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quarta-feira, 1 de março de 2023

Doença de Crohn: saiba o que é e quais sintomas ela provoca

A condição é considerada rara, atinge o trato gastrointestinal e não tem cura, mas é possível tratá-la e ter qualidade de vida

 

 

O Dia Mundial das Doenças Raras é celebrado em 28 de fevereiro - a data tem o objetivo de dar visibilidade ao tema e levar conhecimento à população, reforçando a igualdade para os pacientes. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) é considerada doença rara aquelas que afetam até 65 pessoas em um grupo de 100 mil. Estima-se que aproximadamente 350 milhões de pessoas sofrem com doenças raras no mundo e que existam entre 6 mil e 8 mil tipos diferentes de doenças raras. No Brasil, dados do Ministério da Saúde apontam que aproximadamente 13 milhões de pessoas vivem com doenças ou síndromes que são classificadas dessa forma.

 

Dentre essas doenças raras, está a Doença de Crohn, a condição é a inflamação do trato gastrointestinal e atinge desde a boca do paciente até o ânus, mas que ataca principalmente a parte final do intestino delgado. Casos graves podem resultar em fístulas e estenose do intestino, por afetar os tecidos gastrointestinais profundamente, ela pode ser um fator de risco para o câncer de intestino. A doença de Crohn não tem cura e de acordo com especialistas, é provocada por desregulação do sistema imunológico. 

 

É uma inflamação grave no trato gastrointestinal, ou seja, ela provoca feridas no intestino. No Brasil, estima-se que cerca de 11 mil pessoas sofrem com a Crohn e esse número vem aumentando nos últimos anos, segundo a Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP), o país registrou um crescimento de 15% nas doenças inflamatórias gastrointestinais . A doença atinge, na maioria das vezes, pessoas entre 15 e 40 anos, mas podem ocorrer em todas as idades e não tem cura. É importante ressaltar que existe tratamento e isso, faz com que a vida do paciente tenha mais qualidade”, explica Michele Brajão, enfermeira estomaterapeuta e coordenadora da clínica ConvaCare.

 

As causas da doença de Crohn ainda são desconhecidas, mas de acordo com a especialista, fatores como a genética do paciente e alterações no sistema imunológico podem ocasionar a doença, sendo agravados por hábitos alimentares ruins, além de estresse e ansiedade.

 

Os sintomas

 

·  Dor abdominal;

·  Diarreia frequente, com fezes que podem conter sangue;

·  Cólica;

·  Febre;

·  Sangramento Retal;

·  Fraqueza;

·  Perda de apetite e de peso;

·  Lesões na pele, lesões da região anal, incluindo hemorróidas, fissuras, fístulas e abscessos, inflamação nos olhos e pedras nos rins são sintomas que também podem estar ligados à Doença de Crohn.

 

 

O diagnóstico e a vida após a descoberta da doença

 

A Doença de Crohn é diagnosticada através de exames de imagem, como o raio-X e a endoscopia, além de exames de sangue.

 

A doença não é causada pela alimentação mas, por atingir a parte gastrointestinal quando ela não está controlada é importante ter uma dieta balanceada rica em fibras, evitando alimentos industrializados e gordurosos para não agredir e provocar mais sintomas. “A doença estando controlada, o paciente pode ter uma alimentação sem restrições, praticar esportes e ter uma vida normal e com qualidade”, afirma Michele.


 

Quais são as complicações que a Doença de Crohn provoca?

 

Por se tratar de um quadro inflamatório importante, que afeta o intestino, no longo prazo, a doença de Crohn pode trazer outros problemas de saúde, as chamadas complicações. Entre as complicações comuns da doença de Crohn, estão:

 

·  obstruções intestinais, em que as paredes do órgão apresentam uma aderência que impede a movimentação do bolo fecal;

·  fístulas que geram a formação de novos canais de ligação entre as alças intestinais ou mesmo entre outros órgãos;

·  úlceras que podem surgir não só no intestino, mas também em outros pontos do sistema gastrointestinal, aparecendo até mesmo na boca, na forma de aftas;

·  câncer de cólon e reto.

 

 

O tratamento

 

A doença de Crohn pode ser controlada por meio dos medicamentos que reduzem a inflamação e amenizam os sintomas. Além disso, a dieta alimentar é importante para obter um controle dessas inflamações. Alguns pacientes podem precisar da cirurgia e outros utilizam a bolsa de colostomia. Mas, isso varia de caso para caso, somente o médico responsável poderá indicar o tratamento adequado. Na ConvaCare, quem utiliza a bolsa de colostomia tem todo um treinamento de como fazer a higienização dela e viver normalmente utilizando o procedimento. 

