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quarta-feira, 12 de abril de 2023

Avião Solidário da LATAM transporta gratuitamente de São Paulo para Mato Grosso do Sul oito araras-canindé para serem reintroduzidas ao Pantanal

 


Oito araras-canindé (Ara ararauna) foram transportadas gratuitamente de São Paulo para a capital do Mato Grosso do Sul pelo Avião Solidário da LATAM (Imagem: Alice Soares de Oliveira / Secretaria do Verde e do Meio Ambiente de São Paulo)

 

Aves resgatadas foram vítimas do tráfico de animais e estavam sob os cuidados da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente de São Paulo

 

Após transporte, aves serão encaminhadas para soltura pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (IMASUL)


Com mais de 10 anos de atuação, programa Avião Solidário já beneficiou mais de 140 milhões de pessoas no Brasil com transporte gratuito de pessoas, animais e cargas em emergências de Saúde, Meio Ambiente e Desastres Naturais



Oito aves foram levadas de volta ao lar na última terça-feira (11). São araras-canindé (Ara ararauna) que foram transportadas gratuitamente de São Paulo para a capital do Mato Grosso do Sul pelo Avião Solidário da LATAM, programa que há mais de 10 anos coloca à disposição da América do Sul toda a sua experiência logística e conectividade para o transporte gratuito de pessoas, animais e cargas em emergências de Saúde, Meio Ambiente e Desastres Naturais.

 

As aves foram resgatadas ainda recém-nascidas após serem vítimas do tráfico de animais. Durante  quatro anos, ficaram sob os cuidados da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente de São Paulo, onde receberam cuidados de alimentação assistida, tratamento parasitário, banho de sol e exames. 

 

As araras foram embarcadas em um voo direto da LATAM que partiu do aeroporto de São Paulo/Guarulhos às 17h38 (hora local) e pousou em Campo Grande às 18h21. Em seguida, foram transportadas para o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS) do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (IMASUL), onde serão encaminhadas para soltura no Pantanal.

 

AVIÃO SOLIDÁRIO JÁ PROTEGEU MAIS DE 4,6 MIL ANIMAIS SOMENTE NO BRASIL

 

Em 2023, o programa Avião Solidário da LATAM já beneficiou 160 mil pessoas no Brasil, resgatou 13 animais, transportou 14 toneladas de cargas em emergências, transportou 299 pessoas e atuou diretamente em situações como os terremotos da Turquia e Síria, os deslizamentos no litoral paulista e na crise humanitária do povo Yanomami. Já em seus 10 anos de existência, beneficiou mais de 140 milhões de pessoas no Brasil com o transporte gratuito de mais de 921 toneladas de cargas, 4,6 mil animais e 282 milhões de vacinas contra a Covid-19 para todos os estados brasileiros e o Distrito Federal. O volume de vacinas, aliás, equivale a mais de 70% do total de doses embarcadas pelo setor aéreo dentro do País desde 2020.

 

Na prática, o Avião Solidário está conectado com a frente de Valor Compartilhado do grupo LATAM, para colocar à disposição da América do Sul toda a experiência logística e a conectividade da companhia em prol do transporte gratuito de pessoas, animais e cargas em emergências de Saúde, Meio Ambiente e Desastres Naturais

 

O transporte gratuito de animais para a conservação ambiental é conduzido pela LATAM Cargo, empresa de transporte de cargas do grupo LATAM que utiliza toda a sua experiência logística e conectividade no Brasil. Os animais são transportados com todo cuidado, com garantia de que as caixas sejam acomodadas em locais com circulação de ar, sempre visando a sua segurança, redução dos tempos de exposição ao terem prioridade no embarque e desembarque, e seguindo todas as recomendações da instituição responsável pela solicitação. 

Em 2022, vale lembrar, o programa Avião Solidário alcançou a marca de 20 ONGs parceiras no Brasil, incluindo importantes aliados como Amigos do Bem, Gastromotiva, Gerando Falcões, Make a Wish, Ampara Animal.

