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segunda-feira, 23 de maio de 2022

Carreira e pandemia: desiguais condições de gênero, raça, faixa etária e educação - já existentes - só aumentaram

Dados divulgados pela Fundação Seade apontam que 77% das mulheres permanecem desempregadas durante toda a pandemia, apesar de serem 53% da população

 

Qual o impacto da pandemia na carreira?

 

Indagado por essa pergunta, é comum recorrermos às nossas experiências e aos conhecidos para respondê-la. Para mim, a pandemia acelerou inúmeras mudanças que já vínhamos observando na área em que atuo, consultoria e educação. No meu pequeno universo, vi a educação a distância síncrona e assíncrona dobrar de faturamento e a educação presencial reduzir-se para 10% do volume do início de 2020.

 

Entre meus amigos, vi muitos perderem o emprego e terem certa dificuldade para recolocação com o mesmo salário, mas não sendo necessários mais do que 3 a 4 meses para tal. Já os colegas de TI foram assediados por instituições no mundo todo, trocando várias vezes de empresa e dobrando seus salários no período. Mas e os trabalhadores em geral? Qual foi o impacto?

 

Pensando em responder essa indagação, a Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados) divulgou, em abril de 2022, uma pesquisa intitulada “Trajetórias Ocupacionais”, que buscou caracterizar este processo no mercado de trabalho na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP). Para isso, entrevistou as mesmas pessoas em três momentos diferentes – no último trimestre de 2019, antes da pandemia, e no mesmo período de 2020 e de 2021, durante a pandemia. Este estudo analisa os fluxos entre condições de atividade da população ativa de 18 anos e mais.

 

Só 45% da população se manteve ocupada durante o período

Entre 2019 a 2021, somente 45% das pessoas de 18 anos e mais na RMSP permaneceram ocupadas em todo o período, um contingente de 6,25 milhões de pessoas. Desse total, 75% não mudaram de emprego.

 

Dos 13,88 milhões de trabalhadores, apenas 4,69 milhões (ou 33%) passaram pela Covid sem enfrentar uma mudança forçada - ou não - de emprego.

 

Um contingente de 4,76 milhões, só na região metropolitana de São Paulo, passou pelas situações de ocupação, desemprego e inatividade, e 2,84 milhões ou 21% permaneceram inativos durante todo o período. Tais números são uma dimensão do quão dura a pandemia foi para a população da RMSP. Infelizmente, não encontrei dados de outras regiões do Brasil; mas, quando surgirem e forem compilados, serão interessantes para avaliar quais políticas públicas aplicadas surtiram maior efeito para atenuar os impactos na economia.

 

Quais foram as principais mudanças durante a pandemia?

 

Para entender as mudanças durante a pandemia, monto uma tabela com as principais movimentações dos trabalhadores:

Pela tabela, é possível identificarmos o impacto que a pandemia teve na RMSP ao notar que o saldo de empregos do período das pessoas analisadas continua negativo. O número que chama a atenção é de 1,2 milhões de profissionais que estavam empregados em 2019 e agora estão desempregados. Isso mostra que 2021, apesar de melhor do que 2020, ainda não rematou ao patamar de 2019.

 

A população foi afetada de maneira igualitária?

Segundo a Fundação Seade, os fluxos entre condição de atividade de 2019 a 2021 afetaram de forma diferenciada a população ativa de 18 anos ou mais, ampliando desigualdades de gênero, raça e escolaridade, que historicamente marcam o mercado de trabalho metropolitano de São Paulo. Para ilustrar essa desigualdade, estruturei os dados a seguir:


Pelos dados, não fica claro se as populações foram afetadas de forma diferente durante a pandemia. O que está claro é a desigualdade de oportunidade existente entre as mulheres, já que 77% delas permanecem desempregadas durante todo o período, apesar de serem 53% da população. Pelos números, a coisa estava ruim antes e continuou ruim depois. 

O mesmo se pode afirmar para as pessoas com 60 anos ou mais, que representaram 29% dos que estavam desempregados antes e continuaram depois. Portanto, não podemos concluir muito sobre o quão grande foi o impacto da Covid, visto que as faixas mais diferentes da população em geral estão nas pessoas que estavam desempregadas ou inativas e permaneceram.

 

Assim, pode-se concluir que apesar da piora, essa foi menos impactante nas já desiguais condições de gênero, raça, faixa etária e educação. Homem branco, entre 25 a 59 anos e com ensino superior completo, são muito menos suscetíveis a enfrentarem dificuldades no mercado de trabalho do que mulheres, com 60 ou mais e que estudaram até o nível fundamental. Apesar de ser difícil para todos, para alguns a coisa é pior ainda e políticas públicas deveriam preocupar-se mais com esses. 