A cirurgia é feita para extrair zonas do intestino e promover o alívio a longo prazo e por tempo indeterminado dos sintomas.Muitas pessoas utilizam medicamentos diários para controlar a doença e diminuir a inflamação causada pela mesma. O controle da doença de Crohn é feito por medicamentos e por dieta alimentar, feito isso, o paciente vive com qualidade de vida

 

ConvaCare

 https://clinicaconvacare.com.br

 

"Dores de cabeça não podem ser banalizadas", diz médica intervencionista em dor

Dra. Amelie Falconi destaca que dor de cabeça não é diagnóstico. Segundo ela, existem mais de 150 tipos de dores, e, para que sejam diagnosticadas e tratadas corretamente, é necessário auxílio médico

 

A dor de cabeça é um problema recorrente entre a população mundial. Um grupo de cientista noruegueses mostrou recentemente, contudo, que o incômodo é mais comum do que imaginávamos. Segundo estudo, que revisou os números sobre ocorrência de enxaqueca na população global, não são 35% das pessoas que afirmam ter dor de cabeça uma vez ao ano, como se acreditava, mas 52%.

A médica intervencionista em dor, dra. Amelie Falconi, destaca a importância de o paciente procurar auxílio médico para determinar o tipo de dor de cabeça que o acomete, para que consiga o correto tratamento. “As dores de cabeça são banalizadas, tornando-se um alvo frequente da automedicação, que pode levar ao seu agravamento”, afirma.

Segundo dra. Amelie, o diagnóstico começa pela história do paciente e por exames clínico e neurológico com o objetivo de determinar as causas e as características da dor. “Alguns exames de sangue e imagem às vezes são solicitados pelo médico para a elucidação do diagnóstico”, diz. Conforme a médica intervencionista em dor, apesar de serem importantes ferramentas para determinar o tipo de dor de cabeça, os exames não são obrigatórios para o diagnóstico.

A Dra. Amelie comenta que existem mais de 150 tipos de dores de cabeça, que podem ser dívidas em cefaleias primárias e cefaleias secundárias. Ao primeiro grupo pertencem as dores de cabeça que são tanto a doença como o sintoma. São exemplos de dores de cabeça primária a enxaqueca, a cefaleia tensional e a cefaleia em salvas, que ocorre em padrões ou em conjunto.

Já as cefaleias secundárias são as dores de cabeça desencadeadas por outras patologias, ou seja, apresentam-se como sintomas de outras doenças, que podem ter causas diversas, entre as quais: infecções de vias aéreas, distúrbios visuais, aneurismas cerebrais e tumores. “A mitigação desses tipos de dor de cabeça envolve o tratamento da doença de base”, afirma a médica.

As dores de cabeça podem ser consideradas motivo de preocupação, segundo a dra. Amelie, quando são constantes. “Mesmo se forem leves, o fato de se repetirem com certa frequência já é razão para procurar tratamento, porque podem acarretar limitações diárias, por exemplo, no sono, humor, rendimento no trabalho e relacionamentos, que, por sua vez, podem levar a consequência mais sérias”, diz.

Dra. Amelie alerta que em casos de dor de cabeça forte ou dores de cabeça associadas a sintomas como febre, rigidez de nuca, convulsões, desmaios, sonolência e alterações do nível de consciência, a busca pela ajuda médica deve ser feita de maneira imediata.

Há diversos fatores de risco que podem levar ao desenvolvimento de dor de cabeça. Conforme Dra. Amelie, eles são divididos em dois grupos: não modificáveis e modificáveis. Entre os fatores de risco não modificáveis estão a predisposição genética, o sexo (feminino), a escolaridade (baixa) e a idade. Por sua vez, os principais fatores de risco modificáveis são: uso excessivo de medicação para a fase aguda da enxaqueca; frequência das dores de cabeça; distúrbios do sono; obesidade; depressão; e eventos estressantes da vida.

