Pesquisar no Blog

sábado, 22 de abril de 2017

Os cinco R’s do setor elétrico para um planeta mais sustentável



A mitigação de carbono e o cuidado com o desenvolvimento econômico e social das comunidades, se tornaram as principais preocupações das corporações mundiais. Para se aproximar deste objetivo as empresas introduziram cinco importantes mudanças de comportamento. Trata-se da política dos cinco R’s - repense, recuse, reduza, reuse e recicle –, possíveis pilares que buscam tornar o planeta Terra mais sustentável.

Cada indivíduo também pode adotar uma dessas formas e inserir na sua rotina. Ações que vão desde o consumo de produtores locais, segregação de recicláveis e dar novos usos a materiais descartados.  As empresas, por meio de sistemas de produção e distribuição mais eficientes, devem buscar o uso racional dos recursos naturais, a minimização dos impactos ambientais e a conservação da biodiversidade, num contexto de estratégia empresarial voltada para a sustentabilidade.

O setor elétrico é o grupo econômico que mais busca oportunidades e enfrenta desafios para incorporar a sustentabilidade aos seus valores. De acordo com o último levantamento do Ministério de Minas e Energia, em 2015, a geração de energia elétrica oriunda de fontes não renováveis representou 75,9% na matriz elétrica mundial. E como elas podem reduzir as emissões de gases de efeito estufa adotando os 5 R’s?


1º REPENSAR ações e equipamentos utilizados na rede elétrica – atualmente, no Grupo CPFL Energia, cerca de 300 clientes têm instalados em suas residências placas fotovoltaicas. Eles estão gerando sua própria energia elétrica a partir de fontes renováveis. Estimular a micro geração distribuída, e a forma de levar o excedente de energia para a rede de distribuição, ampliando a oferta. Outra maneira positiva de atuar é repensando a utilização de equipamentos. Ao usar os transformadores verdes, a CPFL reduz riscos de acidentes ambientais. A substituição do óleo isolante mineral, o ascarel, usado no sistema de refrigeração dos transformadores, pelo óleo isolante vegetal biodegradável, reduz o tempo de degradação do óleo no solo de 15 anos para 45 dias.


2° RECUSAR os famosos “gatos”, identificá-los e regularizá-los – uma ligação direta na rede elétrica sem o conhecimento e autorização da distribuidora de energia elétrica é crime previsto no Código Penal e a reclusão pode chegar a quatro anos. Existem casos em que se rompe os lacres do relógio medidor, sobrecarregando o sistema elétrico e provocando interrupções no fornecimento de energia. A regularização não só traz cidadania, como também beneficia todos os consumidores com um serviço de melhor qualidade.  No Brasil, o prejuízo com este tipo de prática chega a R$ 8 bilhões. O Programa de Eficiência Energética da CPFL Energia, em 2016, investiu R$ 5,2 milhões nesta ação, beneficiando 1.950 clientes residenciais de baixo poder aquisitivo, promovendo ações educacionais sobre o uso consciente de energia elétrica.


3° REDUZIR o desperdício de energia elétrica – preservar os recursos naturais e promover educação para o uso racional de energia elétrica. Esses são os objetivos dos programas de eficiência energética das distribuidoras brasileiras. Pela lei, elas devem aplicar 0,4% de sua receita operacional líquida em ações que evitem o desperdício. Graças a aplicação dos projetos de eficiência energética. De 2008 até junho de 2016, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) contabilizou uma economia de 4.629 GWh ao longo dos anos. 


4° REUTILIZAR material em benefício da população – equipamentos oriundos da rede elétrica e não mais utilizados, como postes e cruzetas de madeira, com o passar do tempo, devem ser trocados e seu descarte deve ser adequado. Num bom exemplo dessa ação, desde 2014, a CPFL, em parceria com a Prefeitura Municipal de Várzea Paulista, transforma cruzetas em bancos, que são distribuídos durante a revitalização de praças na cidade. Além disso, a adoção de uma logística reversa, para a reforma de medidores e transformadores, evita custos e contribui para o reaproveitamento por terceiros. É feita a triagem nas bases operacionais, os equipamentos sem possibilidade de recuperação são retirados e destinados para aterros industriais, que comercializam a sucata para fabricantes de panelas, móveis e confecção de cercas. Os materiais bons permanecem, são recuperados e retornam ao estoque.


5° RECICLAR por meio da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), decorrente da Lei nº 12.305 – as empresas podem dar o devido retorno de peças e equipamentos retirados de serviço, a partir de processos que descontaminam e evitam danos ao homem e ao meio ambiente. Equipamentos e peças que não possuem qualidade suficiente para serem reutilizados, como porcelanas de isoladores, alumínio de cabos e luminárias, metais componentes de transformadores, vidro de lâmpadas, passam por um processamento, são classificados e viram matéria-prima para a indústria. Os materiais são destinados para setores diversos como construção civil, indústria cerâmica e metalúrgica, entre outras. A comercialização desses insumos gera recursos, que tornam toda a cadeia sustentável.

A adoção dessas medidas pode concretizar a sustentabilidade nas políticas de qualquer empresa, independente do seu negócio. Integrar em seus processos de tomada de decisão, considerações ambientais e sociais, desde as fases de projeto até a construção e operação dos seus empreendimentos, fortalece o RESPEITO e o caminho para o reconhecimento de uma empresa social e ambientalmente responsável.





Rodolfo Nardez Sirol - Diretor de Sustentabilidade e Meio Ambiente da CPFL Energia



Não se cale,ligue para 197 ou 181!