 

Divulgação LATAM


LATAM Airlines Group
www.latamairlinesgroup.net


Pesquisa mostra que taxa de inadimplência pessoa física continua subindo no varejo


O IBEVAR e a FIA Business School projetam mensalmente a inadimplência no varejo. A avaliação mensal aborda a inadimplência da carteira de crédito livre do Sistema Financeiro Nacional, isto é, não inclui operações referenciadas em taxas regulamentadas, operações vinculadas a recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ou quaisquer outras lastreadas em recursos compulsórios ou governamentais.  


O estudo considera inadimplente o tomador com atraso de pelo menos uma parcela de 90 dias ou mais. De acordo com a projeção de abril 2023, a taxa de inadimplência (recursos livres) deve ficar entre 5,97% e 6,59%, com média estimada 6,28% para março de 2023. Isso implica um aumento de 0,17 p.p. em relação ao valor real de janeiro de 2023 e o mesmo aumento de 0,08 p.p. em relação ao valor estimado para fevereiro de 2023.  


Considerando-se a indicação de aumento dos atrasos (recursos livres) observada, é razoável esperar uma taxa de inadimplência entre a média prevista para o intervalo (6,28%) e o limite superior (6,59%) para o mês de março de 2023. 

 

“O longo período com taxas altas de inflação e a elevação das taxas de juros na ponta vem reduzindo significativamente a renda disponíveldas famílias”, comenta o Presidente do IBEVAR e Professor da FIA Business School, Claudio Felisoini. 

 

Projeção de vendas no varejo continua com previsão de recuo: revela estudo  

 

As previsões de vendas do varejo ampliado quanto o restrito continua em movimento descendente. O varejo ampliado, como revelado pelas estimativas do IBEVAR-FIABusiness School, deve ter uma queda em março em relação a fevereiro de -3,3%, de -1,16% abril em relação a março e um pequeno acréscimo de + 0,86% de maio em relação a abril. 0,967 0,984. 

 

A composição desses indicadores sinaliza uma queda de 4% do varejo no horizonte março a maio. 


No caso do varejo restrito (exclui automóveis, partes e peças; material de construção) os percentuais de evolução no mesmo período são: -0,85% (março/fevereiro), -1,22% (abril/março) e + 1,08 (maio/abril), o que resulta também em um recuo, porém de apenas -0,16% no período.Esse cenário pouco promissor está muito associado “ao endividamento das famílias que aumentou quase 9 pontos percentuais nos últimos dois anos”, confirme explica o Presidente do IBEVAR e Professor da FIA Business School, Claudio Felisoni. 

 


IBEVAR - Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo & Mercado de Consumo


FIA Business School - referência entre as escolas globais de negócios do Brasil e da América Latina. Atua em educação executiva, pesquisa e consultoria com soluções customizadas para organizações do setor privado e público - uma referência no Brasil e no mundo. Porque ensina você a transformar conhecimento em resultados que mudam o jogo - no mundo dos negócios e na sociedade.


Por que tantas gigantes do varejo estão em crise financeira?

IMAGEM: DC
Razões vão desde queda de demanda e juros altos até decisões de fundos de reduzir investimentos em empresas digitais e falhas em análises da realidade brasileira

 

Quem diria que Americanas, Marisa, Tok & Stok, Amaro, Centauro e outras estariam no início deste ano na lista de varejistas com problemas financeiros que chegam aos bilhões de reais?

Cada uma delas, evidentemente, tem os seus motivos, incluindo até fraudes contábeis. O que chama a atenção é o fato de as dívidas serem expostas quase todas ao mesmo tempo.

A crise financeira chegou a tal ponto que os shoppings já sentem os reflexos. Algumas redes, como Americanas, Tok & Stok e Marisa atrasam os pagamentos de aluguéis.

Quem trabalhou décadas no varejo e ou acompanha este mercado tem explicações que vão desde o fato de o crédito estar mais caro até o fim do apetite de fundos de investimento.

O negócio do varejo depende de capital de giro, o que não quer dizer que a empresa que recorre aos bancos para tocar o dia a dia esteja em situação financeira ruim ou quebrada.

