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segunda-feira, 31 de julho de 2023

Cinco motivos para fazer um intercâmbio na Austrália

A experiência de morar no exterior é encantadora e, ao mesmo tempo, desafiadora. Afinal, diante de diferenças culturais, climáticas e profissionais das quais estamos acostumados, pode ser difícil se adaptar à nova rotina no exterior. Vivenciar essas mudanças, principalmente, em um intercâmbio, não será apenas um mar de rosas – mas, trará conquistas extremamente importantes para o desenvolvimento de cada um. Especialmente, em regiões mais parecidas com à do Brasil, como ocorre no caso da Austrália.

Segundo o Censo local, existem mais de 46 mil brasileiros por lá, dos quais cerca de 11 mil são estudantes. Hoje, somos o 3º país que mais envia alunos para a Austrália, atrás apenas da China e a Índia. Mas, o que justifica tanta procura? Muitos motivos! O país é um dos mais amigáveis à imigração, dispondo de diversos benefícios para estrangeiros que queiram estudar e trabalhar no país.

Seu acolhimento à multiculturalidade é enorme, junto aos hábitos da população que são muito parecidos com os que temos aqui. Escolher a Austrália, dentre tantos países, como destino de intercâmbio, certamente trará experiência incríveis e marcantes. Por isso, confira em detalhes os principais atrativos que serão vivenciados por aqueles que decidirem embarcar nessa jornada:

#1 Ensino de qualidade: as escolas da Austrália são conhecidas por sua extrema qualidade de aprendizagem. Do básico ao superior, estão entre as melhores do mundo, o que atrai muitos que desejam realizar algum curso de especialização. Oito de suas universidades, inclusive, estão no ranking das 100 melhores internacionalmente – com possibilidade, ainda, dos alunos obterem uma bolsa de estudos. Para aqueles que ainda não tem domínio no inglês, existem diversos programas preparatórios ofertados para que consigam ingressar na instituição.

#2 Amplas jornadas de trabalho: em uma nova medida anunciada este ano, as jornadas de trabalho para intercambistas na Austrália passaram de 40 horas quinzenais para 48. Considerando que o mercado local está com uma forte demanda de mão-de-obra, a medida é extremamente vantajosa para os estudantes, que podem encontrar diversas vagas disponíveis por remunerações, em muitos casos, maiores do que o salário-mínimo estabelecido.

#3 Tem um dos maiores salários-mínimos do mundo: fora as amplas jornadas de trabalho, a Austrália oferece um dos maiores salários-mínimos do mundo, no valor de AUD $21,38 por hora. Considerando uma jornada de 40 horas semanais, é possível receber cerca de AUD 855,2. Se compararmos com outros destinos também muito buscados por brasileiros, como a Irlanda, lá a remuneração mínima é de 11,30 euros por hora. Esta quantia permite que consigam arcar com seus custos e, ainda, economizar para passeios ou outros investimentos.

#4 Acolhimento e multiculturalidade: estima-se que, hoje, mais da metade dos habitantes da Austrália sejam imigrantes de primeira ou segunda geração, segundo dados do governo local. Esta tamanha diversidade torna o país extremamente acolhedor e receptivo para estrangeiros, o que facilita não apenas novas amizades, mas principalmente este processo de adaptação. O que, em um local tão parecido climaticamente e culturalmente com o Brasil, se torna melhor ainda.

#5 Segurança: se tem algo que o intercambista não precisa ter receio na Austrália, é em sua proteção. O país é um dos mais seguros do mundo, repleto de câmeras nas ruas e policiais altamente qualificados. Aqueles que decidirem morar por lá não terão que se preocupar com isso, podendo andar na rua com seus pertences sem risco de serem roubados.

Para aqueles que quiserem explorar a fundo todas as oportunidades que a Austrália oferece, a SEDA Intercâmbios, agência que já levou mais de 5 mil estudantes ao exterior, irá realizar, no dia 08 de agosto, às 19:30, um evento online e gratuito com tudo o que você precisa saber sobre o destino.

Em seu cronograma, os futuros intercambistas terão consultorias completas sobre esta experiência, entendendo os primeiros passos que precisam tomar para sua viagem, tendo games interativos e, até mesmo, promoções exclusivas para o país. Todas as informações sobre o encontro estão disponíveis no link a seguir: https://lp.sedaintercambios.com.br/evento-australia. 


Serviço:
Austrália – Evento Online
Data e horário: 08 de agosto, às 19:30
Link de inscrição: https://lp.sedaintercambios.com.br/evento-australia


Baleias-francas permanecem ameaçadas de extinção


As gigantes baleias-francas no sul do Brasil continuam na categoria “ameaçadas de extinção”. A situação é delicada. A população está se recuperando, mas muito lentamente. Mesmo com todo o esforço das pessoas conscientes em defesa dos animais marinhos, as consequências da poluição dos oceanos podem ser fatais.

 

Uma das hipóteses é que a poluição diminui a oferta de alimentos, com isso, animais marinhos como as baleias-francas, e outros, tem se reproduzido mais lentamente do que deveriam. Atualmente, a baleia-franca-austral é classificada como ‘ameaçada de extinção’ na Lista Vermelha das Espécies Ameaçadas do Brasil.

 

 

Dia da baleia-franca

 

Todo 31 de julho é comemorado o “Dia da Baleia-Franca”. As conhecidas ‘gigantes catarinenses’ têm esse apelido popular porque muitas delas nascem no Estado. São mamíferos marinhos da ordem Cetacea, e até hoje foram registrados apenas grupos de no máximo 12 indivíduos.

 

As datas comemorativas ajudam a trazer o assunto à tona. De fato, muito é preciso fazer para melhorar a vida em geral no Planeta. A consciência ambiental é coletiva, mas as ações começam e dependem de cada indivíduo. Todos podemos ajudar, reciclando o lixo, denunciado o despejo de esgoto nos rios e praias, entre outras atitudes em prol do meio ambiente.

 

Desde sua fundação no ano de 2000, a equipe da R3 Animal atuou em dezenas de necrópsias de baleias-francas. Entre os motivos da mortalidade estão, inclusive, acidentes envolvendo a colisão com embarcações.

