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sexta-feira, 29 de março de 2019

Cérebro começa a perder conexões aos 25. Previna-se!



Estudos apontam que as funções cognitivas começam a sofrer uma queda desde a vida adulta; saiba como prevenir e atenuar seus efeitos


Um estudo realizado pela Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos, concluiu que as habilidades cognitivas e as conexões neurais começam a sofrer uma queda a partir dos 25 anos de idade. A pesquisa mediu as habilidades cognitivas de 2 mil pessoas de várias faixas etárias.

De acordo com os resultados da pesquisa, as principais funções cognitivas sofrem uma perda significativa a partir da nossa vida adulta, principalmente no auge dos 30 anos. Nossa memória tem uma queda de 17%, velocidade mental diminui 27,3%, raciocínio lógico tem uma queda de quase 40% e metade da nossa inteligência espacial é afetada. Porém, habilidades como a verbal continuam crescendo até os 60 anos.

“O envelhecimento está associado a alterações em todos os sistemas e órgãos do corpo humano. O cérebro também sofre alterações importantes como: morte ou perda das células nervosas (neurônios), o que acarreta em uma diminuição no volume e peso cerebral; na diminuição na concentração cerebral de neurotransmissores, como a serotonina e a acetilcolina importantes para o desempenho do nosso humor, para as novas aprendizagens, para o desempenho do comportamento motor, respectivamente”, diz Thaís Bento, gerontóloga da Universidade de São Paulo e consultora do Método SUPERA – Ginástica para o Cérebro.

Por mais que, com 27 ou 30 anos, estejamos no auge da vida adulta, dentro do nosso cérebro as conexões neurais já começam a sofrer uma defasagem. Porém, manter o cérebro ativo, deixando a mente em constante movimento e aumentando o número de informações no cérebro ao longo do dia, pode compensar as perdas cognitivas naturais do ser humano.

A prática da ginástica para o cérebro é uma grande aliada nesse processo; uma vez que proporciona o fortalecimento e estimulação dos neurônios e o aumento da reserva cognitiva, a partir do conceito da neuroplasticidade. Todas essas habilidades podem ser aprimoradas com as aulas de ginástica para o cérebro do Método SUPERA, rede pioneira no ramo com mais de 300 escolas espalhadas pelo Brasil exclusivamente dedicadas à estimulação cognitiva. Há 12 anos no mercado, o SUPERA já treinou mais de 100 mil alunos, proporcionando qualidade de vida e saúde para o cérebro.

“A ginástica para o cérebro ativa as conexões entre os neurônios, que nós chamamos de sinapses. Assim, conquistamos uma rede de neurônios mais forte e robusta, fazendo com que as habilidades sejam desenvolvidas com base no conceito de neuroplasticidade cerebral, ou seja, a capacidade que o cérebro tem de se modificar de acordo com estímulos”, conta Solange Jacob, Diretora Pedagógica Nacional do Método SUPERA.


Ginástica para o Cérebro

Uma forma de treinar a capacidade de foco, atenção e concentração e retardar a perda natural de conexões neurais é praticar ginástica cerebral, que estimula o fortalecimento das conexões neuronais e proporciona mais longevidade e saúde para o cérebro. Embasadas pela neurociência, as atividades realizadas estimulam habilidades cognitivas e socioemocionais, garantindo uma melhora da performance; na vida profissional e pessoal.

“Para ter uma vida saudável, não se pode deixar o cérebro nem o corpo de lado. É preciso praticar atividades físicas regularmente, dormir bem, beber muita água, ter uma alimentação balanceada e não se esquecer do órgão mais importante do nosso corpo. Exercitá-lo com desafios na medida certa é o grande segredo para a longevidade”, completa Solange.

Dentro das salas de aula do Método SUPERA, a maior rede de ginástica para o cérebro da América Latina com mais de 350 unidades no Brasil, são utilizadas ferramentas inovadoras que podem ajudar a potencializar o foco, a atenção e estimular as funções executivas do seu cérebro; permitindo um melhor planejamento das metas e um raciocínio lógico para enfrentar os desafios diários.

O cérebro é um dos órgãos mais importantes e essenciais para a sobrevivência. Sem ele não teríamos a capacidade de raciocinar, pensar e ter sentimentos. Além disso, o funcionamento do corpo também depende do cérebro. Novidade, variedade e desafio crescente: é disso que o cérebro precisa para manter-se ativo e saudável e é exatamente esta a base da metodologia das aulas de ginástica para o cérebro.


