Mais seis meses se passaram, e o
desemprego continua a ser um problema para o brasileiro. Dados do IBGE
(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam que o número de
pessoas desocupadas chegou a 13,2 milhões de pessoas. Mesmo com todas as
expectativas de melhora, as coisas parecem estáveis, e isso não é bom. Ainda há
milhares de pessoas sem trabalho, sem renda movimentando a economia e profissionais
que, mesmo empregados, não tem segurança de investir.
Em vista disso, uma oportunidade de
fazer diferente, e que historicamente é muito usada, é buscar melhores
oportunidades fora do país. Não falo apenas de trabalho, mas também de novos
estágios de profissionalização. O intercâmbio tem se mostrado uma importante
ferramenta de complemento e diferencial competitivo.
Países como a Alemanha, que possui a
maior economia da Europa, e é a quarta maior potencial mundial, são excelentes
opções. O país tem universidades com cursos que vão das artes aos esportes, até
a tecnologia e administração. A maior vantagem está, inclusive, em esse ser um
país que dita tendências de qualidade e tecnologia, o que garante uma formação ou
especialização muito superiores do que a de diversos outros países que são
normalmente mais procurados, como os EUA ou Canadá.
Além disso, a Alemanha tem a taxa de
desemprego mais baixa em 30 anos, e nunca necessitou tanto de mão de obra
qualificada quanto agora. Há um incentivo à formação de profissionais e, por
isso, o intercâmbio para lá é tão facilitado.
Quem busca uma universidade alemã, seja
para graduação ou pós, tem 18 meses de visto de trabalho garantido, e após três
anos trabalhando, tem como renovar seu visto para permanente. Quem nunca
estudou no país precisa trabalhar cinco anos para ter essa chance. A taxa de
empregabilidade em universidades de ponta chega a 80% durante o período letivo.
Um intercâmbio é um investimento que
vale muito a pena. Enquanto há pessoas investindo suas economias em negócios
próprios, outras preferem usá-las para estudar e trabalhar fora do país,
podendo se mudar permanentemente ou apenas se programando para passar uma
temporada fora, até que as coisas melhorem por aqui. No caso dos estudantes que
estão buscando sua primeira graduação, essa é a chance de investir menos, ter
melhores garantias, e ainda uma experiência muito importante no currículo.
Para os que se questionam sobre a
língua alemã, a maioria das opções são de cursos em inglês, e por ser um país
globalizado, o trabalho também está pronto a receber falantes da língua. Para
os interessados, aprender alemão nem é tão difícil quanto parece. A língua pode
ser aprendida no mesmo período de tempo em que se aprende o inglês. As
vantagens são muito grandes, e em um cenário incerto como o que estamos
vivendo, é bom ter uma alternativa onde apostar fichas que garantam um futuro
melhor.
Bruno Galli - mentor e coach de
educação internacional, gestor LATAM da UE - University of Applied Sciences. É
especialista em marketing pela FECAP e em negócios internacionais pela
Australian Center od Further Education.
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