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terça-feira, 29 de novembro de 2022

Cinco anos da Reforma Trabalhista e os benefícios do negociado sobre o legislado

 

Um dos maiores benefícios que a Lei 13.467/17 trouxe foi no campo da negociação coletiva. O artigo 611-A desta lei estabelece o “princípio do negociado sobre o legislado”. E o que isso significa? 

Significa que as partes, por meio de Convenção Coletiva e o Acordo Coletivo de Trabalho, poderão negociar sobre os temas contidos no rol previsto no artigo 611-A da CLT, tendo este prevalência sobre a Lei.

Já o artigo 611-B informa o que não se pode negociar, nem através de convenção ou acordo coletivo, vez que estes são direitos constitucionais.  Ou seja, há total segurança no processo. 

E qual é o objetivo do “princípio do negociado sobre o legislado”?

Seu intuito é garantir segurança jurídica na negociação para as partes, através de convenção ou acordo coletivo de trabalho, principalmente em um momento de crise econômica, a exemplo do que ocorreu na pandemia de Covid-19. 

A Lei 13.467/17 permitiu, por exemplo, que o Teletrabalho fosse objeto do “negociado sobre o legislado”. E isto foi o que aconteceu quando os trabalhadores passaram a exercer suas atividades em casa em razão do isolamento na pandemia, com manutenção deste modelo de trabalho até os dias de hoje. A Reforma Trabalhista regulamentou o Teletrabalho e as Convenções Coletivas estabeleceram outras regras de  funcionamento deste tipo de trabalho, inclusive regras que não estavam na lei, o que possibilitou a preservação de empregos e empresas.

Em razão do princípio do “negociado sobre o legislado”, muitos empreendimentos e empregos foram mantidos, e foi possível atravessar um dos períodos mais dramáticos da sociedade atual. 

Este princípio constitui apenas uma das virtudes da Reforma Trabalhista: um sistema de flexibilidade com responsabilidade em benefício dos empregados e empregadores que, sem dúvida, contribuiu para que a Lei 13.467/17 fosse considerada uma das leis brasileiras mais importantes no campo do trabalho dos últimos tempos.

 

José Eduardo Gibello Pastore - advogado e consultor de relações trabalhistas do do Sindicato das Empresas de Prestação de Serviços a Terceiros e de Trabalho Temporário do Estado de São Paulo (Sindeprestem)


Empresas pagam R$ 103,1 bilhões em juros no primeiro semestre de 2022

Valor é duas vezes maior que o volume de recursos que serão liberados pelo Pronampe até o fim do ano, aponta FecomercioSP
 

As empresas brasileiras pagaram R$ 103,1 bilhões em juros entre janeiro e junho deste ano. O índice é 12,6% maior em comparação ao mesmo período de 2020 – o que representa R$ 11,6 bilhões a mais. Os dados são de um estudo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
 
O valor dos juros pago por pessoas jurídicas no período representa duas vezes o montante previsto para ser liberado pelo Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) até o fim de 2022, estimado em R$ 50 bilhões.
 
Embora a taxa de juros cobrada no período tenha permanecido estável, o índice está relacionado ao efeito do ciclo de alta da Selic sobre algumas linhas de crédito. O próprio crescimento deste mercado resulta em aumento do valor de juros.
 
Além disso, a renegociação dos empréstimos com carência e incidência de juros sobre o saldo devedor, durante o período da pandemia, pode ter motivado o aumento de 4,2% em relação a 2021 no montante de juros pagos pelas empresas.
 



Queda na inadimplência

Por outro lado, a inadimplência entre as pessoas jurídicas caiu, aponta levantamento da FecomercioSP. Os valores nos atrasos superiores a 90 dias atingiram, em junho deste ano, R$ 22,1 bilhões – 7,2% a menos que os observados no primeiro semestre de 2020 (R$ 23,7 bilhões). Contudo, na comparação com 2021, quando o valor em atraso era de R$ 20,5 bilhões, o índice aumentou 8,2%.
 