IMPOSITIVO NÃO É O ORÇAMENTO, MAS A REALIDADE

Que coisa, não? Quando você pensava que teríamos um parlamento de qualidade superior, graças à ampla renovação que a sociedade, responsavelmente, se encarregou de promover, nos deparamos com as mesmas velhas práticas. Recomeçou o corpo mole à espera do dá cá para o toma lá.
        Estará o Congresso Nacional infectado por uma contaminação resistente à faxina, que permanece no ambiente alterando condutas, transformando discursos de campanha em papel picado?  Não é isso, não. Não é bactéria. O Congresso que temos é o que podemos ter com o modelo que escolhemos para nossas instituições políticas.
        Repetidas vezes tenho dito e escrito que, diferentemente dos demais jogos, em que a regra determina apenas o modo de jogar, quando se trata do “jogo” da política a regra também determina quem joga.  Sob certas regras jogam uns, sob regras diferentes, jogam outros. Uma das consequências mais funestas de um regramento impróprio, pouco ou nada racional, é o mau recrutamento de lideranças pelos partidos e o sumiço dos estadistas de que o Brasil tanto carece. Assim como um mau sistema de ensino sepulta talentos em seu nascedouro, instituições mal concebidas são cemitério de potenciais estadistas. As exceções rareiam.
        Observe, leitor, a recente decisão da Câmara dos Deputados instalando o orçamento impositivo. Foi uma péssima decisão para o Brasil, tomada com fundamentos teóricos corretos. Votar o Orçamento é função essencial das casas legislativas. Elas nasceram para autorizar e fiscalizar o gasto público. O Orçamento, portanto, não pode ser mera sugestão de um poder aos outros dois, do Legislativo ao Executivo e ao Judiciário. Os parlamentares não o encaminham aos demais poderes acompanhado de uma cartinha dizendo: “Olha pessoal, é isso aí, ou algo parecido com isso aí”. Não, o Orçamento deveria, mesmo, ser impositivo.
        Só que não. Só que no nosso presidencialismo, com o recrutamento de lideranças proporcionado pelo sistema eleitoral e de governo que adotamos, retirar do Executivo, em meio a uma assustadora crise fiscal, seu poder de manobrar o gasto público conforme as imposições da realidade é uma imprudência grave. É carrinho por trás com o pé levantado.
        Não se pode importar ao presidencialismo, acriticamente, práticas virtuosas do parlamentarismo. Na transposição, elas podem se tornar viciosas. No parlamentarismo, governo e maioria parlamentar são a mesma coisa. Há sintonia entre ambos. Votar, a maioria, contra o governo é dar tranco em si mesma. Governos caem quando isso acontece. Em casos de instabilidade política, novas eleições para o Legislativo podem ser convocadas (e isso ninguém quer). Por essa razão e por muitas outras, o parlamentarismo é um sistema superior. No entanto e por enquanto nosso sistema é essa joça aí. Nele, maiorias eventuais – eventuais! – podem barrar o governo sem que nada altere o dia a dia do Congresso. As contas dos desacertos, das reformas não feitas, dos gastos inoportunos e das instabilidades são ônus do povo.



Percival Puggina (74), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

       

Instituto Mauricio de Sousa lança tirinha inédita e vídeos com o personagem André para comemorar o Dia Mundial do Autismo


O objetivo é mostrar alguns sinais do Transtorno do Espectro do Autismo em crianças e chamar a atenção para a importância do diagnóstico precoce


O Instituto Mauricio de Sousa publica, no dia 2 de abril, Dia Mundial da Conscientização sobre o Autismo, uma tirinha inédita com a participação da Turma da Mônica e o personagem autista André, criado especialmente para falar sobre o assunto.

Dentro das ações relacionadas à data, o Instituto Mauricio de Sousa também lançará seis animações curtas (30 segundos cada) sobre o Transtorno do Espectro do Autismo.  Os filmes poderão ser vistos tanto nos canais oficiais do Instituto quanto no YouTube da Mauricio de Sousa Produções. O objetivo é mostrar alguns sinais do autismo em crianças e a importância de procurar orientação profissional o quanto antes para fazer o diagnóstico e iniciar o tratamento, pois quanto mais precocemente se iniciarem as intervenções, melhores as perspectivas de qualidade de vida para a pessoa.

O autismo ou Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é caracterizado por alterações no desenvolvimento, causa déficit na comunicação, interação social e comportamento de crianças e adultos, e deve ser tratado por uma equipe multiprofissional de acordo com a necessidade específica de cada indivíduo, lembrando que há um grande espectro do autismo, ou seja, uma grande faixa de variação desses sinais. Entre alguns dos sintomas estão a falta de contato visual; o hábito de repetir frases ou palavras que ouviram de outras pessoas ou mesmo da TV (conhecida como ecolalia), interesse profundo restrito a um ou alguns assuntos específicos (hiperfoco), com os quais os autistas permanecem entretidos durante muito tempo. Em alguns casos, os autistas podem não falar, sendo não verbais.

“Quando criamos o personagem André, que é uma criança dentro do Transtorno do Espectro do Autismo, ouvimos vários especialistas no assunto, além de conhecer crianças dentro do espectro. O TEA não é fácil de ser identificado e por isso o tratamento pode vir tarde. Então, é preciso passar para os pais, professores e pessoas próximas a essas criancinhas, a informação sobre os cuidados e busca de orientação para ajudá-las a desenvolverem todo seu potencial”, diz Mauricio de Sousa, pai da Turma da Mônica e presidente do Instituto Mauricio de Sousa.


