efetuar a Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (DIRPF) ou IRPF, chamada oficialmente pela Receita Federal de Declaração de Ajuste Anual. Em 2023, o prazo para envio dessa declaração também vai até 31 de maio.

 

Na Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física, caso quem é MEI tenha a obrigação de entregá-la, será preciso prestar contas de todas as suas atividades: tanto das rendas como também de bens e investimentos. Em relação às rendas, além dos valores relacionados à empresa (MEI), deve-se declarar todas as outras fontes de renda que possuir: salários, caso tenha emprego formal, aluguéis, aposentadorias ou outros benefícios, como Bolsa-Família, Auxílio Emergencial/Auxílio Brasil ou qualquer outra renda tributável recebida em 2022.  

 

 

Prazo final para entrega da DASN

Dia 31 de maio

Envio pelo site da Receita Federal: https://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/Aplicacoes/ATSPO/dasnsimei.app/Identificacao



Empreendedorismo de sucesso: 4 livros que vão te inspirar para uma trajetória lucrativa

CEO de e-commerce de moda aponta dicas de leitura para quem quer empreender e ter o próprio negócio

 

O empreendedorismo feminino cresceu 41% durante a pandemia, de acordo com dados do LinkedIn. Ainda existem muitas mulheres que estão iniciando a trajetória do próprio negócio e procuram ferramentas para se aprofundar e conhecer mais sobre a arte de empreender. Bruna Havresko, CEO e fundadora da Modab, e-commerce de moda feminina criado por uma mulher, para todas as mulheres, também começou aos poucos; ela trabalhava com fotografia e decidiu empreender, alcançando seu sonho de ter uma loja de sucesso.

 

“Empreender é um desafio contínuo, ainda mais quando somos mulheres e nos colocam à prova a todo momento. Mas é possível mergulhar nesse universo buscando apoio em materiais sobre como criar, gerenciar e consolidar um negócio. Certos livros ajudaram a aprimorar o meu empreendimento com reflexões e técnicas que, sem dúvidas, usarei durante toda a minha trajetória”, conta a fundadora da Modab.

 

Assim, Havresko aponta 4 livros para quem deseja ser empreendedora com uma trajetória de sucesso. Confira:

 

1- Princípios, de Ray Dalio (2018)

Conhecido como o “Steve Jobs dos investimentos” e fundador da Bridgewater Associates, Ray Dalio aponta técnicas para auxiliar qualquer pessoa ou empresa a alcançar seus objetivos. Dalio fala sobre as “verdades fundamentais”, que servem como parâmetros para tomar as melhores decisões. 

 

2- A estratégia do oceano azul: como criar novos mercados e tornar a concorrência irrelevante, de W. Chan Kim e Renée Mauborgne (2019)

Com mais de 3,6 milhões de exemplares vendidos, o livro explica que o êxito duradouro de uma empresa não decorre mais da disputa entre concorrentes. Ele apresenta uma nova estratégia: a criação de “oceanos azuis”, novos e intocados espaços de mercado, prontos para o livre crescimento sem competição.


 

3- Mindset: A Nova Psicologia do Sucesso, de Carol Dweck (2006)

Professora de psicologia na Universidade de Stanford, Dweck alega que a maneira como lidamos com os nossos objetivos determina como o sucesso vai ser alcançado. Para ela, o mindset adequado é crucial para os bons resultados e um fator decisivo para explorar todo o potencial empreendedor.

 

4 - Empresas feitas para vencer, de Jim Collins (2018)

Em seu livro, Jim Collins responde a uma importante pergunta: “Como empresas boas, medianas e até ruins podem atingir uma qualidade duradoura?”. O autor mostra como as companhias triunfam no decorrer do tempo e como o desempenho sustentável de longo prazo pode ser inserido no DNA de uma organização. 


5 dicas para fidelizar o cliente por meio do relacionamento e atendimento

O crescimento e a evolução de uma empresa não dependem apenas da aquisição de novos clientes. Mais importante do que conquistá-los, é necessário fidelizá-los. Em um mercado cada vez mais competitivo, manter o consumidor satisfeito é fundamental para a estratégia de qualquer negócio, afinal, isso impactará diretamente nos resultados. Para ajudar pequenas e médias empresas que desejam fidelizar seus clientes e manter uma base cada vez mais engajada, a Scooto, central de atendimento que transforma o relacionamento entre pessoas e empresas, lista 5 dicas.


Conheça e escute seus clientes
O primeiro passo é entender para quem você vende e estudar o comportamento do seu público-alvo. Para isso, é essencial realizar pesquisas, testes e, principalmente, conversas com o consumidor final. Além disso, a equipe de atendimento precisa ser proativa e já antecipar o que pode se tornar uma dificuldade para o cliente, preparando soluções rápidas e acessíveis. 