 

O Centro de Pesquisa, Reabilitação e Despetrolização de Animais Marinhos (CePRAM / R3 Animal) executa o Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS) no trecho 03, na ilha de Santa Catarina.

 

 

 

R3 Multimídia

 

Confira no vídeo as imagens de duas baleias-francas, avistadas em Florianópolis, na Praia do Moçambique, no início de julho deste ano e registradas pela equipe da R3 Animal.

 

                                    https://youtu.be/DpT4iOS8VFE

 

Gigantes catarinenses

 

As baleias-francas podem chegar a 17 metros de comprimento e pesar até 90 toneladas. Elas já nascem gigantes, medindo entre 4 e 5 metros e pesando cerca de duas toneladas. São encontradas em águas tropicais, temperadas e circumpolares do Hemisfério Sul.


A baleia-franca (Eubalaena australis) é conhecida por outros nomes populares, como baleia-franca-austral, baleia-verdadeira, ballena franca austral, southern right whale.

 

 

Reconhecimento

 

Ao avistar as cetáceas, algumas características podem facilitar no reconhecimento da espécie. As baleias-francas normalmente vivem nas regiões costeiras, e tem cor escura (as albinas são raríssimas), dorso liso e não tem nadadeira dorsal. Na cabeça ficam expostas quantidades significativas de calosidades - marcas brancas formadas por centenas de pequenos crustáceos chamados ciamídeos (“piolhos de baleia”) com a coloração branca ou amarelada. Essas calosidades são como impressões digitais das baleias.

 

Em Santa Catarina elas podem ser avistadas com certa facilidade em especial nas praias do Sul. Itapirubá, Gamboa e Siriú são algumas das praias preferidas das gigantes. Mas em todo o litoral catarinense elas podem ser encontradas.

 

 

SAIBA MAIS:

 

“O Dia da Baleia-Franca foi instituído oficialmente pelo Ministério do Meio Ambiente, a partir de proposta do Instituto Australis, em função da constatação do retorno de uma baleia-franca que encalhou há 17 anos, e foi devolvida ao mar. O encalhe foi em 2003 e o retorno foi no dia 31 de julho de 2017, quando a baleia catalogada com o número B291 foi avistada de volta a Santa Catarina pela primeira vez depois do resgate. Como o resgate desta baleia ocorreu no pôr-do-sol, e o retorno foi registrado na Praia do Sol (Laguna, SC), ela recebeu o nome “Sunset”, daí o nome do evento, Sunset da Baleia” (Instituto Australis).

Conheça o Instituto Australis: http://baleiafranca.org.br. 

 

O Centro de Pesquisa, Reabilitação e Despetrolização de Animais Marinhos (CePRAM/R3 Animal) fica localizado no Parque Estadual do Rio Vermelho, unidade de conservação sob responsabilidade do Instituto do Meio Ambiente (IMA-SC), em parceria com a Polícia Militar Ambiental.

 

O PMP-BS é uma atividade desenvolvida para o atendimento de condicionante do licenciamento ambiental federal, conduzido pelo Ibama, das atividades da Petrobras de produção e escoamento de petróleo e gás natural na Bacia de Santos.

 

O objetivo do PMP-BS é avaliar possíveis impactos das atividades de produção e escoamento de petróleo sobre as aves, tartarugas e mamíferos marinhos, através do monitoramento das praias e atendimento veterinário aos animais vivos e necropsia dos encontrados mortos.

 

O PMP-BS é realizado desde Laguna/SC até Saquarema/RJ, sendo dividido em 15 trechos. A R3 Animal executa o Trecho 3, na Ilha de Santa Catarina.

Baleias-francas na Praia do Moçambique, em Florianópolis na temporada de inverno 2023.


Texto, fotos e vídeo: Ricardo Wegrzynovski / R3 Animal)


Projeto de prevenção à violência transforma a realidade de centenas de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social

 

Divulgação ASA

Somente em 2022, o Previna-se atendeu 690 crianças e adolescentes de seis a quatorze anos na cidade de São Paulo (SP)


De acordo com um boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde, 202.948 casos de violência contra crianças e adolescentes foram notificados no Brasil entre 2015 e 2021. Deste total, 83.571 (41,2%) ocorreram com crianças e 119.377 (58,8%) com adolescentes. Ainda de acordo com o órgão, a maior parte dos agressores era do sexo masculino e, na maioria dos casos, tratava-se de um familiar ou um amigo/conhecido. Os indicadores expressam um panorama preocupante que exige medidas urgentes para assegurar os direitos, a segurança e o desenvolvimento de crianças e adolescentes.

Há diversas iniciativas para solucionar esse problema, como a vigilância sobre o cumprimento das leis, o reforço da importância de relações respeitosas, programas educacionais, de fortalecimento econômico e de suporte para familiares ou cuidadores. Nesse contexto, a educação é uma ferramenta estratégica para que crianças e adolescentes aprendam a se prevenir. Este é o eixo central do projeto que é direcionado a crianças e adolescentes de 6 a 14 anos em situação de vulnerabilidade social na cidade de São Paulo (SP). A iniciativa é realizada pela organização ASA, que oferece atendimento gratuito para crianças, adolescentes e idosos há mais de 80 anos.

Criado em 2015, o Previna-se aborda temas relacionados ao desenvolvimento e à formação de crianças e adolescentes, como sexualidade, saúde, violências diversas, transição para a vida adulta e questões de identidade de gênero. O projeto trata das questões relativas ao amadurecimento, às mudanças físicas e emocionais para que possam fazer escolhas saudáveis e seguras, além de aprenderem a se proteger em situações de violência. A receptividade ao projeto é extremamente positiva devido ao espaço de escuta seguro e aos vínculos de confiança criados.


