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segunda-feira, 17 de abril de 2017

4 hábitos posturais que prejudicam a coluna



Problemas na coluna tais como lombalgia, hérnia e escoliose geralmente são resultados de posturas erradas em atividades cotidianas e também de alguns hábitos adotados ao longo da vida. A fisioterapeuta e especialista em traumatologia e ortopedia, Patrícia Prieto, explica que outro grande problema que contribui para o surgimento de problemas cervicais é o vício postural. “Com o passar dos anos as pessoas acabam criando hábitos que acarretam em um desequilíbrio postural e consequentemente lesões em todo o tronco. Por exemplo, cruzar a perna sempre para o mesmo lado ao sentar, carregar a bolsa no mesmo ombro, entre outros”.

De acordo com a fisioterapeuta, é preciso desenvolver consciência corporal a partir de atividades físicas diárias. “É possível ir corrigindo a postura a partir de um simples alongamento em casa mesmo, além de praticar exercícios, principalmente os de baixo impacto, como hidroginástica, pilates e yoga. Mas se as dores forem intensas e frequentes elas precisam ser investigadas por um especialista”, explica.

Conheça os principais hábitos posturais que prejudicam a coluna:


1 - Mochila ou bolsa muito pesada
Segundo a especialista, o peso é uma das piores coisas para a coluna e por isso, deve-se tomar muito cuidado ao usar mochilas ou bolsas.

No caso das mochilas, elas devem estar sempre apoiadas nos dois ombros e com as alças bem ajustadas às costas. De outra forma o peso fica desequilibrado empurrando um dos ombros mais para baixo e deixando o quadril torto. O peso máximo de uma mochila deve ser equivalente a 10% do peso da pessoa que irá carregá-la.

Já com as bolsas, o ideal é dar preferência aos modelos com alça transversal para equilibrar o peso nas duas partes do corpo, mas se for utilizá-la em apenas um ombro evite às que sejam muito grandes.


2 - Cruzar as pernas
Hábito comum entre homens e mulheres e que prejudica a postura pois cria um desnível do quadril e faz com que a coluna lombar fique inclinada. O ideal é sentar-se com as pernas entreabertas com os dois pés apoiados no chão e a coluna ereta.

3 - Salto alto
Prieto explica que o uso constante de salto pode trazer malefícios não apenas para a coluna, mas também lesões nos pés e tornozelos. Isso acontece porque o salto altera o centro de gravidade do corpo para frente e para compensar é necessário empinar os glúteos, provocando um aumento da lordose, entorse do tornozelo, tendinite, entre outros problemas.

De acordo a fisioterapeuta o salto ideal para se usar no dia a dia deve ser o de formato quadrado e ter, no máximo, três centímetros permitindo que o peso do corpo fique distribuído igualmente, o que evita o aumento da pressão no antepé.


4 - Usando o computador
Outro hábito que impacta milhões de brasileiros diariamente é a postura incorreta ao utilizar o computador. Ao fazer o uso, o ideal é que os antebraços estejam apoiados na mesa de trabalho e é importante evitar torções de corpo inteiro. Neste caso o ideal é usar cadeiras que girem com facilidade e assim manter a coluna ereta.

Outra dica é ajustar a tela do computador para que ao olhar o queixo permaneça paralelo ao chão. “Evite baixar a cabeça para ler ou escrever. A cabeça pesa em média 5 Kg e ao baixá-la para ler a coluna terá que suportar um peso que pode chegar a 13 Kg”, conclui.




“20% dos pacientes com fraturas causadas por osteoporose morrem em menos de um ano”, explica o coordenador do Núcleo Especializado de Tratamento de Osteoporose da Unidade Campo Belo do Hospital Alemão Oswaldo Cruz



Pulso, coluna vertebral e fêmur são os locais com maiores manifestações clínicas da doença


Nas últimas décadas, a expectativa de vida da população brasileira aumentou de 69,83 anos em 2000 para 74,5 em 2016, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Esse salto se deve à qualidade de vida e ações de prevenção e tratamento de doenças. Entretanto, com o envelhecimento populacional, surge também um crescimento na prevalência de doenças degenerativas, dentre elas a osteoporose.

Segundo a Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (Abrasso), 10 milhões de brasileiros sofrem com a osteoporose, doença silenciosa que se caracteriza pela diminuição progressiva da densidade óssea, que provoca o aumento do risco de fraturas. Pulsos, coluna vertebral e fêmur costumam ser as partes do corpo mais afetadas pela doença.

Visando promover a saúde e o bem-estar do paciente, a Unidade Campo Belo do Hospital Alemão Oswaldo Cruz possui um Núcleo Especializado no Tratamento da Osteoporose (NETO), serviço multidisciplinar formado por médicos, nutricionistas, fisiatras e fisioterapeutas. 


Mulheres são as maiores vítimas, mas não são as únicas!
A deficiência de estrogênio, hormônio feminino, provoca a fragilidade óssea das mulheres no período pós-menopausa. A incidência de osteoporose em mulheres é o dobro do que em homens. Estima-se que 30% das mulheres com mais de 65 anos sofram com a doença.  

