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quarta-feira, 4 de agosto de 2021

Agosto dourado lembra a importância do aleitamento materno

O Ministério da Saúde recomenda a amamentação até os 2 anos de idade, sendo o único alimento até os seis primeiros meses de vida do recém-nascido


Esta semana foi anunciada a abertura oficial da Semana Mundial do Aleitamento Materno 2021, sendo que o objetivo do "Agosto Dourado" é incentivar a amamentação, o que vem dando certo. Os dados do Ministério da Saúde comprovam isso, pois os índices nacionais do aleitamento materno aumentaram: entre crianças menores de 6 meses foi de 2,9%, em 1986, para 45,7% em 2020 e para crianças menores de quatro anos passou de 4,7% para 60% no mesmo período. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), por ano, cerca de seis milhões de vidas são salvas por causa do aumento das taxas de amamentação exclusiva até o sexto mês de idade.

O leite materno é a melhor fonte de nutrição para bebês e a forma de proteção mais econômica e eficiente para diminuir as taxas de mortalidade infantil, sendo capaz de reduzir em até 13% os índices de mortes de crianças menores de cinco anos, segundo o Ministério da Saúde. Ele previne que a criança tenha doenças como diarreia, infecções respiratórias e alergias, além de evitar o risco de desenvolver hipertensão, colesterol alto, diabetes e obesidade na vida adulta. "Basicamente, temos dois principais benefícios na amamentação: em relação com o ganho de peso, crescimento e toda a parte nutricional, além de resguardar o bebê de alergias respiratórias, anemias, protege todo campo imunológico, pois o leite da mãe carrega anticorpos que defendem as crianças de doenças infecciosas, principalmente nos primeiros dias’’, explica o especialista Rodrigo Moreira Felgueira, Coordenador médico da UTI pediátrica do HSANP.

O leite materno é a melhor fonte de nutrição para bebês e a forma de proteção mais econômica e eficiente para diminuir as taxas de mortalidade infantil, sendo capaz de reduzir em até 13% os índices de mortes de crianças menores de cinco anos, segundo o Ministério da Saúde. Ele previne que a criança tenha doenças como diarreia, infecções respiratórias e alergias, além de evitar o risco de desenvolver hipertensão, colesterol alto, diabetes e obesidade na vida adulta. "Basicamente, temos dois principais benefícios na amamentação: em relação com o ganho de peso, crescimento e toda a parte nutricional, além de resguardar o bebê de alergias respiratórias, anemias, protege todo campo imunológico, pois o leite da mãe carrega anticorpos que defendem as crianças de doenças infecciosas, principalmente nos primeiros dias’’, explica o especialista Rodrigo Moreira Felgueira, Coordenador médico da UTI pediátrica do HSANP.

No Brasil, o mês do Aleitamento Materno foi instituído pela Lei nº 13.435/2.017, que determina que, no decorrer de agosto, serão intensificadas ações intersetoriais de conscientização e esclarecimento sobre a importância do aleitamento materno, tais como realização de palestras e eventos; divulgação nas diversas mídias; reuniões com a comunidade; ações de divulgação em espaços públicos; e iluminação ou decoração de espaços com a cor dourada. "A amamentação deve ser exclusiva até o sexto mês de vida, e, após introdução alimentar, oriento que a criança continue no processo de amamentação pelo menos até os dois anos. É importante lembrar que, após o primeiro ano, a tendência é reduzir as mamadas e isso é natural. Vale ressaltar que mães com Covid-19 também devem continuar amamentando, pois não é possível transmitir o vírus ", salienta.



Os benefícios da amamentação para as lactantes

O especialista explica que para as mães, a amamentação é uma grande aliada na recuperação dos hormônios e do corpo no pós-gestação, além de ser anticoncepcional e trazer menores incidências de depressão pós-parto, auxiliando também na questão emocional. "É importante salientar que a produção do leite materno guarda grande relação com os hábitos alimentares e a saúde mental das mães, a ingestão de alimentos saudáveis como frutas, legumes e verduras é essencial, bem como um ambiente propício à tranquilidade e boa qualidade de sono. A comparação da qualidade do leite de cada mãe é algo que deve ser desencorajado , pois pode aumentar ansiedade e depressão materna", enfatiza Rodrigo.



HSANP - Hospital referência na Zona Norte da Grande São Paulo


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