Personagem André

Em 2001, o Instituto Mauricio de Sousa foi convidado por uma representante da Universidade de Harvard para desenvolver um projeto com o objetivo de alertar a população sobre os sintomas do Transtorno do Espectro do Autismo. Após meses de estudos nasceu André, um personagem autista para fazer parte da Turma da Mônica.

Com base nesse personagem, o Instituto Mauricio de Sousa criou a revista em quadrinhos “Um Amiguinho Diferente” e seis vinhetas de desenho animado, que alertam pais, familiares e professores para a importância do diagnóstico precoce e esclarecem o comportamento que deve ser adotado com a criança dentro do espectro do autismo. Já foram distribuídos 60 mil exemplares da publicação. As seis vinhetas informativas com o André acabam de ser atualizadas e serão divulgadas no canal do YouTube da MSP Mauricio de Sousa Produções.

Recentemente, o Instituto Mauricio de Sousa firmou parceria com a Revista Autismo, publicação trimestral de distribuição gratuita, publicando um cartum com o personagem André para esclarecer sobre aspectos do Transtorno do Espectro do Autismo. A revista pode ser solicitada pelos correios (pagando-se somente o frete), por meio do site www.RevistaAutismo.com.br.

Todas as crianças e adultos devem ser entendidas e acolhidas em sua diversidade. A inclusão das crianças dentro do espectro do autismo na escola, por exemplo, é um direito, e é positiva tanto para quem faz parte do transtorno quanto para as outras crianças, pois todas podem interagir e aprender com as diferenças. A mensagem de respeito às diferenças faz parte de todos os conteúdos com a Turma da Mônica.

Os vídeos podem ser acessados pelos links:




Sobre o Instituto Mauricio de Sousa (IMS)

Fundado em 1997, o IMS realiza projetos, campanhas e ações sociais focados na construção de conteúdos, que através de uma linguagem clara e lúdica, estimulam o desenvolvimento humano, a inclusão social, o incentivo à leitura, o respeito entre as diferenças, a formação de cidadãos conscientes e conhecedores de seus deveres e direitos.


Pesquisa inédita revela que apenas 20% dos entrevistados buscam ativamente iniciar uma conversa com quem pensa diferente


Estudo do Instituto Avon e PapodeHomem mostra que metade da população deseja conversar mais sobre feminismo com quem pensa diferente, mas quase ninguém vai atrás desses encontros


Uma pesquisa inédita realizada pelo Instituto Avon e pelo PdH Insights, braço de pesquisa do PapodeHomem, divulgada durante o 6º Fórum Fale Sem Medo, mostra que 70% dos brasileiros acreditam que ter conversas sobre temas de gênero com quem pensa muito diferente é positivo e 50% gostariam de fazê-lo de maneira mais frequente, mas apenas 20% buscam ativamente quem pensa diferente de si para dialogar.

Conduzido em todo o Brasil com mais de 9 mil homens e mulheres entre 18 e 59 anos, o estudo “Derrubando muros e construindo pontes: como conversar com quem pensa muito diferente de nós sobre gênero?” mostra que, entre os obstáculos, o principal em todos os segmentos sociais analisados é a agressividade das conversas, apontado por 64% dos entrevistados, seguido por radicalismo e falta de energia. Quase 40% dizem que a falta de empatia do outro lado também é um problema, mas apenas 8% reconhecem que a falta de empatia nelas representa uma barreira.

As mulheres não heterossexuais jovens são as que mais ativamente, e com regularidade, conversam com quem pensa diferente. São também as que mais acreditam que o diálogo vale a pena e as que mais consomem conteúdos com opiniões diversas. Essas mulheres fazem parte do grupo “Construtores de pontes”, um dos três grandes perfis traçados pelo estudo, que representam 15% da população – pessoas que acreditam muito no diálogo sobre temas de gênero como ferramenta de transformação, consomem conteúdos contra e a favor de seus pontos de vista e têm maior representatividade no grupo de pessoas pró-feminismo.

No segundo grupo, chamado “Em trânsito”, se encontra 50% da população, indivíduos que têm níveis intermediários de busca por diálogo, possuem certa crença na força da conversa sobre temas de gênero, mas nem sempre são pacientes. Essas pessoas se cansam mais, mas costumam sentir alegria quando compartilham algo que outra pessoa ainda não sabia.

Do terceiro grupo, “Entre muros”, fazem parte 35% dos brasileiros entrevistados. São aqueles que optam por não manter conversas com quem pensa diferente, evitam conteúdos que divirjam das suas crenças e acreditam menos no diálogo como impulsionador de mudanças. A região Sul é a que possui a maior porcentagem de pessoas “Entre muros”, enquanto a região Nordeste possui a maior concentração de pessoas “Em trânsito”. O Norte concentra o maior número de “Construtores de pontes” ainda que, de acordo com a pesquisa, tenha sido a região que menos apoia o feminismo.

O estudo mostra ainda que um número expressivo da população compreende o significado de feminismo: quase 60% dos entrevistados o definiram como “um movimento necessário de defesa por direitos e oportunidades iguais para homens e mulheres”, taxa que chega a 81% entre mulheres homo e bissexuais. Menos de 1% das pessoas disse não saber o que é feminismo, embora uma parcela significativa, mais de 16%, ainda confunda seu significado ao optarem pelas respostas que o definem como “defesa de superioridade das mulheres sobre os homens” ou “o oposto do machismo”.

