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sexta-feira, 23 de setembro de 2022

6 sinais da depressão


Para a médica psiquiatra Dra. Jéssica Martani, especialista em comportamento humano e saúde mental, na depressão deixa o cérebro sem motivação para alegria e felicidade. “O deprimido pode enxergar a realidade de maneira distorcida, pessimista e sem saída para os problemas. Tudo isso pode aumentar o estresse emocional e em alguns casos, precipitar desfechos negativos como até o suicídio", alerta.

E isso tem explicação. “Geralmente o indivíduo deprimido apresenta uma distorção das memórias, isto é, lembra mais de fatos passados negativos e do pensamento, pensa mais negativamente, quando está deprimido. Dessa maneira, parece que tudo que aconteceu e o que está para acontecer foi e será ruim. Não há saída. Tudo é mais difícil e tomar decisões se torna absurdamente difícil”, comenta a médica que ainda deixa alguns sinais importantes a serem observados pelos familiares que de quem está sofrendo com o problema:

  1. - Elevado grau de desesperança, desamparo e desespero;
  2. - Presença de um transtorno psiquiátrico grave já diagnosticado (esquizofrenia, bipolaridade, alcoolismo);
  3. - Ausência de suporte familiar;
  4. - Doenças médicas graves: câncer, quadros dolorosos, doenças reumatológicas, doenças neurológicas, AIDS, doenças dermatológicas graves, etc.
  5. - Impulsividade aumentada (por exemplo, em alguma depressão do espectro bipolar);
  6. - Ausência de fatores de proteção como autoestima elevada; religiosidade independente da afiliação religiosa e razão para viver; ausência de doença mental; estar empregado; ter crianças em casa; senso de responsabilidade com a família; gravidez desejada e planejada; capacidade de adaptação positiva; capacidade de resolução de problemas e relação terapêutica positiva, além de acesso a serviços e cuidados de saúde mental.

"Por isso observe se alguma pessoa deprimida apresenta algum destes fatores de risco e principalmente, se aproxime dela nesta fase. Convence-la a procurar um tratamento deve acontecer só depois de esntender a mão e fazer ver que isso não é apenas “coisa da cabeça” dela que pode ser resolvida sozinha, mas é uma doença que precisa ser tratada", alerta a psiquiatra.
 


Dra. Jéssica Martani - Medica psiquiatra, observership em neurociências pela Universidade de Columbia em Nova Iorque -- EUA, graduada pela Universidade Cidade de São Paulo com residência médica em psiquiatria pela Secretaria Municipal de São Paulo e pós graduação em psiquiatria pelo Instituto Superior de Medicina e em endocrinologia pela CEMBRAP.  CRM 163249/ RQE 86127


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