Além de medicamentos, são importantes estratégias para o tratamento da dor de cabeça: procedimentos intervencionistas para controle de dor; cuidados com a saúde mental; acupuntura, e a prática regular de exercícios físicos. A médica intervencionista em dor destaca que a mudança no estilo de vida, tais como ingestão de alimentos saudáveis, manejo do estresse e cuidado com a saúde mental, higiene do sono e prática de exercícios físicos contribuem para a diminuição das dores de cabeça. “Nossa sociedade precisa começar a entender qualquer tipo de dor, inclusive a dor de cabeça, como uma doença que é interferência do estilo de vida”, diz

Dra. Amelie relata que alguns pacientes podem ter dores de cabeça desencadeadas por alimentos ou por déficits nutricionais. Já outros pacientes apresentam aumento do número de crises e exacerbação da dor provocadas por momentos de estresse. Por sua vez os distúrbios do sono são um fator de risco importante para a cronificação das dores e por desencadear crises de dores de cabeça. Segundo ela, os exercícios físicos são as medidas não-farmacológicas que apresentam mais impacto no alívio da dor.

 

Dra. Amelie Falconi - Especialização em Medicina da Dor pela Santa Casa da Misericórdia de São Paulo. Título de Especialista em Dor pela AMB (Associação Médico Brasileira). Fellow Of International Pain Practice (FIPP) pelo World Institute of Pain (WIP). Fellowship de Intervenção em Dor - Clínica Aliviar / sinpain Rio de Janeiro. Pós-graduação em Medicina Intervencionista da Dor Guiada Por Ultrassonografia – sinpain.


Você sabe o que são doenças cardiovasculares?

Conheça os principais tipos e sintomas das doenças que são a causa número um de mortes no planeta

 

Responsável por batidas ritmadas que fornecem alimento e oxigênio às células, o coração é o músculo mais importante do corpo humano. Pensar na saúde do coração pode ajudar na prevenção de doenças cardiovasculares, a principal causa de morte no Brasil e no mundo.

 

Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), cerca de 14 milhões de pessoas apresentam alguma doença cardiovascular e, pelo menos, 400 mil morrem por ano em decorrência de alguma dessas doenças, responsáveis por atingir o coração e vasos sanguíneos.

 

“Diabéticos devem ter atenção redobrada: uma vez que possuem duas a quatro vezes mais chances de sofrer um infarto”, alerta Juan Carlos, médico e diretor Técnico do Hospital Bom Pastor, localizado em Guajará-Mirim (RO).

 

Pertencente à entidade filantrópica Pró-Saúde, uma das maiores no ramo da gestão hospitalar do país, o Bom Pastor atua como referência em obstetrícia, pediatria, ginecologia, clínica médica e cirúrgica para Guajará-Mirim, Nova Mamoré, mais de 50 aldeias indígenas da região Norte do país, no Estado de Rondônia, além da cidade de Guayaramerin, na Bolívia.

 

“Além disso, colesterol alto, tabagismo, hipertensão, obesidade, estresse e depressão estão entre os principais fatores de risco para o desenvolvimento de outras complicações e doenças cardiovasculares”, complementa o profissional. 

 

Mas quais são as principais doenças cardiovasculares?


 

Hipertensão arterial

Crônica, ela é caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias, que podem atacar os vasos sanguíneos, coração, cérebro, olhos e paralisação dos rins. A doença atinge com maior incidência homens com até 50 anos, mulheres acima de 50, diabéticos e pessoas negras.


Sintomas: Geralmente, os sinais só são perceptíveis quando a pressão sobre muito. “Nesse caso, é possível sentir dores no peito, dor de cabeça, tonturas, zumbido no ouvido, fraqueza, visão embaçada e sangramento nasal”, explica o médico.


 

Doença coronariana

É causada pela obstrução dos vasos sanguíneos que irrigam parte do coração, o miocárdio. Quando a obstrução é parcial ocorre a angina, forte dor no peito associada à esforço físico. Quando a obstrução se torna completa, surgem os sintomas característico do infarto do miocárdio, conhecido como ataque cardíaco. A taxa de mortalidade pela doença aumenta entre mulheres após a menopausa.


Sintomas: por vezes silenciosa, a doença pode não apresentar sintomas. Geralmente, o paciente pode sentir forte dor no peito, falta de ar e suor frio que podem evoluir para um ataque cardíaco.


 

Doença cerebrovascular

Causa a obstrução dos vasos sanguíneos que irrigam o cérebro. Ela é composta por um grupo de doenças como o Acidente Vascular Cerebral (AVC), aneurisma, malformações vasculares e outros. Em casos crônicos, a doença pode causar demência, incapacidade funcional e perda de autonomia. 


Sintomas: “Por mais que seja silenciosa, a doença pode apresentar sinais neurológicos como tontura, dores de cabeça e mudanças na fala e visão. Além destes, também pode-se observar náuseas e vômitos, fraqueza de um lado do corpo e confusão mental”, enfatiza Juan.