“Existe uma ideia generalizada de que é cada vez mais difícil tentar conversar com quem tem uma opinião avessa à nossa, mas escutar milhares de pessoas em todo o País indica que, na verdade, é o oposto: os brasileiros estão dispostos a dialogar com quem pensa diferente para construir soluções benéficas a todos. Precisamos de mais construtores de pontes, e criar espaços e oportunidades de diálogo é fundamental para que essa transformação ocorra”, afirma Mafoane Odara, ativista e coordenadora do Instituto Avon.

“Apesar da sensação de recrudescimento da intolerância, nossa pesquisa prova que há muita gente que acredita no diálogo. Conversar com quem pensa diferente é trabalhoso, requer prática e persistência, mas, como mostram os números, não só é benéfico, mas desejado por metade da população”, diz Guilherme N. Valadares fundador do PapodeHomem. “O desafio não é convencer todo mundo do ‘lado de lá’ a se converter ao nosso lado, mas sim furar a nossa bolha e construir, de maneira coletiva, outras mais favoráveis”, acrescenta.

Além da pesquisa, o Instituto Avon e o PapodeHomem também desenvolveram um guia especial para jornalistas, com o objetivo de auxiliar no desenvolvimento de um jornalismo propositivo que se corresponsabiliza pela mudança. Intitulado “Guia prático: como conversar com quem pensa muito diferente de você sobre gênero”, o documento também está disponível para download em http://www.papodehomem.com.br.



SOBRE O INSTITUTO AVON

Há 15 anos o Instituto Avon se dedica em salvar vidas e é por isso que sempre apoiou e desenvolveu ações que tenham em sua essência a premissa de superar dois dos principais desafios à plena realização da mulher: o combate ao câncer de mama e o enfrentamento das violências contra as mulheres e meninas. Ano após ano, o trabalho do instituto tem contado com parcerias importantes e a colaboração e dedicação de muitas pessoas e organizações para fazer com que, a cada dia, mais pessoas recebam informações sobre as causas e saibam como agir. Como braço de investimento social da Avon, empresa privada que investiu mais de 150 milhões em ações sociais voltadas às mulheres no Brasil, o Instituto já apoiou a realização de mais de 300 projetos e ações, beneficiando 6 milhões de mulheres.


SOBRE O PAPODEHOMEM E O PDH INSIGHTS

A plataforma PapodeHomem há 12 anos trabalha por masculinidades mais saudáveis — recebendo milhões de acessos todos os meses em seu portal. Seu braço de pesquisa e inteligência PdH Insights realiza estudos nacionais que se transformam em documentários e workshops em todo o Brasil. O PdH é membro do Comitê #ElesporElas da ONU Mulheres e tem atuado com organizações como Google, Natura, Reserva, Banco do Brasil, Gerdau, White Martins, Diageo e Havaianas, além de ir a escolas, universidades, ONGs e órgãos públicos. Acreditamos ser tempo de homens possíveis.


Guarda compartilhada aumenta no Brasil; estrutura familiar é benéfica para criança e para os pais


Arranjo, que representava 7% dos casais separados, chegou a 20% em três anos


Casais que se separam e têm escolhido a guarda compartilhada dos filhos são cada vez mais comuns. Em apenas três anos, as famílias de pais divorciados que optaram por esse tipo de estrutura subiu de 7% para 20%, um crescimento de quase 300%. Esse avanço se deve, segundo a advogada Eleonora Mattos, do escritório Silvia Felipe e Eleonora Mattos Advogadas, à uma mudança na legislação de 2014, que passa a colocar a guarda compartilhada como regra na hora da separação - e não mais como "uma" das possibilidades.

"Os números refletem essa mudança de paradigma do judiciário, que vem também de uma luta das mulheres e dos próprios pais para essa conjugação mais justa, mais bem dividida, da criança partilhar de forma igualitária a sua educação com as pessoas que mais sabem e querem o seu bem estar", explica a especialista.

A carioca Ana Bonifácio e o ex-marido, Felipe, optaram por esse tipo de guarda para Dora, hoje com 6 anos, por entender que, além de respeitar o tempo de cada um, a filha seria a principal beneficiária do esquema. "Ela passa metade da semana com ele e metade da semana comigo e adora ter duas casas. Cada um tem o seu papel e qualquer decisão da vida dela é pensada pelos dois. Na hora da separação, a gente optou primeiro por ela, pelo bem estar dela e de ter, em sua rotina, as duas pessoas que mais a amam, é fundamental", comenta.

As perspectivas de Ana, de que a guarda compartilhada é mais benéfica para a criança, é corroborada por estudos e especialistas. A pesquisa "State of the world's fathers", publicada em 2017, mostra que a divisão igualitária entre os progenitores melhora o desenvolvimento infantil e social. A psicóloga Roberta Palermo, autora de "Ex-marido, pai presente", concorda. Para ela, em geral, o que pode causar problemas não é a separação em si, mas a ausência de algum dos pais.

