Recentemente, as redes sociais foram tomadas por diferentes fotos
dos usuários empolgados em verem como ficarão mais velhos. O motivo? O FaceApp.
O aplicativo tem versão para smartphone Android e iPhone, sendo que o filtro de
idoso pode ser usado gratuitamente. Mas até que ponto a empolgação com o app
pode prejudicar a privacidade dos usuários? E o quão seguros são os app que
utilizam reconhecimento facial? Pensando nisso, a Kaspersky analisou o app e,
quanto ao app em si, não identificou nada malicioso. “A foto é enviada para os servidores do app que
fazem a modificação e enviam de volta para o usuário”, analisa Fabio Assolini, analista sênior de
segurança da Kaspersky. “Tudo
muito normal”.
Já quanto à privacidade, para o especialista essa é a única e a mais importante envolvendo apps desse tipo. “Cerca de 64% dos brasileiros não leem as condições de um app antes de baixá-lo e esquecem de pensar sobre como seus dados podem ser utilizados, ignorando as configurações de privacidade”. Cada vez mais, a tecnologia tem se reinventado e o reconhecimento facial está em amplo crescimento e ganhado força não só no setor privado como também no público. “No caso do FaceApp, por utilizar Inteligência Artificial para fazer as modificações a partir do reconhecimento facial, a empresa dona do app pode vender essas fotos para empresas desse tipo, além desses dados facilmente caírem nas mãos dos cibercriminosos e serem utilizados para falsificar nossas identidades”, afirma.
O reconhecimento facial, assim como a biometria, tem sido constantemente utilizados como formas de autenticação, porém é preciso ter cautela ao optar por compartilhá-los sem pensar. “Temos que entender essas novas maneiras de autenticação como senhas, já que qualquer sistema de reconhecimento facial disponível a todos pode acabar sendo usado tanto para o bem quanto para o mal”, finaliza.
Ao baixar apps, a Kaspersky recomenda que os usuários:
Já quanto à privacidade, para o especialista essa é a única e a mais importante envolvendo apps desse tipo. “Cerca de 64% dos brasileiros não leem as condições de um app antes de baixá-lo e esquecem de pensar sobre como seus dados podem ser utilizados, ignorando as configurações de privacidade”. Cada vez mais, a tecnologia tem se reinventado e o reconhecimento facial está em amplo crescimento e ganhado força não só no setor privado como também no público. “No caso do FaceApp, por utilizar Inteligência Artificial para fazer as modificações a partir do reconhecimento facial, a empresa dona do app pode vender essas fotos para empresas desse tipo, além desses dados facilmente caírem nas mãos dos cibercriminosos e serem utilizados para falsificar nossas identidades”, afirma.
O reconhecimento facial, assim como a biometria, tem sido constantemente utilizados como formas de autenticação, porém é preciso ter cautela ao optar por compartilhá-los sem pensar. “Temos que entender essas novas maneiras de autenticação como senhas, já que qualquer sistema de reconhecimento facial disponível a todos pode acabar sendo usado tanto para o bem quanto para o mal”, finaliza.
Ao baixar apps, a Kaspersky recomenda que os usuários:
• Tenham certeza que o aplicativo é de confiança e está nas lojas oficiais;
• Leiam os termos de privacidade dos apps, com o objetivo de entender quais informações são solicitadas;
• Entendam o reconhecimento facial como uma senha – não saia utilizando em todos os lugares;
• Sempre verifiquem quais permissões são solicitadas, como login associado à uma conta existente em determinada rede social.
Kaspersky
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