 

Doença arterial periférica

Causa a obstrução dos vasos sanguíneos que irrigam os membros superiores e inferiores. Com isso, a passagem do sangue se estreita até fechar de vez, causando, em última instância, a amputação. O quadro é um sinal de que outros vasos sanguíneos do corpo apresentam algum problema, como na irrigação do cérebro e coração, daí vem o risco de infarto e AVC.


Sintomas: O paciente pode sentir fisgadas e sensação de fadiga nas pernas, cãibra ao se movimentar, perda de pelo nas pernas, unhas enfraquecidas, infecções constantes nos pés e coloração esbranquiçada nestes membros inferiores. 

 

Trombose venosa profunda e embolia pulmonar

Caracterizada por coágulos sanguíneos nas veias das pernas, condição que não oferece risco de morte. Porém, caso os coágulos se movam para os pulmões, surge a embolia pulmonar, que pode ser fatal. Ambas as condições são mais comuns a partir dos 40 anos, com aumento exponencial conforme a idade.

Sintomas: em muitos casos a trombose venosa profunda é assintomática. Quando se manifestam, é comum sentir dor, inchaço unilateral, vermelhidão na pele, veias dilatadas, aumento da temperatura local, rigidez na panturrilha e dor ao tocar. Já a embolia pulmonar é grave e precisa de atendimento médico emergencial. Nesse caso, os sintomas incluem dor no peito, falta de ar, tosse repentina (que pode ser acompanhada de sangue), sudorese e tontura.

 

“As doenças cardiovasculares se desenvolvem ao longo do tempo e por isso não apresentam sintomas logo no início. Além de silenciosas, alguns sintomas podem ser confundidos com outros diagnósticos, por isso, é importante comparecer regularmente ao cardiologista e realizar exames de rotina”, orienta Juan Carlos. 

A adoção de medidas simples no cotidiano são capazes de reduzir as chances de desenvolvimentos dessas doenças. “Diminuir o consumo de açúcar, sal e alimentos industrializados/ultraprocessados, realizar check-up anual, manter uma rotina de sono, não fumar, praticar exercícios e ter momentos de lazer são algumas ações que ajudam a manter o coração saudável”, indica o médico.


UniCuritiba: inscrições para o Prouni 2023 estão aberta

Estudante deve se inscrever no site do Prouni até o dia 3 março e depois fazer sua inscrição no portal do UniCuritiba


O Programa Universidade para Todos – Prouni abriu as inscrições para o processo seletivo de 2023. As vagas disponíveis são para ingresso nos cursos presenciais de graduação e sequenciais de formação específica, ainda para o primeiro semestre deste ano. As inscrições devem ser efetuadas em uma única etapa, exclusivamente pela internet, por meio da página http://acessounico.mec.gov.br/prouni. O prazo vai até sexta-feira, dia 3 de março de 2023. 

O programa, criado pelo Governo Federal, tem como objetivo incentivar o ingresso de jovens e adultos ao ensino superior. As bolsas de estudo, que podem ser integrais ou parciais, são voltadas para estudantes de baixa renda e a seleção utiliza as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como critério. 

Para se inscrever, o candidato precisa atender a alguns requisitos, como ser estudante brasileiro não portador de diploma de curso superior; ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), alcançado uma nota mínima de 450 pontos e não ter zerado a redação; não possuir vínculo com Instituições Federais de Ensino Superior (IFES); e ter cursado o ensino médio em escola da rede pública ou em escola privada na condição de bolsista..

O resultado com a lista dos candidatos pré-selecionados estará disponível na página do Prouni no dia 7 de março, como primeira chamada; e no dia 21 de março, como segunda chamada. Para mais informações, acesse: https://www.unicuritiba.edu.br/bolsas-financiamentos/prouni/.


CEUB oferece curso de informática gratuito para o público da terceira idade

Com inscrições abertas até 05 de março, os alunos receberão noções de informática básica, uso dos smartphones e orientações de combate às Fake News


O Centro Universitário de Brasília (CEUB) está com inscrições abertas para o curso gratuito de noções básicas de informática e de internet voltado para o público da terceira idade. As matrículas para o projeto de extensão ‘Curso de Informática Básica para a Comunidade’ podem ser feitas até 5 de março neste link. (https://forms.gle/EUpSANFevPwQ2uZe9). Com vagas limitadas, o curso tem capacidade para até 100 alunos, o dobro da capacidade dos anos anteriores.