"Esse arranjo dá à criança a noção de que ambos os pais têm o mesmo grau de importância e participação em sua vida e também de que um respeita a opinião e as decisões do outro. Mesmo morando em casas separadas, ou passando mais tempo na residência de um do que do outro, o pai ou a mãe não são vistos como 'visita'", diz a psicóloga.

Especialista em direito de família, a advogada Eleonora atenta, no entanto, para o fato de que, por definição, a guarda implica em um compartilhamento da vida, das informações e das responsabilidades com os filhos, mas não necessariamente delimita o tempo que cada um vai passar com a criança. "Pode ter ou não alternância igualitária de casas, mas não é obrigatório, nem é regra. 

É preciso levar em conta a dinâmica daquela família", diz.


Uma conquista para as mulheres

Além do benefício para as crianças, a guarda compartilhada também é uma conquista das mulheres, já que, até então, elas eram mais responsabilizadas pela criação dos filhos do que os homens.

"Antes, a guarda era quase que automaticamente dada para a mulher, com visitas esporádicas do pai, um entendimento de que a maior responsável pela criação do filho era dela. Isso acaba onerando a vida da mulher, que tem menos tempo para estudar, se dedicar à carreira, ao seu lazer e a si mesma", comenta Eleonora.

Segundo a advogada, o número de casais com guarda compartilhada deve aumentar nos próximos anos, mas ainda há uma resistência de parte do judiciário, mesmo quando os pais estão de acordo. "Ainda há essa questão, patriarcal, de ver a mulher com o papel de cuidadora. Muitos juízes ainda definem a guarda como prioritariamente da mãe, ainda que os pais peçam a compartilhada, o que é uma visão muito antiga de achar que o pai não vai conseguir educar e cuidar do filho", afirma.


E a pensão, como fica?

Eleonora explica que, na guarda compartilhada, os gastos da criança devem ser divididos proporcionalmente à renda de cada um dos progenitores. No caso de uma residência principal, ou seja, onde o filho passará mais tempo, os gastos extras, como luz e água, por exemplo, também devem ser divididos.

"Mesmo com a guarda compartilhada, muitas vezes, ainda há uma casa onde a criança fica mais tempo, normalmente da mãe. Então, os gastos dela com o filho precisam também ser assumidos, em parte, pelo pai. O que a gente deseja, no futuro, é que a guarda compartilhada também leve à divisão igualitária de tempo e casa, o que eliminaria esse tipo de divisão de gastos. 

Neste caso, os pais só precisam assumir, de acordo com a renda de cada um, o que a criança demanda de fato, como escola, plano de saúde, por exemplo", finaliza a especialista da SFEM.

Para Ana, a confiança estabelecida com o ex-marido ao dividir o tempo e as responsabilidades da filha, é um dos maiores benefícios da guarda compartilhada. "Eu sei que, no tempo em que não estou com ela, a minha filha está bem cuidada, com alguém que a educa e que a ama e quer o melhor dela, então, eu posso ficar tranquila de buscar os meus objetivos pessoais, no trabalho, no lazer, no meu tempo livre, sem me preocupar. Um lar em que os pais estão realizados também em outras áreas da vida, é fundamental para a felicidade do seu filho".

O STF julga demais, afirma advogado paulistano


Tudo vai ao STF. Se não vai por recurso extraordinário, vai por agravo de instrumento para destrancar recurso. E tem o agravo regimental também. Nossa Constituição é extensa.


Nesta última quinta-feira, 14/03/2019, o prestigiado jurista Modesto Carvalhosa, autor de inúmeras obras jurídicas, dentre as quais o livro “Considerações sobre a lei anticorrupção das pessoas jurídicas”,  protocolou pedido de impeachment do Ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes.

Ocorre que o STF julga demais, quando deveria ser uma corte constitucional. O STF julga casos concretos. Casos concretos envolvem interesses de pessoas físicas, e muitas vezes políticos.

Porque prende um e solta outro, perguntam? O questionamento coloca em cheque a lisura do julgador.

 É fato que o STF deveria se dedicar aos casos de controle de constitucionalidade, e alguns poucos de repercussão geral.  Na prática, caminha em sentido oposto, findando por julgar até o tramite para a escolha do rito de eleição do presidente de outro Poder da República.

O político discordou? Então vai ao STF. Depois vem a torrente de inconformismo, mas um juiz não pode afastar de si o dever de julgar. Está na Constituição.

Tudo vai ao STF. Se não vai por recurso extraordinário, vai por agravo de instrumento para destrancar recurso. E tem o agravo regimental também. Nossa Constituição é extensa.

Por isso, ao julgar casos concretos, e com tanto poder em mãos em decisões monocráticas, os ministros do STF tronam-se alvos de críticas. O que decidem, como decidem, e por que decidem, são temas de discussão geral.

Ministros do STF são ofendidos em aeroportos e em lugares públicos, basta não terem agradado o setor “A” ou o setor “B”.