Ofereça uma comunicação eficiente
Uma das reclamações mais comuns no mercado é o obstáculo enfrentado para falar com determinada empresa ou marca, seja por conta da demora no atendimento, da falta de personalização ou de respostas automáticas. Para resolver essa questão, é importante que o cliente encontre facilmente uma maneira de se comunicar com a equipe, seja por telefone, e-mail ou chat, por exemplo. Além disso, formar um time com boas habilidades pessoais, com capacidade para resolução de conflitos, é essencial para não causar constrangimentos ao consumidor e, consequentemente, a perda desses clientes.


Antecipe as necessidades e supere as expectativas
A empresa não deve esperar o consumidor dizer o que fazer para encantá-lo e fidelizá-lo, por isso, antecipe-se e supere as expectativas. É essencial ter um time preparado, envolvido e atualizado com as tendências do mercado. Clientes satisfeitos compram mais e indicam a sua empresa para outros potenciais clientes.


Seja transparente
Errar é humano, mas é importante que a empresa saiba como admitir isso para os clientes quando acontecer. Obviamente, em todo negócio, há dias em que algumas coisas não saem como o planejado. Neste momento, é essencial mostrar o nível de maturidade e, em vez de negar a existência do problema, ou fingir que não pode fazer nada a respeito, admitir o que está acontecendo e, ao mesmo tempo, apresentar soluções. 


Aposte em feedbacks e pesquisas de satisfação
Não há dúvidas do quão importante é entender como as pessoas se sentem em relação aos produtos e serviços de determinada empresa. Por isso, oferecer pesquisas de satisfação e oportunidades de ouvir feedbacks de clientes é uma ótima maneira de evitar futuros problemas e garantir a retenção dos mesmos. Além disso, ao oferecer esse espaço, a empresa passa a mensagem de que se importa, fazendo com que o consumidor se sinta valorizado.

 

Scooto


Preservando o bem-estar dos animais de estimação


O papel da pensão alimentícia para animais de estimação no direito de família


A pensão para animais de estimação é um conceito que vem sendo discutido por muitas pessoas, que visa fornecer cuidados e suporte financeiro para animais de estimação em seus anos dourados. À medida que os animais de estimação se tornam membros queridos de nossas famílias, há um crescente reconhecimento da necessidade de garantir seu bem-estar.

A pensão pode proporcionar tranquilidade aos donos de animais de estimação, sabendo que seus amados companheiros continuarão recebendo o cuidado que merecem.

Segundo o Dr. Henrique Hollanda, advogado especialista em Direito da Família e Sucessões, existe um projeto de lei em andamento sobre a pensão alimentícia. “Está em análise no momento o  Projeto de Lei 179/2023 que reconhece a família multiespécie como entidade familiar e garante pensão alimentícia para animais de estimação. O objetivo do projeto é garantir a proteção que qualquer membro da família recebe”, esclarece o especialista.

O Brasil não tem legislação para os casos de pensão, embora esteja sendo discutido. “O objetivo é que o cuidado do animal seja dividido de forma adequada, levando em consideração fatores como o padrão de vida ao qual o animal está acostumado e suas necessidades específicas. Esse arranjo permite a continuação do estilo de vida do animal de estimação, incluindo cuidados médicos, alimentação, abrigo e outras despesas necessárias, promovendo seu bem-estar geral e preservando o vínculo com os donos”, diz o Dr. Henrique.

À medida que a demanda por pensões para animais de estimação cresce, é provável que vejamos abordagens mais inovadoras e opções personalizadas para atender às diversas necessidades dos donos de animais de estimação e seus companheiros peludos.



Dr. Henrique Hollanda - Advogado especialista em Direito da Família e Sucessões
Hollanda e Sinhori Advogados Associados
@henriquehollandaadvogado
+55 41 8468-8650
contato@hollanda.adv.br
https://www.hollandaesinhori.adv.br/
Rua Ébano Pereira, 187, Centro, Curitiba PR, 80410-240, Brasil

4 dicas de como fazer o networking dar certo


O período de pandemia e isolamento social mudou a forma de trabalhar dos brasileiros, além de abrir novas oportunidades e perspectivas de trabalho. Para se ter ideia, uma pesquisa da FIA Employee Experience (FEEx), com dados colhidos no segundo semestre de 2020 a partir de questionários respondidos por 213 empresas em todo o território nacional, aponta que 90% das empresas aderiram a alguma modalidade de home office. Além disso, somente 43% das empresas ofereciam alguma opção de trabalho à distância antes da pandemia.

 

As pessoas também começaram a buscar novas formas de negócios para se reinventar profissionalmente em meio a tantas mudanças causadas pela pandemia. De acordo com o Mapa de Empresas, do Ministério da Economia, no fim do terceiro quadrimestre de 2020 existiam 11 milhões MEIs ativos no Brasil. Em março deste ano, eles já respondiam por 56,7% do total de negócios em funcionamento no país.