A iniciativa inclui também orientações sobre o dia a dia das redes sociais no celular e em computadores. As aulas terão início em 11 de março, nos laboratórios de informática do Centro Universitário, nos Campus Asa Norte e Taguatinga. Com duração de um semestre e aulas aos sábados das 9h às 12h, o curso abordará os seguintes conteúdos: Fake News, Ferramentas Google, Sistemas Operacionais com foco no Windows, Internet, Mobile, Word, Excel e Power Point. Os alunos passarão por avaliação geral, que garante o certificado no fim do curso.

Responsável pela ação, o professor de Ciência da Computação Gislane Santana  destaca que o projeto de extensão acadêmica vai além do comprometimento da instituição com a educação de qualidade de seus alunos. Segundo ele, a iniciativa é responsável por cultivar lições de cidadania e acesso à informação, visando atender da melhor forma o público externo. “Sucesso de público, o curso de informática coloca em prática conhecimentos adquiridos pelos alunos da graduação de Ciência da Computação, além de formar cidadãos conscientes do seu papel social, proporcionando uma forma de interagir com pessoas de outras gerações”, reforça Santana.

Após a realização da inscrição, o aluno receberá o calendário das aulas por e-mail e WhatsApp. O início da capacitação está previsto para 11 de março e término em 01 de julho. Para participar do curso é exigido o uso de e-mail da plataforma Google no ato da inscrição. Para receber o certificado ao fim da jornada, é obrigatório registrar presença em 75% das aulas e aprovação na avaliação final.


Serviço:

CEUB oferece curso de informática gratuito o público da terceira idade
Inscrições: até 05/03/2023
Link: https://forms.gle/EUpSANFevPwQ2uZe9
Aulas: 11 de março a 01 de julho
Local: CEUB - Campus Asa Norte e Taguatinga

 

Pesquisa do CEUB aponta falta de políticas urbanas para desastres naturais no Brasil

Levantamento mostra que apenas 10 capitais brasileiras tratam de desastres naturais em seus planos de governo


Apesar de direito de todos os brasileiros, a lei nem sempre garante a proteção à moradia das vítimas de locais vulneráveis aos desastres naturais. E cenário fundamentou pesquisa do estudante de Direito do Centro Universitário de Brasília (CEUB) Mário Talles Mendes sobre os impactos dos acontecimentos catastróficos para as comunidades atingidas e sua ligação com as políticas públicas de efetivação do direito à moradia frente ao art. 6º da Constituição Federal. O resultado é um alerta nacional: as leis que regulam a gestão territorial da maior parte do Brasil são insuficientes para amparar esse tipo de situação.

Para realizar o estudo, o estudante do CEUB traçou, por meio de pesquisa bibliográfica conjugada, a questão da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre os desastres. Com participação do Instituto Avaliação, em conjunto com a Clínica de Direitos Humanos do CEUB, Mário Talles analisou 26 planos diretores das capitais brasileiras visando identificar regulamentações de prevenção e reparação aos danos e como estes eventos afetam o direito à moradia das vítimas dos locais afetados.

À frente da orientação da pesquisa, a professora de Direito Ambiental do CEUB Mariana Cirne explica que foi feita uma ampla revisão de legislação e de jurisprudência dos tribunais, para entender como os planos diretores municipais fazem uma espécie de respostas às demandas envolvendo desastres. “Analisando a legislação municipal de todas as capitais, percebemos o quanto é preciso evoluir nas respostas aos desastres. O Brasil tem uma pequena capacidade de trabalhar com os desafios jurídicos para desastres. Nesse desastre recente em São Paulo, por exemplo, apesar do repasse de recursos, as leis municipais que fazem a gestão territorial não possuem instrumentos jurídicos, são insuficientes para amparar esse tipo de situação”.


Amparo jurídico aos desastres no Brasil

O levantamento legislativo dos planos diretores deixou clara a realidade da falta de objetividade nos municípios. “Quanto à jurisprudência nos tribunais superiores foi possível perceber que ainda não há um debate consolidado no que se refere ao direito à moradia como direito social constitucionalmente garantido e como ainda na seara jurisprudencial os desastres são timidamente tratados”, relata o pesquisador Mário Talles Mendes.

A pesquisa mapeou o uso da palavra “risco” nos planos de governo e verificou que 17 capitais brasileiras usam o termo para expressar situações catastróficas de desastre, totalizando 42% das diretrizes avaliadas: Rio Branco – AC, Vitória – ES, São Luís – MA, João Pessoa – PB, Maceió – AL, Aracaju – SE, Cuiabá – MT, Brasília – DF, Goiânia – GO, Belém – PA, Boa Vista – RR, Macapá – AP, Manaus – AM, Palmas – TO, Porto Velho – RO, Rio de Janeiro – RJ e Porto Alegre – RS.