Como sugestão, é de extrema importância pensar na educação de qualidade até o nível médio, pelo menos. E o pensar deveria englobar as crianças e os adultos, seja com EJA (Ensino de Jovens e Adultos) ou com cursos livres como os da FM2S. Coisas simples, como o domínio no Excel, da Matemática básica e da estruturação de um e-mail, por exemplo, poderiam fazer uma enorme diferença na vida dessas pessoas. Com isso, teríamos como prepará-las para um ingresso menos complicado ao mercado de trabalho.

 

Virgilio Marques dos Santos - CEO da FM2S Educação e Consultoria


Produtor pode usar inseticida inibidor da respiração celular contra ácaros, pulgões e mosca branca

Ferramenta da multinacional Ascenza, Diador, pode ser utilizada para o combate a essas pragas na batata, algodão, berinjela, café, feijão, pepino, plantas ornamentais, rosa, soja e tomate

 

A partir de agora os produtores de batata, berinjela, algodão, café, feijão, pepino, plantas ornamentais, rosa, soja e tomate tem disponível uma ferramenta importante para o combate dos temidos ácaros, pulgões e mosca branca. A multinacional Ascenza disponibiliza o Diador, um inseticida e acaricida “multialvo”, com princípio ativo o diafenthiuron 500, que inibi a respiração celular (ATP-sintase) mitocondrial das pragas sem causar danos a insetos benéficos e com baixa toxicidade em mamíferos e aves.

Este inseticida/acaricida é importante para que não haja prejuízo por conta do ataque das pragas. Os ácaros por exemplo, atingem diretamente produção, causando redução ou diminuindo a qualidade. “Eles podem atacar folhas e frutos, provocando necrose ou bronzeamento, perda de vigor, desfolha e/ou anomalia nas folhas mais novas, murchamento, atrofiamento e até a morte das plantas”, alerta a engenheira agrônoma, marketing e desenvolvimento no Brasil, Patrícia Cesarino.


Como age

O Diador afeta a respiração celular, e diretamente o processo de fosforilação oxidativa, que conforme explica Patrícia, este é um processo em que a energia obtida por meio da degradação das moléculas dos alimentos, como a glicose, é convertida em ligações nas moléculas de adenosina trifosfato (ATP). “Trata-se da etapa final da respiração celular, um processo de obtenção de energia realizado por alguns organismos na presença de oxigênio”, explica. Isso contribui diretamente para a morte dos ácaros e insetos-alvo.


Manejo de resistência

Outro fator importante a ser destacado é que o Diador é uma ferramenta muito relevante para o Manejo Integrado de Pragas (MIP), especialmente porque até agora não há casos relatados de resistência nas de ácaros ao diafenthiuron, seu princípio ativo.

 

Ascenza

https://cuprital.com.br.

 

Canal de Denúncias: “Por que devo correr o risco de denunciar?”

 

A empresa que você trabalha se esforça para criar uma atmosfera em que os funcionários se sintam à vontade para levantar, discutir e relatar questões sobre desvios de conduta e legalidade?

 

É verdade que dentro de uma organização, quando as preocupações são discutidas abertamente, é possível alcançar a correção de problemas, antes que eles se transformem em grandes problemas.

 

Percebendo a importância da comunicação, muitas empresas passaram a investir massivamente em Canais de Denúncias terceirizados, para garantir de forma sigilosa e confidencial o recebimento de relatos com informações trazidas por seus colaboradores. Entretanto, apesar das melhores intenções, também entenderam que se não oferecessem neste formato, seus funcionários não enxergariam nada, além de um problema denunciar um colega de trabalho (e ter a possibilidade de serem descobertos). 

 

Isto porque, as pessoas têm seu próprio conjunto de crenças sobre o que acontecerá se relatarem uma desconfiança ou algo que tenham conhecimento. Muitos imaginam inclusive, que reportar algo não mudará nada, e esta é a razão número um pela qual as pessoas não relatam suas preocupações.

 

Outro argumento que compromete o relato de um denunciante e precisa ser rompido pelas organizações é o paradigma do “Não vou denunciar meu colega de trabalho porque não sou dedo-duro”.

 

Muitos empregados já viram ou ouviram falar de pessoas que foram rebaixadas, assediadas ou até mesmo demitidas depois de relatarem “más notícias” à gerência ou direção. Alguns, acham que encobrir erros ou irregularidades faz parte de ser amigo, quando na realidade, trata -se de uma lealdade equivocada.

 

Simplificando, os funcionários não relatam problemas porque suas experiências os ensinaram a não se envolverem. Mas definitivamente, com a chegada dos Programas de Compliance nas organizações, as coisas começaram a mudar!