Suporte de psicólogas e articuladores comunitários

O projeto prevê a contratação de dois tipos de profissionais. As psicólogas realizam Oficinas Previna-se de educação sexual, saúde e sexualidade. “É um trabalho que exige uma sensibilidade muito grande, especialmente das psicólogas, para acontecer. Nos primeiros meses, existe uma estratégia de aproximação muito cuidadosa para o estabelecimento de vínculos, porque tanto as crianças quanto os adolescentes precisam se sentir seguros para relatar seus sofrimentos e dúvidas, seja em oficinas ou em momentos específicos em que procuram as psicólogas individualmente para atendimento. Elas atendem crianças e/ou suas famílias quando estão em situações críticas ou são vítimas de algum tipo de violência. Em seguida, debatem com os gestores para decidir os melhores encaminhamentos para cada caso”, explica Thais Certain, Analista de Projetos da organização.

A confiança nas profissionais é fundamental e possibilita não só a continuidade, mas também o êxito do projeto, como mostra o depoimento da educanda Amanda Pacheco: “Eu gosto muito de conversar com a psicóloga, acho muito legal. Ela falou que quando eu estiver com muita raiva, posso fazer várias coisas, como tirar um tempo para mim ou pegar uma folha e riscar tudo de que estou com raiva. Ela falou com um jeito de paciência, achei muito bonito da parte dela”.

Além das psicólogas, o Previna-se conta com articuladores comunitários para ministrar Oficinas de Cidadania e desenvolver relações com as comunidades nos territórios onde a ASA atua, mobilizando as potencialidades desses locais a favor dos atendidos. Eles estão focados em fomentar e fortalecer as redes locais de proteção social às crianças, adolescentes e suas famílias.

Atualmente, a ASA realiza a gestão de 12 unidades, entre CEIs, CCAs e CDI, em diferentes bairros de São Paulo: Lauzane Paulista, Saúde, Bela Vista, Caxingui, Paraisópolis e Jardim Ester. E o atendimento gratuito é voltado para crianças de zero a quatro anos, crianças e adolescentes de seis a 14 anos e idosos com mais de 60 anos.


Parceria com iniciativa privada é crucial para execução de projetos

O Previna-se já está em sua 3ª edição. Em 2022, atendeu 690 crianças e adolescentes, realizou 599 oficinas semanais sobre saúde, educação sexual e sexualidade e 249 oficinas mensais de cidadania. E para a entrega desses resultados, a ASA contou com o patrocínio via incentivo fiscal das empresas Ultragaz, Mattos Filho, Bayer, Rede D'Ór São Luiz, UBS BB, Avon e BR Partners e apoio do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente - CONDECA/SP.

“O patrocínio permite a execução de projetos que vão complementar o atendimento oferecido pelas nossas unidades. Temos o compromisso com a Prefeitura de São Paulo de prestar o melhor serviço possível com os recursos repassados. E essas iniciativas possibilitam que a ASA consiga oferecer mais atividades e, de certa forma, incrementam a qualidade do atendimento que é realizado com nosso público-alvo na ponta”, ressalta Melissa Pimentel, superintendente executiva da ASA.

Esse patrocínio desempenha um papel crucial na execução e na expansão do impacto de projetos de grande magnitude. Além disso, traz benefícios significativos para as empresas envolvidas, que obtêm isenção fiscal, aprimoram os indicadores ESG, fortalecem a imagem corporativa e despertam maior empatia entre os consumidores.

De acordo com Carolina Pecorari, gerente de Sustentabilidade e ESG da Ultragaz, apoiar projetos que se conectem, abraçam a comunidade e ajudam verdadeiramente crianças é fundamental. “A proposta da ASA de trabalhar com crianças e famílias por meio de atividades socioambientais, questões que empoderam, desenvolvam habilidades socioemocionais, está alinhado com proposito estratégico da Ultragaz”, afirma a executiva.  

“Olhar para os impactos gerados é um pilar importante na empresa, conectando a atuação social com a geração de valor para a transformação duradoura das realidades sociais. A ASA é a nossa parceira que entra como uma catalisadora na construção dessa jornada”, finaliza Carolina.


Diálogo com famílias e suporte para colaboradores

O Previna-se tem um grande diferencial. Somado ao atendimento direto aos atendidos da ASA, atua em conjunto com as famílias para debater temas que são trabalhados com os educandos e oferece orientações para estreitar vínculos familiares. As psicólogas do projeto promovem encontros bimensais com os responsáveis pelas crianças e pelos adolescentes em um espaço que exercita a escuta, o acolhimento e o suporte.

“A realidade dessas crianças pode ser muito dura, violenta e difícil. Quando conseguimos receber as crianças, adolescentes e seus familiares com paciência, cuidado, atenção, disposição para encorajar e dar conhecimento, isso muda a perspectiva de vida delas. Elas têm o direito de sonhar, de se prevenir e exigir que sejam protegidas. É tudo muito difícil, mas tem solução”, complementa Thais.

Conviver no dia a dia com esse cenário pode sobrecarregar a equipe. Por isso, as psicólogas oferecem suporte para assegurar a saúde emocional dos funcionários da organização e contam com a supervisão de profissional habilitada.

A ASA produziu um vídeo sobre o projeto Previna-se para mostrar a importância de oferecer conhecimentos sobre prevenção à violência para crianças e adolescentes. O material contém depoimentos de psicólogos, articuladores comunitários, mães e educandos. Clique aqui para saber mais sobre o projeto e a organização.


Como apoiar

Se você deseja apoiar o trabalho da ASA, é possível realizar doações financeiras e de materiais, como roupas, sapatos, brinquedos, móveis, eletrodomésticos e outros produtos. Os itens são destinados ao ASA Brechó e 100% do valor é revertido à manutenção das atividades da instituição. Outra possibilidade é participar do Programa de Voluntariado - ASA Move Pessoas.

 

Sobre a ASA

A ASA (Associação Santo Agostinho) é uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos que atua há mais de 80 anos e atende mais de 1.600 crianças, adolescentes e idosos em situação de vulnerabilidade social na cidade de São Paulo (SP). A missão da instituição é transformar ao educar e cuidar de crianças e adolescentes e acolher e promover o bem-estar de idosos, oferecendo oportunidades de desenvolvimento pessoal com respeito e dignidade. A ASA venceu o Prêmio Melhores ONGs nos anos 2017, 2018 e 2022, e possui 14 unidades: seis Centros de Educação Infantil, cinco Centros para Crianças e Adolescentes e um Centro Dia para Idosos, um ASA Brechó e uma unidade administrativa. Mais informações, acesse https://asatransforma.org.br.

