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segunda-feira, 27 de setembro de 2021

Salas pequenas e estações móveis são o futuro da trabalho

Durante a Live50CIOs da Netglobe, gestores da Raízen, Dasa, CCEE e Queiroz Galvão compartilham experiências sobre a retomada do trabalho presencial e híbrido. 

 

A Netglobe, empresa especialista em soluções de colaboração, lives e streaming e workplace, transmitiu na última quinta-feira (23), mais um episódio da nova temporada da Live50CIOs, evento que reúne lideranças de diversas corporações para discutir as novas dinâmicas do trabalho e as tendências do escritório do futuro. Apresentada por Renato Batista, fundador e CEO da Netglobe, esta edição reuniu Danilo Zimmermann (Dasa), Dario Almeida (CCEE), Fabio Mota (Raízen) e Marcello Borges (Queiroz Galvão), que debateram entre outros assuntos sobre a “vocação” do escritório, para que momentos e funções ele será necessário, novos layouts e tecnologias que ajudam.

 

Ao longo da conversa, Danilo Zimmermann, CIO da Dasa, comentou sobre os desafios que enfrentou no modelo híbrido na hora de conectar o físico ao digital. “Temos mais de 900 unidades físicas, mais de 20 milhões de clientes e somos a maior rede de medicina diagnóstica da América Latina. É uma mudança que precisa ser feita rapidamente, o que é um desafio enorme. Então, decidimos criar um escritório corporativo, que incentiva o modelo híbrido e a inovação. A tecnologia é essencial para isso, pois não podemos usar as tecnologias de antes, precisaremos inventar novas. Acho que o modelo híbrido veio para ficar e trará uma flexibilidade, se tornando o mais usado“, pontua.

 

De acordo com Dario Almeida, Gerente de Arquitetura de Sistemas da CCEE, a cultura empresarial precisa se adaptar às mudanças. “Aqui, temos a cultura do planejamento e, mesmo com as coisas mudando a toda hora, o retorno ao escritório tem sido muito pensado. Na nossa visão, algumas empresas estão esquecendo de olhar para o desafio que é o retorno aos escritórios. Quando falamos do modelo híbrido, falamos do caminho do meio, que oferece mais flexibilidade. Isso traz mais satisfação ao colaborador, mas traz mais complexibilidade no ambiente de trabalho. Como gerar maior desempenho e colaboração do funcionário nesse cenário? Acredito que essa é a pergunta que as empresas deveriam se fazer“, pontua.

 

Para Fabio Mota, VP do grupo Raízen, as adaptações nos escritórios foram necessárias para implementar o modelo híbrido. “A Raízen optou por reformar e modificar o ambiente de trabalho nesse período de pandemia, no qual parte da empresa que migrou para o home office, o que nos trouxe muitos aprendizados. Não é só sobre aprender a executar de maneira virtual, mas sim revisitar a forma de trabalho, adaptar o mindset, mudar crenças. Juntamos a ciência do workplace, como cor, espaço, decoração e outros detalhes, com a tecnologia e inovação, formando nosso novo escritório. Estamos envolvendo bastante os líderes nessas discussões para entendermos qual é a melhor maneira de lidar com o modelo híbrido. No momento, criamos espaços para calls rápidas, que precisam de mais silêncio ou algum tipo de sigilo, e os chamamos de ‘salas rápidas’. Elas não podem ser reservadas e isso é um teste para vermos como vai funcionar a nova dinâmica de ‘entra e sai’ dos colaboradores. Como temos apenas 30% de ocupação do escritório atualmente, as salas médias são as mais utilizadas e isso nos faz crer que este parece ser o tamanho da sala ideal para o modelo híbrido, já que serve para duas ou três pessoas, os colaboradores têm optado mais por esse tipo de espaço“, afirma. 

 

Segundo Marcello Borges, Head de TI da Queiroz Galvão, nada mais será como antes e esse é o maior legado da pandemia. “Enxergamos a pandemia e esse cenário como uma oportunidade, não só para reduzir custos, mas também para ter funcionários mais motivados e engajados. Antes, o trabalho era mais desgastante por conta do deslocamento, trânsito e afins. Hoje, gastando menos tempo com isso, os funcionários podem descansar, crescer mais no trabalho, se informar mais e aprender mais. O setor de sustentabilidade do grupo passou por uma transformação muito grande, executando um excelente trabalho integrado ao RH e à TI. A pandemia trouxe uma mudança muito grande que vai além da tecnológica, porque a mudança tecnológica já vinha acontecendo, mas a principal novidade foi a de cultura empresarial. Hoje para quem continua totalmente em home office, vemos que as pessoas se cansaram de trabalhar somente neste modelo. Enxergamos este momento como uma oportunidade de motivar e engajar ainda mais os colaboradores com o modelo híbrido“, conclui.

 

"O modelo que melhor se adapta à sua empresa é individual para cada caso. Estamos começando essa jornada agora e ainda temos muito a fazer, afinal, o ambiente de trabalho tem que ser mais colaborativo, integrado e deve ser ressignificado para um espaço de colaboração, cocriação e encontro de pessoas. O importante é que ele tem que cumprir sua missão, fugindo de rotinas repetitivas", finaliza Renato. 

Para visualizar gratuitamente a gravação da live, edição de 09 de setembro, e conferir todos os detalhes da conversa, acesse gratuitamente a página da Live50CIOs.


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