 

Manter a porta aberta para uma comunicação honesta promove a confiança e melhora os relacionamentos. Todos nós precisamos tomar medidas para garantir que nosso local de trabalho tenha realmente uma porta aberta que acolha esse tipo de comunicação, e o Canal para isto, é o de Denúncias!

 

 

Thalita Ribeiro- CEO da Compliance Control; Professora de Pós Graduação e autora de Lei Municipal de Integridade.


Dia do Café: 14 livros que combinam perfeitamente com a bebida mais amada do Brasil

Confira as nossas sugestões de obras para você curtir enquanto degusta um cafezinho esperto

 

O Dia Nacional do Café, comemorado em 24 de maio, celebra o aroma, cor e sabor inconfundível da bebida mais amada do Brasil. Seja na xícara, na caneca ou copo americano, o café é uma dose de energia sempre bem-vinda.

Nada melhor para acompanhar o cafezinho do que um livro cheio de aventuras e emoções, não é mesmo? Por isso, selecionamos uma lista de obras que combinam perfeitamente com café. São opções para todos os gostos. Confira!

 

David Goffman e a Travessia Infernal

Esta obra é um livro sobre o poder da vingança, mas também sobre a importância do companheirismo e a capacidade de evolução humana. A obra é coroada com empolgantes cenas de batalhas testemunhadas pelo protagonista enquanto busca se tornar o próximo humano a completar este trajeto pelo inferno.

Onde encontrar: Amazon

 

 

A Era da Intolerância

Esta leitura é indicada para quem deseja entender como a sociedade chegou a esse momento tão dividida: opiniões se transformaram em armamento e oposições ganharam ares de conflitos irremediáveis. Além de se aprofundar nas origens da intolerância, o autor aponta soluções e desenha o caminho para a construção de relações pautadas pelo respeito à liberdade.

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Segredos do Poder

Este livro é uma ferramenta indispensável para quem procura orientações sobre como conquistar grandes êxitos. Repleta de histórias reais de poder e influência, esta leitura é indicada para empreendedores de todos os portes, administradores, gestores, líderes comunitários e qualquer pessoa interessada em alcançar a prosperidade para si e para o próximo.

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Playfullness

A metodologia criada pelo psicólogo Lucas Franco Freire é uma resposta às incertezas, contradições e ambiguidades da hipermodernidade, que desencadearam uma onda de adoecimento psicológico dentro e fora do mundo corporativo. Para minimizar o sofrimento e toda conotação negativa que o trabalho ganhou ao longo das últimas Revoluções Industriais, o autor convida o leitor a refletir, construir e transformar sua rotina, sua carreira, sua vida, sua comunidade e até o mundo com leveza e criatividade.

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Últimas Memórias de Um Morto-vivo

Pensada como uma homenagem ao “morto-vivo” que existe em cada pessoa, a história conta com uma trama envolvente e um narrador que, apesar de meio-morto, é repleto de carisma. Lutando contra a tentação de se alimentar de carne humana para evitar a dependência, Joe desenvolve o hábito de escrever sobre suas lembranças na intenção de restaurar a memória perdida e compreender os eventos que culminaram com sua conversão em um zumbi pensante.

Onde encontrar: Amazon

 

 

Quando o Amor Tem Que Esperar

A obra conta a trajetória de uma família e relata a origem de tormentos passados entre gerações. A obra retrata a força de um amor verdadeiro, interrompido pela importância dada a opiniões alheias, e as consequências disso na vida dos amantes e de seus descentes.

Onde encontrar: Clube dos Autores

 

 

 

Pulp à Brasiliana

Um thriller instigante com pitadas de romance, recheado de trapaças e curiosidades históricas. Estes são os pilares deste livro que traz para o cenário nacional uma trama de tirar o fôlego que também aborda temas como o descaso com a Floresta Amazônica e o tratamento indigno dado aos povos indígenas.

Onde encontrar: Amazon

 

 

Bairro dos Corvos Elétricos

Uma aventura repleta de enigmas para devorar de uma só vez. Em Bairro dos Corvos Elétricos, livro de Caluã Eloi, uma criança sai sozinha em busca de um novo mundo, mas encontra um lugar completamente controverso chamado Aquiles, onde nada e tudo é verdade. Em sua jornada, a criança encontra pessoas e criaturas mágicas.

Onde encontrar: Amazon

 

 

Dieta Cetogênica

O nutricionista Caio Fleury apresenta os benefícios da dieta cetogênica – o mais antigo padrão alimentar da humanidade, baseado em alimentos baixos em carboidratos e ricos em gorduras e proteínas. A partir de lições valiosas, ele apresenta aos leitores os benefícios de uma dieta baseada principalmente em gorduras boas e proteínas.