 

ViaMobilidade promove campanha de vacinação contra Covid-19 e Influenza

Campanha ocorre até sexta-feira (4) nas estações da Linha 9-Esmeralda,
próximos a locais de transferência linhas 4-Amarela e 5-Lilás de metrô, das 10h às 16h
 Divulgação

 

Ação tem como objetivo ampliar as coberturas vacinais, a partir desta segunda-feira (31), e ocorre nas estações Santo Amaro e Pinheiros

 

Duas estações da Linha 9-Esmeralda, de trens metropolitanos operados pela ViaMobilidade, recebem, a partir desta segunda-feira (31), das 10h às 16h, a campanha de vacinação contra a Covid-19 e Influenza, em parceria com a Prefeitura de São Paulo. As atividades se concentram nas estações Pinheiros e Santo Amaro, onde há transferência ao metrô paulistano. 

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a estratégia visa ampliar a cobertura vacinal da população. Com início nesta segunda, a campanha nas estações se estenderá até sexta-feira (4), com atendimentos a crianças a partir de três anos e adultos de todas as idades. Em Santo Amaro, os agentes de Saúde estarão no mezanino de transferência com a Linha 5-Lilás, enquanto que em Pinheiros, os atendimentos serão próximo à passagem para a Linha 4-Amarela.  

Para Covid-19, os agentes de saúde verificarão a carteira de vacinação e podem aplicar a bivalente, caso a pessoa atendida já conte com duas doses aplicadas. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, entre os adultos de 18 a 59 anos, a cobertura da dose de reforço da vacina bivalente está em cerca de 20%. Com relação à Influenza, o governo municipal realiza a campanha desde abril. 

Quem tiver interesse em receber a imunização, deverá mostrar um documento com foto à equipe de saúde.

 

Serviço: Campanha de Vacinação

Quando: 31 de julho, 1, 2, 3 e 4 de agosto

Horário: das 10h às 16h

Onde: Estações Pinheiros e Santo Amaro da Linha 9-Esmeralda


62% dos consumidores fazem até cinco compras online por mês, aponta pesquis

Divulgação
E-commerce Trends 2024 adianta perspectivas sobre o futuro das vendas online a partir do comportamento do consumidor


Nos últimos anos, o rápido crescimento do comércio eletrônico transformou o cenário do varejo no Brasil. Ao oferecer aos consumidores conveniência, preços competitivos e uma ampla variedade de produtos, o mercado de e-commerce têm registrado popularidade crescente, um setor que deve movimentar R$ 186 bilhões até o final deste ano, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). A pesquisa inédita “E-commerce Trends 2024”, realizada pela Octadesk em parceria com o Opinion Box, mostra que 62% dos consumidores realizam de duas a cinco compras online por mês, sendo que 85% compram online pelo menos uma vez no mesmo período.

E quem compra online, tem seus canais preferidos. O levantamento realizado com mais de dois mil consumidores, mostra que os favoritos são sites e lojas virtuais (63%), seguidos dos marketplaces (60%), como Amazon e Americanas, e aplicativos da própria marca (49%). Quando questionados sobre o porquê da preferência pela prática virtual, os consumidores apontaram os preços mais baixos em comparação às lojas físicas (58%), praticidade de comprar sem sair de casa (57%) e promoções que só encontro na internet (56%).

O relatório também buscou mapear quando esse hábito de compra teve início. A maioria afirma que começou a comprar online entre dois a cinco anos atrás, e para 64% deles, nos últimos 12 meses, a frequência de compra pela internet aumentou. Rodrigo Ricco, CEO da Octadesk, afirma que o crescimento do comércio eletrônico está fortemente associado à busca por uma experiência de compra simplificada. “As compras online se tornaram regra. Por isso, agora, mais do que nunca, o cenário pede por um esforço para aprimorar atender às preferências do cliente, garantindo que o processo de compra seja ainda mais ágil e satisfatório”, afirma.

O estudo ainda aponta crescimento para 2024: 54% dos respondentes disseram que pretendem aumentar a frequência de compras pela internet nos próximos 12 meses. Dentre os hábitos, 71% realizam as compras pelo smartphone, sendo que 65% utilizam as redes sociais para pesquisar sobre o produto antes de finalizar o pagamento. 

Outro ponto de atenção é sobre a segurança e o medo do usuário em relação às fraudes no processo de compra online. 92% já deixaram de comprar online por achar que a loja se tratava de um golpe. “A venda online precisa transmitir segurança e confiabilidade aos usuários. Quando se sentem seguros, estão mais propensos a compartilhar informações pessoais e financeiras e, consequentemente, fazer mais compras. Por isso, sempre deixe as medidas de segurança visíveis, como certificados SSL, selos de confiança e políticas claras de privacidade e segurança, e incentive as avaliações dos clientes que já compraram com você”, alerta Ricco.

Os canais de atendimento também desempenham um papel crucial no processo de aquisição do público. Afinal, a disponibilidade para o cliente entrar em contato a qualquer momento, seja para esclarecer dúvidas, registrar reclamações ou fornecer sugestões, torna-se um fator determinante na experiência de compra. Neste cenário, o chat online se mantém como canal favorito (38%) e o WhatsApp (31%) cresceu em relação ao último ano, se aproximando do primeiro colocado. “Dentre os canais, o e-mail foi o menos mencionado para esta prática (5%). Portanto, é fundamental acompanhar as tendências e, principalmente, identificar quais não favorecem as estratégias do seu negócio, a fim de manter-se competitivo”, completa.

Ricco ainda ressalta sobre a importância de compreender a jornada do seu consumidor, desde como ele chega no seu e-commerce e o que faz finalizar a compra. “Quando você tem a clareza desse caminho, fica mais fácil oferecer a experiência que o cliente quer e, assim, reduzir a briga por preço, já que a preferência será por outros fatores além desse. O futuro do varejo no Brasil pertence aos negócios que estão dispostos e são capazes de se adaptar e as compras online continuarão a influenciar o processo de compra e as interações com as marcas”, finaliza.