É inegável que o crédito, nos últimos dois anos, foi fundamental para evitar a falência de muitas empresas, preservar empregos durante o período de pandemia – diante das restrições impostas a grande parte das atividades – e ditar o ritmo da retomada da economia.
 
Os programas de resgate e a renegociação dos empréstimos, contemplando carência e prazo maior de pagamento, possibilitaram que a inadimplência entre as pessoas jurídicas permanecesse sob controle e em patamar inferior aos seis primeiros meses de 2020.
 
Por fim, de acordo com o levantamento da FecomercioSP, os dados não deixam dúvida de que o crédito no Brasil impõe um custo elevado tanto para as famílias como para as empresas, pois retira da sociedade pouco mais de 8% do Produto Interno Bruto (PIB) semestral, a título de pagamento de juros, representando uma parcela substancial de rendimentos. Consequentemente, inibe a capacidade de consumo e de investimento.

 

Nota metodológica

O estudo utiliza as informações disponibilizadas pelo Banco Central do Brasil (BCB) em suas notas sobre operações de crédito livre realizadas pelo sistema financeiro nacional, representando, portanto, apenas as operações formais de empréstimos e não contemplando as lastreadas em recursos direcionados. As estimativas são baseadas na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) e Pesquisa do Orçamento Familiar (POF) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para permitir a comparabilidade entre os valores entre os semestres, os dados nominais foram atualizados com base no índice oficial de inflação, do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), também do IBGE, e trazidos a preços de junho de 2022.



FecomercioSP

Como utilizar os OKRs para diminuir o fenômeno do "job hopping"

Quem não conhece aquele parente que sempre diz no churrasco da família, com orgulho, que iniciou e terminou sua trajetória profissional na mesma empresa? Que começou a trabalhar com 18 anos, às vezes até antes, e continuou até se aposentar. Esse tipo de conduta e de sentimento sempre estiveram presentes entre os brasileiros e de maneira geral, porém, recentemente, passou a ser confrontado por um novo tipo de relacionamento entre colaborador e empresa, o fenômeno do "job hopping".

Muito comum entre a juventude, “job hopping” (pular de emprego, em inglês), consiste na ideia de que pessoas mudem de trabalho com frequência e de forma voluntária. De acordo com dados de 2020 do Ministério do Trabalho e da Previdência, os jovens são o grupo que mais muda de emprego em menos tempo. A pesquisa indica que, dos 9,96 milhões de pessoas de 18 a 24 anos,  consultados pelo levantamento, 24,4% (2,47 milhões) ficam menos de três meses no mesmo trabalho.

A pesquisa mostra que 2,43 milhões de profissionais de 30 a 39 anos também mudam de trabalho em menos de três meses. Ou seja, o fenômeno passou a fazer parte da rotina de outras faixas de idade, que não somente a juventude.

Isso, com certeza, é um motivo de preocupação para muitas companhias e departamentos de RH, que deveriam definir medidas para tentar evitar ou, ao menos, mitigar isso, visto que, ao selecionar um colaborador, a empresa pretende que ele integre o time por algum tempo, e vai investir tempo e dinheiro capacitando-o.

Por ser algo novo, é difícil existir algum método já consolidado para o enfrentamento do fenômeno, porém, apostar na utilização da ferramenta de OKRs, Objectives and Keys Results (Objetivos e Resultados Chaves), pode ser uma alternativa. Ela serve para proporcionar uma gestão ágil e a alinhar o propósito da empresa ao dos times onde as pessoas trabalham, gerando um nível de engajamento muito maior, pois traz clareza do porquê realizar as nossas tarefas do dia-a-dia, além de considerar fundamental a contribuição bottom up por parte dos colaboradores, independentemente de seu cargo, para o plano de execução da estratégia da organização.

