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quarta-feira, 26 de abril de 2017

MITOS E VERDADES SOBRE A ALIMENTAÇÃO DOS VEGANOS



 Dúvidas sobre o impacto na saúde ao eliminar o consumo de alimentos de origem animal ainda são recorrentes na sociedade brasileira


O veganismo é uma filosofia e modo de vida que exclui o consumo de qualquer produto que tenha como origem a exploração e crueldade dos animais, como roupas e sapatos de couro,  remédios e cosméticos testados em animais, entre outros.  Na alimentação, a dieta vegana exclui o consumo de qualquer alimento de origem animal, incluindo ovos, leite e seus derivados e o mel. Essa filosofia tem ganhado cada vez mais adeptos no país. Para exemplificar, um levantamento realizado pela SVB (Sociedade Vegetariana Brasileira) por meio do Google Trends, revelou que, entre 2011 e 2015, o volume de buscas pelo termo “vegano” cresceu 700% no país.

No entanto, apesar do expressivo aumento, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre o impacto e benefícios na saúde ao eliminar o consumo alimentos de origem animal. Pensando, nisso, Cyntia Maureen, nutricionista e consultora da Superbom, empresa alimentícia especializada em produtos saudáveis, listou alguns mitos e verdades sobre a dieta vegana.

Confira!


Veganos podem sofrer com a falta de vitamina B12
 
VERDADE: Realmente, os alimentos vegetais podem não ser suficientes para suprir a quantidade necessária da vitmina B12, que está presente apenas na proteína animal, leite, queijos e ovos. Portanto, quem opta por essa prática alimentar, deve acompanhar constantemente os níveis de ferro e vitamina B12 no organismo. “Caso percebam alguma mudança, os adeptos da dieta vegana devem buscar orientação médica para que seja ministrada uma correta suplementação. O suplemento só deve ser tomado quando houver comprovação clínica da sua necessidade”, orienta. Porém, Cyntia explica que “esta não é uma deficiência apenas para os adeptos do veganismo. Aqueles que seguem a dieta onívora, que consomem todos os tipos de alimentos, se não equilibram suas refeições, também podem ter um déficit desta vitamina”.


A dieta dos veganos não é ideal para praticantes de atividades físicas 

MITO: Para a consultora da Superbom, apesar dos diversos tipos de atividades físicas implicarem em diferentes necessidades nutricionais, de um modo geral, os esportistas devem basear a alimentação numa dieta equilibrada e saudável, assim como os veganos. “Tudo se resume a um bom equilíbrio entre carboidratos, proteínas e gorduras, componentes necessários para compensar o elevado gasto de energia”, afirma a especialista. 

A nutricionista ressalta que, atualmente, existem diversas opções de alimentos para suprir as necessidades de veganos que praticam atividades físicas, que vão desde carnes feitas a base de soja até suplementos de proteínas vegetais. “A indústria tem explorado com afinco essa nova tendência e vem apresentando novidades voltadas para esse público. Além disso, existem diversos exemplos de atletas de alta performance que seguem a dieta vegana, o que comprova o fato de que o veganismo e a práticas de esportes combinam sim ”.


A alimentação vegana pode salvar milhões de vidas humanas

VERDADE: Pesquisa publicada em março de 2016 no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences revelou que se todas as pessoas adotassem o veganismo, 8,1 milhões de vidas seriam salvas até 2050. De acordo com os pesquisadores da Universidade de Oxford (Inglaterra), que foram os idealizadores do estudo, o número está relacionado com a menor incidência de doenças como diabetes, obesidade, problemas cardíacos e câncer, comumente ligadas com a dieta que incluam alimentos de origem animal.


Adeptos da dieta vegana sofrem carências de cálcio

MITO: De fato, o leite da vaca é uma importante fonte de cálcio, mas não é a única e nem a melhor delas, conforme explica a nutricionista. “No mercado há várias opções de leites vegetais fortificados com teor de cálcio idêntico ao leite de vaca. A couve manteiga, em especial, possui altos níveis de cálcio e é excelente para a manutenção óssea. O leite de vaca tem um fator negativo para a saúde, pois este aumenta a acidez sanguínea necessitando de cálcio na sua forma ativa para fazer o equilíbrio. Como temos cálcio ativo apenas nos ossos e dentes, este é utilizado podendo resultar em osteoporose. Gergelim, couve, rúcula, agrião, mostarda, escarola e brócolis também são excelentes fontes de cálcio”. 


