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segunda-feira, 29 de maio de 2023

Imposto de Renda 2023: Leis de Incentivo beneficiam contribuintes brasileiros

 As doações podem alcançar entre 6% e 9% do imposto devido para fundos variados, dentre eles projetos sociais e educacionais

 

No próximo dia 31, quarta-feira, a Receita Federal encerrará o prazo para o recebimento da Declaração do Imposto de Renda de 2023. Para as pessoas físicas e jurídicas que destinaram recursos para projetos sociais, culturais e esportivos pelo Brasil afora, ainda dá tempo de se beneficiar das Leis de Incentivo Fiscal. Mecanismo pelo qual o Governo brasileiro abre mão de uma parcela dos impostos devidos de pessoas físicas e jurídicas. 

Atualmente, o incentivo é válido somente para pessoas físicas que fazem a declaração do IR pelo modelo completo, que podem doar até 6% do imposto, com a possibilidade de ganhar uma redução ou aumento do valor a restituir.  

Já as pessoas jurídicas que tenham Imposto de Renda a pagar, cujo resultado tenha sido apurado com base no Lucro Real podem doar até 9%. Lembrando que, a apuração do Lucro Real pode ser de forma trimestral ou anual. 

Esses subsídios abrangem o âmbito estadual e federal. Para atender às regras impostas, as doações devem ser feitas diretamente para:

  • Fundos do Idoso;
  • Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente;
  • Projetos de caráter cultural e artístico, autorizados pelo Ministério da Cultura;
  • Projetos desportivos e paradesportivos, autorizados pelo Ministério do Esporte;
  • Projetos executados por entidades que implementam o Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica – PRONON, ou o Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência – PRONAS/PCD.

O Projeto Aprendizes - Digital é um exemplo de entidade beneficiada por recursos de pessoas jurídicas. Realizada pela agência Muda Cultural, a iniciativa está em sua 3ª edição e se propõe a viabilizar os direitos de crianças e adolescentes por meio da inclusão digital, artística e cultural.

Apoiado pela Lockton, maior corretora e consultoria independente de seguros do mundo, e pela The LYCRA Company, empresa americana do setor têxtil, dona da marca LYCRA®, o Projeto Aprendizes - Digital é patrocinado pela petroquímica Braskem

O projeto tem como objetivo despertar novas possibilidades para o fazer criativo infantojuvenil. Para tanto, utiliza ferramentas do meio digital para a promoção da arte e da cultura, com oficinas presenciais com foco em conceitos básicos sobre robótica, programação e sua ampla atuação no campo das artes visuais. 

“É justo que crianças e adolescentes brasileiros tenham acesso à educação digital, por isso acreditamos no Projeto Aprendizes - Digital. Muitos países associados à Organização das Nações Unidas (ONU) já adotam esse tipo de formação como premissa básica e primordial ao seu sistema educacional”, pondera Glauco Ormond, Head de Marketing da Lockton.

O projeto atua dentro de instituições de ensino público e tem duração de um ano. Acolhendo em média 200 alunos, a iniciativa também contribui para a formação de professores que, no futuro, serão agentes multiplicadores de conhecimento, criando um ecossistema de oportunidades para ensinar e aprender. 

Ao longo deste ano, serão ministradas oficinas semanais de robótica em duas escolas da rede pública, uma na cidade de São Paulo, na escola EE Prof. Sebastião de Souza Bueno, no bairro Vila Medeiros, que acolherá alunos do 9º ano do Fundamental 2 e do 1º e 2º do ensino médio. 

A outra escola fica no estado do Rio Grande do Sul, cujos os beneficiados estão na cidade de Nova Santa Rita, favorecendo alunos do 3º ao 5º ano do ensino fundamental da EMEF Santa Rita de Cássia. Já o corpo docente fará encontros semanais para aperfeiçoamento e melhorias no desempenho da prática pedagógica.

Para o gestor cultural da Muda Cultural, Ítalo Azevedo, o projeto visa potencializar as novas gerações a serem construtoras de conhecimentos e desenvolvedoras de tecnologias. “Com a iminente incorporação da computação à grade regular, a alfabetização digital oferecida pelo projeto a docentes e alunos é o pontapé inicial para que as escolas estejam na vanguarda de instituições do ensino público”, explica.


Governança que gera impacto no S de ESG

Meio ambiente, social e governança. É assim a tradução em inglês da sigla ESG (Environmental, social and Governance). Há algum tempo, essas letras ganharam visibilidade e, cada vez mais, estão substituindo a palavra sustentabilidade no universo corporativo.

Na Lockton, por exemplo, esse envolvimento social abrange fortemente iniciativas relacionadas à educação. Atualmente, duas entidades voltadas para atividades educacionais recebem o incentivo por parte da corretora, o Projeto CRIAR e a HURRA!.

Em um mundo que está em constante transformação, o Projeto CRIAR pertence ao Centro de Referência e Inovação Ana Rosa e tem como objetivo desenvolver nos adolescentes as competências necessárias para a vida em sociedade. A iniciativa combina empatia, criatividade e racionalidade para encontrar soluções nos problemas do cotidiano.

Já a HURRA! é uma associação sem fins lucrativos que atua em escolas da rede pública, utilizando o esporte, nas modalidades de Rugby e Golfe, como ferramenta de educação e valores de cidadania. Em sua história, a organização capacitou mais de 700 professores e impactou mais de 60 mil crianças e jovens. 

De acordo com Ormond, a responsabilidade social é um elemento vital da cultura da Lockton. “Trabalhamos com vários projetos sociais espalhados pelo Brasil, América Latina e USA. Nosso foco como companhia é dar o máximo de apoio possível à sociedade e às diversas causas sociais que a beneficiam”, afirma. 


Para além das esferas de incentivo fiscal

Outros projetos que saem do escopo educacional e fazem parte do grupo de ações sociais promovidos pela Lockton, são: o Adote um leito e o projeto Sala Cirúrgica Inteligente, ambos na área da saúde.

Atualmente, o projeto Adote um leito disponibiliza equipamentos, mobiliários e outros recursos de infraestrutura, como: materiais, insumos e profissionais necessários na assistência à saúde de qualidade, humanizada e assertiva para milhares de idosos do Hospital de Base de São José do Rio Preto. A iniciativa tem como proposta garantir a sustentabilidade para o dia a dia das Unidades de Geriatria e de cuidados paliativos. 

Já o projeto Sala Cirúrgica Inteligente oferece ao paciente oncológico, de qualquer idade, atendido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Instituto do Câncer (ICA-HB), a possibilidade de realizar cirurgias minimamente invasivas, com os melhores recursos tecnológicos.