É claro, que empresas que utilizam OKR não vão escapar deste fenômeno, mas tendem a oferecer um ambiente de trabalho melhor, com mais engajamento e pessoas enxergando seu propósito, suas tarefas do dia a dia, entregando a estratégia, e, mais do que isso, sabendo que fazem parte dela. Agora, para quem não sabe o que quer para si de um emprego, de um trabalho, talvez não tenha muita saída. E esse pode ser o problema das pessoas que estão ingressando no mercado de trabalho. Não sabem bem o que querem da vida. Não vão aprender muito no pouco tempo que ficam nos empregos.

Porém, se posso dar uma dica, é a de entender primeiro o que se está buscando para si. Ao entrar em uma empresa, é muito pouco provável que você vá permanecer por toda a vida  lá, como acontecia antigamente. No entanto, se você é do time que pula de mês em mês de emprego, é importante dizer que as empresas analisam e compreendem que você pode não ser um colaborador que irá contribuir para o crescimento dela, e muito provavelmente, não irá lhe contratar. Pensando no longo prazo, defina metas para sua carreira, pense em quais empresas poderiam lhe ajudar a alcançá-las e vá ajustando, para que assim, você cresça profissionalmente enquanto  não fica parado no mesmo lugar. 

 


Pedro Signorelli - um dos maiores especialistas do Brasil em gestão, com ênfase em OKR. Já movimentou com seus projetos mais de R$ 2 bi e é responsável, dentre outros, pelo case da Nextel, maior e mais rápida implementação da ferramenta nas Américas.

A importância de compreender e validar o lado humano das fraudes financeiras

Segundo dados do estudo Consumer Pulse, referentes ao segundo trimestre de 2022, o número de fraudes no Brasil aumentou 20%. Entre os golpes citados, os principais foram: cartões de crédito roubados, cobranças fraudulentas e golpes de cartão-presente. Seguindo a mesma linha desta pesquisa, um relatório divulgado pela Apura Cyber Intelligence indicou que, com cartões, a quantidade de tentativas de fraude online aumentou 637%, em comparação com o primeiro semestre do ano passado. Além disso, evidenciou que outro cibercrime em alta é o de “tela falsa”. Nele, os fraudadores criam sites de compra fakes na internet, semelhantes aos das empresas que as vítimas pesquisam.

Diante de todas essas informações, é importante saber que um dos fatores que também levam as vítimas a cair nesse tipo de golpe é o emocional, o que muitas vezes acaba não sendo levado em conta. 

É do conhecimento geral que há um “tesouro” de Informações de Identificação Pessoal (PII) roubadas que são vendidas na dark web e que podem ser aplicadas em inúmeros esquemas criminais. As instituições financeiras entendem a magnitude desse problema, além de seus deveres e responsabilidades com os stakeholders.

No entanto, quando se trata de prevenir fraudes e roubos online, os profissionais tendem a focar mais na complexidade técnica, análise financeira, manutenção da conformidade, eficácia operacional ou nas métricas comerciais. Esquecendo-se de que as vítimas que estão tentando proteger são pessoas reais. 

Viver em um mundo digital e hiper conectado pode ser imponente e intimidador, principalmente para os idosos, que naturalmente se preocupam com sua segurança financeira e, ao mesmo tempo, são considerados mais vulneráveis por não estarem familiarizados com as novas tecnologias digitais. Enquanto isso, a ingenuidade financeira e excesso de confiança costumam ser o calcanhar de Aquiles dos nativos digitais mais jovens. Neste contexto, os fatores críticos de sucesso para criminosos financeiros incluem entender essas vulnerabilidades, bem como explorá-las e contornar as medidas de segurança convencionais.

Tendo em vista o aumento dos riscos, 83% das organizações brasileiras preveem um aumento nos gastos com cibersegurança neste ano, conforme um estudo da consultoria PwC. Nele, também se vê que 45% consideram um aumento de mais de 10% nos investimentos em segurança digital para garantir a segurança dos dados. 