Metodologia 

O estudo foi realizado pela Octadesk em parceria com o Opinion Box,  e ouviu mais de 2 mil consumidores acima de 16 anos de todo o Brasil e de todas as classes sociais, em maio de 2023. A margem de erro da pesquisa é de 2,1 pontos percentuais.


Os efeitos da nova rotulagem em produtos alimentícios

No ano passado, a ANVISA anunciou novas regras de rotulagem nutricional para diversos produtos. Para alimentos em geral, o prazo de adequação se encerra em outubro deste ano.

Por exemplo, a conhecida Tabela de Informação Nutricional deverá ter apenas letras pretas em fundo branco. Além disso, será obrigatório declarar açúcares totais e adicionados na frente da embalagem, ajudando o consumidor na comparação de produtos.

O intuito de mudar a rotulagem é fazer com que as pessoas não se confundam ao escolher os produtos: com a rotulagem anterior, afinal, muitos ingredientes ficavam nas "entrelinhas". Nesse contexto, o consumidor realmente precisa entender e escolher claramente que produtos consumirá, visto que os processados normalmente têm ingredientes como gorduras (principalmente trans e saturadas), aditivos químicos e açúcares. Embora os açúcares estejam presentes em muitos alimentos naturalmente, também podem ser adicionados – e seu consumo em excesso pode levar à obesidade, impacto na saúde pública e aumento no longo prazo de doenças crônicas como diabetes, doenças cardiovasculares e doenças neurodegenerativas. Pode-se consumir alimentos processados, mas não devem ser a base da alimentação. A frase "descasque mais e desembale menos" faz total sentido, afinal, os processados costumam ser muito calóricos e não tem o mesmo poder de saciedade que os alimentos in natura (exemplo: frutas, legumes e verduras). 

Do ponto de vista burocrático, a regulamentação não é leve. A própria ANVISA elaborou um novo manual de adequação com mais de 50 páginas – o que, por si só, evidencia a complexidade do processo. Regulando todas as categorias tuteladas pela agência existem mais de 800 RDCs (Resoluções da Diretoria Colegiada), um dos vários instrumentos normativos oficiais da mesma do órgão.

Todo esse conjunto de medidas para o mercado nutricional pode ser repleto de boas intenções. No entanto, pouco se considera duas consequências importantes, chamadas de externalidades negativas. O aumento do custo de rotulagem para o produtor, que ocasionalmente deve aderir às alterações impostas elevará o custo do produto, reduzindo a gama de opções disponíveis para o consumidor mais pobre. Além disso, muito embora seja possível estabelecer indicadores para auferir a eficácia da medida no longo prazo, é muito difícil determinar se as eventuais mudanças geram uma relação de causalidade, de fato, e não apenas uma mera correlação.

Sabe-se que é durante a infância que a maioria dos hábitos é enraizada: portanto, estimular uma alimentação saudável para as crianças é um aspecto fundamental nas discussões de saúde pública. Infelizmente, a obesidade infantil tem aumentado e isso é consequência direta do consumo de alimentos ultraprocessados e processados. De acordo com a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), realizada pelo Instituto de Geografia e Estatística (IBGE), em 2019, aproximadamente 16% das crianças brasileiras entre cinco e nove anos apresentam excesso de peso. Nesse sentido, elas precisam ter um consumo limitado de alimentos processados, além de ter acesso à educação nutricional para construir bons hábitos de vida, evitando doenças e promovendo saúde.

Embora a exposição direcionada de dados nutricionais possa auxiliar minimamente na mudança deste cenário no Brasil, é pouco provável que o brasileiro médio saiba exatamente como analisar tais dados e aplicar suas conclusões de forma efetiva. Muito mais relevante é o fomento da educação preventiva, já na primeira infância, com a introdução de conhecimentos básicos sobre o tema. Se a população não entender as informações técnicas, obrigar o produtor a expô-las pode se tornar só mais uma medida decorativa.

 


Bruna Ruschel - nutricionista pós-graduada em nutrição esportiva, nutrigenômica e mestranda pela USP.

Mariana Diniz Lion - advogada, pós-graduada em Escola Austríaca de Economia pelo IMB, especialista em compliance pela ESENI e consultora jurídica.

Ambas são membras do Instituto de Formação de Líderes de São Paulo (IFLSP).


Como criar um Podcast para sua empresa

Foto: Acervo Pessoal | Divulgação

Esse meio de comunicação é uma forma de investir em novas maneiras de entregar conhecimento

 

Os podcasts vem conquistando cada vez mais  espaço no mercado, principalmente no Brasil. O país ocupa a terceira posição do ranking mundial de ouvintes de acordo com um estudo realizado pela plataforma CupomValido.com.br com dados da Statista e IBOPE. Esse novo formato de entrevista oferece inúmeras vantagens não só para os consumidores, mas também para os negócios. 

Lucio Filho, CEO do Estúdio 767 destaca que com a rotina corrida do dia a dia, as pessoas não têm muito tempo para assistir um noticiário ou qualquer outra coisa. “É nessa hora que o podcast entra, pela facilidade de ouvir em qualquer lugar. Além disso, ele também permite que as pessoas conheçam novos temas, ouçam notícias, análises e outras histórias com uma grande comodidade que outras mídias não permitem”, diz.  

O podcast permite também que o que foi falado chegue aos ouvidos do seu público de uma forma mais íntima do que a palavra escrita. “As pessoas que estão escutando não apenas obtêm o conteúdo que você está entregando, mas também sua personalidade, tom e cultura”, ressalta. 


Como criar um podcast para sua empresa? 

