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AlugueTemporada destaca dicas imperdíveis para amantes do esqui
Enquanto o dólar segue aquecido,
os resorts de inverno da América do Sul começam a flertar com o frio e a neve
em peso. Ou melhor, em pesos! As estações de esqui dos Andes, as mais próximas
do Brasil, nunca tiveram preços tão distantes dos praticados nas Montanhas
Rochosas americanas e nos Alpes europeus.
Com destinos para todos os perfis – desde quem só quer ver neve e passear até aqueles que pretendem dar seus primeiros passos no esqui ou rasgar os picos nevados para senti-los em sua plenitude –, a cordilheira sul-americana não deve nada às do Hemisfério Norte em beleza, adrenalina e badalação.
Se o viajante tem vontade de esquiar ou aprender snowboard, a boa é se programar para isso: reserve pelo menos 3 dias de sky pass, equipamentos e aulas (as coletivas são mais baratas), ao um custo diário entre US$ 150 e US$ 250, dependendo da estação e da época do ano.
Com destinos para todos os perfis – desde quem só quer ver neve e passear até aqueles que pretendem dar seus primeiros passos no esqui ou rasgar os picos nevados para senti-los em sua plenitude –, a cordilheira sul-americana não deve nada às do Hemisfério Norte em beleza, adrenalina e badalação.
Se o viajante tem vontade de esquiar ou aprender snowboard, a boa é se programar para isso: reserve pelo menos 3 dias de sky pass, equipamentos e aulas (as coletivas são mais baratas), ao um custo diário entre US$ 150 e US$ 250, dependendo da estação e da época do ano.
Esquiar é fascinante! A seguir,
conheça um pouco das oito estações mais queridas dos brasileiros que apreciam o
lifestyle da montanha, se sentem em casa dentro de uma puffy jacket e não veem
a hora dos lifts serem ligados.
Porque a neve já começou a cair! Em tempo: julho, o auge da temporada, é o período com maior movimento, tarifas mais altas e grande acúmulo de neve; junho e agosto, os meses intermediários; e setembro, o mais calmo, econômico e de clima incerto.
Porque a neve já começou a cair! Em tempo: julho, o auge da temporada, é o período com maior movimento, tarifas mais altas e grande acúmulo de neve; junho e agosto, os meses intermediários; e setembro, o mais calmo, econômico e de clima incerto.
ARGENTINA
Brasiloche para os íntimos, nossa
estação favorita na América do Sul descortina um cenário privilegiado, entre as
montanhas e o Lago Nahuel Huapi, paisagem que a cidade enche de charme com
restaurantes, chocolaterias, cervejarias e lojas transadas. Não à toa, seu
après-ski (termo francês universalizado como a happy hour da montanha) é um dos
mais badalados da Cordilheira dos Andes, embora atividades como tubing
(divertido passatempo no qual se desliza com boias na neve) e os circuitos de
esquibunda também garantam diversão para quem só quer zoar na neve. A montanha,
aliás, fica a 20 km do centrinho e não seduz os esquiadores avançados, que
precisam desviar dos numerosos neófitos do Cerro Catedral.
Para quem é: gente
alheia ao esqui que curte destinos badalados de inverno sem preconceito,
extraindo o melhor da curtição na montanha.
Temporada: 18 de junho ao fim
de setembro (depende da neve)
Altitude (base): 1030 m
Altitude (topo): 2180 m
Área esquiável: 600 ha
Pistas iniciantes: 7%
Pistas intermediárias: 43%
Pistas avançadas: 37%
Pistas experts: 13%
Acesso: há voos diretos de Buenos
Aires para o Aeroporto de Bariloche, a 20 minutos do Centro
Dotada de boa infra de
restaurantes, cafés e boutiques, San Martín de Los Andes ganha um charme extra
nos casebres alpinos que adornam sua paisagem. Tamanha graça pode ter sido
inspirada em seu centro de esqui, Chapelco, cercado de bosques de lengas (uma
árvore típica) com os galhos enfeitados pela neve. Paradores de montanha com
wi-fi, sistema de ski-pass automatizado e um novo lift quádruplo de alta
velocidade começaram a modernizar a experiência dos esquiadores. Para quem está
começando, as longas pistas beginners desobrigam os praticantes a ter de pegar
os lifts a todo momento, um processo nem tão simples assim se você ainda está
se habituando com as pesadas botas e duas tábuas da altura do seu ombro nos
pés. Se preferir ver a neve de outro ângulo, os passeios de trenó, as
caminhadas com snowshoes e os tours de snowmobile são diversão a beça.