Para o executivo da Lockton, o incentivo fiscal é apenas um mecanismo que viabiliza o retorno de parte desses investimentos ou maior beneficiado com a adoção dessas práticas é o cidadão brasileiro. “Essas iniciativas servem, acima de tudo, como uma maneira de retribuir à sociedade todo o bem que ela também nos propicia”, conclui Ormond.

 

The LYCRA Company
www.thelycracompany.com [thelycracompany.com]

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Insultos racistas no esporte: professor de Direito Penal do CEUB analisa as leis de combate ao racismo diante do caso Vini Júnior

Atleta brasileiro sofreu discriminação racial em jogo contra o Valencia e relatou uma série de insultos em partidas esportivas

 

O atacante brasileiro Vinicius Junior, do Real Madrid, enfrentou insultos racistas durante um jogo contra o Valencia, neste domingo (21), o que resultou na interrupção da partida por alguns minutos e expulsão do jogador após confusão. Esses incidentes recorrentes mostram a seriedade do problema da discriminação racial no esporte. Partindo de uma compreensão jurídica sobre tais crimes, Victor Quintiere, professor de Direito Penal do Centro Universitário de Brasília (CEUB), comenta as leis relacionadas ao racismo e analisa possíveis repercussões nas legislações europeia e brasileira.


Quais são as principais leis que abordam os crimes de racismo no esporte – na Espanha e no Brasil?


VQ Na Espanha, a proteção internacional contra a violência no esporte, estabelecida pelo Conselho da Europa, foi complementada a partir de 2000 por meio de uma resolução que trata da prevenção do racismo, xenofobia e intolerância no esporte. Também existem recomendações que abordam o papel das medidas sociais e educacionais na prevenção da violência no esporte, bem como um manual de referência sobre o assunto. Outro marco importante é a Instrução Internacional sobre o Tratamento de Todas as Formas de Discriminação Racial, adotada pela Assembleia Geral das Nações Unidas por meio da Resolução 2106 de 21 de dezembro de 1965, e ratificada pela Espanha em 13 de setembro de 1968. Essa é uma norma internacional que foi incorporada à legislação espanhola pela Lei 62/2003, que estabeleceu o quadro jurídico para o combate à discriminação racial e étnica em todas as áreas.

Já no Brasil, a Lei 7.716/1989 define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor. Vale ressaltar que o racismo é uma prática vedada pela Constituição, sendo que o Estado brasileiro se posiciona contrariamente a esse tipo de discriminação. As mudanças recentes introduzidas pela Lei 14.1532/2023, incluem expressamente o crime de injúria racial, antes previsto separadamente no Código Penal, e o Supremo Tribunal Federal tem analisado questões comuns tanto em relação ao racismo quanto à injúria racial.

Ressalto que há diferença entre injúria racial e racismo. No racismo, o objetivo é atingir pessoas de uma determinada etnia ou grupo de forma indiscriminada, enquanto na injúria racial há uma vítima ou vítimas pré-determinadas. Ambos são crimes e devem ser combatidos tanto na perspectiva repressiva quanto preventiva, sendo uma questão de educação da sociedade e da sociedade como um todo.


Quais são as diferenças entre racismo no esporte e outros tipos de racismo? Existem leis específicas que tratam dessas questões?


VQ Em ambos existe um crime configurado, o racismo. No entanto, a grande questão está no modo pelo qual esse crime se manifesta. Por exemplo, na Lei 7.716/1989, no artigo 3º, a conduta é punida com dois a cinco anos de reclusão, que consiste em impedir ou obstruir o acesso de uma pessoa habilitada a qualquer cargo na administração direta ou indireta, bem como em concessionárias de serviços públicos. Essa é uma forma específica de racismo abordada pela lei.

Outra forma de racismo é tratada no artigo 6º da mesma lei, que criminaliza a recusa, negação ou impedimento de inscrição ou ingresso de um aluno em estabelecimento de ensino público ou privado de qualquer grau. Portanto, a lei define uma série de condutas, sejam comissivas ou omissivas, que se configuram como diferentes modalidades de racismo.

No caso de Vinícius Júnior, tratou-se de um crime de racismo praticado no contexto de uma competição esportiva. No Brasil, a lei aborda especificamente o racismo no esporte no artigo 20 e em outros dispositivos. Por exemplo, o artigo 9º trata do crime de impedir o acesso ou recusar atendimento em estabelecimentos esportivos, casas de diversão ou clubes sociais abertos ao público. Já o parágrafo 2ºA do artigo 20 trata do crime de praticar, induzir ou incitar a discriminação, preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.

O parágrafo 2ºA ainda estabelece que se qualquer um dos crimes previstos nesse artigo for cometido no contexto de atividades esportivas, artísticas, religiosas ou culturais, a pena é de dois a cinco anos de reclusão, além de multa, e é imposta também a proibição de frequência aos locais onde ocorrem as práticas esportivas, artísticas ou culturais por um período de três anos, conforme o caso. Essas disposições legais específicas destacam as particularidades e as circunstâncias em que o racismo ocorre no contexto esportivo, com consequências e penas diferenciadas para esses casos.

Quais são as possíveis consequências legais para quem comete de crimes de racismo? Elas variam dependendo da gravidade do ato?
VQ No Brasil esses crimes são punidos com pena de reclusão. Isso significa que, na teoria, a pessoa pode ser submetida à prisão efetiva, sem a possibilidade de conversão da pena em restritivas de direitos. Além disso, é importante ressaltar que o crime de racismo é imprescritível, de acordo com a jurisprudência brasileira e a própria Constituição.

Tanto o racismo, que já está previsto na Constituição, quanto a injúria racial, que foi equiparada a crime de racismo pelo Supremo Tribunal Federal, têm consequências graves legalmente previstas. A gravidade do crime e a quantidade de pena variam de acordo com o caso concreto, e esses aspectos são considerados pelo juiz ou juíza ao determinar a dosimetria da pena.


Como funciona o processo de denúncia de um caso de racismo? Quais são as etapas envolvidas e qual é o papel das autoridades esportivas e das autoridades legais nesse processo?


VQ A vítima deve procurar as autoridades públicas competentes, como a polícia ou o Ministério Público. No Brasil, é iniciada uma investigação com base na denúncia apresentada. Após a investigação, se houver indícios suficientes de autoria e materialidade do crime, o Ministério Público pode oferecer a denúncia contra o acusado. Em seguida, o acusado é intimado a apresentar sua resposta à acusação. Posteriormente, é marcada uma audiência para o julgamento do caso, caso a denúncia seja mantida. Durante a audiência, as partes envolvidas, incluindo a vítima, testemunhas e o acusado, são ouvidas. Ao final do processo, o juiz profere uma sentença, na qual pode condenar ou absolver o acusado com base nas provas e argumentos apresentados durante o julgamento.