·       Definir o objetivo e o público-alvo: Comece determinando o propósito do seu podcast e identificando o público-alvo. Pense em como o podcast pode agregar valor à sua marca e ao seu público; 

·       Planejar o conteúdo: Crie um plano de conteúdo para o seu podcast. Considere os tópicos relevantes para o seu público e pense em como você pode fornecer informações úteis e interessantes. Planeje também a frequência dos episódios e a duração de cada um; 

·       Obter o equipamento necessário: Invista em um equipamento de áudio de qualidade para garantir que a gravação do seu podcast seja clara e profissional. Você precisará de um microfone de qualidade, fones de ouvido e um software de gravação de áudio; 

·       Gravar e editar os episódios: Encontre um local silencioso para gravar os episódios do seu podcast. Selecione um formato de gravação que funcione para você, como entrevistas, monólogos ou painéis de discussão. Após a gravação, edite os episódios para melhorar a qualidade do áudio e remover quaisquer partes indesejadas; 

·        Hospedar e distribuir o podcast: Escolha uma plataforma de hospedagem de podcast, como SoundCloud, Libsyn ou Podbean. Faça o upload dos seus episódios para a plataforma escolhida e, em seguida, envie seu podcast para diretórios populares, como o iTunes, Spotify, Google Podcasts e outros; 

·        Promover o podcast: Divulgue o seu podcast em seus canais de marketing existentes, como o site da empresa, blog, redes sociais e newsletter. Peça aos seus funcionários e clientes para compartilharem o podcast com suas redes de contatos. Considere também convidar convidados influentes como entrevistados para atrair mais ouvintes; 

·        Acompanhar o desempenho: Monitore as métricas de desempenho do seu podcast, como o número de downloads, taxas de retenção e feedback dos ouvintes. Isso ajudará você a avaliar o sucesso do podcast e fazer ajustes conforme necessário. 

Outro ponto importante desse meio de comunicação é que o seu formato favorece muito a propagação de notícias relacionadas a qualquer mercado ou tema. E é possível saber  o quanto é importante levar informações diferenciadas e inovadoras para os clientes. “Lembre-se de que criar um podcast de qualidade requer consistência e dedicação. Certifique-se de fornecer conteúdo valioso e envolvente para manter os ouvintes interessados e construir uma base de fãs fiel”, conclui o CEO do Estúdio 767.

 

Fonte: Lucio Aleixo Filho -Consultor de empresas com foco em franquias, finanças e varejo. Fui sócio-fundador de uma franqueadora na área de esportes nos EUA. Executei mais de 50 projetos relacionados a franquias, incluindo formatação de franquia, gestão e expansão. Atualmente CEO do Estúdio 767 em BH. @767estudio


O advogado (destruidor) de negócios


Os contratos de longa duração, nos quais o relacionamento entre as partes tem grande influência sobre o sucesso do negócio, requer jogo de cintura e maturidade no momento de sua construção. Isso porque, nesse tipo de contrato, o rompimento é a última medida, é algo que realmente as partes não desejam, assim como ocorre com casamentos quando são celebrados (que, aliás, também é um contrato).

E, assim como nos casamentos, as partes, em prol da manutenção da relação, devem evitar situações que as coloquem numa posição na qual a única saída seja o rompimento. Mas claro que outras situações de menor impacto ocorrerão e provavelmente gerarão um incômodo que merece ser pontuado. Para essas, deve haver um meio-termo entre nada fazer e o término definitivo.

É aí que entra a habilidade do advogado de negócios, que não pode ter como norte a construção de um contrato para proteger seu cliente, pois a consequência quase que inevitável será a imposição de direitos unilaterais e cláusulas leoninas, o que nada mais é que uma ilusão de um bom contrato.

O papel do advogado de negócios na construção de um contrato de longo trato é crucial para determinar o destino da operação. Embora tal afirmação pareça realmente drástica, fato é que, ao tempero ou destempero do advogado, um contrato pode refletir e escancarar qual será a forma de condução da pretendida parceria, algo que pode até mesmo inviabilizar a contratação inicial.

Qual deve ser, então, o mindset desse advogado?

A resposta é muito simples: preservação da relação, de forma saudável, pois o retorno que se espera disso é justamente a concretização da ideia inicial das partes contratantes.

Ao visualizar o negócio como o bem a ser protegido, e não mais só o cliente, todo o contrato muda: vão-se embora os ímpetos de inserir gatilhos que implodem o contrato, somem as cláusulas que limitam absurdamente as rotinas da operação e surgem mecanismos que promovem condutas construtivas, tais como notificações prévias com prazo de cura, políticas de premiação, entre outros.

Adotar uma postura beligerante, ignorando o que efetivamente importa, pode simplesmente destruir o negócio antes mesmo dele ter a chance de ser bem-sucedido. E a responsabilidade é quase toda do advogado, pois ele, como instrumento, tem o poder para cumprir o dever da maneira a gerar prosperidade. O advogado, neste contexto, exerce o papel dos mais importantes, mas, ao mesmo tempo, nos bastidores, não é o advogado a grande estrela e, quando é isso que se busca, os holofotes certamente estarão no lugar errado (aqui cabe muito bem o ditado “ser mais realista que o rei”).

Igualmente importante é o respeito que o profissional deve guardar acerca dos investimentos a serem realizados pelas partes, dito de outro modo, o advogado precisa tratar da coisa alheia como se fosse ele mesmo a investir. Não se exige o desmonte de um negócio em razão do descumprimento de um item de pouca importância para execução geral do contrato, sem antes oportunizar medidas corretivas, da mesma forma que não se joga tudo para cima sem antes tentar corrigir o erro. Isso seria, para dizer o mínimo, inconsequente. Assim como não se acaba com um casamento em razão de uma toalha molhada na cama. Talvez na centésima toalha, mas entre um e 100, de quem seria a culpa pelo fim? Quem deixou as toalhas por 100 vezes, ou quem poderia ter usado das ferramentas disponíveis para resolver nas dez primeiras?

 

Thais Kurita - advogada especializada em estratégias de Negócios, Franchising e Varejo, sócia do Novoa Prado & Kurita Advogados.

 

Aumento da população idosa no Brasil alerta para necessidade de se planejar para o envelheciment

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 Planejamento passa por cuidados com alimentação e exercícios, mas também em participação ativa como indivíduo na sociedade


Você já deve ter escutado que é preciso se planejar financeiramente para a aposentadoria. Mas você já parou para pensar que é fundamental, também, fazer um planejamento mais abrangente para o envelhecimento? Ele passa por cuidados com a saúde, de exercícios e alimentação, além de uma preocupação com a manutenção da autonomia e a participação social como indivíduo.