O aumento desses investimentos será muito positivo na prevenção de fraudes, porém, é necessário que tenham consideração de que o que é aprendido e demonstrado do comportamento humano pode servir como indicador confiável de atividade online. 

Isso significa que reconhecer as fraquezas humanas que a maioria de nós prefere não compartilhar, como, idade, ansiedade, hesitação, desconforto entre outros servem como marcadores relevantes para identificar riscos de fraude e tornar o ambiente digital mais seguro.

 

Cassiano Cavalcanti - diretor de pré-vendas da BioCatch na América Latina.


Foi Black Fraude? Pesquisa aponta opinião dos consumidores nesta última edição da Black Friday

Pesquisa realizada pela TRIWI releva a opinião dos consumidores em relação aos descontos reais da Black Friday.


A Black Friday é uma das datas mais esperadas pelos consumidores brasileiros, é o momento de comprar produtos, e até serviços, com descontos expressivos. Para os varejistas não é diferente, é a oportunidade de vender mais e aproveitar o movimento estimulado pelo mercado. 

O sábado de Black Friday registrou mais de R $1,2 bilhão em transações, 4,3% a menos do que 2021. A quantidade de itens por compra superou 2021, com média de 2,6 produtos por pedido, sendo 3,1% maior que em 2021. Embora a quantidade de produtos vendidos ficou apenas 1,4% menor do que em 2021, com 5,8 milhões de itens.

 

E para os consumidores, foi Black Friday ou Black Fraude? 

Por muito tempo a Black Friday no Brasil ficou conhecida como “Black Fraude: tudo pela metade do dobro”. Já que muitas empresas maquiavam o preço dos produtos dias antes para então oferecer um desconto fictício e atrair a atenção dos consumidores desavisados.  

Em pesquisa realizada pela TRIWI, Consultoria em Marketing, nos dias 27 e 28, com pouco mais de 16 mil consumidores, aponta que, mesmo apesar da conscientização dos varejistas em oferecer descontos reais, muitos consumidores ainda desconfiam das promoções.  

Para apenas 67% dos entrevistados, as promoções foram reais. “Este dado mostra a importância do varejo em oferecer de fato descontos reais, atitudes de maquiar valores só prejudicam a relação dos clientes com as empresas” comenta Ricardo Martins, fundador da TRIWI. 

A pesquisa revelou ainda que o interesse e expectativa dos consumidores era alta, 95% esperavam comprar algo na Black Friday, mas somente 82% de fato compraram. 

“As empresas mudaram suas atitudes em relação aos descontos falsos, mas ainda encontramos situações de preços maquiados. Consumidores hoje estão cada vez mais conscientes e pesquisam bastante antes de comprar. Tentar enganar os clientes só prejudica a relação do cliente com a marca.” Complementa Ricardo Martins. 

Sites comparadores de preço, como o Buscapé, Zoom, Escolha Segura entre outros viram os queridinhos dos consumidores. Nestes sites é possível acompanhar os valores com histórico de até 6 meses. Assim, é possível saber se o valor ofertado realmente está com desconto ou não.

 

Dicas da TRIWI para comprar com segurança em qualquer momento, independente da Black Friday 

·         Escolha com antecedência os produtos e monitore os preços, utilize sites comparadores de preços para apoiar.

·         Pesquise diretamente nos sites que você já confia. Cuidado com sites desconhecidos ou ofertas incomuns. 

·         Verifique o valor do frete se está dentro da faixa de preço das suas compras anteriores. 

·         Confira os dados do e-commerce ou da loja antes de comprar.

·         Se você está comprando on-line e a loja informa que tem loja física, confira no Google Maps se o endereço realmente existe. 

·         Consulte o CNPJ no Google e no site da Receita Federal.

·         Se receber algum e-mail ou link via WhatsApp, certifique-se que trata-se da loja oficial e não uma loja falsa.