Quais são os direitos das vítimas de racismo? Elas podem buscar indenizações ou compensações pelos danos sofridos?


VQ A Lei 7.716 prevê penas privativas de liberdade, que podem incluir a proibição de frequentar determinados lugares. Essas sanções são aplicadas às pessoas físicas envolvidas no crime. Em relação à vítima, ela tem o direito de ver o agressor processado criminalmente pelo crime de racismo. Além disso, no âmbito cível, a vítima pode pleitear indenizações por danos morais decorrentes do episódio de racismo. Tais indenizações podem ser buscadas devido à humilhação e impacto causados, tanto no presente como no futuro, na vida da vítima.

 

Confira seis fatores-chave que indicam que uma empresa terá que se adaptar

Para João Fernando Saddock, negócios não devem apenas reagir a mudanças, mas identificá-las para se antecipar a elas


Companhias de sucesso conseguem adaptar o negócio às diversas circunstâncias do mercado, mas isso só acontece porque elas não apenas reagem às mudanças, elas também as identificam previamente, antecipando-se a elas. 

De acordo com João Fernando Saddock, especialista em inovação e growth marketing e marketing Manager na divisão de educação da H-FARM, maior polo de inovação europeu, localizado na Itália, as empresas que conseguem se adaptar monitoram constantemente o ambiente externo e interno, identificando desafios e oportunidades. “Elas desenvolvem uma cultura organizacional que promove inovação e criatividade, capacitando-as para se adaptar rapidamente e ficar à frente da concorrência”, explica. 

O especialista afirma que as empresas precisam aprender a identificar alguns fatores-chave que podem levar a uma necessidade de adaptação. Esses fatores incluem:

  • Mudanças na tecnologia: Segundo Saddock, a rápida evolução tecnológica pode tornar alguns produtos e serviços obsoletos do dia para a noite. “Os empreendedores precisam estar atentos a essas mudanças e adaptar os negócios para permanecerem competitivos. Isso inclui adotar tecnologias emergentes como inteligência artificial, machine learning, blockchain e Internet das Coisas (IoT), que podem transformar a forma de operar um negócio e interagir com os consumidores”, explica ele. 
  • Tendências de mercado: Mudanças na demanda do consumidor, concorrência e ambiente regulatório são pontos que podem impactar um negócio, por isso as empresas precisam monitorar as tendências e ajustar as estratégias; “Isso pode significar diversificar produtos e serviços, mudar canais de distribuição e expandir para outros mercados, entre outros pontos”, analisa Sadock. 
  • Mudanças sociais e geopolíticas: Segundo o especialista em inovação, eventos como guerras, crises financeiras e mudanças demográficas também podem afetar um negócio e indicar que ele precisará se adaptar. “As companhias devem estar preparadas em cenários assim. Pode ser necessário, por exemplo, diversificar o negócio geograficamente e adaptar as operações”. 
  • Mudanças ambientais: A necessidade cada vez maior da adoção de práticas sustentáveis requer que companhias se adaptem para reduzir os impactos ao meio ambiente e atender às expectativas do consumidor. “Isso pode incluir o desenvolvimento de produtos eco-friendly e a incorporação de valores ambientais”, afirma.  
  • Mudanças na força de trabalho: A globalização e a digitalização vêm mudando a natureza do trabalho e as qualificações necessárias de um colaborador. Para Saddock, neste cenário, as empresas precisam se adaptar investindo no desenvolvimento de seus funcionários, implementando políticas mais flexíveis e criando ambientes mais diversos e inclusivos. 
  • Inovação e disrupção: Novos modelos de negócios, produtos disruptivos e serviços podem ameaçar a posição de mercado de companhias já estabelecidas. ”Com isso, as empresas precisam monitorar constantemente o ambiente e estar abertas para inovar e se reinventar para permanecerem relevantes e competitivas”, conclui.

 

João Fernando Saddock - apaixonado por inovação e Growth Hacking, com vasta experiência em marketing, implementação e avaliação de estratégias de marca e comunicação de alta performance. Trabalhando com uma ampla variedade de clientes internacionais em empresas renomadas como Bedouin CC, Publicis, Leo Burnett, CCZ e Competence, João gerou valor para marcas como Heineken, General Motors/Chevrolet, Carrefour, Fiat, Samsung, Kellogg's, Disney, Volkswagen, Fly Emirates, entre outras.
https://www.linkedin.com/in/jsaddock/?locale=en_US

 


Conheça 7 dicas para não cair em golpes de consórcio

 

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Especialista faz alerta sobre promessas impossíveis, cobranças antecipadas e consórcios muito vantajosos

 

Muitos brasileiros recorrem aos consórcios para adquirir bens, como veículos, imóveis ou serviços, justamente pelo fato de não sofrer a incidência de juros, como acontece em financiamentos. Mas assim como qualquer outra modalidade financeira, é preciso ficar atento para fugir dos golpes aplicados por empresas fraudulentas e vendedores mal intencionados. Ismael Dias, CEO da CotaFácil, rede de franquias de soluções financeiras, separou 7 dicas para o consumidor ficar atento antes de fechar negócio:


1- Pesquise a empresa

A reputação e a credibilidade da empresa precisam ser verificadas cuidadosamente antes de fechar qualquer negócio. Pesquise na internet, leia avaliações e verifique se há reclamações ou processos judiciais. Checar se a empresa é autorizada e regulamentada pelos órgãos competentes, como o Banco Central, também é fundamental.


2- Leia o contrato com atenção

Antes de assinar qualquer contrato de consórcio, é preciso ler com atenção e entender todos os termos e condições acordados. Preste atenção especial às cláusulas relacionadas a taxas, reajustes, prazos, contemplação e cancelamento. Se houver algo que não esteja claro, não hesite em pedir esclarecimentos à empresa ou para algum advogado de confiança.

“Após o contrato feito e assinado, é importante ligar na central da administradora e confirmar com o CPF ou CNPJ se realmente o consórcio foi feito. Cheque os dados do plano contratado e, se a administradora confirmar, estiver de acordo com o que o vendedor passou, pode efetuar o pagamento do boleto”, explica Ismael Dias.


3- Evite consórcios muito vantajosos

Mensalidades muito baixas ou contemplações rápidas demais é sinal de alerta, desconfie. Golpistas podem usar essas táticas para atrair vítimas em potencial. Lembre-se de que um consórcio é um investimento de longo prazo e não há garantias de quando você será contemplado.

“É importante fazer o contrato de acordo com a média de contemplações dos meses anteriores. Peça para o vendedor os resultados das últimas três assembleias e verifique se o grupo que ele te passou e o que está no contrato são realmente os mesmos. Dessa forma você consegue saber se o que ele está te passando realmente é verídico. E mesmo com essas informações, não deixe de ligar na administradora para pedir os resultados e ver se bate com o que o vendedor te reportou”, diz o fundador da CotaFácil.