 

A pandemia mudou a vida e os negócios como os conhecemos, e deixou ainda mais claro que para quem quer seguir adiante e se dar bem na carreira, é importante entender a melhor forma de criar conexões com as pessoas.

Os líderes das empresas estão começando a perceber que a implementação eficaz da tecnologia é absolutamente crítica agora. A implementação e o aumento do home office é apenas uma das inúmeras provas de que não há como sobreviver, em tempos pós pandêmicos, sem estar conectado com a cultura do trabalho digital. 

É importante entender que o gênio saiu da garrafa e é provável que muitas pessoas adotem uma abordagem híbrida para suas redes de trabalho, mesmo após a pandemia. À medida que isso acontecer, nós veremos mais networking de negócios ocorrendo por meio de algum tipo de formato de realidade mista, que irá globalizar o mercado.

Entretanto, por mais que o virtual possa funcionar, ainda acredito que algumas coisas têm um melhor resultado presencialmente. Quando falamos de networking, as reuniões cara a cara são mais adequadas e não vão desaparecer completamente. Isso porque, quando trabalhamos com networking, estamos falando sobre como cultivar e colher relacionamentos com as pessoas. É sobre se relacionar, não fazer negócios.

Para quem deseja fazer um networking que dê resultados, listo algumas dicas:

 

Não vá direto para o modo de vendas: as pessoas tentam pular a visibilidade e a credibilidade para chegar ao momento da lucratividade com mais rapidez. Isso acontece o tempo todo, principalmente nas redes sociais. As pessoas se conectam e no dia seguinte estão vendendo seus produtos e serviços.

A realidade é que isso são vendas, não networking. É preciso ter uma conexão verdadeira ou ajudar alguém antes de pedir algo. As pessoas costumam dizer que perguntar nunca é demais, mas estão erradas. Pode doer e as coisas podem dar errado se você perguntar muito cedo.

 

Leve em consideração o “efeito borboleta”: quando falamos em efeito borboleta, é algo simples e fácil de se entender. Você não sabe quem as pessoas conhecem, então apenas entre em contato com alguém para construir um relacionamento. É preciso ter um ponto de partida para conhecer as pessoas.

Conhecendo alguém em uma reunião ou evento, ela pode te indicar para outras pessoas e, dessa forma, você vai construir relacionamentos sem saber onde esse efeito borboleta pode te levar, mas mudando a vida dos seus negócios.

 

Fale com as pessoas: quando se trata de networking, é importante falar com as pessoas e pensar em maneiras criativas de construir o seu negócio. Dedique tempo aos relacionamentos que você já tem. Estenda a mão e pergunte se elas estão bem, se há algo que você pode fazer para ajudá-las.

A correria do dia a dia nos faz pensar que nunca há tempo para fazer networkings, mas na realidade sempre há. Não é tarde demais para começar a construir sua rede agora, uma pessoa de cada vez.

 

Lei da Reciprocidade: é importante ter a visão de que a confiança colaborativa é a moeda mais valiosa nos negócios, nos relacionamentos e na vida. O marketing de referência e indicações nunca foram tão importantes quanto nos dias de hoje, em que as empresas precisam conquistar novos clientes, presencial ou remotamente, para não colocar em risco a sua operação.

Os empreendedores precisam aprender os benefícios da filosofia “Givers Gain”, ou seja, “se eu lhe ajudar indicando negócios, você vai se interessar em me ajudar também”. É a Lei da Reciprocidade em ação no mundo dos negócios. 

 

Mara Leme Martins - PhD e VP BNI Brasil - Business Network International, a maior e mais bem-sucedida organização de networking de negócios do mundo.


Google impulsiona RCS para reforçar evolução do SMS

Nem todos já o conhecem pelo seu devido nome, mas algo é fato: o RCS (Rich Communicaton Service), novo sistema de mensageria do Google, está dando muito o que falar. Ao longo do mais recente evento organizado pela big tech neste mês de maio, o Google I/O 2023, foi divulgado que este protocolo de comunicação atingiu a marca dos 800 milhões de usuários mensais ativos em todos o mundo, sendo 300 milhões só esse ano. Muitas expectativas estão cercando este tema – mas, afinal, o que está o tornando tão popular?

Tido pelo próprio Google como sucessor do antigo padrão SMS, o RCS representa um protocolo de comunicação mais seguro e completo entre operadoras de telefonia móvel, no qual é possível enviar mensagens mais ricas, interativas e personalizadas a partir de um conjunto de textos, imagens, gifs e carrosséis ao mesmo tempo. Todos os textos contêm um selo de autenticidade assegurado pelo próprio Google, contendo a logomarca e nome da empresa verificados para assegurar o destinatário sobre quem o está contatando.

Apesar de ainda só estar disponível para Android, a big tech não vem poupando esforços para reforçar seus benefícios de incorporação a todos os dispositivos. Tanto é que, ainda durante o I/O, reforçou que atualizou a tecnologia de SMS e MMS para o RCS. Na prática, a mudança permitirá que todos os dispositivos Android estejam aptos a receber e utilizar este protocolo de comunicação – reforçando, sobretudo, os diferenciais deste novo sistema de mensageria perante os outros existentes no mercado.