Repetimos: O STF julga demais. Isso deveria ser objeto de Emenda Constitucional, e o Supremo deveria ater-se especialmente aos casos em abstrato.

E hoje são muitos os temas de competência do Supremo: a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual, a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal, a arguição de descumprimento de preceito fundamental decorrente da própria Constituição e a extradição solicitada por Estado estrangeiro, além de muitos outros casos que são concretos.

Em seu site o STF informa que em 2018 a Corte Suprema proferiu 124.975 decisões, sendo 110.467 monocráticas (88,4%) e 14.508 colegiadas (11,6%).

No balanço apresentado, o Ministro Toffoli, presidente do Tribunal, informou que em 2018 foram distribuídos 100.437 processos, sendo 20.293 originários (20,2%) e 80.144 recursais (79,8%). Um total de 42.270 processos foram enviados à Presidência (43,6%). Outros 54.611 foram distribuídos aos demais ministros (56,4%). Destaque-se a enormidade de recursos (79,8%).

Foram 34 pedidos de extradição analisados em 2018. Parece pouco? Aparentemente sim. Ocorre que o julgamento é efetuado pelo Pleno do STF com todas as formalidades necessárias e com a presença regimental dos ministros da casa.

Agravos para destrancar recursos extraordinários foram mais de 60 mil, em mais um exemplo do número absurdo que chega ao STF.

Habeas Corpus superaram 13 mil casos. Todos os presos entendem que seus direitos constitucionais foram ofendidos. Será que todos os tribunais são ofensores diretos da Constituição, inclusive o STJ?

Casos concretos chegam ao STF como se este fosse um Tribunal de Segunda Instância.

Isso precisa acabar. Os onze ministros do STF devem se dedicar, e especialmente no Pleno, a questões de interesse nacional.
Se essa enormidade de casos julgados pelo STF indica interesse nacional, algo está muito errado no Brasil.




Dr Cássio Faeddo


ACORDO POR PESQUISAS SEM O USO DE ANIMAIS AVANÇA NO BRASIL


“O Brasil precisa seguir um caminho ético e promissor, unindo pesquisa científica e respeito aos animais”, diz Diretor de Desenvolvimento Produtivo e Tecnológico da ABDI



Estima-se que mais de 115 milhões de animais são utilizados como cobaias em laboratórios em todo o mundo, conforme aponta relatório da Humane Society Internacional (HSI), seja em testes para fins cosméticos, para a produção de medicamentos ou outros produtos de saúde. De olho nesse cenário preocupante, os países integrantes da União Europeia defendem, há algum tempo, o combate à prática do uso de animais em pesquisas científicas. Em toda a UE, os testes com animais com fins cosméticos já são proibidos há 10 anos. E desde 2013, a venda desses produtos testados em bichos também foi proibida. No Brasil, um passo importante foi dado em 2015, quando a Anvisa aprovou resolução que reconhece procedimentos alternativos às técnicas científicas que se valiam de testes em animais para validar efeito e segurança dos produtos. O país também conta, desde 2008, com a Lei Arouca, o marco regulatório de proteção aos animais utilizados para propósitos científicos e didáticos.
Mais um passo importante para o avanço da pesquisa científica no Brasil foi dado. A Academia de Ciências Farmacêuticas do Brasil (ACFB) e a Academia Nacional de Farmácia (ANF), em parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), lançaram o compêndio “Métodos alternativos ao uso de animais em pesquisas reconhecidos no Brasil”. A primeira publicação sobre o tema, editada em Língua Portuguesa, reúne todos os métodos substitutivos ao uso de animais para a realização de pesquisas, com técnicas comprovadamente eficazes. Ao longo de mais de 700 páginas, a publicação apresenta os métodos alternativos elaborados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que foram reconhecidos pelo Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Consea), ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), e aceitos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). De acordo com o Presidente emérito da ACFB e coautor da publicação, Lauro Moretto, a tradução dos métodos atende aos aspectos legais e contribui para o correto entendimento do conteúdo. “Acreditamos que a adoção dos métodos alternativos contribuirá para a aceleração do processo de avaliação de novos produtos, com potencial redução de tempo e de custos para que sejam colocados à disposição da população”, afirmou Moretto.
Para o Diretor de Desenvolvimento Produtivo e Tecnológico da ABDI, Miguel Nery, o compêndio é uma grande contribuição para o desenvolvimento da pesquisa no Brasil. “O Brasil precisa seguir um caminho ético e promissor, unindo pesquisa científica e respeito aos animais. Esta obra atende não só a uma enorme demanda da sociedade científica, mas colabora com a consolidação de novas normas por parte da Anvisa e a sua consequente adoção pelos laboratórios e pela indústria farmacêutica”, ressaltou o Diretor. Para a Diretora da Anvisa, Alessandra Bastos Soares, a união de esforços poderá encurtar os avanços em todo o complexo da saúde. “Quando unimos a academia, o setor produtivo e o órgão regulador, no caso a Anvisa, reduzimos os entraves e alcançamos resultados bastante promissores. Quanto mais próximos estivermos, mais chances teremos de aperfeiçoar novas normas e garantir o avanço das pesquisas e da produção de medicamentos e produtos de saúde, resguardando a total segurança para a vida humana, sem desrespeito à vida dos animais”, finaliza a diretora.