4- Verifique a idoneidade dos vendedores

Se for adquirir uma cota de consórcio por meio de um vendedor ou representante, certifique-se de que ele esteja autorizado, registrado pela empresa e peça informações sobre seu histórico profissional. Não se sinta pressionado a tomar qualquer decisão rápida e evite fazer pagamentos em dinheiro vivo ou depósitos em contas pessoais.


5- Promessas impossíveis

Desconfie de promessas de contemplação garantida ou de consórcios em andamento que oferecem cotas já contempladas. Essas são práticas comuns em golpes de consórcio. Lembre-se de que a contemplação depende de sorteios ou lances e isso não pode ser manipulado.

“Se cair em um golpe e efetuar o pagamento sem ir atrás dessas informações, tem que procurar a Polícia e um advogado para tentar responsabilizar o vendedor ou a empresa. Porém é muito difícil. O que mais tem é vendedor prometendo contemplação. É preciso fugir desse tipo de pessoa”, diz o especialista.


6- Consulte órgãos de defesa do consumidor

Antes de fechar negócio, consulte órgãos de defesa do consumidor, como o Procon, para verificar se há reclamações registradas contra a empresa ou o vendedor. Eles podem fornecer informações valiosas e orientações para evitar golpes.


7- Desconfie de cobranças antecipadas

Nunca faça pagamentos antecipados sem ter garantias concretas sobre a existência e a integridade do consórcio. Muitos golpistas solicitam pagamentos iniciais para garantir a vaga e, em seguida, desaparecem com o dinheiro.

 

CotaFacíl - rede de franquias de soluções financeiras e foi idealizada com o intuito de atender as necessidades e o bolso de pessoas que têm o desejo de se tornarem donos do seu próprio negócio, realizar o sonho do carro ou da casa própria.


Arcabouço fiscal é um desastre ético, político e econômico


Os governos do Partido dos Trabalhadores têm – e sempre tiveram – como premissa básica de atuação a elevação dos gastos públicos e a manipulação da realidade socioeconômica por meio do uso do dinheiro público para atingir seus objetivos políticos. E o atual mandato do presidente Lula não fugirá à regra. Nada se aprendeu com a crise gestada no período de Dilma na Presidência.

 O presidente Lula não mediu esforços para aprovar um plano que lhe permita gastar ainda mais o dinheiro do contribuinte. Para isso todas as táticas mais vis da política brasileira foram utilizadas, envolvendo nomeações para cargos públicos, controle de estatais e a famigerada liberação de emendas no Congresso.

Os deputados federais que votaram com o governo receberam, em média, R$ 7 milhões em emendas. Líderes chegaram a ver mais de R$ 15 milhões liberados pelo Planalto. O montante total ultrapassa os R$ 3 bilhões em emendas empenhadas na véspera da votação. O inacreditável montante de R$ 1 bilhão foi liberado no mesmo dia que a Câmara deu 372 votos para a proposta do Governo Federal.

Não bastasse o desastre moral e ético, o texto do arcabouço consegue ser ainda pior do que vermos deputados federais sendo agraciados com emendas para votar a favor. 

O arcabouço prevê que as despesas públicas sempre irão aumentar. Lula poderá gastar ano após ano, ao menos 0,6% a mais do que no ano anterior. 

Para que o plano dê certo será necessário que o Planalto apresente novas formas de aumentar a arrecadação. E aumento de arrecadação só virá com elevação da carga tributária. 

Economistas revelam que só para 2024 faltam mais de R$ 120 bilhões em receitas para que o arcabouço fiscal funcione.

O que se percebe é que o projeto aprovado na Câmara dos Deputados possui uma complexidade ímpar, de difícil assimilação e compreensão pelo mercado, além de ser quase impossível de ser cumprido no curto prazo. O governo Lula venceu essa batalha aproveitando as facilidades mais baixas da política brasileiras, mas a realidade e os fatos provavelmente muito em breve colocarão o arcabouço fiscal em sérios riscos.

 


Eduardo Bonates - advogado especialista em Contencioso Tributário e Zona Franca de Manaus e sócio do escritório Almeida, Barretto e Bonates Advogados


Toffoli suspende execuções trabalhistas que acionam empresas do mesmo grupo: qual o impacto?

Polêmicas crescentes vêm sendo registradas no Superior Tribunal Federal (STF) no que diz respeito à inclusão de empresas que integram o mesmo grupo econômico, no pagamento de condenações, ainda que não tenham participado da fase de conhecimento para produção de provas e julgamento da ação.

Em meio a uma problemática que vinha gerando enorme insegurança jurídica desde 2003, após o cancelamento da Súmula Trabalhista que tratava do tema, a recente suspensão, até decisão final, do ministro Dias Toffoli, do STF, dos processos trabalhistas em todo o território que discutem a legalidade ou não desta inclusão, abre fôlego para que os executados deixem de ser prejudicados financeiramente em prol de uma decisão mais justa e benéfica para as partes.

Há mais de duas décadas o tema tem gerado conflito nas relações jurídicas, pela falta de legislação específica dentro da justiça especializada.  Afinal, após o cancelamento da Súmula 205 do TST, em 2003, que vedava a inclusão do integrante de um grupo econômico que não participou da fase de conhecimento no processo de execução, parte dos magistrados passaram a considerar plausível tal inclusão, proferindo decisões distinta e sem unanimidade.

Na prática, os efeitos desta anulação geraram impactos intensos e variados em todos os setores. Se tornou comum, por exemplo, a notificação de empresas para arcarem com valores elevados ao terem sido inclusas na fase de execução, passíveis de terem seus bens e/ou contas bloqueadas caso não cumprissem com a determinação de imediato. Não era assegurado a elas o direito de se defenderem e contestarem os fatos, sendo surpreendidas e obrigadas a efetuar ou ao menos garantir o pagamento, enquanto em determinadas situações só tinham conhecimento quando seus ativos já estavam penhorados.

A resposta para tamanha confusão foi inevitável: hoje, segundo informações disponibilizadas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), atualmente existem mais de 232 processos sobre o tema nos Tribunais Superiores, sendo 207 deles no TST.

Vale lembrar que diante da omissão da legislação trabalhista acerca de determinado procedimento legal, é possível a utilização subsidiaria do direito processual comum, a fim de suprir as demandas em tramite. No que tange ao tema em comento,  sobre a possibilidade de inclusão de outras empresas que não tenham participado no processo de conhecimento no processo de execução,  o artigo 513, § 5º do Código Processual Civil, prevê claramente a impossibilidade, devendo ser esse o entendimento pacificado da Corte.