·         Se estiver comprando de um site que você não conhece, faça buscas no Google, Reclame Aqui e nas redes sociais se há reclamações não resolvidas. 

·         Não use um computador público ou de um desconhecido para realizar compras, seus dados podem estar sendo monitorados por hackers

·         Confira as formas de pagamento, sites confiáveis possuem parcerias com várias bandeiras de cartão e oferecem diversas opções de pagamento. Já os sites falsos disponibilizam poucas opções e geralmente só aceitam pagamentos à vista 

·         Confira se o valor do carrinho de compras é o mesmo do valor anunciado.

·         Compare preços entre lojas conhecidas.

·         Utilize cartão virtual. Se o seu banco disponibiliza esta opção, aproveite. É mais seguro e evita riscos de fraudes.

·         Prazo de entrega abusivo. Prática comum em períodos de promoção é aumentar consideravelmente o prazo de entrega, pois assim em caso de falta de estoque eles conseguem regular com seus fornecedores.

 


Ricardo Martins - CEO e principal estrategista da TRIWI

https://www.instagram.com/triwidigital/

Eletrificação, digitalização e agricultura verde marcam uma das maiores feiras do mundo de máquinas agrícolas na Itália

45ª edição da EIMA teve mais de 320 mil visitantes de 160 países, com a exposição de 60 mil máquinas; empresas brasileiras participam com pavilhão e delegação para negócios


Tratores elétricos e híbridos, máquinas autônomas, digitalização da agricultura e tecnologias sustentáveis deram o tom da 45ª edição da EIMA - Exposição Internacional de Máquinas para Agricultura e Jardinagem, realizada em novembro, em Bolonha, na Itália. O evento, organizado pela FederUnacoma – Federação Italiana de Fabricantes de Máquinas Agrícolas, obteve recorde de público com a visitação de 327 mil pessoas, provenientes de 160 países. Esta edição contou com a participação de 1.500 fabricantes, dentre os quais 480 estrangeiros, representando 40 países, em 128 mil metros quadrados, dos quais 8 mil em áreas externas, onde foram realizadas demonstrações de máquinas e implementos.

“Os 14 setores de produtos, cinco salões temáticos – Componentes, Jardinagem, Energia, Irrigação e Digital - e os cerca de 60 mil modelos expostos fazem da EIMA uma feira altamente especializada que abrange toda a cadeia produtiva agroindustrial e agromecânica, oferecendo soluções para todos os modelos de agricultura, tornando-se uma referência mundial para toda a indústria", afirma a gerente geral da FederUnacoma, Simona Rapastella.

 

Inovação

Além das novidades tecnológicas apresentadas pelas empresas, os visitantes da EIMA puderam conferir os 62 modelos premiados no Concurso de Inovação Técnica, em exposição na área central do evento. Foram 25 Inovações Técnicas e 37 Menções, que vão desde máquinas desenvolvidas para trabalhar em terrenos mais acentuados e com declives a tratores híbridos, robôs autônomos para atuar em lavouras de arroz com bateria carregada por painel solar de bordo, permitindo trabalho contínuo por até dois meses. Foram expostas também inovações como máquinas autônomas para atuação em videiras, máquinas e implementos elétricos, soluções para agricultura vertical totalmente automatizadas e sistema de comando de voz para máquinas agrícolas, entre outras.

"A indústria de máquinas agrícolas tem uma missão que agora é estratégica: conciliar a máxima produtividade com a proteção do meio ambiente e tornar possível a atividade agrícola em todos os contextos climáticos e ambientais. Tudo isso graças a tecnologias cada vez mais atualizadas e de alto desempenho”, salienta o chefe do Escritório Técnico da FederUnacoma e coordenador da competição, Davide Gnesini.