Consumidor está mais confiante e tem a intenção de compra, porém está mais exigente e crítico, afirma GfK


Segundo o mais recente estudo elaborado pela GfK, em 2018, 64% dos consumidores ouvidos esperavam adquirir eletroeletrônicos nos próximos 12 meses. Em 2017, esse número era de 47%.


O ano de 2019 deverá trazer uma recuperação no consumo de bens duráveis, porém, segundo o mais recente estudo da GfK apresentado durante o evento Presidentes, promovido pelo Grupo Eletrolar, o consumidor se mostra mais crítico e exigente, apesar de mais confiante. 

71% dos respondentes do levantamento, “sentem-se mais controlados do que nunca para escolher os melhores produtos para comprar” e 56% “sentem que varejistas e marcas tem menos influência que nunca em suas decisões de compra”. Afirmações que soam como alerta para gestores da indústria e do varejo.




Em 2017, 47% dos consumidores declaravam ter intenção de comprar eletroeletrônicos nos próximos 12 meses, já em 2018, esse número subiu para 64%. Para a aquisição de eletrodomésticos, esse número era de 40% em 2017 e saltou para 54% em 2018. A tendência segue com o mesmo viés em 2019, mas o consumidor se mostra mais cauteloso e exigente. “Isso pode alterar seu comportamento de compra, pois ele também está mais atento ao cenário econômico e político. Ao mesmo tempo, ele está mais disposto a melhorar
o padrão para produtos mais premium com mais tecnologia embarcada, capacidade e recursos. Isso fica especialmente claro em Smartphones e TV’s” afirma Fernando Baialuna, Diretor da Unidade de Varejo da GFK.

Para Fernando Baialuna, momentos de crise geram demanda reprimida, trazendo uma recuperação no consumo. “Hoje, o Brasil reúne mais de 70 milhões de residências e, em relação à 2010, mais 10 milhões de brasileiros. 

Porém o consumo de bens duráveis não cresceu na mesma proporção” explica. Ainda na opinião do diretor da GfK, as condições para essa recuperação são sustentadas, desde que as condições econômicas (emprego, renda, crédito e confiança) se mantenham ou melhorem.


Por outro lado, alguns itens da cesta de bens duráveis vem tendo um desempenho de estagnação ou retração, como é o caso de Telefonia. Em 2017, houve neutralidade na participação deste tipo de aparelho na cesta de bens duráveis. Em 2018, houve uma queda de 2% na sua importância em relação aos outros produtos da cesta, neste caso para Eletrônicos, especialmente Televisores em ano de Copa.


A cesta de bens duráveis, considerando-se todos os produtos que a compõem, teve um desempenho positivo de 6% em faturamento, muito puxado por Eletrônicos 16,8% (especialmente Televisores com 195% de alta), Linha Branca, 7,1%, Portáteis 4,5% (Batedeira planetária com crescimento de 25%) Informática 1,9% (Gaming com 95% de crescimento) e Telefonia 1,2% (Smartphones camera dupla com 345% de crescimento). “As vendas de celulares em unidades caíram, mas a procura por aparelhos melhores, com mais tecnologia, telas maiores e, consequentemente preços médios mais altos, fez o faturamento subir”, explica Baialuna.







GfK

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A importância da pausa para aumentar a produtividade


Com a correria do mundo corporativo, a sensação é que o trabalho está nos engolindo dia a dia


Provavelmente, você chega no seu escritório em torno das 8h ou 9h, começa a trabalhar nos projetos, levanta para uma reunião, volta para a cadeira, conclui uma tarefa, sai para outra reunião, almoça na mesa ou engole a comida no restaurante, volta para o escritório e continua a jornada até o fim do dia, às vezes da noite...E mesmo assim, é comum ir embora com a sensação que produziu menos do que precisava.

Não tem jeito, é preciso dar conta do trabalho e essa rotina maluca não é um ‘privilégio’ só seu. Mas é preciso rever alguns pontos da organização do trabalho para ser mais produtivo. Porque vamos combinar que não adianta nada ficar tanto tempo na empresa e não ser produtivo, não é mesmo?


Faça intervalos

Uma dica que gosto de dar para minha equipe é: faça pausas. Mesmo que esteja muito atarefado, é preciso parar um pouco e espairecer. Às vezes, levantar para tomar um café, conversar cinco minutos com um colega ou folhear uma revista por alguns minutos é o suficiente para ativar a criatividade de novo e voltar a produzir melhor.

O assunto é tão sério que Travis Bradberrym coautor do livro Emotion Intelligence 2.0 fala em sua obra que não faz mais sentido trabalhar em blocos de oito horas. Para ele, é preciso parar 15 minutos a cada hora de trabalho. Este raciocínio está embasado em um estudo realizado pelo Draugiem, grupo de tecnologia da informação, que usou um programa de computador para medir quanto tempo os funcionários gastavam para cumprir diferentes atividades e o nível de produtividade. 