Independente de qual seja a decisão final, passar a fazer parte de um processo de execução, sem ter participado das fases anteriores é uma grave violação aos princípios constitucionais da legalidade, do devido processo legal,  do contraditório e da ampla defesa. Responsabilizar empresas que não puderam se defender previamente, é o mesmo que desprestigiar a legislação e a própria Justiça.

A decisão proferida pelo ministro Toffoli evitará que, até que tenhamos uma decisão definitiva, sociedades sejam obrigadas a arcar com valores já liquidados em fase de execução, sem que tenham participado da fase de conhecimento. O direito de defesa e a correta apuração dos fatos na busca da verdade real deve ser concedido a todos, evitando assim novas decisões que repercutem em nítida insegurança jurídica.

 

Caroline Garcia - Coordenadora da área trabalhista do Arbach & Farhat Advogados.


Como identificar se é real ou Inteligência Artificial?

Henrique Silva Pereira, professor e coordenador dos cursos de Comunicação, Cinema, Fotografia e Design do CEUNSP , explica os impactos das novas tecnologias em produção de imagens e textos fake


Recentemente vem repercutindo na internet imagens falsas elaboradas por meio da Inteligência Artificial (IA), entre as principais veiculações que viralizaram está a foto do Papa Francisco com um casaco de moda, e imagens do Donald Trump.  

Em um primeiro momento, grande parte dos internautas acreditaram que eram imagens reais, antes da confirmação da elaboração por Inteligência Artificial, o que trouxe à tona o questionamento de como diferenciar se algo é real ou não.  

Henrique Silva Pereira, professor e coordenador dos cursos de Comunicação, Cinema, Fotografia e Design do Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio (Ceunsp), explica que as pessoas terão que olhar duas vezes antes de acreditar no que estão vendo na internet. “Com o avanço da IA, cada vez mais será necessário estratégias para conseguir verificar se a imagem diz respeito a um discurso verdadeiro ou falso, e por isso temos que trazer à tona o conceito de Media Literacy, que seria uma alfabetização midiática”. 

Pereira esclarece que esse cenário não entra apenas no contexto das fake news, visto que essas imagens não foram criadas com o intuito de enganar o público, mas sim são produtos de experimentação de inteligência artificial, embora alguns canais de comunicação estejam veiculando como se fosse uma notícia. 

Apesar dos programas de Inteligência Artificial estarem evoluindo em suas metodologias e aperfeiçoando a geração de imagens, Henrique salienta que ainda dá para identificar se uma foto é real ou foi manipulada. “O caso do Papa, por exemplo, é possível perceber algumas falhas na construção, como na mão dele e no crucifixo, se analisado com mais calma e precisão, as pessoas conseguirão identificar melhor”. 

O professor de comunicação e fotografia ressalta que com esses avanços rápidos da Inteligência Artificial dificilmente será possível se proteger das manipulações de imagens. “Essa ação sempre existiu, não é novidade, mas antes eram feitas no Photoshop. O que está acontecendo na atualidade é que a IA está permitindo que pessoas que não têm conhecimento de manipulação de imagens, consigam fazer facilmente nas plataformas, apenas descrevendo o formato de arte que gostaria de criar”.  


Manipulação fotos pessoas famosas x população comum 

Henrique destaca que a manipulação de imagens passa a ser preocupante a partir do momento que pessoas comuns também poderão sofrer com essas fotos falsas, mas não terá notoriedade na mídia.  

“Todo mundo precisa tomar cuidado com as fotografias e textos que posta na internet, pois na atualidade não temos mais controle do que pode ser feito a partir do momento que aquela informação está pública na mídia. É muito importante que os usuários fiquem atentos com o que disponibilizam online e de vez em quando, inclusive, acessar o Google, o Bing, e digitar o próprio nome, colocar uma foto lá para verificar o que ele retorna, porque sim, a pessoa pode ter uma utilização que não foi autorizada”. 

Já no caso de famosos, a tendência é os adeptos da Inteligência Artificial usarem desses perfis para construção de imagens e testes devido ao impacto e alcance que aquela veiculação proporciona. “Fotos com protagonistas do discurso público, como o Donald Trump e o Papa Francisco, gera atenção, e automaticamente o criador consegue naturalmente reverberar na imprensa para mostrar a capacidade e as qualidades que essa tecnologia realiza. É claro que existe também uma criatividade por parte da pessoa que está criando, justamente com essa perspectiva de gerar situações críveis e não críveis”.  



Ceunsp
www.ceunsp.edu.br   

 

Três pontos capazes de atrasar e complicar o processo de um inventário

Para Luiz Fernando Gevaerd, especialista na área de Direito da Família, é importante evitar desentendimentos entre os herdeiros e ter atenção aos documentos necessários


A perda de um ente querido é um momento extremamente difícil e emocionalmente desafiador. Além de lidar com o luto, a família ainda precisa enfrentar uma série de questões legais, incluindo o inventário dos bens e ativos do falecido.

O processo envolve a identificação e a avaliação de todos os bens e pertences, desempenhando um papel crucial na organização e distribuição adequada do patrimônio da pessoa que faleceu. Com esse procedimento é possível garantir que os desejos e as obrigações legais sejam cumpridas, evitando disputas familiares e assegurando uma administração transparente dos bens.

No entanto, de acordo com Luiz Fernando Gevaerd, especialista na área de Direito da Família com mais de 40 anos de carreira com mais de 10 mil casos atendidos e diretor do escritório Gevaerd Consultoria Jurídica, alguns pontos podem tornar o processo de inventário um caminho árduo e demorado. “O primeiro empecilho é a documentação desorganizada, quando os documentos relativos aos bens e ativos do falecido estão incompletos ou até mesmo ausentes, o que pode apresentar diversos obstáculos e torna-se extremamente difícil estabelecer um inventário preciso e abrangente. A falta de uma documentação adequada pode resultar em atrasos, erros na avaliação dos bens e disputas legais entre os herdeiros”, adverte.

Além disso, a falta de clareza e confiabilidade na documentação pode causar interpretações equivocadas sobre a distribuição dos ativos. “É fundamental que todas as informações e documentos relevantes estejam acessíveis, organizados e em conformidade com as exigências legais, garantindo um processo mais justo e eficiente”, pontua o especialista.

O advogado aponta as brigas entre herdeiros como o segundo fator que pode causar grandes obstáculos durante um processo de inventário. “Quando há desentendimentos e disputas entre os familiares, os procedimentos se tornam ainda mais complexos. As divergências podem surgir devido a questões emocionais, expectativas desiguais, desconfianças ou, até mesmo, a falta de comunicação adequada entre os envolvidos. Essas disputas podem levar a ações legais, atrasando ainda mais o processo. Além disso, a falta de um consenso pode dificultar a identificação correta dos bens, bem como a avaliação justa e equitativa dos mesmos. É preciso encontrar meios de resolver as diferenças e facilitar o progresso do inventário”, declara.