A alimentação vegana pode contribuir para o emagrecimento

VERDADE: Os adeptos da dieta vegana não consomem gordura saturada encontrada em produtos de origem animal. De acordo com a especialista, cada grama de gordura equivale a nove calorias, assim, ocorre uma redução significativa no consumo final de calorias diárias. “Por conter variedade de vegetais e alimentos integrais, a alimentação dos veganos costuma ser rica em fibras que fará com que a pessoas comam porções menores e aumentará a sensação de saciedade, contribuindo para o emagrecimento e também para o bom funcionamento do intestino”.


Crianças não devem adotar a alimentação vegana

MITO: Segundo a especialista, não há nenhuma contraindicação em relação ao fato da criança deixar de ingerir alimentos de origem animal. Pelo contrário, sendo bem equilibrada, a ausência de alimentos de origem animal contribuirão para a saúde das crianças e aumento da imunidade. “Minha orientação é que a criança adote esse hábito com a supervisão de um especialista. Devido ao fato de estarem em fase de crescimento, os pequenos possuem uma necessidade maior de nutrientes na comparação com os adultos”, conclui Cyntia, consultora da Superbom.






Falsos amigos: 5 alimentos que parecem saudáveis, mas não são!



Especialista em emagrecimento destaca os vilões da vida saudável que estão disfarçados nas prateleiras


Certificado em Nutrição Otimizada para Saúde e Bem-Estar pela Universidade Estadual de San Diego, Califórnia, Rodrigo Polesso busca acabar com mitos que estão enraizados na alimentação da maioria das pessoas. Criador do programa online de emagrecimento Código Emagrecer de Vez, o especialista em já ajudou mais de 2 mil pessoas a mudarem a relação com os alimentos e adotarem um novo estilo de vida.

Sempre questionado sobre os alimentos ideais, Polesso explica que o indicado é ter o que ele chama de Alimentação Forte, que é um estilo de vida alimentar baseado no consumo correto e estratégico de alimentos de verdade e na prática de hábitos comprovadamente saudáveis, para se atingir um peso ideal e mantê-lo por toda a vida. “Além do excesso de carboidratos refinados e processados, que um dos grandes culpados pelos altos índices de obesidade, é preciso combater o consumo exagerado de produtos industrializados, que muitas vezes se dizem saudáveis, mas são verdadeiras armadilhas”. O especialista destaca cinco exemplos de alimentos que muita gente ainda acha que ajudam a emagrecer.


1-Pão integral

Segundo Polesso, o consumo de pães e farinha integral não significa necessariamente uma alimentação saudável. O especialista confirma que o trigo, integral ou não, é um grande vilão do emagrecimento. Ele ensina que o trigo promove o descontrole dos hormônios insulina e leptina no corpo, fornecendo uma ‘lenha’ de má qualidade para o que Polesso chama de ‘fogueira do emagrecimento’.  "O trigo e seus derivados são digeridos pelo corpo muito mais rapidamente que o próprio açúcar puro, isso sem contar nos antinutrientes e no glúten, que é associado a uma grande variedade de problemas de saúde até mesmo em pessoas que não se dizem intolerantes a ela", desmistifica Polesso, que contraria as pesquisas recentes que geraram manchetes favoráveis ao consumo da farinha integral. “O que fizeram foi um estudo observacional, que é muito diferente do ensaio clínico randomizado feito em laboratório, já que só observa acontecimentos e faz associações matemáticas que dão a ilusão de causa e efeito”, explica. O especialista ensina que essas pesquisas basicamente pegam uma amostragem de pessoas que consomem pães e massas integrais, e comparam suas vidas com as daqueles que não o fazem. “A pesquisa não considera todos os outros hábitos, com outras influências”. 


2-Barra de cereal

Repletas de açúcar e carboidratos, as barras de cereal são vendidas como um “lanchinho” para que as pessoas não fiquem tanto tempo sem comer. Crítico dos alimentos industrializados, Polesso destaca que o hábito de comer barras de cereal exige a quebra de dois mitos. “Inventaram determinados tipos de alimentos para horas diferentes do dia, mas não existe nenhuma lei definindo o que deve ser consumido conforme a posição do sol, sendo que é possível consumir carnes ou oleaginosas em qualquer horário, por exemplo”, explica. O outro mito que o especialista procura desconstruir é a falsa ideia de que é necessário comer a cada 3 horas. "Ao se alimentar a cada 3 horas, ainda tipicamente carboidratos, se mantém o corpo em estado anabólico constante, mantendo os níveis de insulina elevados no sangue, o que por si só estimula o armazenamento de gordura e previne sua queima. Sem contar que este consumo constante de alimentos não permite que o corpo se refaça, se recicle e se regularize", ensina.