Onde encontrar: Amazon

 

 

A Dança do Jaguar

Acompanhe uma trama de mistério, suspense e sensualidade ambientada em São Francisco, na Califórnia. A jovem pintora Nayla Malloney aluga um espaço no Solar Maltesa, casa vitoriana de três andares que aos poucos tem sua história sombria e sinistra revelada. Dividindo o lugar com o excêntrico e recluso botânico Tristan O’Hara, Nayla embarca em uma jornada repleta de aparições, sonhos e pressentimentos.

Onde encontrar: Editora Entrelinhas

 

 

O Maior Rei Celta

Compilado da sabedoria de uma cultura milenar, a obra aproveita a ludicidade de mitos e lendas e apresenta caminhos para a solução de dramas e conflitos vividos pela maioria das pessoas. A partir da jornada de Lug, o maior rei celta na mitologia irlandesa, o leitor encontrará motivação para enfrentar seus próprios gigantes, sejam eles dilemas emocionais ou financeiros.

Onde encontrar: Amazon

 

 

A Passos Lentos

A obra aborda as dinâmicas econômicas da época, baseadas sumariamente no escravagismo, o PIB das regiões habitadas, os dilemas que envolviam a posse e divisão de terras, as relações trabalhistas e como a capital se mantinha. Os historiadores também apresentam a relação entre o Brasil Império e a Economia mundial, destrinchando as políticas de comércio exterior, exportações, importações e dívida externa.

Onde encontrar: Amazon

 

 

A Religião Distrai os Pobres?

Este livro é fruto da tese de doutorado do cientista político Victor Araújo, que recebeu o prêmio Capes de melhor trabalho nas áreas de Ciência Política e Relações Internacionais, do Ministério da Educação. Na obra, o autor explora de forma aprofundada a mentalidade e os comportamentos dos eleitores evangélicos no Brasil e mostra como este grupo contribuiu para a propagação do conservadorismo.

Onde encontrar: Amazon

 

 

A Cura Pela Verdade

Encontrar o caminho da própria verdade foi essencial para que o empresário Daniel Nasser superasse padrões de comportamento que o distanciavam do equilíbrio interior. Essas escolhas levavam sempre para um único caminho: o da frustração, solidão e medo. Bebendo de fontes de áreas como psicologia, filosofia, física, misticismo e religião, ele finalmente descobriu seu lugar no mundo. As lições dessa jornada de autoconhecimento estão disponíveis nesta obra.

Onde encontrar: Amazon

 

Imagens: Divulgação


Geração própria de energia solar atinge 1 milhão de sistemas em telhados e pequenos terrenos no Brasil, segundo ABSOLAR

De acordo com a entidade, segmento já viabilizou a atração de mais de R$ 57,4 milhões em investimentos acumulados no País 
 

A energia solar acaba de atingir a marca histórica de 1 milhão de sistemas instalados em telhados, fachadas e pequenos terrenos no Brasil, segundo mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). São mais de 10,6 gigawatts (GW) de potência instalada em residências, comércios, indústrias, produtores rurais, prédios públicos no Brasil.
 
De acordo com a entidade, desde 2012, foram mais de R$ 57,4 bilhões em investimentos privados, que geraram mais de 320 mil empregos acumulados no período, espalhados em todas as regiões do Brasil, adicionando a arrecadação de mais de R$ 14,3 bilhões aos cofres públicos.
 
Embora tenha avançado nos últimos anos, o Brasil – detentor de um dos melhores recursos solares do planeta – continua atrasado no uso da geração própria de energia solar. Dos mais de 89 milhões de consumidores de energia elétrica do País, apenas 1,3% já faz uso do sol para produzir eletricidade, limpa, renovável e competitiva.
 
Na visão da ABSOLAR, 2022 poderá ser o melhor ano da energia solar já registrado no Brasil desde 2012, com o maior crescimento do mercado e do setor na última década. De acordo com análise da entidade, a geração própria de energia solar seguirá crescendo a passos largos e deverá praticamente dobrar sua potência operacional instalada, impulsionada pelos aumentos nas tarifas de energia elétrica acima da inflação e pela publicação da Lei nº 14.300/2022.
 
Segundo análise da entidade, trata-se, portanto, do melhor momento para se investir em energia solar, justamente por conta dos reajustes tarifários e do período de transição previsto na lei, que garante até 2045 a manutenção das regras atuais aos consumidores que instalarem um sistema solar no telhado até janeiro de 2023.
 
De acordo com a entidade, a tecnologia solar fotovoltaica já está presente em mais de 5.480 municípios e em todos os estados brasileiros, sendo que os estados líderes em potência instalada são, respectivamente: Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Paraná.
 
“A energia solar terá função cada vez mais estratégica para o atingimento das metas de desenvolvimento econômico e ambiental do País, sobretudo neste momento, para ajudar na recuperação da economia, já que se trata da fonte renovável que mais gera empregos no mundo”, aponta o CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia.
 