Gevaerd acredita que a falta de dinheiro para o pagamento de impostos é o terceiro ponto crucial que pode atrapalhar a conclusão do inventário. “Geralmente, existe a necessidade de quitar tributos para regularizar a situação fiscal do espólio. Inclusive, é necessário o recolhimento do ITCMD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação) no final do processo do inventário. No entanto, quando os recursos financeiros são escassos, o cumprimento dessas obrigações fiscais pode se tornar extremamente desafiador. É comum que pessoas possuam uma grande riqueza em bens como carros e propriedades, mas não apresentem um bom aporte financeiro em suas contas bancárias, e isso pode levar a atrasos na conclusão do inventário, bem como a possíveis penalidades e juros. Portanto, é de suma importância que os herdeiros estejam cientes das implicações financeiras, buscando alternativas para evitar atrasos e garantir a correta regularização tributária do patrimônio deixado pelo falecido”, finaliza. 



Luiz Fernando Gevaerd - Especialista na área de Direito de Família, o advogado Luiz Fernando Gevaerd possui 40 anos de carreira e mais de 10 mil casos atendidos. Gevaerd é graduado em Direito, Economia, Administração de Empresas, Contabilidade e especialização em Mediação de Conflitos. Por sua grande expertise, o profissional é fonte constante das grandes mídias (programas de TV, rádios, revistas, jornais e sites) em assuntos diversos. Um de seus diferenciais é a experiência em outras áreas relacionadas com o Direito de Família: Economia, Contabilidade e Negócios, permitindo-lhe falar sobre as repercussões do divórcio em grandes patrimônios.


Gevaerd Consultoria Jurídica
https://gevaerd.com.br/


06 motivos pelos quais investidores de bolsa de valores estão optando por franquias


Empreender é a forma mais concreta de lutar contra todos os ‘nãos’ que recebemos. uma excelente alternativa já que será o capitão do próprio navio. A busca pelo empreendedorismo não é apenas pela independência de um negócio próprio, mas por boas expectativas de ganhos e possibilidade de ter aumento de capital e patrimônio. O sonho é sempre esse. Porém, há períodos de instabilidade que acabam forçando empreendedores a engavetarem os sonhos. Nestes momentos, é importante se cercar de pessoas com responsabilidade e experiência.

 

Não é novidade que investidores mais experientes sempre se mostram mais ativos em momentos de instabilidade econômica. Veja abaixo o motivo de tantos empreendedores estarem buscando o segmento de franquias.


 

MELHORES CONDIÇÕES DE PONTOS COMERCIAIS

Se o momento é de instabilidade econômica, a insegurança não é só sua. Então, agora é hora de entender como o jogo dos investidores funciona. Imóveis parados custam. Esse é o medo dos proprietários de pontos comerciais e o risco de não haver inquilinos fará com que nosso poder de negociação aumente consideravelmente. Em momento assim, o grupo consegue boas negociações de aluguéis e localizações excelentes para sua franquia.


 

NEGOCIAÇÕES FLEXÍVEIS

Não são apenas os proprietários de imóveis que estão inseguros. Desta maneira, você encontrará todo o mercado mais flexível. Com um bom diálogo junto a fornecedores, conseguimos fechar ótimos negócios com valores mais baixos e melhores condições de pagamento. O que isso quer dizer? Você poderá reduzir os custos iniciais do seu empreendimento e utilizar a reserva de capital para estratégias de alavancagem!


 

CONTRATAÇÃO MAIS ÁGIL

Em momentos instáveis, há disponibilidade de mão de obra mais qualificada. Profissionais estão em busca de oportunidades ou de recolocação no mercado de trabalho, então, é possível contratar bons talentos de uma forma muito rápida. Agora é uma grande oportunidade de montar sua equipe com maior chance de engajamento, dedicação e sucesso.


 

ENTENDIMENTO DE SEGMENTOS RESISTENTES

Durante os momentos de crise, conseguimos ver quais são os segmentos de mercado que apresentam maior resistência às instabilidades da economia. Sempre existem os setores que se mantêm estáveis ou que conseguem crescer, enquanto outros, sentem mais os impactos. Um bom exemplo disso é o mercado de alimentação que é o esteio do pequeno empresário no Brasil. É como dizem: enquanto uns choram, outros vendem lenços.


 

NEGÓCIO PREPARADO PARA ALTOS E BAIXOS

Um bom plano de negócios faz toda a diferença na performance de mercado. Entre outros aspectos, esse documento traz estratégias que serão adotadas se houver quedas ou altas no faturamento. Investidores mais experientes gostam de atuar na crise pelo histórico de crescimento e fortalecimento que a atuação causa no cenário posterior a ela. É na crise que muitos empreendedores expandem os negócios e mudam de vida. Trocando em miúdos, enquanto outros estão freando, fica muito mais fácil ultrapassar.


 

MENOR CONCORRÊNCIA

Esperamos que toda empresa consiga prosperar ou manter sua estabilidade quando a economia está abalada, porém, a realidade não é essa. Para marcas mais fortes e investimentos realizados no momento certo – durante a instabilidade da maioria, o resultado é uma concorrência menor e vantagem competitiva absurdamente maior. Imagine dois atletas de alta performance com o mesmo tempo de corrida na prova dos 100 metros. Um deles está há três dias correndo sem descansar. A água acabou, a energia está no fim. O outro, por sua vez, chegou agora, descansado, alimentado e pronto pra fazer sua primeira prova. Qual deles – nestas condições – tem mais chance de fazer um melhor tempo? Pois é. Quem chega no momento certo, tem mais chance!

Agora não é hora de se aventurar. Marcas consolidadas e estratégias corretas se mantém no mercado. Timing é tudo. A crise é momento que o melhor jogador de xadrez vence e fortunas são construídas


Lucas Atanazio Vetorass empresário serial, o jovem é considerado líder do segmento de franquias no Brasil.


Últimos dias para entrega do IR - seja mais ágil e assertivo na Declaração

Especialista do CEUB dá dicas para evitar complicações com o Leão


Com o prazo final de entrega do Imposto de Renda 2023 se aproximando, muitos contribuintes ainda não enviaram suas declarações e precisam cumprir suas obrigações fiscais dentro da data estipulada. Para auxiliar nesse processo, o consultor empresarial e professor de Ciências Contábeis do Centro Universitário de Brasília (CEUB), Max Bianchi Godoy, compartilha orientações importantes.