“O problema, neste momento, é que o crédito está mais restrito e mais caro”, afirma Sandro Benelli, consultor de varejo e membro do conselho de administração do Super Nosso.

Se um supermercado pega R$ 1 milhão de um banco para comprar arroz, com prazo de pagamento de 35 ou 40 dias, e vende tudo em oito dias, diz, vai até ganhar dinheiro.


CAIXA VAZIO

Para Benelli, a origem do problema das empresas digitais e das físicas é diferente, mas o problema é o mesmo: falta de dinheiro em caixa.

No caso das digitais, a visão do negócio de muitas empresas era crescer a qualquer custo, sem se preocupar com lucratividade, pelo menos num primeiro momento.

“Os fundos de investimento cansaram de ter prejuízo e agora começam a ver que o modelo de muitos negócios simplesmente não para em pé.”

O prejuízo de cerca de US$ 350 milhões da plataforma Airbnb, em 2021, de acordo com Benelli, deixou o mercado ressabiado fora e no Brasil.

Outro caso que assustou o mundo dos negócios digitais foi o colapso financeiro da WeWork, empresa de coworking que recebeu aporte do fundo japonês SoftBank.

“O fundo parou de investir na empresa e todo o mercado começou a se questionar. Acabou aquele momento de jogar dinheiro fora. É preciso ter lucro em todas as operações.”

As empresas de tecnologia não recebem mais aporte dos fundos como antes, de acordo com Marcos Hirai, fundador do NDEV (Núcleo de Desenvolvimento de Expansões Varejistas).

“Os investimentos simplesmente secaram, principalmente pelo risco do que está ocorrendo no mundo, com impacto no Brasil. O caso da Amaro é um exemplo”, afirma.


DEPENDÊNCIA DE SEGURADORA

No caso de varejistas que vendem eletroeletrônicos, de acordo com Benelli, há um outro problema a ser enfrentado neste momento.

As transações entre a indústria e a loja, geralmente, são realizadas por meio de uma operação de seguro. Se a seguradora não dá o aval, as lojas simplesmente não recebem os produtos.

“A roda inteira está girando ao contrário neste início de ano. Juros altos, prazos mais curtos, consumidor com menos dinheiro para gastar. O cenário é negativo.”

Evidentemente, não são somente os grandes players que estão com dificuldades financeiras. Empresas regionais do varejo de alimentos, diz, começam a buscar compradores.

Isso significa que a lista de empresas grandes e médias com problemas financeiros deve engrossar nos próximos meses também do setor supermercadista.


FALHA NAS ANÁLISES

Para Marcos Escudeiro, conselheiro de empresas e colaborador do FGVcev (Centro de Excelência em Varejo) da FGV, faltou para as empresas olhar para a realidade do Brasil.

Em 2020 e 2021, a ajuda do governo federal para os mais carentes ficou próxima de R$ 360 bilhões, valor que caiu nos anos seguintes.

Com os recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), em razão das demissões ocorridas no período crítico da pandemia, os consumidores saíram às compras.

“Agora, os recursos nas mãos dos brasileiros diminuíram, e não há demanda para produtos eletroeletrônicos, como em 2020”, afirma Escudeiro.

As grandes empresas, especialmente as com ações em Bolsa, diz, estão mais preocupadas em dar declarações para analistas de bancos e acionistas do que com o chão de loja.

“Analista de banco só olha relatório, não visita loja. Os executivos são cobrados pelos acionistas para cuidar de números, para falar de abertura de novas unidades.”

A análise de cenário macroeconômico, de acordo com Escudeiro, é fundamental para fazer o planejamento de uma empresa.

“Será que todas essas empresas consideraram o empobrecimento da população? Na análise de mercado, a empresa não pode incluir sonho. É realidade versus competência mais esforço.”

A pandemia do novo coronavírus, em sua análise, acabou expondo as falhas de redes varejistas que pareciam ter gestão impecável.


EFEITO NA BOLSA

O resultado da má gestão, afirma ele, pode ser visto no valor das ações das empresas.