No Brasil, o envelhecimento da população já é realidade. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de idosos cresceu no país e ultrapassou a marca de 15% de toda a população.

Para a terapeuta ocupacional Syomara Cristina, o foco precisa ser na manutenção de uma vida plena e capacitante apesar do passar dos anos.

“Essa continuidade da vida plena passa por esse planejamento real do envelhecimento. É providenciar uma melhora na alimentação, encontrar formas de preservar sua autonomia e individualidade, mas especialmente continuar como um indivíduo participativo dentro da sociedade”, frisa a profissional.

Além disso, a Terapia Ocupacional aponta a importância das atividades diárias, como de higiene e vestuário, e da realização de exercícios físicos e cognitivos. Por isso, buscar orientação de um profissional também é um caminho benéfico para entender quais são os cuidados necessários para um bom envelhecimento.


Acidentes domésticos: como evitar

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 40% das mortes na terceira idade têm relação com quedas. O assunto é de extrema importância e exige reflexão. “Precisamos atentar para a prevenção de complicações e acidentes mais comuns nesta fase. Isso pode ser feito a partir da adaptação da residência, com o uso de recursos e ferramentas. Pequenas melhorias podem evitar estas tragédias”, afirma.

Para evitar tais acidentes, algumas medidas que podem ser tomadas são: manter os pisos secos e evitar encerá-los; manter os ambientes bem iluminados e, durante a noite, deixar algumas luzes acesas em locais de circulação, como banheiros e corredores; evitar tapetes; usar o corrimão durante a subida ou descida de escadas.

Além disso, segundo Syomara, é importante prestar atenção com animais domésticos e evitar o uso de chinelos e pantufas. Calçados de borracha são sempre uma melhor saída.

 

Syomara Cristina Szmidziuk - terapeuta ocupacional e tem experiência no tratamento em reabilitação dos membros superiores em pacientes com lesões neuromotoras. Faz atendimentos com terapia infantil e juvenil, adultos e terceira idade. Desenvolve trabalhos com os métodos Bobath, Baby Course Reabilitação Neurocognitiva Perfetti, Reabilitação de Membro Superior-Terapia da Mão, Terapia Contenção Induzida (TCI) e Imagética Motora entre outros.

 

Decreto de armas: impor restrições é demagogia, é preciso falar de capacitação

O novo decreto de armas publicado recentemente pelo Governo Federal altera uma série de quesitos nos regulamentos armamentistas do Brasil, especialmente em questões relacionadas com os tipos de calibre, regras de aquisição, sistema de registro e fiscalização, porte e uso cotidiano de armas de fogo.

O funcionamento dos clubes de tiros também foi objeto do novo decreto e neste ponto específico, na minha opinião, houve acerto nas novas regras, especialmente por proibir funcionamento 24 horas e exigir distanciamento relevante de escolas.

Mas de concreto, as mudanças são significativas? Não! E vou explicar o porquê.

Tanto a legislação anterior quanto esta nova que agora entra em vigor deixaram de fora a discussão de maior relevância: a necessidade de determinar regras de capacitação específicas às pessoas que almejam ter acesso às armas. Até agora, ao que parece, o atual governo quer apenas combater o que o governo anterior trouxe como uma das suas principais pautas. Não há um real interesse em mudar ou adequar essa questão. É o bom e velho: “soy contra” apenas por ser do outro.

Essas novas regras não passam de pano de fundo para atacar quem quer ter o direito de ter e portar uma arma. E essas regras, saliente-se, são estipuladas por pessoas que andam 24 horas por dia com seguranças armados e carros blindados. Ou seja, “eu posso e você não pode”! 

E justamente por esse sentimento, que poucos dias após o anúncio do decreto, 53 deputados federais assinaram um projeto de decreto legislativo (PDL) para derrubar a decisão do atual presidente. Entre eles, 12 parlamentares filiados a partidos que apoiam o governo. O motivo? Argumentam que o presidente teria ultrapassado os limites de um decreto que tem como objetivo regular uma lei já existente.

De forma muito resumida, defendo que os atiradores sejam divididos em categorias de especializações concretas. Quem quer simplesmente atirar no clube de tiro, faz exatamente os exames como são hoje. Essa pessoa inclusive pode adquirir uma arma, mas não pode retirá-la do clube de tiro, que passa a ter a obrigação de guardar com segurança o equipamento.

Se a pessoa quer retirar a arma do clube e portá-la, precisa fazer um curso prático e teórico com duração de, por exemplo, 24 meses, em estabelecimento habilitado e fiscalizado diuturnamente pela Polícia Federal ou pelo Exército, com uma prova final que vai desde o “tiro ao alvo multicores”, como acontece hoje, como simulações de combate e situações de risco.

Hoje, considero que a proibição, mascarada de 'efetiva necessidade' (requisito subjetivo que não deveria existir nesses casos), é um abuso que afronta a vontade da maioria popular (vontade esta levada ao conhecimento de todos os governantes e parlamentares em 2005 através de um plebiscito). Não se pode proibir, pois vivemos numa democracia (ou ao menos achamos que ainda vivemos em uma).

Por fim, quero chamar a atenção para um item que de fato provocará mudanças significativas na segurança pública e no acesso da criminalidade a mais armas e munições. O novo decreto estabeleceu o fim do “porte de trânsito”. Agora, os atiradores esportistas, colecionadores e caçadores devem transportar suas armas descarregadas, ou seja, não podem sequer defender o seu acervo de equipamentos que é transportado da residência ao clube de tiro.

Antes, havia a garantia do porte de trânsito de uma arma municiada, desde que esta estivesse apostilada ao acervo de armas do CAC. Agora, as armas deverão estar desmuniciadas e guardadas longe do acesso direto das mãos do atirador.

Isso é um “convite” para que criminosos façam campanas nas proximidades dos clubes de tiros com o intuito de promover ataques aos esportistas que certamente perderão suas armas, pois nesta nova legislação que objetiva “pacificar o país”, o cidadão comum não poderá se defender dos bandidos.