“O grande número de modelos premiados mostra como a indústria investe muito em pesquisa e desenvolvimento e como é capaz de transferir soluções tecnológicas novas, muitas vezes altamente avançadas, para a produção em escala industrial”, enfatiza o presidente da FederUnacoma, Alessandro Malavolti. “A busca pela inovação é fundamental para atender às necessidades alimentares de uma população global que crescerá quase um bilhão nos próximos 10 anos e confirma como em todas as regiões do mundo trabalha-se para inovar os métodos de cultivo, buscando o uso científico e sustentável dos recursos hídricos e da fertilidade do solo. Nesta perspectiva, uma exposição como a EIMA tem uma missão importante também para os próximos anos”, acrescenta Malavolti.

 

Delegações estrangeiras para fomentar negócios e participação brasileira

Com o objetivo de fomentar negócios, a ICE – Italian Trade Agency, agência do Governo Italiano que tem como missão promover o intercâmbio comercial e tecnológico entre a Itália e os demais países, levou para a EIMA 80 delegações oficiais com 450 representantes de empresas, que protagonizaram reuniões de negócios com empresas expositoras em um pavilhão próprio para essa finalidade. O Brasil participou da iniciativa com uma delegação de representantes de empresas de máquinas agrícolas.

Para o Gerente Industrial da Menta Máquinas Agrícolas, Vinicius Oliveira, visitar a EIMA permite antecipar as novidades que chegarão ao mercado. “A experiência na EIMA foi muito agregadora para vermos o que há de novo, as máquinas que foram lançadas aqui e serão apresentadas posteriormente no Brasil em eventos como a Agrishow. Além disso, identifiquei muitas oportunidades de negócios com fornecedores de peças, abrindo um grande leque para nós”, avalia Oliveira. “Uma tendência que já virou realidade na Europa é a agricultura 4.0 e máquinas autônomas tanto para pequenos como para grandes produtores, que não necessitam de operador”.

O Gerente Comercial da área de máquinas da Copercitrus, Thiago Hernandes Marton esteve pela primeira vez na EIMA e destaca a oportunidade de conhecer a direção para qual caminha o mercado mundial. “Foi uma experiência fantástica. Observamos algumas tendências principalmente no setor de tratores, muitos com baixa ‘cavalagem’, versões híbridas e elétricas, além das máquinas autônomas. Acredito que isso já seja um diagnóstico de tendência no mercado. A maior oportunidade para mim, que represento uma cooperativa agrícola, é constatar que a indústria italiana pode proporcionar máquinas e implementos agrícolas que podem suprir nossas expectativas no mercado”, declara Marton.

“Vim em busca de tecnologia e novos fornecedores e pude encontrar bastante coisa por aqui. Vemos cada vez menos uso de mão de obra e a tecnologia cada vez mais auxiliando o produtor no campo. Robotização e automação tanto no produto final quanto no processo produtivo”, destaca o Gerente de Produtos da NB Máquinas, Mauricio Guilherme Quilez Souza.

“Esses eventos nos permitem verificar quais tecnologias que estão ‘pegando’, se tornando referências. Algumas vão sumindo ou aparecendo muito pouco. Então, o que acho interessante de acompanhar são as pequenas melhorias das tecnologias que vão se tornando padrão. É interessante ver como a inovação vai acontecendo, como os clientes vão aceitando essa inovação, o produto vai pegando e outros fabricantes vão olhando. Os clientes gostam, as empresas fazem melhorias, as soluções vão sendo aprimoradas e assim caminha a evolução. Vão surgindo mais inovações e o mercado vai se tornando cada vez mais sustentável, porque a sustentabilidade tem a ver com o consumo menor de energia e melhor eficiência dos produtos. É bem interessante ver a inovação sendo feita de uma forma como se fosse uma rede neural e nós podemos avaliar o que faz sentido na nossa realidade brasileira”, opina o CEO da Casale, Mario Casale Neto.