Americanas, com dívida perto de R$ 48 bilhões, registra a maior queda no valor de suas ações, de 96,76%, no período de 12 meses encerrados em 24 de fevereiro deste ano.

A Marisa, com dívida bancária da ordem de R$ 242 milhões, vem em segundo lugar, com queda de 76,67%, seguida de Espaço Laser (69,76%) e Riachuelo (67,96%).

Também enfrentaram grande quedas nas ações, no período, Centauro (61%), Petz (60%), C&A (60%), Lojas Quero-Quero (50%), Via - Casas Bahia e Ponto (49%) e Magazine Luiza (42%).

Somente neste ano (até início deste mês), as ações da Americanas caíram 89% e, da Marisa, 49,6%. Como base de comparação, o índice Ibovepa acumula queda de 5%, no período. 

“Uma coisa é a realidade do mercado, outra, os especuladores da Bolsa. Fala-se em oferecer experiência para o cliente. Se fosse só isso, os atacarejos não estariam indo tão bem”, afirma.


MARGENS APERTADAS

Muitos setores do varejo trabalham com margem pequena e, para aproveitar a alta de demanda de alguns produtos durante a pandemia, acabaram financiando a expansão.

“Quando há elevação da taxa de juros, como agora, o financiamento fica muito caro e os problemas financeiros começam a aparecer”, diz Maurício Morgado, líder do FGVcev.

No caso das empresas digitais, afirma, o crescimento se deu exatamente no momento da pandemia. “Agora, na hora de rolar a dívida, ficou complicado.”

Além de todos os pontos citados acima, Alexandre Machado, consultor de varejo, menciona a eficiência como crucial para o sucesso de uma empresa do setor de varejo.


INEFICIÊNCIA

“Muitas empresas parecem subestimar a importância da eficiência operacional em seus negócios. Custos operacionais altos podem facilmente minar os resultadas das empresas.”

Mesmo para as empresas que parecem nadar em águas tranquilas, de acordo com ele, é importante simplificar processos e reduzir desperdícios.

“Poucas ações são observadas na prática. Isso certamente levanta dúvidas sobre a capacidade real das empresas de inovar e se adaptar rapidamente a mudanças de mercado.”

Atualmente, de acordo com ele, a questão da eficiência na condição do negócio tem sido o assunto mais abordado em congressos do setor e em reuniões empresariais.

“É um pilar fundamental, pois, sem eficiência não há recursos disponíveis para investir em novas tecnologias, automação de processos, treinamento de equipes e outros projetos importantes para a empresa se manter competitiva e sustentável”, diz.

Esta situação não é problema somente no Brasil. O fechamento de lojas da Amazon Go, em São Francisco e Seattle, nos Estados Unidos, diz ele, revela que o problema é mundial.

A Amazon Go é uma cadeia de lojas de conveniência nos EUA e no Reino Unido. As lojas não possuem caixas. O cliente paga pelos produtos por meio de conta na Amazon.


EFEITO CASCATA

A crise financeira de grandes varejistas já começa a afetar outros setores.

Empresas de shoppings estão tendo de lidar com atrasos no pagamento de aluguéis das varejistas. Fundos imobiliários também sofrem os efeitos da inadimplência das redes.

“Não é todo o varejo que está mal e, sim, as empresas endividadas. Mas já dá para dizer que, em geral, os varejistas estão com mais medo de expandir os seus negócios”, diz Hirai.

O fato é que depois do caso da Americanas, em sua avaliação, o varejo entrou para a “lista negra” dos bancos.

“A concessão de crédito está bem mais difícil, e isso deve provocar um efeito cascata com impacto em shoppings e mercado imobiliário, principalmente”, diz.

 


Fátima Fernandes
https://dcomercio.com.br/publicacao/s/por-que-tantas-gigantes-do-varejo-estao-em-crise-financeira

Esperar o "milagre dos juros baixos" pode não ser a melhor opção aos produtores

As próximas semanas são de muita apreensão e expectativa para o agronegócio nacional. Muitos produtores estão ansiosos para a Agrishow, que este ano acontece de 1 a 5 de maio, em Ribeirão Preto-SP. O primeiro motivo é porque a feira, que na última edição movimentou R$ 11,2 bilhões em negócios, é a principal vitrine para as novas tecnologias e tendências do setor. Além disso, é durante o evento que tradicionalmente o governo também anuncia o Plano Safra do ciclo seguinte.