A mostra constatou ainda que somente 10 capitais (24%) tratam efetivamente de políticas públicas para desastres, sendo: Recife – PE, São Paulo – SP, Teresina – PI, Fortaleza – CE, Salvador – BA, Natal – RN, Campo Grande – MS, Belo Horizonte – MG, Florianópolis – SC e Curitiba – PR. No caso de reassentamentos ou realocações devido a acontecimentos dos desastres, somente sete capitais mencionaram o direito à moradia em seus planos diretores, o equivalente a 17% das legislações municipais analisadas: Vitória – ES, São Paulo – SP, Maceió – AL, Porto Velho - RO, Macapá – AP, Manaus – AM e Rio de Janeiro – RJ.

A partir da identificação dos desafios para atuar na prevenção e reparação dos desastres ambientais, o pesquisador considera a conclusão da mostra como um estímulo para outros pesquisadores, no sentido de propor melhorias de desenho legislativo e de medidas administrativas para lidar com os desastres e concretizar o direito à moradia digna. “Os próximos passos serão direcionados ao desenvolvimento de uma pesquisa sobre as audiências públicas e sua importância para a democracia e o levantamento de dados acerca das audiências públicas no contexto do Plano Diretor do Distrito Federal”, arremata.


Grandes Números

Segundo levantamento divulgado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), foram contabilizados cerca de oito milhões de pessoas afetadas diretamente pelos desastres naturais no Brasil em 2022. Esse número abrange pessoas afetadas pelas estiagens, desalojados, desabrigados e vítimas fatais de acontecimentos catastróficos. De acordo com estudo realizado pelo Painel Intragovernamental de Mudança de Clima da ONU (IPCC), o Brasil está entre os países com grande vulnerabilidade às crises climáticas.

 

Quais os impactos da Lei 14.457/22 para as empresas?

A nova Lei 14457/22 altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e institui o programa Emprega + Mulheres, trazendo impactos relevantes às empresas com CIPA. 


A nova Lei 14457/22 altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e institui o programa Emprega + Mulheres, trazendo impactos relevantes às empresas com CIPA, como: 

  • flexibilização de regime de trabalho e férias para mães e pais;
  • medidas para qualificação profissional de mulheres;
  • selo Emprega + Mulheres, que aumenta a reputação no mercado;
  • medidas de prevenção e combate ao assédio sexual e demais violências;
  • obrigatoriedade de um Canal de Denúncias, entre outros. 

Essa lei significa um avanço na garantia de direitos trabalhistas, principalmente, para as mães.

Além disso, a norma estabelece a obrigatoriedade de ferramentas de recebimento e acompanhamento de denúncias que, quando aplicadas, podem minimizar irregularidades a médio e longo prazo. 

  1. os impactos positivos para sua empresa e para seus colaboradores 
  2. e os negativos, que recaem sobre a sua empresa com essa nova legislação 14.457/22, como multas e penalizações pelo Ministério do Trabalho. 

 

Lei 14.457/22: quais são os impactos positivos para a sua empresa? 

“Cumprir a lei” é uma obrigação, mas, em diversos casos, torna-se um incômodo.

Torcer o nariz para a legislação tem sido comum, principalmente no Brasil, onde a quantidade de leis se multiplica, às vezes, sem tempo suficiente para o seu devido conhecimento e adequação, para poder atendê-las. 

Contudo, por princípio, as leis são criadas para facilitar e regulamentar práticas que, se deixadas à mercê da vontade de cada um, causariam problemas maiores à sociedade. 

Assim, uma nova lei tem a função de organizar e estabelecer normas sobre questões até então não abordadas ou passíveis de melhorias.

No contexto atual, o trabalho remoto (home office) ganhou grande relevância no ambiente corporativo, demandando, uma regulamentação compatível, principalmente, em relação à parentalidade na primeira infância.

Por isso, a Lei 14.457/22 vem preencher essa lacuna, trazendo como um dos seus pontos positivos a flexibilização do trabalho remoto e das jornadas de trabalho para mães e pais de crianças até 6 anos de idade.

Legislações como essa, além de uma forma de proteção de direitos trabalhistas e proteção da infância, tem como objetivo evitar o excesso de atestados, licenças, faltas e suas consequentes perdas de benefícios do trabalhador e de produtividade da empresa. 

Ou seja, prevêem a segurança tanto do trabalhador quanto do empregador. 