Em um comunicado oficial do vice-presidente de gerenciamento de produtos da empresa, Sameer Samat, há uma forte expectativa de que todos os sistemas operacionais consigam adotar o RCS, unificando os usuários em uma mesma comunidade de mensageria sem barreiras tecnológicas no acesso a um serviço seguro e de qualidade. Mas, esta parece ser uma realidade ainda distante, considerando que a Apple se mostra contrária à esta adoção ao iMessage, justificando a falta de interesse de seus clientes ao padrão.

Mesmo diante desta recusa, as novidades apresentadas no evento reforçam os altos investimentos do Google na expansão de seu protocolo, almejando que empresas e pessoas possam se comunicar de forma mais simples, eficiente e segura, independentemente do dispositivo utilizado. Tanto é que, a estimativa para o final deste ano, é de que a quantidade de usuários ativos neste sistema chegue à marca de 1 bilhão.

O RCS chegou oficialmente ao mercado há pouco tempo, tendo sido lançado em 2020. Mas, muitos avanços e vantagens se tornaram notáveis ao incorporá-lo, especialmente na manutenção de uma comunicação mais próxima e personalizada entre as empresas e seus clientes. Em um mundo omnichannel, onde a integração de diferentes canais se mostra uma adaptação necessária para elevar a satisfação dos consumidores em sua jornada de compras, a presença destas características é algo crítico para impulsionar o engajamento entre as partes.

A substituição do SMS por um recurso mais seguro e completo é uma demonstração importante do potencial de impacto do RCS no mercado, o evidenciando como um dos canais mais positivos de se investir para uma comunicação mais enriquecida para todos. Sua expansão já está ocorrendo em passos largos, com fortes expectativas de que se torne, logo menos, uma das maiores tendências no mercado de mensageria global.

 

Thiago Gomes - Diretor de Customer Success da Pontaltech, empresa especializada em soluções integradas de voz, SMS, e-mail, chatbots e RCS.

 

Prints do WhatsApp: a prova que não prova nada! Descubra a solução

Nem sempre é fácil provar a verdade em um processo judicial, principalmente quando essas provas são constituídas de mensagens trocadas em aplicativos como o WhatsApp.

Para entender melhor o nosso tema, é importante destacar a relevância das provas no ambiente jurídico. Quando você tem uma disputa com o seu vizinho ou quando uma empresa não cumpre um serviço prometido, por exemplo, a prova é o que define quem está com a razão.

Com o advento das tecnologias digitais, a forma como nos comunicamos mudou drasticamente. Hoje, grande parte da nossa comunicação passa pelo WhatsApp, Facebook ou outros aplicativos de mensagens instantâneas. Mas, será que essas conversas são válidas como provas?

Muitos clientes chegam aos escritórios de advocacia com uma série de mensagens no WhatsApp, esperando que isso seja o suficiente para comprovar o seu caso. No entanto, a grande verdade é que nem sempre esses prints (impressões) são aceitos como provas válidas.

O principal motivo para isso é que, ao receber um print de uma conversa, o juiz não tem como ter certeza de que aquela conversa não foi alterada ou manipulada de alguma forma. De fato, é fácil fazer uma edição em um print de WhatsApp, omitindo partes fundamentais ou alterando o contexto da conversa.


A ata notarial: uma solução válida

Felizmente, existe uma solução para esse problema: a Ata Notarial, que é um documento público produzido em um cartório extrajudicial, no qual o tabelião certifica a validade de um documento ou situação.

Ao produzir uma Ata Notarial, você está dando veracidade às informações dos prints. Isso significa que você está dizendo ao juiz: “Esses prints têm validade jurídica como prova, pois a Ata Notarial demonstra que não houve nenhuma alteração. Essa conversa é a realidade do que aconteceu”.

Agora que você já sabe o que é a Ata Notarial e porque ela pode ser útil, deve estar se perguntando: “Quando devo usar a Ata Notarial?” A resposta para essa pergunta depende de alguns fatores. Primeiro, você precisa considerar o valor do seu processo. Lembre-se de que a Ata Notarial tem um custo e, embora você possa requerer que a outra parte seja condenada a te restituir esse valor, você terá que desembolsar inicialmente esse dinheiro.

O segundo fator é a importância da prova para o seu caso. Aqui, a análise do seu advogado é fundamental. Ele será capaz de determinar até que ponto aquela prova fará realmente diferença para comprovar o que você está alegando no processo.

Para exemplificar melhor, imagine um caso em que um cliente fez um acordo informal com um vendedor de carros. O vendedor não cumpriu o acordo e o cliente tinha várias mensagens no WhatsApp que poderiam comprovar a sua versão dos fatos. Nesse caso, a elaboração da Ata Notarial foi fundamental para demonstrar ao juiz que o acordo de fato existiu.