Para quem é: quem quer
conhecer um belo destino na montanha nevada com feições de vila alpina e uma
infra de pequena cidade
Temporada: de 18 de junho
a 1° de outubro
Altitude (base): 1250 m
Altitude (topo): 1980 m
Área esquiável: 140 ha
Pistas iniciantes: 12%
Pistas intermediárias: 25%
Pistas avançadas: 50%
Pistas experts: 13%
Acesso: Buenos Aires tem voos
diretos para o Aeroporto de Chapelco, que fica a 42 km da estação e requer
transfer
Isolada entre as montanhas, a
estação é aclamada pelos esquiadores experts, que se refestelam nas áreas não
demarcadas com neve virgem e nenhum trajeto predeterminado – as
famosas off-piste, ou fora de pista. A iluminação noturna de algumas
descidas dentro do resort dá a dimensão do quanto os seus frequentadores são
adeptos do esporte, o que não impediu Las Leñas de desenvolver um après-ski
agitado, com restaurantes e um centrinho comercial. Consequência da altitude
elevada e do tempo seco da montanha, a neve "powder", fina e leve,
favorece também os aprendizes, que encontram ainda um bom staff de instrutores
e uma pista quase plana de 1 km para evoluir nas técnicas. Fora dela, um parque
com tubing, trenós e tirolesa diverte as crianças e os adultos sem maiores
compromissos com a neve powder.
Para quem é: perfis
esportivos com pique para aproveitar a montanha e seu lifestyle dia e noite
Temporada: de 18 de junho a 3
de outubro
Altitude (base): 2250 m
Altitude (topo): 3430 m
Área esquiável: 230 ha
Pistas iniciantes: 8%
Pistas intermediárias: 23%
Pistas avançadas e experts: 69%
Acesso: de Buenos Aires partem
voos diretos para o Aeroporto de Malargüe (a 80 km de Las Leñas), onde há
serviços de transfer
Próxima a Bariloche no perímetro
do Lago Nahuel Huapi, Villa La Angostura e sua montanha Cerro Bayo se
posicionam com um perfil bem diferente da vizinha famosa, autodenominando-se
uma “estação boutique”. Em 2013, a instalação de uma gôndola até o topo do
cerro dobrou a área esquiável, criando a perspectiva de que a quase
inexistência de filas deverá permanecer por muitos anos. Nesta temporada, a
infra que já atende bem os esquiadores experientes ou iniciantes, ganhará um
parque de snowboard para freestyle. Palco de uma prestigiada competição de snow
polo e da semana Chef en Altura, que reúne renomados mestre-cucas argentinos, a
pequena cidade ainda diverte os visitantes com circuitos de snowtubing e
caminhadas com snowshoes.
Para quem é: esquiadores
em busca de uma vibe diferenciada mas sem badalação excessiva, porque, apesar
do posicionamento exclusivista, toda o comércio interessante cabe na Avenida
Los Arrayanes
Temporada: de 25 de junho a 25
de setembro
Altitude (base): 1050 m
Altitude (topo): 2000 m
Área esquiável: 460 ha
Pistas iniciantes: 20%
Pistas intermediárias: 28%
Pistas avançadas: 36%
Pistas experts: 16%
Acesso: o mais prático é voar de
Buenos Aires para o Aeroporto de Bariloche, a 81 km, e seguir de lá com carro
alugado ou transfer
CHILE
A mais novata das estações
sul-americanas, surgida há uma década dentro da Reserva Nacional
Malalcahuello-Nalcas, começou a ganhar destaque só depois da abertura de sua
primeira hospedagem. E é justamente em torno do Valle Corralco Hotel que o
resort de esqui orbita. Neste ano, as novidades ultrapassaram os limites da
estalagem com um snow park, utilizado pelos feras do freestyle, um tubing e o
aperfeiçoamentos das pistas, que lambem as encostas do Vulcão Lonquimay. A
infra compacta não deixa muitas opções de après-ski, e, talvez por isso, a
estação se esmera em atender bem quem não sabe esquiar, dedicando aos
iniciantes 31% de suas descidas.