“A energia solar tem ajudado a baratear a conta de luz de todos os brasileiros com a redução do uso de termelétricas fósseis, mais caras e poluentes e responsáveis pelas bandeiras tarifárias que encarecem a conta de luz”, comenta o presidente do Conselho de Administração da entidade, Ronaldo Koloszuk.
 


Indicadores da geração própria de energia solar
 
A fonte solar lidera com folga o segmento, com mais de 99,9% das instalações do País. Em número de sistemas instalados, os consumidores residenciais estão no topo da lista, com 77,6% das conexões. Em seguida, aparecem os pequenos negócios dos setores de comércio e serviços (12,5%), consumidores rurais (7,7%), indústrias (1,9%), poder público (0,3%) e outros tipos, como serviços públicos (0,02%) e iluminação pública (0,01%).
 
Em potência instalada, os consumidores residenciais lideram o uso da energia solar, com 45,4% da potência instalada no País, seguidos de perto pelos pequenos negócios dos setores de comércio e serviços (32,3%), consumidores rurais (13,7%), indústrias (7,4%), poder público (1,1%) e outros tipos, como serviços públicos (0,1%) e iluminação pública (0,02%).



Clínicas médicas e odontológicas: comprar ou alugar o consultório?

Éber Feltrim, CEO da SIS Consultoria, pontua os prós e contras nos dois tipos de operações para profissionais da medicina


Muitos investidores e gestores que atuam no ramo da medicina enfrentam dilemas ao abrir uma nova unidade, principalmente relacionados à compra ou aluguel do imóvel em que a nova operação irá funcionar.

Para Éber Feltrim, especialista e consultor de negócios na área da saúde e CEO da SIS Consultoria, o primeiro passo para efetivar a escolha é uma análise detalhada de alguns fatores. “Fazer uma análise SWOT do negócio é de extrema importância, afinal ela pondera pontos fortes, fracos, oportunidades e ameaças que podem afetar o negócio. Após essa análise, é necessário olhar a viabilidade técnica e financeira do empreendimento, como o tempo de retorno do dinheiro investido, se quem está montando esse consultório tem o capital para comprar ou alugar todos os equipamentos da clínica, além dos custos da operação e aluguel do imóvel”, relata.

Também é importante analisar a viabilidade técnica do local do empreendimento. “Se a busca por um imóvel está acontecendo, é porque alguém já escolheu o tamanho da estrutura, a quantidade de salas de atendimento, a logística de atendimento dentro da clínica, como a posição da recepção, da central de materiais e consultórios. Tudo isso deve estar alinhado com o seu plano estratégico de negócio”, pontua o consultor.

De acordo com o especialista, o conceito de coworking pode ser uma opção para os profissionais da área da saúde. “Esse modelo onde o empresário aluga consultórios por um determinado período de tempo, exige que gestores analisem o tamanho da cidade, as concorrências e se existe essa demanda no mercado da região que a clínica será implantada. O investidor faz todo o gerenciamento e gestão do negócio, entregando o consultório prontinho e equipado aos médicos e dentistas, que podem atender seus pacientes naquele ambiente com toda a estrutura necessária”, revela.

Para Feltrim, é importante estar atento a alguns pontos e ter cautela antes de tirar o projeto do papel. “Avalie se o preço pedido de aluguel e condomínio são coerentes com o mercado daquela região. Pois, em muitos casos, o aluguel é atrativo, mas o condomínio é exageradamente alto e impacta negativamente nas finanças do consultório. É importante ter uma reserva financeira para imprevistos, além de contratar um seguro para proteger os equipamentos e até mesmo o imóvel alugado de eventualidades como incêndios ou roubos. Um advogado especializado em questões empresariais pode auxiliar nesse sentido”, alerta.

Essa solução pode ser ideal para profissionais da saúde que não podem investir em um consultório próprio, mas é necessário observar alguns aspectos antes de efetivar o contrato. “A gestão do negócio e dos equipamentos é de responsabilidade daquele que vai operar o local, então é importante analisar quais as condições desses equipamentos no momento que o aluguel do consultório está sendo fechado. Veja se os instrumentos estão em plenas condições de uso e preste muita atenção em seu nível de desgaste, pois isso pode evitar dores de cabeça com manutenção ou até mesmo a troca de equipamentos no futuro”, finaliza o CEO da SIS Consultoria. 


Dr. Éber Feltrim - Especialista em gestão de negócios para a área da saúde, começou a sua carreira em Assis (SP). Após alguns anos, notou a abertura de um nicho em que as pessoas eram pouco conscientes a respeito, a consultoria de negócios e o marketing para a área da saúde. Com o interesse no assunto, abdicou do trabalho de dentista, sua formação inicial, e fundou a SIS Consultoria, especializada em desenvolvimento e gestão de clínicas.