Outro benefício interessante para as organizações em geral é a instituição do Selo Emprega + Mulheres, visando dar o reconhecimento a empresas que tenham destaque na aplicação de boas práticas relativas a: 

  • fomento da maior igualdade na divisão das responsabilidades parentais;
  • oferta de facilidades para pais e mães, permitindo cuidado e criação de vínculo com os filhos;
  • facilitação de contratação e qualificação feminina;
  • oferta de acordos flexíveis no trabalho, entre outros. 

Portanto, a empresa empenhada em colocar em prática esses valores será nacionalmente reconhecida mediante este Selo que, sem dúvida, será uma marca de reputação, dificilmente ignorada no mercado.

Com o crescente acesso e universalização dos meios de comunicação, é muito mais fácil as pessoas conhecerem seus direitos, emitirem suas opiniões e testemunharem suas experiências. 

Com isso, se houver algum deslize, o risco de exposição das empresas aumenta consideravelmente. 

Em contrapartida, atos simpáticos e dentro da legalidade são bem aceitos e muito respeitados socialmente.

Portanto, as empresas responsáveis têm buscado adequar-se a essas boas práticas, a fim de tornar o ambiente de trabalho saudável e produtivo, visando o bem-estar coletivo e criando para si uma boa reputação.

 

Descumprimento da Lei 14.457/22 e os impactos negativos para a sua empresa 

O descumprimento dessa lei gera consequências negativas para o empregador, não limitadas ao impacto no orçamento.

A multa pode chegar a R$ 60.000,00, caso a empresa não se adeque às novas exigências da CIPA.

Para demissões e dispensas fora do regulamento, há o pagamento de parcelas indenizatórias com mais de 100% sobre o valor do último salário.

Além dessas, há também as penalidades estabelecidas por assédio moral e sexual, indenizações por acidentes de trabalho, entre outras, regidas por outras leis e códigos.

Adicionalmente, a perda de reputação deve ser foco de atenção para um bom empregador, já que cada vez mais as organizações são avaliadas e expostas, em redes sociais, por suas infrações, injustiças e falhas em fazer valer os direitos dos trabalhadores. 

Por isso, muito mais significativo do que multas e sanções à sua empresa, caso não cumpra as normativas estipuladas em lei, há o risco de prejuízo da imagem que, conforme o caso, pode decretar o colapso irreversível da organização.

 

Como faço para cumprir a Lei 14.457/22 na minha empresa? 

Para cumprir a lei é muito simples! Mas, é preciso começar o processo de adequação já, pois o prazo dado é curto: 

São 180 dias após a data de publicação para adequação, ou seja, até 22 de março de 2023. 

A formação da CIPA já era exigência anterior a essa lei e, portanto, espera-se que a sua empresa já esteja cumprindo esse quesito, bem como as cláusulas relativas aos contratos de trabalho.

Então, comece pela implementação de um Canal de Denúncias terceirizado, seguida de treinamentos e campanhas de comunicação para combate ao assédio sexual e outras formas de violência no ambiente de trabalho. 

Caso contrário, você não terá tempo hábil para estar em conformidade com a lei. 

O Canal de Denúncias externo, quando bem implementado, é uma ferramenta extremamente eficiente para o cumprimento das normativas relativas ao assédio sexual e às demais formas de violência no ambiente de trabalho. 

Além de garantir o anonimato na denúncia, proporciona um ambiente confiável, por meio de uma escuta ativa e sensibilizada de psicólogos-ouvidores, a fim de inibir as irregularidades e evitar prejuízos de ambas as partes envolvidas.

 

Diego Galvão - Sócio-diretor da Contato Seguro, advogado, formado pela PUC-RS, pós-graduado em Direito Processual Civil e sócio-diretor da Contato Seguro. É também sócio do escritório Galvão & Petter Advogados, da consultoria Compliance Total e da plataforma digital Compliance Station, voltada à implementação e gestão de sistemas de Compliance.



Contato Seguro
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Digitalizar ou Digitizar: como a escolha errada pode custar caro para a construtora

Desde o boom das construtechs em 2018 até hoje, a procura por digitalizar processos só cresce. Com a pandemia, o mercado se viu obrigado a abrir mão de métodos tradicionais e buscar novas formas de construir que dependessem menos do convívio presencial e de processos analógicos. Foi aí que a palavra "digitalização" explodiu nas buscas no Google.


Mas será que é isso mesmo que a construtora precisa?