De acordo com o especialista, um dos principais motivos para atrasos na entrega das declarações é a falta de informações e comprovantes de pagamentos, que podem resultar em alterações ou redução do imposto a ser pago. Ele afirma ser comum os contribuintes encontrarem dificuldades para acessar essas informações referentes ao ano anterior - no caso, 2022 - ou até mesmo se esqueçam dos detalhes de onde e quando essas transações ocorreram. "Essas questões podem levar a omissões ou erros na declaração, resultando em pagamento excessivo de impostos ou reembolsos menores", explica.

Para evitar problemas desse tipo, Bianchi destaca que a Receita Federal disponibiliza o recurso da declaração pré-preenchida, que permite importar dados diretamente para o programa do Imposto de Renda. Essa possibilidade proporciona uma economia de tempo significativa, evitando a buscar e inserção manual de cada informação.

Para utilizar esse recurso, é necessário ter acesso à conta 'Gov.br' nos níveis de acesso ouro ou prata. “A declaração pré-preenchida permite recuperar automaticamente as informações lançadas por diversas empresas que envolvem o CPF do contribuinte, preenchendo os campos corretos da declaração eletrônica. Vale ressaltar que, mesmo com a declaração preenchida previamente, é responsabilidade do contribuinte conferir as informações e corrigir eventuais erros ou omissões”, alerta o consultor.

Para o contribuinte se sentir seguro, o professor do CEUB explica que há uma forma de verificar os dados de transações fiscais relacionadas ao CPF do contribuinte. "Basta acessar o e-CAC (Centro Virtual de Atendimento) por meio da senha do Gov.br. No e-CAC, é possível consultar os rendimentos tributáveis, rendimentos sujeitos à tributação exclusiva e outras informações enviadas por empresas. Essa consulta auxilia na assertividade da declaração e evita possíveis problemas”, completa.

Independentemente do método escolhido, Max Bianchi destaca que é fundamental verificar e validar os dados inseridos, analisando cuidadosamente as informações fornecidas pelos sistemas. Caso seja identificada alguma divergência ou informação ausente, é importante realizar os ajustes necessários. O professor também considera de extrema importância os contribuintes se prepararem para o próximo ano, guardando os comprovantes de pagamentos e recebimentos conforme forem gerados.

A dica de ouro de Bianchi é aproveitar os recursos tecnológicos disponíveis para garantir o cumprimento eficiente e seguro das obrigações fiscais. "Assim, os contribuintes podem agilizar o processo de declaração do Imposto de Renda 2023, garantindo maior assertividade e evitando possíveis problemas com a Receita Federal", arremata.

 

Quais sequelas a pandemia deixou no mercado de trabalho?

As sequelas da Covid-19 ainda estão sendo sentidas pelo mercado, principalmente, com as muitas mudanças que vieram para ficar. Dentre tantos baques, os modelos de negócios e processos de contratação se tornaram alguns dos maiores empecilhos enfrentados até hoje, onde empresas dos mais diferentes portes e segmentos lutam por encontrar o candidato ideal perante seus objetivos. Uma missão complexa para o departamento de recursos humanos, que exigirá uma adaptação e transformação intensas para atrair e reter os melhores talentos para alavancar o crescimento do negócio.

De acordo com um levantamento compartilhado pela Infojobs, 84,1% das empresas afirmam estarem com mais dificuldade para contratar profissionais do que nos anos anteriores à pandemia. Em um primeiro momento, o dado pode soar estranho em meio ao desemprego no país, mas, na prática, reflete muito mais o aumento da procura por trabalhadores qualificados que consigam atender as necessidades dos consumidores e que estejam alinhados à cultura e valores da companhia.

A transformação se tornou palavra de ordem para os negócios nos últimos anos. Foi preciso se adaptar ao isolamento social, possibilitando que os times realizassem suas tarefas à distância com a mesma qualidade e produtividade do que na sede da empresa – e, para a surpresa de muitos, os resultados foram acima do esperado.

Segundo uma pesquisa feita pela Bare International, 70% dos profissionais que estão trabalhando hoje no modelo de home-office não gostariam de voltar ao presencial. Quando questionados, a grande maioria destacou o maior tempo disponível para outras atividades, comodidade ao evitar deslocamentos e conforto para desempenharem suas tarefas de casa.

É claro que cogitar essa viabilidade do trabalho à distância é um fator variável conforme a área de atuação da companhia. Por sua vez, não há como negar também que este se tornou um fator de peso decisivo para muitos profissionais atraídos pelos enormes benefícios que esse modelo traz para suas rotinas. Agora, eles estão mais seletivos quanto as vagas que aceitarão, e não há opção a não ser considerar essa preferência para atrair esses talentos e retê-los para um desempenho excepcional.

A nova dinâmica de mercado que teremos daqui para frente será completamente pautada não apenas nessa capacidade de adaptação dos empresários, como principalmente sua visão de futuro em antecipar tendências. E, aqui, novamente, a pandemia é o melhor exemplo que podemos utilizar, afinal, eram poucos os negócios que dispunham de um plano de contingência para momentos de crise como o que vivenciamos – estando devidamente preparados para lidar com surpresas que os obrigassem a readaptar seu modelo de negócios à distância.

Na prática, essa crise apenas acelerou um movimento que já estava sendo observado no que diz respeito à digitalização dos negócios, em concordância com a maior preferência dos consumidores com este universo digital. Todas as estratégias corporativas serão motivadas pelos hábitos dos clientes e, para acompanhá-los com êxito, será preciso contar com pessoas qualificadas e preparadas para lidar com esse cenário.

A luta por conquistar a preferência destes talentos se intensifica cada vez mais, elevando a concorrência entre os contratantes aliado à oferta do que eles estão buscando em uma oportunidade de emprego. Não há uma fórmula mágica para se destacar, uma vez que essa é uma dinâmica que apenas funciona na base da tentativa e do erro. Por isso, é preciso sempre se atentar ao que há de novo no mercado, incorporando ações que engajem e retenham esses profissionais qualificados.

Sempre existirá uma movimentação constante por inovação e estratégias que diferenciem o negócio frente a seus concorrentes. E, as empresas que conseguirem ter essa visão futura estarão mais preparadas para lidar com cenários de instabilidade, se adaptando às demandas que surgirem e, acima de tudo, contando com times qualificados para comandarem essas operações rumo ao sucesso do empreendimento.

 


Fernando Poziomczyk - sócio da Wide, consultoria boutique de recrutamento e seleção.


Wide
https://wide.works/


Carreira: 6 Dicas para você que quer se reinventar

De tempos em tempos, precisamos fazer uma pausa em nossas atividades e nos questionar: eu estou sendo feliz com o rumo que a minha vida tomou? Isso é importante tanto na vida pessoal como na carreira. Quando as respostas são negativas, é sinal de que precisamos nos reinventar.