 

SIS Consultoria

https://www.sisconsultoria.net/

instagram @sis.consultoria.

  

10 anos do Código Florestal: entraves e divergências ainda atrasam implementação

Para escritório Bueno, Mesquita e Advogados, falta de qualificação dos dados é principal impasse, mas análise dinamizada surge como solução viável para tirar a legislação do papel

 

Prestes a completar 10 anos no próximo dia 25 de maio, o Código Florestal brasileiro se consolidou como um marco histórico para o País, mas ainda enfrenta entraves e divergências que colocam em risco sua efetiva implementação. Na avaliação do Bueno, Mesquita e Advogados, escritório especializado em Direito Agrário e Ambiental, a legislação possui mecanismos para atender os anseios de ambientalistas e garantir maior segurança jurídica ao setor produtivo, mas ainda está longe de atender um de seus pleitos mais fundamentais: o reconhecimento das áreas consolidadas para regularização dos imóveis rurais.

No entendimento dos especialistas jurídicos do escritório, o principal impasse para a implementação do Código Florestal durante esses 10 anos passa pela incapacidade de qualificar as informações das propriedades inscritas no Cadastro Ambiental Rural (CAR). “É como no Imposto de Renda, não basta ter uma base de dados extensa se não existe capacidade de avaliar se o que foi declarado está certo ou errado”, compara Francisco de Godoy Bueno, sócio fundador do Bueno, Mesquita.

Segundo o advogado, a tarefa de análise das informações foi inicialmente atribuída às secretarias estaduais de meio ambiente com base na crença de que só órgãos do estado teriam capacidade de verificação in loco das informações. “Divergências surgiram e há casos em que as análises do cadastro se arrastam há dez anos, colocando em risco a credibilidade do sistema”, avalia o Godoy Bueno.

Em seu último Boletim Informativo, datado de 11 de abril de 2022, o Serviço Florestal Brasileiro (SFB) contabilizava 6,5 milhões de imóveis rurais registrados no CAR. Desses, 1,5 milhão passaram por algum tipo de análise e apenas 28 mil tiveram a análise concluída. De acordo com Godoy Bueno, mesmo estados como São Paulo, que implementaram a lei como política pública da agropecuária, não conseguiram fiscalizar mais de 2% das informações inseridas na base de dados do sistema.

Sem a qualificação dos dados do CAR, fica também prejudicada em cada estado a implementação do Programa de Regularização Ambiental (PRA), conjunto de ações a serem desenvolvidas pelos proprietários rurais com o objetivo de adequar e promover a regularização de seus imóveis. “Sem ter certeza da situação jurídica de suas propriedades, com homologação de ativos e passivos ambientais pelo poder público, esses proprietários e produtores rurais não podem firmar compromissos de regularização, com restauração, recomposição ou compensação de florestas nativas”, explica o advogado.

Ainda de acordo com Godoy Bueno, a falta de qualificação dos dados do CAR prejudica principalmente o agronegócio brasileiro, setor mais vulnerável às demandas nacionais e internacionais em termos de proteção ao meio ambiente e de controle do desmatamento. “A lacuna impede a certificação das propriedades rurais e associa injustamente o setor ao desmatamento ilegal das florestas tropicais brasileiras”, observa.


Análise dinamizada

Em 2018, o Governo Federal transferiu para os órgãos responsáveis pela política agrícola a gestão do cadastro ambiental rural e a qualificação dessas informações. Em âmbito federal, o Ministério da Agricultura assumiu como tarefa prioritária a solução desse passivo e colocou em marcha um processo tecnológico de análise dinamizada do CAR. Surgia o AnalisaCAR, ferramenta capaz de fazer a verificação automática e instantânea dos cadastros, mediante comparação com bases de dados já declaradas pelos proprietários e homologadas pelos estados.

Godoy Bueno explica que o sistema atesta a regularidade da situação do possuidor rural em relação às áreas de Preservação Permanente (APP), de Reserva Legal (RL) e de Uso Restrito (AUR). O AnalisaCAR consegue examinar até 66 mil cadastros em um dia, garante o SFB. “Com o ritmo da nova ferramenta, seria possível analisar em quatro dias mais do que foi analisado nos últimos seis anos”, projeta o advogado.

Ainda de acordo com o sócio fundador do Bueno, Mesquita, a análise dinamizada garante agilidade, eficiência e segurança sem necessariamente substituir a análise manual que vinha sendo feita pela equipe técnica dos estados. “Na hipótese do proprietário do imóvel discordar do resultado da análise, é facultado solicitar a análise manual”, esclarece.