Para quem é: quem quer
esquiar com conveniência sem precisar se deslocar muito
Temporada: 18 de junho a 15 de
outubro
Altitude (base): 1480 m
Altitude (topo): 2870 m
Área esquiável: 500 ha
Pistas iniciantes: 31%
Pistas intermediárias: 14%
Pistas avançadas: 17%
Pistas experts: 38%
Acesso: de Santiago partem voos
diretos para o Aeroporto La Araucanía, em Temuco (a 150 km
de Corralco), onde há locadoras e serviços de transfer
A combinação de montanhas nevadas
com a Laguna del Inca compõe uma das mais lindas paisagens da cordilheira, e é
de natureza que se trata a estação, já que não há sequer um centrinho com
lojas, bares e restaurantes. Considerada a precursora dos resorts de esqui na
América do Sul, a estância criada em 1949 não está entre as mais baratas dos
Andes, mas devolve o investimento com neve e pistas de qualidade e uma escola
de nível internacional.
Para quem é: praticantes
de esportes e amantes da natureza
Temporada: de 18 de junho a 1°
de outubro
Altitude (base): 2880 m
Altitude (topo): 3322 m
Área esquiável: 500 ha
Pistas iniciantes: 15%
Pistas intermediárias: 30%
Pistas avançadas: 30%
Pistas experts: 25%
Acesso: fica a 164 km de
Santiago, ou cerca de 2 horas de transfer
Afastada de Santiago, a estação
beneficia-se das encostas do Vulcão Chillán, que demarcam suas pistas, e também
da atividade vulcânica, responsável pelas águas termais que abastecem as
piscinas aquecidas e o spa do Gran Hotel. No cenário, as descidas cortam
bosques pertinho das árvores como em poucas montanhas de esqui da América do
Sul, um deleite visual para a moçada das tabuinhas e do snow. A ampla área
esquiável conta com um dos tracks mais longos do continente, com 13 km, e há
bons programas de aprendizado para quem ainda está nas superfícies planas.
Passeios de snowmobile ou de trenó puxado por cães, lanchonetes e um
mercadinho, além das termas, são as distrações fora do esporte.
Para quem é: esquiadores
com apetite de montanha e famílias que queiram curtir o contraste entre a neve
da cordilheira e as águas termais
Temporada: 23 de junho a
setembro (a definir)
Altitude (base): 1650 m
Altitude (topo): 3320 m
Área esquiável: 1000 ha
Pistas iniciantes: 22%
Pistas intermediárias: 41%
Pistas avançadas: 31%
Pistas experts: 6%
Acesso: de Santiago partem voos
diretos para o Aeroporto Carriel Sur, em Concepción (a 172 km de Termas de Chillán),
onde há locadoras e serviços de transfer
A pouco mais de 1 hora de
Santiago, o resort é destino incidental de muitos brasileiros que nunca viram
neve na vida. Mas o cenário coalhado de montanhas, o bom centro de esqui e a
variedade de restaurantes, bares e lojas dão fôlego extra para esticar a
estadia nos 2860 metros de altitude. Hot tubs, piscina aquecida ao ar livre,
caminhadas com raquete na neve, passeios de trenó e um pequeno shopping
distraem os visitantes fora das pistas, mas quem está dentro delas aproveita
ainda mais. Integrada com as estações vizinhas de El Colorado e La Parva, Valle
Nevado multiplica as possibilidades de descida. Instrutores fluentes em
português, gôndolas fechadas com wi-fi e uma boa quantidade de máquinas para
fabricar neve quando o tempo não colabora têm reflexos positivos na experiência
de esquiadores iniciantes e avançados.
Para quem é: quase
qualquer público, dos turistas em Santiago que querem conhecer a neve aos
esquiadores experts, passando pelos adeptos do lifestyle na montanha
Temporada: de 24 de junho a 22
de setembro
Altitude (base): 2860 m
Altitude (topo): 3670 m
Área esquiável: 900 ha
Pistas iniciantes: 10%
Pistas intermediárias: 36%
Pistas avançadas: 33%
Pistas experts: 21%
Acesso: embora fique só a 66 km
de Santiago, a estrada sinuosa e escorregadia de inverno pede o serviço de um
transfer
www.aluguetemporada.com.br/
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