Diante da espera desse anúncio, geralmente neste período do ano (de abril a maio), a classe produtora desacelera a compra de máquinas e equipamentos com a esperança de melhores condições comerciais e juros menores. A grande questão é que nos últimos anos esperar pelo novo Plano Safra não tem sido uma boa opção. É importante também pontuar a atual relação conflituosa entre o governo e o Banco Central que tem protagonizado um embate em relação à taxa Selic, atualmente em 13,75% ao ano. Ou seja, mesmo que eventualmente ocorra o milagre dos juros abaixo da casa dos dois dígitos, esse dinheiro não chegará tão fácil nas mãos deles, devido às questões da burocracia no acesso ao crédito.

Além disso, há outro detalhe a salientar. Mesmo com o anúncio no próximo mês do novo Plano Safra, ele só entra em vigor em 1° de julho. Mas, na prática, como leva uns dias para os bancos se ajustarem, esse crédito, no final das contas, só estará disponível aos produtores em meados de agosto. Ou seja, é muito importante que o agricultor avalie se vale apenas esperar de abril até agosto para tentar esse recurso (que não é garantido e está cada vez mais criterioso e escasso).


Situações e soluções

Obviamente que há duas situações distintas. A primeira, é o produtor que deseja trocar, por exemplo, sua colheitadeira, mas por conta da escassez de crédito ou juros altos ele pode esperar um pouco mais e seguir utilizando o equipamento antigo, que ainda pode suprir sua necessidade na próxima safra sem prejuízos. Por outro lado, há aquele agricultor que necessita adquirir um pivô, que além de gerar muita vantagem como ganho de produtividade com a irrigação, ele terá a segurança contra um eventual estresse hídrico na lavoura devido à falta de água. Nessa situação, contratar o crédito vai garantir o retorno que certamente será muito maior do que o risco.

A boa notícia é que se por um lado o mercado fica travado neste período do ano, por outro, pode ser uma oportunidade para a classe produtora que necessita adquirir um equipamento de imediato, afinal, é um período também muito ruim para revendas e concessionárias. Muitas delas, inclusive, estão com os pátios cheios e já observamos a tendência de promoções pré-Agrishow, com descontos ou prazos maiores para pagamento.

Diante de todas as nuances desse cenário, para o produtor rural que necessita de um equipamento a dica é: agora é a hora de fazer bons negócios. Para as concessionárias, nossa recomendação é que aproveitem o momento para vender utilizando ferramentas financeiras inovadoras de crédito, ou seja, alternativas diferentes do mercado comum, de bancos públicos de montadoras, por exemplo.  Afinal, no momento o produtor precisa de soluções confiáveis, ágeis e seguras sem burocracia que facilitem a compra tanto de máquinas e implementos agrícolas, quanto de sistemas de irrigação, armazenagem e energia solar fotovoltaica.

 

Rui Almeida - Diretor comercial da fintech agrícola Agropermuta


Circo é destaque na Biblioteca de São Paulo

SP Leituras e Amigos da Arte se unem para anunciar novidade para a arte circense 


 

O universo do circo invadiu a Biblioteca de São Paulo (BSP) em 2023. A chegada do Mundo do Circo SP, instalado ao lado da biblioteca no fim do ano passado, foi um estímulo para que fossem coordenadas ações nas áreas de serviços, programação e de acervo do espaço. Além da grande festa de aniversário de 13 anos da biblioteca, realizada no dia 8 de fevereiro e que contou com diversas atividades relacionadas ao tema, o circo vem ganhando importância na programação cultural da BSP, que agora também terá instalada em seus corredores uma estante especial para destacar obras que abordam o assunto. A novidade foi revelada pela SP Leituras e Amigos da Arte, gestoras da Biblioteca de São Paulo e O Mundo do Circo SP, respectivamente, na segunda-feira (27), data em que se comemora o dia do circo

 

A iniciativa da estante temática já teve impacto positivo entre os visitantes anteriormente, quando foi trabalhado o Bicentenário da Independência do Brasil. No período, foi possível observar uma maior circulação do acervo em destaque e o crescimento do interesse do público sobre o tema trabalhado. A expectativa é que o sucesso se repita, agora com o circo. 