Ainda na avaliação do escritório, a expectativa é que, com menor subjetividade e maior rapidez na análise, a ferramenta possa trazer maior segurança jurídica aos produtores. “É um passo fundamental e há muito tempo requisitado para consolidar a implementação do Código Florestal”, conclui Godoy Bueno. 


Trollagem e assédio: proteja seus filhos dos perigos online

ESET alerta para os riscos a que estão expostas as crianças e adolescentes ao interagir por meio das redes sociais

 

Nos últimos anos, a presença online de crianças e adolescentes cresceu no Brasil. De acordo com dados da pesquisa TIC Kids Online Brasil, a proporção de usuários de Internet de 9 a 17 anos passou de 89% em 2019 para 94% em 2020. A ESET, empresa líder na detecção proativa de ameaças, alerta para o fato de a maioria das plataformas de redes sociais e jogos online permitirem que qualquer pessoa possa acessar de forma anônima a grandes comunidades online, atraindo stalkers, trolls e assediadores sexuais. Nesse sentido, para aconselhar e proteger os menores, é preciso primeiro reconhecer os ricos e conhecer melhor esses grupos, suas motivações e métodos. 

Para auxiliar os adultos a compreenderem os perigos que permeiam o ambiente online, a plataforma de educação em segurança da ESET, Digipais, destaca estes como principais riscos: 

 

Assediadores sexuais: quando novos amigos online não são quem parecem

 

Os assediadores sexuais entram em contato com crianças pela Internet com o objetivo de forçá-las a realizar alguma atividade de natureza sexual. Eles usam plataformas como mensagens instantâneas, redes sociais e até jogos online, onde podem permanecer anônimos, muitas vezes fingindo ser outra pessoa, geralmente mais jovem. Os adolescentes geralmente correm maior risco porque são curiosos e buscam aceitação. Eles costumam conversar com estranhos de boa vontade, apesar de sentirem que é algo perigoso.

 

Aqui estão três das táticas psicológicas que eles usam:

  • O aliciamento (assédio sexual de menores) baseia-se no estabelecimento de uma ligação emocional com a vítima com o objetivo de abuso sexual. Os agressores gradualmente constroem um relacionamento com os menores para ganhar sua confiança. Eles podem fazer isso dando presentes e elogios, agindo de forma gentil ou mostrando que entendem suas inseguranças. Uma vez que as inibições das crianças são reduzidas, é mais provável que elas possam ser coagidas a fazer o que é solicitado, seja dando mais informações sobre si mesmos e suas vidas, ou até mesmo enviando fotos nuas, que podem ser usadas contra elas.
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  • Os assediadores sexuais costumam usar um método de coleta de informações pessoais específicas sobre a criança, conhecido como phishing, que lhes permite formar uma imagem mais completa da vítima.
  • Uma vez que os agressores tenham informações sobre a criança, coletadas por meio de mensagens diretas ou de suas observações, eles podem usá-las para manipulação adicional, como mirroring (espelhamento). Como o próprio nome em inglês sugere, é uma maneira de imitar o que eles veem na vítima. Eles podem fingir estar na mesma faixa etária da criança, compartilhar interesses, gostos ou preocupações – qualquer coisa que os ajude a reforçar uma conexão emocional.

 

Bullying e trollagem: é fácil ferir os outros online

 

O cyberbullying é baseado em escrever textos ofensivos, espalhar rumores e falsas acusações, ameaçar e chantagear, expor informações privadas ou íntimas da vítima, humilhar e ridicularizar, assediar e perseguir, ou fingir ser outra pessoa para prejudicar alguém. Como no mundo físico, tudo isso geralmente é direcionado a um único indivíduo. 

 

Os trolls, por outro lado, causam interrupções na rede, criam conflitos e geralmente provocam outros. Eles obtêm satisfação em fortes reações às suas postagens ofensivas, irritantes ou falsas. Eles tornam impossível ter discussões construtivas e positivas de propósito.

 

“Quando valentões e trolls postam algo em uma rede social, eles não obtêm uma reação imediata, o que lhes dá uma sensação de impunidade. Ainda mais quando usam perfis falsos ou anônimos, para que não possam ser rastreados e se sintam acima da lei. Além disso, ao contrário de dizer algo cara a cara e ver a reação imediata, escrever comentários e postagens de ódio ou para ridicularizar é muito mais fácil, porque o ambiente online reduz a necessidade percebida de empatia com os outros”, diz Camilo Gutiérrez Amaya, laboratório de pesquisa da ESET na América Latina.