Com base nas conversas no WhatsApp foi possível mostrar que o vendedor assumiu a dívida, comprometendo-se a pagar em uma data específica. Graças à Ata Notarial, todas as alegações do vendedor de que não havia prometido uma data específica ou que o carro não tinha sido vendido foram derrubadas.

De maneira resumida, você deve considerar a utilização da Ata Notarial quando o valor do seu processo for maior do que o custo para elaborar a Ata e quando a prova for essencial para o seu processo.

Lembre-se: muitas vezes, os custos do processo podem ser maiores do que o seu pleito. E nem sempre é necessária uma prova robusta para vencer o processo. Por isso, é importante fazer uma análise cuidadosa antes de recorrer à Ata Notarial.

 

Philipe Monteiro Cardoso - advogado, autor, palestrante e sócio fundador da Cardoso Advogados Associados. É pós-graduado em Direito Civil , LGPD, e criador do sistema de ensino Direito em Curso e Adequar LGPD. Para mais informações, acesse https://cardosoadv.com.br/ ou pelas redes sociais @cadv.ph

 

Progresso x preservação: o impasse entre IBAMA e Petrobras

Há mais de uma década, comenta-se sobre o enorme potencial petrolífero na Margem Equatorial do Brasil, onde, a partir do Norte, encontram-se as bacias Foz do Amazonas, Pará-Maranhão, Barreirinhas, Ceará e Potiguar. Entretanto, durante este período, apesar dos inúmeros poços perfurados na região até 2011 (a grande maioria em águas rasas), pouco resultado foi alcançado no sentido de confirmar o potencial petrolífero do local.

Mais um capítulo desta novela se iniciou recentemente. No último dia 17 de maio, o IBAMA indeferiu licença solicitada pela Petrobras para atividade de perfuração marítima no bloco FZA-M-59, na bacia da foz do Amazonas. Importante destacar que o bloco está localizado a uma distância de 175 quilômetros da costa do Amapá, a mais de 500 quilômetros da foz do rio, e encontra-se em águas ultra profundas.

É a segunda negativa para atividades de perfuração na região. Em 2018, o IBAMA também negou a solicitação de emissão de licença para os cinco blocos sob controle da empresa TotalEnergies, que resultou na desistência da empresa na exploração da Margem Equatorial no lado brasileiro. Acreditando no potencial da região, a empresa investiu na exploração na bacia Guiana-Suriname, e tem prosperado com resultados promissores, com descobertas desde janeiro de 2020, no Bloco B58.

O processo de licenciamento ambiental do bloco FZA-M-59 teve início em 2014. Na época, a solicitação foi feita a pedido da BP Energy do Brasil, que não prosperou. A empresa era originalmente operadora do projeto, com 70% de participação no consórcio e a Petrobras com 30%. Assim, com a desistência da BP Energy, no final de 2020, os direitos de exploração de petróleo no bloco foram transferidos integralmente para a Petrobras.

Importante ressaltar que no pedido de licenciamento negado na semana passada pelo IBAMA, a Petrobras havia solicitado tão somente a realização de uma avaliação pré-operacional (APO), que consiste em uma simulação de emergência e não a licença propriamente dita para exploração da região. Ou seja, nem realizar estudos preliminares para avaliar o potencial da riqueza a ser explorada, está sendo autorizado.

A Petrobras tem em seu plano estratégico 2023-2027 uma previsão de investimentos de cerca US$ 3 bilhões destinados à exploração na Margem Equatorial. Isto significa que, já com a iniciativa de pesquisa cientifica/exploração, a região da Margem Equatorial será beneficiada com aumento da atividade econômica, geração de empregos, aumento da renda e crescimento socioeconômico.

Espera-se que os resultados exitosos desta campanha exploratória possam transformar a região em um “novo pré-sal brasileiro”, com benefícios incalculáveis para a sociedade, para o setor de petróleo e gás natural e para o Brasil. Do ponto de vista da segurança energética, o êxito na Margem Equatorial seria transformacional e, ainda, incrivelmente importante para a transição energética, já que recursos poderiam ser direcionados para pesquisas e projetos de energia renovável.

Estudos geológicos preliminares sugerem que essa nova fronteira de exploração tenha a possibilidade de produzir de 5 a 7,5 bilhões de barris de petróleo recuperáveis, se considerado um fator de recuperação de 25%. Ou seja, pode existir um volume inicial in situ de 20 a 30 bilhões de barris de petróleo.

No âmbito das preocupações levantadas pelo IBAMA, de fato, não foram realizadas avaliações ambientais de área sedimentar (AAAS) para a bacia da foz do Amazonas. Esta avaliação é uma análise ampla, estratégica e bem detalhada que permite identificar áreas em que não seria possível realizar atividades de extração e produção de petróleo e gás em razão dos graves riscos e impactos ambientais associados.