3-Produtos light

Além de serem geralmente industrializados e repletos de ingredientes nocivos, os produtos que levam o nome “light” nas prateleiras do supermercado apresentam tipicamente redução de gordura boa. “Dessa forma, eles passam a ser verdadeiros aglomerados de carboidratos, quando são justamente as gorduras de qualidade que ajudam a prevenir o ganho de peso, através de uma maior saciedade, colaborando para ao emagrecimento”, explica, lembrando que as pesquisas mais recentes indicam a necessidade de consumir mais gordura do bem, como a que está presente nos ovos, oleaginosas e carnes.


4-Mel

Muitas pessoas passam a utilizar o mel como forma de adoçar algumas bebidas, mas Polesso destaca que o fato de ele ser produzido por abelhas não o impede de ser essencialmente açúcar. “Para as pessoas que querem perder peso como objetivo primário, eu sugiro que ele seja retirado ou bastante reduzido da dieta”, alerta. Segundo o especialista, pessoas que levam uma vida saudável e um estilo de vida magro podem consumir mel com moderação. “Depende muito da dose, mas simplesmente trocar o açúcar comum pelo mel não adianta para quem procura emagrecer com prioridade, já que o ideal é cortar o consumo de doces ao máximo, utilizando poucas e esporádicas doses de adoçantes mais saudáveis, como Estévia, Xilitol ou Eritritol”, completa. 


5-Iogurtes industrializados

Polesso conta que os iogurtes naturais, bem como a manteiga, o queijo e outros derivados do leite, são alimentos bem-vindos na dieta, já que são ricos em gorduras de qualidade e proteínas, mas alerta para os tipos de iogurte repletos de açúcar, que geralmente são colocados como opções saudáveis às crianças. “A maioria dos iogurtes industrializados tem uma quantidade muito grande de açúcar, e ainda utilizam leite desnatado ou apenas o soro do leite, removendo muitos dos nutrientes mais importantes do alimento”, destaca.







Treino de 5 minutos para espantar a preguiça e aumentar a autoestima


Preparador físico e coach ensina série de exercícios simples para se fazer em casa – pode fazer até de pijama!

Com a mudança de clima é comum que as pessoas sintam mais preguiça de ir até à academia ou aos parques para se exercitar. Nessa época do ano, com tantos feriados e comidinhas mais requintadas, o aumento de peso aparece e a autoestima começa a diminuir. “Tenho muitas alunas que começaram a treinar de pijama, porque para comprar roupa de ginástica era necessário ir até à loja e experimentar, coisa que elas não tinham coragem de fazer nessa fase, com a autoestima lá embaixo”, comenta preparador físico e coach Vinícius Posssebon. 

Ele é criador do sistema Queima de 48 Horas, com metodologia baseada nos treinos HIIT (High Intensity Interval Training ou Treinamento Intervalado de Alta Intensidade) e criou um treino especial para se fazer em casa, em apenas 5 minutos. 
“Fazer exercício tem vários benefícios para a saúde, pois ajuda a dormir melhor, combate a ansiedade, dá mais disposição, entre outras tantas melhorias. Como o treino é intenso e rápido, em poucas semanas é possível ver a diferença e a autoestima começa a aumentar”, acrescenta.

Treino de 5 minutos
Para começar, Vinícius Possebon explica que a pessoa precisa apenas de um espaço de 5m² para praticar os exercícios, usar uma roupa confortável, tênis, e uma garrafinha de água para se hidratar. O treino criado pelo preparador físico traz quatro movimentos diferentes:



Burpee adaptado: 20 segundos





Coloque-se em posição de prancha e salte com as pernas para um lado, depois para o outro, mantendo as mãos no chão. Depois pule para frente e em seguida salte para cima, sem esquecer de contrair bem o abdômen.


Corrida Parada: 10 segundos



Fique em pé e comece a correr no mesmo lugar, erguendo os joelhos. O objetivo deste movimento é que ele seja um descanso ativo, ou seja, permita respirar sem deixar que o corpo fique parado.


Saltos 90°: 20 segundos




Salte em 90° o mais rápido possível e elevando as pernas ao máximo. Sinta a gordura derreter e acelere.

Prancha dinâmica tocando os ombros: 20 segundos


Lembre-se de contrair o abdômen e manter a coluna reta durante todo o movimento, nada de abaixar ou levantar demais o bumbum.

Repetir a sequência por 3 vezes e finalizar com Burpee e Corrida Parada.



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