 

No mundo digital, o que piora é a dinâmica de grupo, pois é impossível estimar o tamanho da multidão de testemunhas que veem a publicação, o que aumenta a ansiedade da vítima. Além disso, o conteúdo pode se espalhar rapidamente, ampliando o número de pessoas que sabem sobre o assédio, mas não fazem nada a respeito. Como os usuários sabem que ninguém os vê lendo o post, muitas vezes eles não se sentem responsáveis ou envolvidos na situação a ponto de combater a injustiça.

 

Leia essas 3 dicas e saiba como acompanhar os pequenos: 

  • Procure sinais de que algo está errado: preste atenção a quaisquer sinais que indiquem que eles podem ser vítimas de cyberbullying ou estar em contato com alguém que possa causar danos a eles. Há perguntas para ajudar a orientar, por exemplo: eles parecem ter problemas emocionais frequentes ou mudanças repentinas de humor? Seu perfil de mídia social foi excluído de repente? Eles estão fingindo estar doentes para evitar ir à escola? Da mesma forma, mudanças de humor ou comportamento, bem como a falta de interesse pela família ou amigos, podem significar que algo não está certo, embora não esteja necessariamente relacionado às causas mencionadas.  
  • Fique por dentro de suas atividades online: não seja intrusivo, apenas certifique-se de ter uma ideia geral de como eles passam o tempo em seus dispositivos. Tente descobrir as últimas tendências que moldam a vida das crianças no mundo digital. Algum deles segue um influenciador? Você também pode segui-lo. Existe um novo jogo multiplayer? Peça que expliquem o que é. Isso lhe dá a oportunidade de reagir às questões atuais e talvez ter conversas interessantes, compartilhar outro ponto de vista e construir uma ponte sobre a lacuna de gerações. Lembre-se de que ouvir e mostrar interesse genuíno pode ser mais importante do que falar e instruir. Mas, idealmente, tente encontrar um equilíbrio entre os dois.  
  • Cultive uma relação de confiança: quando os jovens sentem que podem dizer aos mais velhos o que estão em suas mentes, isso lhes proporciona uma perspectiva saudável e um terreno seguro em que sempre podem confiar. Quando este não é o caso, eles ficam mais suscetíveis a serem vitimizados por alguém que quer desempenhar esse papel para eles. Além disso, um relacionamento caloroso e aberto permite conversas mais honestas. Assim como você procura preparar os mais jovens para a vida no mundo físico, você também deve fornecer a eles ferramentas para navegar com segurança no mundo online.

 

ESET

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As 10 iniciativas do direito da criança ao brincar

Colégio Marista Arquidiocesano promove atividades que visam o resgate do direito da criança ao brincar


No dia 28 de maio comemora-se o Dia Mundial do Brincar, que é um direito garantido pela Declaração Universal dos Direitos da Criança, a Convenção de Direitos da Criança da ONU e o Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei nº 8069/90. Para comemorar esse direito tão importante para as crianças, durante a Semana Mundial do Brincar, o Colégio Marista Arquidiocesano, um dos mais tradicionais da capital paulista, favorece atividades que promovem o respeito ao brincar. O Arquidiocesano irá postar vídeos em suas redes sociais visando incentivar as brincadeiras com as crianças, dando ênfase a algumas das iniciativas.

A data visa mobilizar sociedade e o poder público para a importância da garantia desse direito, congregando a experiência, conhecimento e atividades de diversas organizações e instituições que promovam e defendam a causa.

Brincar é uma das mais importantes experiências da criança. A brincadeira promove a interação com o outro, com objetos – brinquedos, elementos da natureza ou materiais que fazem parte da sua cultura. A partir dessa interação, ela cria, inventa, aprende e faz descobertas, como afirma a coordenadora da Educação Infantil do Colégio Marista Arquidiocesano, Márcia Sayoko Nanaka.

A professora aponta as 10 iniciativas do direito da criança ao brincar elaboradas pela campanha “Brincar é um Direito”, da Rede Marista, uma importante e privilegiada forma de expressão para a socialização, o convívio familiar, o desenvolvimento integral e a expressão de valores culturais:

  1. Brincar é a essência de ser criança.
  2. Brincar em um espaço adequado e seguro é um direito.
  3. Brincar permite que a criança expresse as fantasias, desejos, imaginação e criatividade.
  4. Brincar oportuniza à criança vivenciar a ludicidade, descobrir-se, desenvolver suas potencialidades e habilidades e aprender a se relacionar.
  5. Brincar é muito importante para as crianças com deficiência.
  6. Brincar não é perder tempo.
  7. Brincar é uma forma de aprender os princípios da solidariedade e da colaboração.
  8. Brincar possibilita a transmissão de tradições e da cultura para as novas gerações.
  9. Brincar ensina a cuidar do meio ambiente, a descobrir como as coisas são feitas e a valorizar o que é simples.
  10. Brincar de corpo inteiro é substituir a televisão, o computador e o videogame.

 

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