Digitalização e digitização são termos parecidos, mas, na verdade, digitalizar é a conversão de um objeto físico para digital, como ao tirar uma foto do passaporte ou escanear a página de um livro. O que fazemos com esse arquivo? Nada ou muito pouco! Geralmente, ele vai parar em uma pasta no computador na qual logo o esquecemos dentre os milhões de outros arquivos acumulados ao longo dos anos. Sempre que for preciso encontrar a informação ela estará encapsulada, sem indexadores que facilitem o uso dos dados contidos no arquivo.

A digitização é um fenômeno tecnológico contemporâneo. Diz respeito à transformação do negócio em um modelo digital, pautado pelas novas demandas e comportamentos dos consumidores. Fica então claro que a resposta para quem precisa de dados para tomar melhores decisões ou mesmo para desenvolver com mais clareza seus processos não é digitalizar mas sim DIGITIZAR.

Em um mundo digitizado um arquivo nasce, é modificado e consumido sempre em ambientes digitais, além de ter seus metadados disponíveis para serem explorados de várias maneiras, inclusive gerando novos dados não detalhados no arquivo original.


Como funciona a digitização de uma construtora?

Ao optar pela digitização, a construtora ou incorporadora passará por mudanças profundas e precisará se adequar ao meio digital - o que deve implicar em significativas transformações na forma de pensar seus processos e adaptações na infraestrutura. A boa notícia é que já é possível criar empresas totalmente digitais. Afinal, existem plataformas que permitem o funcionamento inteligente e virtual, desde a criação e organização de documentos, contato com o cliente e até recebimentos.

Esse modelo de negócio mostrou resultados bastante interessantes em outros mercados. Empresas de locação de espaços em que os hóspedes fazem seu check-in sem a necessidade de um humano para recebê-los, ou locadoras de carros que espalham seus carros na cidade e o sistema faz toda a gestão de veículos - isso quando possuem veículos - esses são apenas alguns dos exemplos mais conhecidos, o fato é que o grande valor está na experiência.

Na construção, estamos em um momento mais embrionário, mas muito está sendo feito e as construtoras que entenderam isso saíram na frente. Scaleups, como a ConstructIn, tornam possível acompanhar obras sem sair de casa com imagens 360°. Já com a ConstruCode, projetistas e coordenadores de projetos erguem um prédio sem a dependência da interação física para lidar com projetos, aliás, os projetos nem precisam ser impressos já que podem ser consumidos através do QR CODE locado em cada pavimento. São exemplos que mostram que as coisas estão mudando rapidamente.

Antes de mergulhar em digitização de processos, alguns passos são fundamentais:

Planejamento: entender qual o status atual da empresa, objetivos e ações necessárias para atingir essas metas.

Equipe: preparar a equipe para a transformação digital, com treinamentos sobre novos processos e tecnologias.

Engajamento da alta gerência: a alta gerência deve se inteirar sobre plataformas digitais e como elas podem facilitar as atividades do dia a dia, pois é dela que deve partir o comando para inovar.

Segurança: escolher parceiros de negócios confiáveis, com plataformas seguras e validadas. Se uma plataforma ainda não tem uma quantidade mínima de clientes, a atenção deve ser redobrada, pois as obras podem se tornar um laboratório de testes.


O que posso esperar ao investir em digitização?

E não dá para falar em digitização sem abordar a transformação digital - o processo de aproveitar as inovações tecnológicas para acelerar os negócios. O principal retorno da transformação digital é o uso prático de inovação tecnológica como diferencial para a evolução da empresa. Os resultados são: eficiência com a melhoria de processos internos; retorno financeiro, com o fim das tarefas repetitivas e falhas operacionais; posicionamento de marca, com um upgrade da imagem da empresa perante clientes e parceiros; valor agregado, com vantagem competitiva aos produtos e serviços.

Pela minha experiência, afirmo que, apesar de ser inicialmente complexa, a transformação digital é uma jornada sem volta por agregar na redução de infraestrutura física, agilidade nos processos e redução de custos. Além disso, a comunicação em diversos pontos da cadeia de relações se torna muito mais simples, palavra-chave para qualquer construtora.

 

Diego Mendes - CEO e co-founder da ConstruCode. Analista de Sistemas pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG) e Engenheiro Civil pela UniJorge, com MBA em Economia e Gestão Empresarial pela mesma Universidade, possui mais de dez anos de experiência na área, com passagens pela Larco Petróleo, Prodenge Engenharia. Diego foi eleito Personalidade da Tecnologia em 2019 pelo Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP-SP) e recebeu o Prêmio Tecnologia e Inovação do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Bahia (CREA-BA).

 

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