Em âmbito profissional, isso pode significar mudar de empresa, mudar de especialidade, abrir um negócio próprio ou mesmo mudar completamente de área de atuação. A decisão depende do indivíduo, do tipo de insatisfação que apresenta e do quanto conhece a si mesmo. Se você está pensando em fazer uma mudança em sua carreira, pequena ou grande, confira as 6 dicas que separamos na sequência!


1. VERIFIQUE SE É O MOMENTO CERTO

Muitas vezes, temos uma experiência tão traumatizante com uma empresa, que queremos mudar radicalmente de área. No entanto, não é porque você teve uma experiência negativa em um escritório de contabilidade que você deve largar de vez essa profissão e tornar-se advogado, por exemplo.

O importante é que você avalie a sua situação de forma racional. Pode ser que você resolva a sua insatisfação se simplesmente trocar de departamento ou de empresa. No entanto, se você percebe que a razão do seu incômodo é a própria natureza das atividades, então talvez uma mudança de carreira seja necessária.

É por isso que é tão essencial conhecer a si mesmo. Quanto mais você souber quem é e o que deseja, mais fácil será definir o tipo de mudança que você deseja realizar e se este é de fato o momento certo para realizá-la.


2. NÃO DESCONSIDERE A SUA EXPERIÊNCIA ATÉ AQUI

Se você estiver pensando em mudar de empresa ou de profissão, não pense que o que você fez até aqui não teve valor algum. Muito pelo contrário: de toda experiência de vida, podemos extrair grandes aprendizados.

Um professor de inglês que trocou a sala de aula pela carreira de jornalista, por exemplo, pode se tornar um grande correspondente internacional devido ao seu conhecimento no idioma. Um psicólogo que decide trocar os consultórios pelos tribunais em uma carreira na advocacia pode ganhar com a mudança, afinal de contas, ele compreende muito bem o comportamento humano e pode desenvolver o seu senso de justiça por conta disso.

Dessa forma, não desanime nem pense que o seu passado merece ser enterrado. De uma empresa para outra e de uma carreira para outra, podemos carregar conosco os nossos aprendizados e utilizá-los nesse novo contexto. Sabedoria é algo que ninguém jamais vai nos tirar.


3. APRENDA A LIDAR COM O MEDO DO DESCONHECIDO

Toda mudança esbarra em uma das maiores características humanas: o medo do desconhecido. Tudo aquilo que é novo provoca medo, pois a mente percebe que o indivíduo nunca se deparou com aquela situação antes. Isso ativa um estado de alerta e ansiedade até mesmo para as menores ameaças, o que nos deixa temerosos.

Todavia, se há algo que devemos temer mais do que o desconhecido é a infelicidade. Por isso, se você estiver infeliz, entenda que o desejo da mudança é um sinal de sanidade mental. Para saber se a mudança vai ser positiva ou não, só há um jeito de descobrir: tentando.

É por isso que, antes de tomar a sua decisão, você deve refletir de forma cautelosa, pesando os prós e os contras de ficar onde está e de mudar. Se você definir que a mudança é a melhor saída para a sua insatisfação, porém, seja firme em sua decisão e não permita que o medo o impeça de tentar. Use-o para preparar-se adequadamente, mas não para desistir!


4. CONVERSE COM QUEM TEM MAIS EXPERIÊNCIA

Se você está pensando em mudar de empresa, converse com alguém que esteja trabalhando nas empresas que despertam o seu interesse. Se você pensa em mudar de profissão, converse com quem já exerce essa profissão desejada há algum tempo. Se você deseje abandonar a vida de empregado para abrir um negócio próprio, converse com algum empreendedor que também tenha passado por essa transformação.

Não importa qual seja a mudança que você deseja, entenda que você não é o primeiro e não será o último a querer fazer isso. Portanto, conheça e converse com quem já passou por essa experiência. Tire todas as suas dúvidas, peça conselhos e pergunte o que essas pessoas fizeram para chegarem aonde chegaram. Apenas certifique-se de que esses mentores sejam confiáveis e de fato bem-sucedidos nas áreas que escolheram. Inspire-se neles, mas siga o seu próprio caminho, OK?


5. PLANEJE-SE FINANCEIRAMENTE

Talvez o maior medo de uma mudança na vida profissional seja a oscilação financeira. Sair de uma empresa para trabalhar em outra pode interromper um plano de carreira e proporcionar salários mais baixos. Trocar de área profissional, então, demanda novos cursos, novos treinamentos e um recomeço do zero, o que também vai causar perdas financeira, já que você não vai chegar na carreira nova em cargo de diretor. Já se você deseja abrir uma empresa, aí é que precisa de muito planejamento financeiro, pois você precisará investir muito até obter o retorno, em um prazo difícil de precisar.

Por isso, antes de aventurar-se por novos terrenos, construa uma reserva financeira de emergência ou tenha alguma atividade que lhe ofereça renda enquanto a transição não estiver completa. Talvez você tenha que adiar alguns planos e sonhos para não se prejudicar nesse processo de transição. Seja planejado, disciplinado e consciente!


6. NUNCA PARE DE ESTUDAR E DE FAZER NETWORKING

Por fim, lembre-se sempre de que o conhecimento é a ferramenta mais poderosa que uma pessoa pode ter. Quanto mais você estudar, ganhar experiência e desenvolver diferentes habilidades e competências, mais facilmente será capaz de ambientar-se ao que é novo e de superar as adversidades típicas dos processos de mudanças. Aqui, estamos falando não apenas das competências técnicas específicas, mas também das competências comportamentais — as famosas soft skills. 

Além do mais, lembre-se de fazer networking, ou seja, de conhecer novas pessoas e de fortalecer a sua rede de contatos. Para ingressar em uma nova empresa ou área profissional, tudo fica mais fácil quando temos conhecidos nesses novos ambientes. O mesmo vale para iniciar-se no empreendedorismo: ter parceiros com experiência para dividir as responsabilidades pode ser muito importante e benéfico. Portanto, nunca deixe de estudar e de fazer networking, OK?

Para quem deseja se reinventar, é fundamental seguir as 6 dicas acima. Além disso, lembre-se de preparar-se adequadamente para a mudança e de administrar as suas emoções antes, durante e após tomar as suas decisões. Que você tenha muita coragem e seja imensamente feliz na trajetória que escolher!

 

José Roberto Marques - Especialista em comportamento humano, presidente e fundador do Instituto Brasileiro de Coaching – IBC, a maior e mais conceituada escola de Coaching do país, Master Coach Senior, Trainer, escritor e capa da Forbes Europa intitulado como “Cientista da mente milionária". Com um estilo visionário e uma experiência de mais de 30 anos em treinamentos comportamentais, José Roberto Marques inovou ao desenvolver a exclusiva metodologia Self Coaching, que dá base ao Professional & Self Coaching – PSC, o curso de Coaching mais completo e diferenciado do Brasil e do mundo.

 

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