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quinta-feira, 29 de junho de 2017

Poluição difusa é inimiga da qualidade de vida




A poluição difusa deteriora a qualidade da água e pode prejudicar os mananciais próximos aos centros urbanos


Antes de pensar em quantificar as agressões ao meio ambiente, o principal desafio dos ambientalistas é fazer com que a sociedade polua cada vez menos a água. É preciso conscientizar as pessoas que quanto mais nos desenvolvemos, mais nos vemos dependentes deste recurso para todas as atividades humanas.

 “Trazer os rios para o foco das atenções da sociedade deveria ser objetivo de cada cidadão. Integrá-los, revitalizá-los e ampliar seu alcance, tem sido a preocupação de todos que promovem a educação ambiental”, enfatiza Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News (www.revistaecotour.tur.br).

A atitude correta proporcionará o estabelecimento de uma nova cultura referente às águas Separar água, saneamento e higiene em prioridades e atividades isoladas tem sido um erro fundamental.

Considerando que apenas 42% dos distritos brasileiros têm coleta de esgoto e somente 14% têm coleta e tratamento, é certo que nos próximos anos mais da metade dos municípios brasileiros podem ter problemas com a qualidade de vida e produtividade da água potável.

A maior parte do esgoto brasileiro não é tratada, quando muito, coletada, mesmo com as novas regras instituídas pela nova política nacional de resíduos sólidos. O destino desses dejetos são os rios, córregos, praias ou qualquer outra fonte de água natural mais próxima.

Uma vez utilizada, a água deve ser coletada em uma rede de esgoto e tratada antes de ser descartada e atingir corpos d´água. Se isso não acontece, o esgoto polui esses corpos hídricos, que são os mesmos que abastecem outras comunidades.

A poluição gerada pela chuva e que escoa para o rio é um dos grandes agravantes da situação de nossos rios.

“ A poluição difusa deteriora a qualidade da água e pode prejudicar os mananciais próximos aos centros urbanos, dificultando o tratamento da água para o abastecimento das populações”, afirma Vininha F. Carvalho. 

Entre as principais fontes da chamada poluição difusa estão asfalto, restos de cimento e areia, combustível, óleo lubrificante, tinta e ferrugem, além de lixo não coletado e aqueles que são atirados nas ruas da cidade. Esses resíduos chegam aos rios urbanos trazidos pela chuva.

Diversas medidas podem ser adotadas para minimizar o impacto desses poluentes e todas se relacionam com a gestão da bacia hidrográfica. Minimizar a área impermeável promovendo a infiltração no solo, é uma das medidas mais eficazes. 

Além dela, é importante tratar a água proveniente das chamadas "primeiras chuvas", que corresponde à lavagem da cidade que ocorre no início da chuva. Reduzindo-se o volume escoado, reduz-se a carga poluidora.

É necessário reduzir o déficit de infraestrutura por meio de políticas que incentivem maiores investimentos nos setores relacionados à água. É essencial avançar no desenvolvimento e implementação de modelos de governança mais transparentes, de sistemas de gestão menos burocratizados e mecanismos de operação mais eficientes.

A responsabilidade do poder público é criar políticas para o controle da poluição difusa e a população, também, pode contribuir muito com a diminuição do lixo. A solução passa por uma dinâmica de gestão. Existem vários instrumentos e instituições que, articulados, podem levar a uma forma adequada de conduzir este processo. Existem soluções para grandes centros urbanos, pequenos grupos populacionais, áreas rurais e regiões secas ou úmidas, e até para os oceanos.

 “Precisamos ter uma relação equilibrada com a água. A sociedade deve lutar pelas águas da mesma forma que um trabalhador reivindica salários e condições sociais mais justas. Tudo isso é uma questão de educação, e a sociedade não poderá ignorar o valor imensurável deste precioso líquido”, conclui Vininha F. Carvalho.

Conscientizar a sociedade sobre a importância vital da água e do saneamento, ressaltando que existem aqueles que ainda estão sem acesso a esse direito humano básico e serviços que deveriam estar disponíveis a todos, é defender o meio ambiente e promover o desenvolvimento sustentável.





Del Valle Editoria
news@revistaecotour.tur.br



 

Atenção com a segurança residencial em meio as férias de inverno



Pouca atenção é sinônimo de perigo para residências que ficarão alguns dias sozinhas


Julho, inverno e férias escolares. É nesta época do ano que muitas famílias aproveitam para passar um bom período de férias juntas, viajando, conhecendo novos lugares ou descansando em lugares mais reservados. Mas e a residência que ficará completamente só? Mesmo quem mora em apartamento necessita ter diversos cuidados quando se trata de deixar a casa sozinha – afinal ninguém que uma surpresa desagradável quando acabar de voltar das divertidas férias. 

Para pessoas que moram em condomínios (sejam de casas ou apartamentos), a dica é evitar, ao máximo, divulgar o itinerário de sua viagem para os outros. Agir com discrição pode impedir que pessoas mal-intencionadas saibam que o lar está vazio. Se for passar muito tempo fora, é importante deixar avisado o zelador e o porteiro, e também deixar uma autorização com alguém no caso de alguma pessoa ou empregado precisar entrar no seu apartamento durante sua ausência. Recomenda-se também que entregas de jornais, revistas ou encomendas sejam suspensas até o seu retorno.