Em outras palavras: um derramamento de armas irá ocorrer, diretamente para as mãos das milícias e facções. E isso certamente não irá pacificar o país.

Repito: não se pode proibir. É necessário evoluir.

 

Leonardo Watermann - advogado criminal.


Como equilibrar trabalho e saúde mental

(Imagem de Mohamed Hassan por Pixabay)
A Organização Mundial de Saúde (OMS) define saúde mental como "um estado de bem-estar em que o indivíduo percebe suas próprias habilidades, pode lidar com as tensões normais da vida, pode trabalhar de forma produtiva e frutífera e é capaz de dar uma contribuição para sua comunidade". O termo é usado para descrever o nível de qualidade de vida cognitiva ou emocional. A saúde mental pode incluir a capacidade de um indivíduo de apreciar a vida e procurar um equilíbrio entre as atividades e os esforços para atingir a resiliência psicológica. 

Definido o conceito de saúde mental, pergunta-se: como medir a saúde mental? Como alguém da área de Excelência Operacional, as definições operacionais são importantes, mas precisam vir associadas aos indicadores. E, pesquisando trabalhos na área, percebi que a única forma de medir a saúde mental é por meio da falta de saúde, ou seja, número de registros de depressão. Fora isso, não encontrei um indicador que meça o nível de saúde mental de uma pessoa. E, para atestar depressão, é necessário o diagnóstico de um médico.

 

Dessa forma, pode-se demorar muito até que o colaborador se sinta mal o suficiente para procurar ajuda profissional. E, mais ainda, para conseguir o diagnóstico de depressão. Dado essa latência, quero utilizar esse espaço para compartilhar alguns indícios que, apesar de não diagnosticados, podem contribuir para uma deterioração da saúde mental. E, persistindo, conduzir até uma eventual depressão.


 

Expectativa, fatos e verdades


A primeira coisa dura, mas importante, é alinhar a expectativa com a realidade. Antes de ser pai, a minha saúde mental era alcançada quando tudo estava no lugar. A empresa deveria estar estabilizada e com o faturamento garantido pelos próximos 3 meses. Além disso, o plano alimentar e de exercícios físicos tinha de estar evoluindo. E, para fechar, a família deveria dispor de ótima saúde. Negócios, saúde e família deveriam estar em pleno funcionamento para que eu pudesse me dar o direito de relaxar. Mas, quando a vida evolui, o cenário de plenitude começa a ficar mais complicado.

 

Casando, a sua plenitude começa a sofrer interferência do cônjuge. Se a pessoa que está ao seu lado está mal, a sua tranquilidade começa a sofrer impacto e o mesmo vale para a companheira. Estando mal, irá afetá-la. Com a chegada dos filhos, a complexidade torna-se ainda maior. A criança é uma obra em construção cujo prazo para conclusão ultrapassará 20 anos. E qualquer quebra de expectativa passará por um doloroso processo de análise da causa raiz, que na maioria das vezes recai na falta de disciplina dos pais. Não importa que a causa não seja essa, mas será o padrão mais utilizado.

 

Todas as variações no trabalho serão amplificadas, pois os desdobramentos afetam diretamente sua família. Aumento de salário? Ótimo, todos vão usufruir das melhores condições. Demissão? Todos serão prejudicados ou, pelo menos, sentirão a sua ansiedade. E, claro, filho doente? Sua produtividade cairá de forma significativa e, às vezes, isso afetará seu desempenho e, quando seu filho melhorar, seu trabalho estará pior. Por isso, é importante aprender a filtrar a variação, para não ampliá-la.

 

Acredite, sua plenitude precisará ser alcançada sem que tudo esteja no melhor cenário possível. Terá de usar a energia de um, para encarar o desafio do outro. Sem isso, a sua saúde mental poderá ir se deteriorando, pois você começará a sentir que não tem nada sob controle. E, claro, quanto maior for a sua disciplina e a sua capacidade de se manter motivado, maior serão as chances de manter as coisas sob controle e sua saúde mental em dia.


 

Cuidado com os desvios


Para tentar deixar os pratos em equilíbrio, é fundamental se blindar das pressões. Como mencionei, se deixar sua ansiedade transparecer, rapidamente haverá um contágio. Se, na empresa, a pressão subir para níveis inaceitáveis, como trabalhar fora do expediente ou sem hora chegar em casa, sua família vai sofrer. Se os membros dela não o apoiarem, você não conseguirá lidar e uma falha catastrófica acontecerá. E, ainda, se a família esticar demais os gastos ou a sua exigência de tempo e atenção, será impossível manter a dedicação ao trabalho. Neste caso, para não perder o colaborador, o negócio precisa pisar em ovos e ajudá-lo a equilibrar a balança. Não fazendo isso, mais uma vez, falhas acontecerão e podem culminar em consequências, como uma demissão.

 

Na minha percepção, estabelecer limites e acordos claros é fundamental para a manutenção de sua saúde mental. Quando estava num trabalho com mensagens e e-mails que chegavam todo domingo para ajustes inúteis nas apresentações da semana, pedi demissão. E, quando senti que o relacionamento me pressionava para ir contra as minhas metas e valores, terminei. Apesar de duras, essas duas decisões foram acertadas. E hoje, quase aos 40, vejo o quanto foram e ainda são importantes.

Para viver bem, determine acordos justos e os reveja a cada mudança na sua vida. Seja firme. Qualquer desvio neles o levarão à exaustão e a deterioração de sua saúde mental.

 

Virgilio Marques dos Santos - um dos fundadores da FM2S, doutor, mestre e graduado em Engenharia Mecânica pela Unicamp e Master Black Belt pela mesma Universidade. Foi professor dos cursos de Black Belt, Green Belt e especialização em Gestão e Estratégia de Empresas da Unicamp, assim como de outras universidades e cursos de pós-graduação. Atuou como gerente de processos e melhoria em empresa de bebidas e foi um dos idealizadores do Desafio Unicamp de Inovação Tecnológica.


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