 

"Essa parceria com a Biblioteca de São Paulo é muito valiosa para o público, mas também para o próprio setor do circo, que tem a chance de se utilizar da estrutura da biblioteca e acesso a títulos relacionados com a área de atuação, nem sempre fáceis de encontrar", disse Danielle Nigromonte, diretora-geral da Amigos da Arte, gestora do programa circense. O Mundo do Circo SP foi lançado em 20 de dezembro do ano passado, desde então mais de 70 mil pessoas já participaram das atividades do programa. 

 

A Biblioteca de São Paulo e O Mundo do Circo SP são iniciativas da Secretaria da Cultura e Economia Criativa de São Paulo, ambas ficam localizadas no Parque da Juventude, zona norte da capital paulista. 

 

Sobre o Mundo do Circo SP

O Mundo do Circo SP foi criado a partir do desejo de valorizar a experiência lúdica e afetiva do universo circense. O local conta com três lonas – Grande Lona, Lona Multiuso e Lona Magia do Circo-, além do Picadeiro Aberto.

 

A Grande Lona vai apresentar circos itinerantes com espetáculos, mostras de números circenses, shows e outras atividades. A Lona Multiuso abrigará grupos, companhias, duplas e artistas individuais diversos, tanto para o desenvolvimento técnico de espetáculos como para apresentações. Um terceiro espaço, a Lona Exposição, abrigará exposição lúdica e interativa sobre o imaginário do circo, mostrando suas várias modalidades artísticas, enriquecendo a experiência sensorial proporcionada pelo espaço temático. O Picadeiro Aberto, por sua vez, ficará dedicado a espetáculos e números de rua.

 

Para além da realização de temporadas de circos itinerantes, o espaço vai sediar mostras, encontros, práticas, oficinas e ensaios, residências e iniciativas de capacitação.

 

O local contará com o Programa de Sustentabilidade do Circo, que tem por objetivo se tornar um modelo para o setor circense, com oportunidades para apresentação, qualificação técnica, estética, prática, capacitação e reciclagem.

 

A Vila dos Artistas receberá as caravanas circenses itinerantes nas temporadas da grande lona. Em uma segunda fase, há a previsão ainda da instalação de loja para venda de objetos relacionados ao universo circense e uma praça de alimentação. 

 

O Mundo Circo SP conta com investimento de R$ 14,4 milhões do governo de São Paulo e vai ocupar um espaço de mais de 10 mil m2 do Parque da Juventude. 

 

Com a ação, o Parque da Juventude, gerido pela Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente (SIMA) e que completa 20 anos em 2023, passa a integrar um conjunto importante de ações estaduais, que inclui a Biblioteca de São Paulo com mais de 35 mil títulos e a Escola Técnica Estadual (ETEC).

 

Sobre a Amigos da Arte

A Amigos da Arte, Organização Social de Cultura responsável pela gestão do Teatro Sérgio Cardoso, Teatro Sérgio Cardoso Digital e Teatro de Araras, além da plataforma de streaming e vídeo por demanda #CulturaEmCasa, trabalha em parceria com o Governo do Estado de São Paulo e a iniciativa privada desde 2004. Música, literatura, dança, teatro, circo e atividades de artes integradas fazem parte da atuação da Amigos da Arte, que tem como objetivo fomentar a produção cultural por meio de festivais, programas continuados e da gestão de equipamentos culturais públicos. Em seus mais de 17 anos de atuação, a Organização desenvolveu mais de 70 mil ações que impactaram mais de 30 milhões de pessoas.