Ainda segundo o IBAMA, a bacia da foz é considerada uma região de extrema sensibilidade socioambiental e, por isso, existe a necessidade de uma AAAS. O órgão cita unidades de conservação, terras indígenas, mangues, formações biogênicas de organismos, como corais e esponjas, além de grande biodiversidade marinha com espécies ameaçadas de extinção.

Porém, considera-se que este estudo não seja um impeditivo para liberar a licença para exploração, pois, segundo parecer do próprio IBAMA, de janeiro de 2023, o órgão informa que “não há instrumentos jurídicos para justificar a recomendação de não emissão de licenças ambientais de perfuração exploratória até que seja realizada uma avaliação ambiental estratégica – como a AAAS.”

Considerando todo o histórico e as ponderações de lado a lado, é preciso que o diálogo continue de forma construtiva entre todos os envolvidos para que se possa desenvolver uma visão estratégica de longo prazo com o objetivo de explorar esta riqueza de forma sustentável. Não há dúvidas de que o IBAMA está legitimamente buscando proteger nossas riquezas naturais. Assim como também é legitimo dizer que o povo do Amapá e a sociedade brasileira podem ter a oportunidade de buscar o desenvolvimento econômico sustentável da região, especialmente, se confirmado o potencial petrolífero na campanha exploratória.

Por mais que se tenha todo cuidado para prevenir acidentes, os riscos e impactos ao meio ambiente de qualquer atividade produtiva sempre existe. E, o que se espera é minimizar estes riscos com diversas atividades preventivas e de contingência vis a vis com os benefícios gerados para a sociedade. A Petrobras é reconhecida nacional e internacionalmente pelo excelente histórico na prevenção de acidentes e atividades de contingenciamento, já que utiliza padrões muito rigorosos de segurança operacional e proteção ao meio ambiente.

Importante lembrar que, não muito longe da fronteira do Brasil, do lado da Guiana-Suriname, já existem diversas empresas operando na exploração e produção de petróleo de forma segura e com resultados expressivos. A ExxonMobil, por exemplo, espera alcançar uma produção de cerca de 500 mil barris/dia este ano e cerca de 1.2 milhões de barris em 2027.

Outro fator importante a ser considerado é que, do lado brasileiro da Margem Equatorial deveria existir planos de contingência e proteção ao meio ambiente, caso ocorra algum acidente do lado da Guiana-Suriname. Porém, somente conseguimos isso de forma efetiva com empresas operando na exploração/produção de petróleo do lado brasileiro.

O processo decisório de concessão de uma licença ambiental não pode ficar restrito aos aspectos técnicos socioambientais, especialmente, em casos de grande relevância para o desenvolvimento econômico do país. A exploração na Margem Equatorial, certamente, é um projeto estratégico e de grande relevância, portanto, precisa ser avaliado por um conselho multidisciplinar, à exemplo do CNPE (Conselho Nacional de Política Energética), e com anuência, em última instância, do chefe do executivo e de seu governo, por se tratar de um projeto de estado.

É preciso modernizar o marco legal do licenciamento ambiental para reduzir a burocracia e equilibrar o processo decisório e de governança, para, assim, simplificar, agilizar e padronizar os procedimentos para diferentes tipos de licenciamento ambiental em todo o país.

Nada mais importante – especialmente considerando a conjuntura geopolítica para a segurança/transição energética e desenvolvimento socioeconômico do país – do que conhecer seu potencial energético e explorá-lo de forma sustentável.

Os recursos provenientes da exploração de combustíveis fosseis podem acelerar a transição energética, ajudar na preservação do meio ambiente e criar condições diferenciadas no desenvolvimento econômico da margem equatorial e do país. Há quem diga que o maior inimigo do meio ambiente é a proliferação da pobreza e do atraso no desenvolvimento econômico.

 

Felipe Kury - ex-diretor da ANP – Agência Nacional de Petróleo e consultor independente.

 

Trabalho X inteligência artificial e a automação: sua carreira está em risco?

Pesquisa indica que 300 milhões de empregos devem ser impactados até 2023; neste panorama, como os profissionais de hoje devem agir para se manterem essenciais?


A automação e o uso da inteligência artificial está cada vez mais difundida e pode impactar até 300 milhões de empregos no mundo nos próximos anos, é o que indica a projeção da Goldman Sachs. O relatório, divulgado em abril deste ano, mostra também que 18% do trabalho realizado em todo o mundo poderá ser informatizado, com maior impacto em economias avançadas e em trabalhos intelectuais como os administrativos e de advocacia.

Para o consultor de carreira da ESIC Internacional, Alexandre Weiler, a inteligência artificial já vem mostrando que veio para ficar e para mudar radicalmente a maneira como vemos o trabalho hoje. “A grande pergunta que fica no ar é: como os profissionais de hoje irão se manter essenciais dentro das corporações e em seus escopos de trabalho? Se antes a gente achava que a automação iria apenas substituir trabalhos repetitivos, hoje, com o ChatGPT, vemos que vários trabalhos antes ligados à produção intelectual e de criação também foram brutalmente impactados”, conta.