A portaria conhece a rotina do condomínio e é muito difícil os profissionais desta área não perceberem a ausência de algum morador. Por isso, é recomendável que os porteiros sejam contratados através de uma empresa terceirizada confiável, que ofereça um treinamento especializado de atendimento, discrição e segurança preventiva. A empresa, profissional e especializada, realiza contratações após verificar o histórico profissional e pessoal do porteiro, e também ao investigar possíveis antecedentes criminais, sua conduta e por indicação. Quando contratados diretamente pelo condomínio, geralmente a contratação não dispõe de todos esses recursos, aumentando o risco de maus profissionais adentrarem em um ambiente onde a segurança deveria ser prezada e mantida.

Como em toda e qualquer residência, a atenção deve ser intensificada também quanto ao fechamento correto de portas, grades e janelas, e objetos valiosos precisam ser colocados em um lugar seguro e longe de serem vistos facilmente, caso ocorra alguma invasão. Para prevenir a entrada indesejada de mal-intencionados, pode-se instalar um sistema de segurança 24h, com alarmes e circuito interno de câmeras. E ainda, não é indicado deixar a luz acesa durante o tempo em que estiver fora, porque na verdade pode ser uma evidência de que não há ninguém em casa, além de poder ser um gasto desnecessário de energia. É importante, também, pedir a um vizinho ou uma pessoa de confiança para visitar sua casa sempre que for possível - Isto indica que o lar não está vazio e engana os ladrões. 

Os cuidados com a segurança durante as férias não devem ser apenas quanto a ações criminosas; é crucial também se certificar de que registros de água e gás, por exemplo, foram bem fechados, para assim evitar eventuais desperdícios e acidentes. Estes procedimentos de segurança garantem tranquilidade à família que irá curtir a viagem, sem ninguém precisar se preocupar se irá encontrar surpresas desagradáveis ao voltar. 





Amilton Saraiva - especialista em condomínios da GS Terceirização. www.gsterceirizacao.com.br





Os eletrônicos estão fazendo mal às crianças?



Quem vive com crianças em casa sabe que os dispositivos digitais, seja a televisão, vídeo game, computador ou celular, fazem parte constante da rotina deles. A influência da tecnologia, inclusive em bebês com menos de um ano, tem modificado as formas de aprendizado e os tipos de brincadeiras.

Um exemplo simples é que mesmo antes da alfabetização, muitas crianças manuseiam smartphones e tablets com bastante desenvoltura, escolhendo o conteúdo que desejam assistir ou brincar. Mas essas práticas digitais atuais podem gerar algum "risco" para a infância? Como saber o limite de uso?

Segundo Rita Calegari, psicóloga na Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, o recurso digital é valioso e complementa a educação, mas não é a educação em si. "Pais devem usar estes dispositivos complementando-os com outros, em que a totalidade de habilidades da criança seja estimulada", afirma.

Quando o tempo destinado à tecnologia é muito grande, é preciso ficar atento, já que os aparelhos não proporcionam o desenvolvimento de determinadas práticase pode comprometer o uso do próprio corpo, olfato, interação social e percepção do ambiente. "A criança necessita explorar diversas ferramentas para um bom aprendizado, que envolve não apenas a tarefa em questão, mas habilidades complementares", complementa Rita.

Já do ponto de vista físico, Leandro Gregorut, ortopedista na Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, alerta que "o uso indiscriminado dos eletrônicos faz com que as crianças deixem de desenvolver habilidades neuromotoras, tais como equilíbrio, força, propriocepção (percepção espacial do seu próprio corpo), noção de tempo, espaço, velocidade e agilidade física, interação social e habilidade sócio-cognitivas para resolverem conflitos e situações adversas".


Sinais de que o uso de eletrônicos está excessivo

Algumas características mostram quando o tempo dedicado aos dispositivos digitais não está saudável. "A baixa interação social e isolamento, a criança não aceitar novas propostas de aprendizado e recusar a  participação em atividades sociais são algumas das características que comprometem o desenvolvimento da inteligência emocional infantil. Além disso, o consumo excessivo de eletrônicos faz com que a criança esteja sempre em busca de mais tecnologia, tal como um vício, há sempre uma novidade a ser consumida", pontua a psicóloga Rita.

As sequelas podem não ser apenas comportamentais, mas também físicas, como explica o ortopedista. "A postura da criança fica alterada, com ombros para frente, coluna curvada, presença de fraqueza para realizar pequenas atividades do dia a dia e até  falta de fôlego. Em longo prazo, há um aumento da chance de desenvolver obesidade infantil e dores nos joelhos, coluna e quadris por encurtamento e fraqueza muscular".


O equilíbrio é a palavra-chave

Após notar que a criança apresenta traços de uso excessivo de eletrônicos, é possível encontrar um equilíbrio sem precisar proibir totalmente seu uso, revendo alguns hábitos, por exemplo. Os pais ou cuidadores precisam estabelecer regras e monitorar para que elas sejam aplicadas e cumpridas.  É necessário propor atividades alternativas que sejam interessantes para a criança e envolvam os pais, valorizando a relação afetiva. “E acima de tudo, checar se o "mau exemplo" não vem dos próprios pais, que podem estar viciados na tecnologia a ponto de não perceber o uso abusivo da mesma", sugere a psicóloga.

Gregorut também lembra de como é importante incentivar a prática diária de atividades físicas e monitorar a postura para evitar lesões futuras. "O ideal é que a criança esteja sentada com a coluna lombar e a dorsal apoiada, tendo um suporte para os cotovelos. A posição sentada no chão com as pernas cruzadas, sem apoio nenhum para as costas ou deitada, não são recomendadas".

E a dúvida mais importante: há um limite ideal para o uso dos dispositivos digitais?  "Não há uma regra para isso, mas acredito que deva ser como todo exercício ou prática de atividade física saudável, portanto não deve passar de duas horas consecutivas, sem descanso ou pausa para alongar e andar" conclui o ortopedista.





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