Poupatempo oferece 11 mil vagas no primeiro mutirão de abril para renovação de CNH em 15/4

 

Agendamento obrigatório e totalmente gratuito será liberado nesta quarta-feira (12)

 

Os agendamentos com mais de 11 mil vagas oferecidas pelo Poupatempo para o mutirão de renovação de CNH deste sábado (15) já estão disponíveis. A ação, realizada em parceria com o Detran-SP, é voltada para atender motoristas que precisam regularizar a situação até o final deste mês.   

Em 2023, o Poupatempo promoveu mutirões nos meses de janeiro, fevereiro e março, com 56,7 mil atendimentos em todo o estado.    

Desde o início de 2023, condutores com vencimento da CNH ao longo do ano precisam seguir o cronograma habitual de renovação, conforme consta em cada documento. Assim, quem tem a habilitação válida até abril deve renovar em, no máximo, 30 dias após o vencimento. A renovação também pode ser feita nos 30 dias que antecedem a validade impressa no documento.   

Além disso, as CNHs vencidas em agostos de 2022 e que tiveram prazo estendido de renovação por deliberação do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) também precisam atualizar o documento até 30 de abril. O prazo máximo para regularização das CNHs vencidas entre junho e dezembro de 2022 vai até 31 de agosto deste ano, conforme o cronograma abaixo: 

  

Mês/Ano de Vencimento  

Prazo Máximo  

Agosto/2022  

Abril/2023  

Abril/2023  

Setembro/2022  

Maio/2023  

Maio/2023  

Outubro/2022  

Junho/2023  

Junho/2023  

Novembro/2022  

Julho/2023  

Julho/2023  

Dezembro/2022  

Agosto/2023  

Agosto/2023  

 

Agendamento para o mutirão   

O agendamento para o atendimento presencial no Poupatempo é obrigatório e está disponível a partir desta quarta-feira (12), de forma gratuita, nos canais eletrônicos oficiais do programa: portal www.poupatempo.sp.gov.br, aplicativo Poupatempo Digital, totens de autoatendimento e no assistente virtual "P", disponível também no WhatsApp pelo número (11) 95220-2974.   

A renovação simplificada deve ser feita preferencialmente de forma remota, seja via Poupatempo ou nos canais do Detran.SP. Para isso, o motorista só precisa seguir o passo a passo do atendimento online, realizar o exame médico na clínica indicada durante o processo. O novo documento será enviado pelos Correios ao endereço de cadastro da CNH.   

Os motoristas com CNH nas categorias C, D ou E precisam fazer o exame toxicológico em laboratório credenciado pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) com antecedência. O exame é válido por dois anos e meio para menores de 70 anos e tem a mesma validade da CNH para maiores de 70 anos. O condutor também pode solicitar a mudança de categoria nos canais digitais, inclusive durante o processo de renovação simplificada.   

Em 2022, o Poupatempo registrou 2,7 milhões de atendimentos para renovação de CNH, dos quais mais de 1 milhão de forma online. 

  

Renovação da CNH   

Para renovar a CNH, basta acessar o portal www.poupatempo.sp.gov.br ou aplicativo Poupatempo Digital, clicar em Serviços > CNH > Renovação de CNH. Após confirmar ou atualizar os dados, o motorista agenda o exame médico na clínica credenciada indicada pelo sistema.   

Quem exerce atividade remunerada ou optar pela inclusão do EAR na CNH também precisa passar por avaliação psicológica e será direcionado a um profissional credenciado.   

Após a aprovação nos exames, é necessário pagar a taxa de emissão e aguardar as orientações que serão enviadas por e-mail pela Senatran para acessar a CNH Digital. Ela tem a mesma validade do documento físico e fica disponível pelo aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT). O código de segurança para acessar a CNH digital também pode ser consultado nos canais eletrônicos do Poupatempo. 

  

Serviço: 

Mutirão para renovação de CNH: acontecerá em todas as unidades do Poupatempo, com 11 mil vagas. 

Data: sábado, dia 15 de abril. 

Horários: das 7h às 13h ou das 9h às 13h, de acordo com a unidade escolhida. A consulta pode ser feita no site www.poupatempo.sp.gov.br.



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