Foi constatado que o tempo total da jornada de trabalho não importava tanto, mas sim o modo como ela é estruturada.


Assim, os profissionais que paravam por curtos períodos de descanso eram muito mais produtivos do que os que trabalhavam por muito tempo, sem parar.
Fazer pausas na jornada de trabalho ajuda:
  • reduzir o estresse
  • aumentar a concentração
  • ter mais criatividade
  • tomar decisões mais assertivas
Claro que, como tudo na vida, é preciso ter bom senso e não abusar das pausas. Do contrário, o efeito acaba sendo inverso e aí sim você não consegue dar conta de tudo o que precisa entregar.

Mas com equilíbrio vale a pena fazer breves paradas ao longo do dia para descansar a mente e aumentar a produtividade. #Ficaadica





Braulio Lalau de Carvalho - CEO da Orbitall


Especialista em RH revela as 10 mentiras mais contadas nas entrevistas de emprego



Em época de escassez de vagas de emprego, vale tudo numa entrevista? Definitivamente não! Segundo o especialista em RH, Cezar Antonio Tegon, CEO da plataforma de empregos Vagas Online, o candidato deve ser verdadeiro em qualquer entrevista profissional, pois a autenticidade é um ponto importante aos olhos dos recrutadores. “É importante que você saiba narrar sua trajetória de carreira de uma forma que seus conhecimentos e pontos fortes sejam valorizados, afinal, na disputa pela vaga vencerá quem reunir a maior quantidade de atributos que a empresa busca”, explica. Em tempos de hiperconectividade as empresas e recrutadores podem acessar rapidamente pessoas e informações, por meio das redes sociais, por exemplo, então mentiras podem ser descobertas facilmente.


Veja a seguir as top 10 mentiras contadas nas entrevistas de emprego:


1 - Mentir sobre sua fluência no idioma. Algumas pessoas optam por mentir sobre sua fluência no inglês ou espanhol.  Atenção porque as empresas checarão a fluência em fases avançadas do processo e se entenderem que você tentou enganá-los você fechará as portas da empresa para futuras oportunidades.


2 - Mentir sobre os motivos de demissão de empregos anteriores. É bastante compreensível que um candidato não queira abrir que foi demitido por má performance, por ter resistido a mudanças ou por falta de habilidade como líder, então, justificativas como cortes e reestruturações são utilizadas com muita frequência.


3 - Mentir sobre prazo de permanência nos empregos anteriores. Com medo de serem eliminados pelo "pouco tempo de casa" alguns candidatos mentem sobre o tempo que trabalharam em determinada empresa. Entretanto, algumas empresas checam a carteira profissional em fases preliminares do processo de admissão e se houver divergência a contratação poderá ser cancelada e sua imagem denegrida.


4 - Mentir sobre o local de sua residência. Alguns candidatos que moram mais longe cadastram-se colocando endereços mais próximos com receio de nem serem convidados ao processo já que é sabido que muitas empresas não contratam quem toma mais de 2 conduções por trecho.


5 - Mentir sobre suas competências declarando que são proativos, possuem excelente relacionamento interpessoal, gostam de trabalhar em equipe e que alcançaram determinados resultados que efetivamente não espelham a verdade.


6 - Mentir sobre o cargo e as atividades que fazia. Na tentativa de assumir posições maiores, não é incomum encontrarmos candidatos que declararam que eram líderes de áreas quando na verdade nunca tiveram uma equipe.


7- Declarar terem trabalhado em grandes empresas (e falsificar registro em carteira). Esta mentira que pode inclusive ser tipificada como crime não é tão rara quanto se pensa. Convencidas de que só terão chance se supostamente tiverem experiência em grandes empresas, algumas pessoas acabam mentindo neste sentido.


8 - Mentir sobre cursos e certificações que nunca fizeram.


9 - Mentir sobre seus hobbies e sobre o que faz em horas de lazer. Dificilmente um candidato vai dizer que bebe e vai para balada nos finais de semana. Da mesma forma há uma tendência a ocultar hobbies como motociclismo, esportes radicais e artes marciais que são atividades que geram um risco maior de afastamento por acidentes ou lesões.


10 - Mentir sobre suas reais condições de saúde. Com medo de não serem contratados alguns candidatos omitem doenças crônicas como diabetes, hipertensão ou cardiopatias.





Cezar Antonio Tegon - Graduado em Ciências Sociais, Administração de Empresas e Direito. É Fundador e CEO da Elancers, multinacional brasileira no segmento de sistema de gestão de recrutamento e seleção, Fundador e CEO do Vagas Online e Sócio Diretor da Consultants Group by Tegon. Com experiência de 30 anos na área de RH, é pioneiro no Brasil em construção e implementação de soluções informatizadas para RH, como o VagasOnline.com.br, um dos maiores sites de emprego do País. Palestrante em vários congressos e universidades sobre temas relacionados à Gestão de Pessoas, Perfil Comportamental e Tecnologia da Informação.


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