A imagem pode conter: uma ou mais pessoas, meme e texto

sexta-feira, 21 de abril de 2017

Trinta doenças garantem descontos na compra do carro novo; Saiba quais



 
Você que pretende comprar um carro novo pode ter direito a descontos com a isenção de impostos e talvez nem esteja sabendo. A questão é que, ao contrario do que muita gente pensa, o beneficio da isenção fiscal não abrange apenas pessoas com deficiência física, mas também, portadores de doenças que provocam algum tipo de limitação.

Tal benefício está previsto na Lei nº 10.690 de 16 de junho de 2003, que expandiu o número de patologias, as quais os portadores podem requerer o direito.

De acordo com Itamar Tavares Garcia, diretor comercial da Associação Brasileira da Indústria, Comércio e Serviços de Tecnologia Assistiva (Abridef), portadores dessas limitações podem requerer a isenção de impostos como IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e o IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores).

Segundo Itamar, doenças como câncer, hepatite C, Parkinson, problemas graves de coluna, Diabetes, HIV Positivo e hemofílicos, Artodese, Escoliose, Artrite Reumatoide, Hérnia de Disco, Artrose, derrame, Bursite, Tendinite e LER (Lesão por Esforço Repetitivo), estão na lista das enfermidades contempladas com o benefício.

“No total, mais de 100 milhões de brasileiros podem ter direito a comprar carro 0km com isenção de impostos”, complementa Itamar.

Para solicitar o benefício é necessário, inicialmente, dirigir-se ao Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e solicitar, junto a perícia médica, laudo atestando a condição de deficiente ou portador de patologia.

Com o laudo em mãos, o condutor deverá procurar, em seguida, a Receita Federal para requerer a isenção do IPI. No caso do ICMS e do IPVA, o motorista deve se dirigir a Secretaria Estadual de Tributação e pedir a isenção. O processo dura, em média 30 dias.

Veja lista completa das doenças:

Amputações

Artrite Reumatóide

Artrodese

Artrose

AVC

AVE (Acidente Vascular Encefálico)

Autismo

Alguns tipos de câncer

Doenças Degenerativas

Deficiência Visual

Deficiência Mental

Doenças Neurológicas

Encurtamento de membros e más formações

Esclerose Múltipla

Escoliose Acentuada

LER (Lesão por esforço repetitivo)

Linfomas

Lesões com sequelas físicas

Manguito rotador

Mastectomia (retirada de mama)

Nanismo (baixa estatura)

Neuropatias diabéticas

Paralisia Cerebral

Paraplegia

Parkinson

Poliomielite

Próteses internas e externas, exemplo: joelho, quadril, coluna, etc.

Problemas na coluna

Quadrantomia (Relacionada a câncer de mama)

Renal Crônico com uso de (fístula)

Síndrome do Túnel do Carpo

Talidomida

Tendinite Crônica

Tetraparesia

Tetraplegia



Fontes: Portal Noar
www.nacaojuridica.com.br/




quinta-feira, 20 de abril de 2017

Dia do Cão-Guia: por que existem tão poucos deles no Brasil?



No dia 26 de abril, é comemorado o Dia Internacional do Cão-Guia, uma data que nos convida à reflexão sobre a realidade desses animais no Brasil. Segundo dados divulgados em 2015 pela Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada pelo IBGE em parceria com o Ministério da Saúde, o país possui aproximadamente 7 milhões de habitantes com algum tipo de deficiência visual, sendo que 1 milhão têm limitação intensa ou muito intensa e são impossibilitados de realizar atividades rotineiras.

Apesar da extrema necessidade, a Secretaria Especial de Direitos Humanos, do Ministério da Justiça, estima que existam apenas cerca de cento e sessenta cães-guias espalhados por todo o território nacional. Esse número reduzido se deve à ausência dessa cultura, motivada por fatores como o baixo investimento para o treinamento dos animais e, principalmente, pela falta de famílias voluntárias para recebê-los durante o período de Socialização.

Embora a maioria das pessoas não saiba, a preparação desses pets vai muito além de um simples treinamento temporário: são necessários meses de convivência com as chamadas “famílias socializadoras”. Desde os três meses de vida até por volta de um ano e meio, o animal passa por uma socialização com essas pessoas, que ficam responsáveis por apresentá-lo às mais diversas situações do dia a dia, como lazer, viagens, transporte público e a convivência com crianças.

As famílias acolhedoras precisam seguir uma série de procedimentos e, principalmente, passar grande parte do dia com os cães. Isso é fundamental para que a sociabilização seja feita da maneira correta e o deficiente visual receba um animal capacitado a guiá-lo em todas as situações.

Ao final do período de adaptação, o cão é devolvido para o centro de treinamento, onde aprende os comandos básicos para assumir o seu papel junto ao deficiente visual. A partir daí, ele passa a usar a guia e peitoral com alça rígida, que serve para comunicação com o humano. Dessa forma, o pet vai assimilar que está trabalhando quando usar o acessório e que, quando não estiver, pode brincar à vontade.

Depois de habituado com os novos equipamentos e com os comandos, o fiel amigo já começa a adaptação junto ao seu futuro dono, o deficiente visual, com quem vai conviver muitos e muitos anos – há casos de animais que atuaram como guias até os 12 anos.





George Harrison - especialista do Instituto Magnus, organização sem fins lucrativos voltada à criação e ao treinamento de cães terapêuticos e cães de assistência.




Posts mais acessados