Ainda segundo a pesquisa da Goldman Sachs, a perda de empregos nos moldes de hoje é inevitável, porém, historicamente, isso não é novidade, já que inúmeras vezes a humanidade foi impactada pelos avanços tecnológicos que, a longo prazo, criaram oportunidades e crescimento de empregos. “Podemos projetar uma mudança nos locais de trabalho e na forma de trabalhar, mas a verdade é que a AI tem forte potencial de aumentar a produtividade no ambiente de trabalho, uma vez que cria novas oportunidades e, na maior parte das situações pode ser vista mais como uma auxiliar do que uma substituta direta. Neste contexto, os profissionais que souberem fazer uso da tecnologia terão mais tempo para se dedicar a tarefas estratégicas e que envolvam inovação e/ou resolução de problemas inusitados”, conta o consultor.

 

O profissional do futuro

Um estudo da McKinsey sobre automação do trabalho, apontou que até 2030 cerca de 6 em cada 10 ocupações atuais poderão ser automatizadas, causando transformação significativa nos postos de trabalho. Porém, o mesmo estudo indica que cerca de 9% da força de trabalho terá novas ocupações. “O mercado de trabalho vem mostrando a necessidade de termos mão de obra especializada em programação e desenvolvimento, porém quando olhamos para o consumo de bens e serviços notamos a necessidade das pessoas em ter trocas humanas e que envolvam a emoção. Não à toa a busca por profissionais de marketing, psicologia e vendas, os chamados ‘front office’ também é cada vez maior”, conta Weiler

Além disso, estudos indicam que no futuro deve haver uma separação mais clara entre trabalho de máquina e trabalho de pessoas, o que tornará o processo de produção mais complexo, porém mais coerente, onde os humanos poderão dedicar tempo a melhorar as experiências, os relacionamentos, a geração de emoções e a fidelização de clientes, pontos que não podem ser substitutos por uma máquina. “É possível que no futuro as máquinas estejam 100% focadas em oferecer agilidade às tarefas do nosso dia a dia, otimizando tempo, facilitando processos, melhorando a gestão, coletando dados e fornecendo indicadores que ajudam nas tomadas de decisões. O ponto forte está na possibilidade da união da eficiência e do dinamismo da automação com as skills de pensamento cognitivo e senso crítico dos humanos. Existe a oportunidade real de criar uma harmonia maior na forma de produzir e trabalhar. Resta a pergunta: iremos aproveitar estas oportunidades?”, finaliza o consultor.

 

Especialista destaca a importância e as diferenças das certificações para data centers

Normas consideradas fundamentais para as operações em nuvem vão desde padrões de tratamento de dados a requisitos para o meio ambiente


A tecnologia possui um papel crítico para o dia a dia das pessoas. Segundo o levantamento Insights Report, da Assespro-PR (Associação de Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação), o Brasil registrou, de 2012 a 2022, um aumento de 43% das empresas em atividade no setor de TI. Com essa ascensão, os data centers encaram um vasto crescimento das suas atividades – eles fornecem espaço físico, energia, resfriamento e conectividade para uma ampla variedade de equipamentos tecnológicos. Nesse sentido, a ODATA, provedora de data centers para a América Latina, elenca as principais certificações que ajudam as companhias do setor a enfrentar os desafios que as suas operações possuem.

“Na tecnologia, há uma infinidade de padrões e normas de referência que as organizações devem se atentar e, em muitos casos, considerar como obrigatoriedade para as suas atividades”, comenta Carlos Salata, Gerente da Qualidade da ODATA. Salata ressalta ainda que, antes mesmo de inaugurar as operações de um centro de processamento de dados, o local deve atender a requisitos inclusive ambientais. “Estamos falando de infraestruturas que impactam significativamente o meio ambiente, desde a sua construção com os resíduos de obras gerados e a escolha inteligente de materiais até a operação do data center. Isso porque elas são grandes consumidoras de energia e contribuem para a emissão de gases de efeito estufa na atmosfera”, acrescenta.

Abaixo, o especialista da ODATA, elenca algumas das principais certificações do setor:


  1. Gestão ambiental e sustentabilidade

Voltada à gestão ambiental, a ISO 14001 avalia os efeitos do data center no meio ambiente e incentiva a adoção de ações sustentáveis em todas as áreas do empreendimento. Essas práticas contemplam desde a concepção do design dos prédios a soluções tecnológicas que eles dispõem para reduzir os impactos na atmosfera e o desperdício hídrico para o resfriamento interno.

“Além da ISO 14001, a LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) é outra autenticação sustentável considerada indispensável para grandes estruturas de TI. Na prática, ela consiste em um sistema de certificação que avalia o desempenho ambiental de edifícios, incluindo data centers. A LEED incentiva práticas como o uso eficiente de energia, gerenciamento de resíduos e uso de materiais sustentáveis”, explica Salata.