“As fraturas de quadril são preocupantes; 80% dos que fraturam os quadris tornam-se incapazes de executar pelo menos uma atividade diária, 40% perdem a capacidade de andar sozinho, 30% tornam-se incapazes permanentes e 20% dos pacientes morrem em menos de um ano”, aponta o Dr. Fábio Freire, coordenador do Núcleo Especializado no Tratamento da Osteoporose da Unidade Campo Belo do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Além da queda de estrogênio, o especialista explica que fatores socioculturais, dieta inadequada, sedentarismo e histórico familiar são alguns riscos decorrentes da osteoporose primaria.

Doenças que podem afetar os ossos, como diversos tipos de câncer e seu tratamento, doenças inflamatórias em geral (lúpus, artrite reumatoide, etc), deficiência de cálcio e vitamina D, assim como tabagismo, consumo exagerado de álcool e tratamentos à base de medicamentos corticoides, são agentes importantes na predisposição da osteoporose secundária.


Diagnóstico e prevenção
A densitometria óssea ainda é o melhor método para descobrir se o paciente tem osteoporose. O exame, que mede a quantidade de cálcio nos ossos, pesquisa e indica o nível de gravidade da doença. No entanto, a adoção de um estilo de vida saudável ajuda a prevenir o desenvolvimento desta patologia.

 Alimentação balanceada, rica no consumo de verduras e legumes, principalmente as de cor verde escuro, frutas, com farta ingestão de cálcio e de vitamina D, associada ao baixo consumo de açúcar, além da exposição ao sol são algumas das formas de tentar evitar ou retardar quadros de osteoporose.






Hospital Alemão Oswaldo Cruz – www.hospitalalemao.org.br





O QUE SÃO AS ESTOMATITES?



Se o seu pequeno está com aftas na boca e não consegue se alimentar, ele pode estar com estomatite.


A estomatite é uma inflamação da cavidade oral (stoma, do grego = boca). Na infância, acomete crianças pequenas e na maioria das vezes é causada por vírus.


Quais são os sintomas da estomatite?
A estomatite é caracterizada pelo aparecimento de aftas em todas a cavidade oral com inchaço e vermelhidão das gengivas, as vezes até com sangramento local. Por conta disso, é muito comum a criança apresentar “babação” e dificuldade de se alimentar e beber líquidos. Além dos sintomas locais, a criança pode apresentar febre, dor, irritabilidade e prostração. Todos esses sintomas podem durar até 15 dias, mas o período crítico ocorre no final da primeira semana.


O que provoca a estomatite?
Normalmente, os vírus são os responsáveis por essa infecção. Dentre eles, o principal é o vírus herpes simples (HSV-1). Em menor incidência, os vírus da família Coxsackie também podem causar estomatites, entre outros. Em menor frequência a estomatite pode ser a manifestação de outras doenças, não infecciosas. Caso o quadro seja recorrente e/ou persistente, deve-se atentar para outras possibilidades e a orientação do pediatra irá auxiliar no diagnóstico. 


Em que períodos do ano a estomatite é mais comum?
Nos meses de outono e inverno, os episódios são mais frequentes. Nesse período, a maior frequência a ambientes fechados facilita a transmissão do vírus que ocorre pela saliva contaminada ou pelo contato com as lesões. As crianças menores são as mais acometidas também por frequentarem creches e escolas. 


Pode haver complicações?
A principal complicação é a desidratação. Por conta da dificuldade de comer e beber e da própria inapetência causada pela doença, a criança ingere pouco líquido, podendo ficar desidratada. Embora aconteça na minoria dos casos, pode ocorrer infecção secundária por bactérias, com aparecimento de lesões com secreção e odor forte, podendo agravar e/ou prolongar os sintomas gerais como a febre. Nessa situação, o uso de antibióticos poderá ser necessário. 


Como evitar a estomatite?
Infelizmente trata-se de uma infecção muito comum nos primeiros anos de vida e dificilmente o seu pequeno escapará dela. Cuidados gerais podem evitar a transmissão, como lavar as mãos com frequência e higienizar brinquedos de uso comum com água e sabão ou detergente, evitando-se a propagação do vírus. 


Mas e se meu filho ficar doente, o que fazer?
Evite a ida a escolas ou creches porque poderá transmitir a infecção para outras crianças. Ofereça alimentos frios, pastosos, sem ácidos ou temperos. Estimule preferencialmente a ingestão de líquidos, oferecendo de forma fracionada mais vezes ao dia para se evitar a desidratação. Mantenha seu filho em repouso e o medique com analgésicos para aliviar a dor. Alimentos pastosos e líquidos, que não exijam mastigação, são mais facilmente aceitos. Iogurte, sorvete, gelatina e líquidos como sucos de frutas não ácidas, água, chá e leite frios são ótimas opções.


O que pode ser usado para aliviar os sintomas locais?
A higiene oral é um passo importante para se evitar as infecções secundárias. Pela resistência das crianças em permitir a escovação, podem ser usados antissépticos bucais, que aliviam a dor, na forma de bochecho.

Lembre-se que a estomatite é, na maioria das vezes, causada por infecções virais. Os cuidados são apenas sintomáticos, ou seja, objetivam aliviar os sintomas e prevenir as complicações. O vírus tem um ciclo com duração média de 1 a 2 semanas, com remissão de todos os sintomas.

A consulta pediátrica é fundamental para orientar o diagnóstico e as melhores opções para que o seu pequeno sofra o mínimo possível em consequência da estomatite.






Dr. Marco Aurélio Safadi (CRM: 54792) - parceiro da NUK e professor de Pediatria da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e coordenador da Equipe de Infectologia Pediátrica do Hospital.




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