Desenvolvida pela Underwriters Laboratories (UL), a certificação Zero Waste é mais um padrão reconhecido internacionalmente e que define critérios e diretrizes para a gestão ambiental. A certificação se concentra em incentivar práticas sustentáveis e responsáveis a partir da redução, reutilização e reciclagem de resíduos gerados pelas operações de grandes estruturas, como data centers.

“Como essas instalações geram resíduos e são grandes consumidores de recursos como energia e água, a certificação Zero Waste se torna uma solução crucial para sites de todos os portes. Para implementá-la, é necessário estabelecer controles que contribuirão para a destinar os resíduos e a reciclagem de materiais de maneira correta. Isso pode incluir resíduos orgânicos para compostagem, materiais recicláveis como papel, papelão e plásticos, equipamentos eletrônicos como cabos e baterias, além de resíduos de construção dos data centers”, explica o especialista.


  1. Privacidade e segurança dos dados

Já para o tratamento dos dados, entre as certificações mais importantes estão a SOC 1, SOC 2, ISO 27001 e PCI-DSS. A certificação SOC 1 é importante para garantir que os controles internos do data center sejam adequados para proteger os dados financeiros dos clientes. A SOC 2, por sua vez, avalia a eficácia desses controles internos da infraestrutura em relação à segurança, disponibilidade, confidencialidade e privacidade dos dados.

“Também devemos destacar a ISO 27001, que garante que o data center atenda aos requisitos de segurança da informação em todas as áreas do negócio”, diz Salata. De forma geral, a norma é o padrão e a referência internacional para a gestão da segurança da informação, considerada uma certificação indispensável para qualquer atividade que envolva tecnologia da informação. Visando a detecção de riscos, a norma também propõe a criação de estratégias para mitigá-los e a implementação de medidas de proteção eficientes.

Por fim, a certificação PCI-DSS é uma norma para o processamento de informações de cartões de crédito. Ela é uma exigência que tem como premissa assegurar que o data center adote as medidas necessárias para proteger os dados sensíveis de usuários no processamento de transações financeiras com o uso de cartão na internet. “Esse é o caso de muitos clientes dos data centers. Com isso, são preservadas pelo PCI-DSS informações como número, senha, código de segurança, data de validade, entre outras informações dos cartões utilizados nas transações”, ressalta o especialista.


  1. Gestão de qualidade e gerenciamento de serviços

Em termos de gestão de qualidade, há duas certificações muito recomendadas e buscadas pelas provedoras de data centers. A ISO 9001 e a ISO 20000-1 são dois exemplos de normas que ajudam as empresas a padronizarem os processos, melhorarem a eficiência e a satisfação do cliente, além de garantir que os serviços de TI sejam entregues com qualidade e eficiência.

“Assim como em qualquer outro mercado, os data centers também devem prezar pela qualidade dos serviços realizados. Em vista disso, a ISO 9001 e a ISO 20000-1 devem ser prioridades para as provedoras dessas estruturas antes de colocar em prática as suas atividades”, alerta Salata. “E mesmo após a inauguração das operações de um prédio, é imprescindível que sejam executadas auditorias regulares para confirmar que eles estão atendendo aos requisitos estabelecidos.”

Os data centers que possuem a certificação ISO 9001 demonstram que possuem processos uniformes e bem gerenciados, o que aumenta a confiança dos clientes e parceiros. “Isso também vale para a ISO 20000-1, que estabelece requisitos para o gerenciamento de serviços de TI, incluindo a coordenação de incidentes, problemas e mudanças”, diz o especialista.

Segundo Salata, essas duas certificações se diferem principalmente em termos de escopo e foco. De modo geral, enquanto a ISO 9001 estabelece requisitos para a satisfação do cliente e na melhoria contínua da qualidade em geral, a ISO 20000-1 se concentra especificamente nos serviços de TI – para garantir que eles sejam entregues de forma consistente, confiável e de acordo com os requisitos dos clientes.

Obter essas certificações é fundamental para demonstrar a capacidade do data center em proteger as informações dos clientes e atender aos padrões de segurança exigidos pelo mercado. Além disso, de acordo com o especialista, as certificações podem aumentar a confiança dos clientes e melhorar a posição competitiva da empresa no mercado.

Em 2022, a provedora de data centers ODATA já anunciou a conquista das certificações ISO 9001, ISO 20000-1 e ISO 27001 para os serviços de Colocation de seu site QR01, em Querétaro, no México, e em 2023 no seu site ST01, em Santiago, no Chile. Já para o decorrer do ano, a companhia tem a expectativa de concluir o processo de certificação da unidade de Santiago para SOC 1 e PCI-DSS.

 

ODATA - empresa da Aligned Data Centers
https://odatacolocation.com/

 

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