De acordo com o Trade Analyst da ICE/ITA, Antonio Monge, que acompanhou a delegação brasileira, para a indústria italiana de máquinas agrícolas, o Brasil é um dos mercados mais importantes e representa um terreno fértil. “A iniciativa promovida pela ITA visa aumentar as oportunidades comerciais para as empresas italianas, favorecendo e apoiando a visibilidade de seus produtos junto aos mais variados países convidados, e entre eles, evidentemente, o Brasil. A participação na EIMA, portanto, é uma oportunidade única, que proporciona um diálogo direto entre as empresas, permitindo ao convidado se aproximar, entender e fazer o usufruto do que de melhor made in Italy tem a oferecer para esse setor tão expressivo que é o de máquinas agrícolas”, aponta Monge.

 

Pavilhão do Brasil

Além da delegação, sete empresas brasileiras expuseram seus produtos no Pavilhão Brasil por meio do Programa Brazil Machinery Solutions (BMS), parceria entre ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) e ABIMAQ (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos). A iniciativa visa a promoção das exportações brasileiras de máquinas e equipamentos, assim como fortalecer a imagem do Brasil como fabricante de bens de capital mecânico com tecnologia e competitividade.

“Fazemos um trabalho de identificar os chamados ‘países prioritários´, que para o setor agrícola são América do Sul, diversos da África subsaariana, Alemanha, Itália e Estados Unidos porque há muitas oportunidades para as empresas brasileiras. Os equipamentos brasileiros são muito competitivos, resistentes e operam em diversos tipos de biomas”, explica o Gerente de Relações Institucionais e Promoção Comercial da ABIMAQ, Paulo Guerra.

Para fortalecer ainda mais a relação entre Brasil e Itália foi assinado durante a EIMA um memorando de entendimento para renovação do acordo entre a ABIMAQ e FederUnacoma de incentivo para empresas de máquinas agrícolas dos dois países trabalharem conjuntamente em negócios.

Para a vice-presidente do SINDIMAQ - Sindicato Nacional da Indústria de Máquinas, Alida Bellandi, que é presidente da Guarany, a proximidade que existe entre Brasil e Itália favorece negócios entre empresas dos dois países. “Grande parte das empresas brasileiras de máquinas agrícolas são familiares, assim como as italianas. Temos produtores rurais com perfis similares e muita complementariedade na produção dos dois países”, indica Alida. “Vivemos numa era de transformação digital, de questões ambientais relevantes e principalmente a necessidade de inovação tecnológica permanente. Todo esse contexto nos faz pensar que temos que trabalhar juntos em cooperação com outros países, pois isso vai agilizar os processos, otimizar os custos e favorecer a linha de aprendizado”, acrescenta.

O acordo entre ABIMAQ e FederUnacoma prevê a ampliação de oportunidades de atuação das empresas associadas, troca de informações e de expertises como a indústrias de especialidades italiana e tecnologias do Brasil em agricultura extensiva no Cerrado, inovação tecnológicas, além de parcerias e joint ventures para produções locais.

A próxima edição da EIMA está marcada para 6 a 10 de novembro de 2024.


Brasil registra R$ 6,3 bilhões de investimentos em energia solar nos telhados nos últimos 20 dias, segundo Portal Solar

De acordo com levantamento da franqueadora de venda e instalação de painéis fotovoltaicos, foram criados cerca de 30 mil novos empregos na área em menos de um mês

 
Aportes acumulados no segmento cresceram 8,2% no período, saltando de R$ R$ 76,7 bilhões no final de outubro para R$ 82,9 bilhões na metade de novembro


Apenas nos últimos 20 dias, os investimentos privados em sistemas de geração própria de energia solar em telhados e pequenos terrenos atingiram R$ 6,3 bilhões no País. Segundo mapeamento do Portal Solar, franqueadora para venda e instalação de painéis fotovoltaicos, os recursos aplicados nos projetos em residências, comércios, indústrias e propriedades rurais saltaram de R$ 76,6 bilhões acumulados no final de outubro para R$ 82,9 bilhões na metade de novembro, um crescimento de 8,2% em menos de um mês.
 
De acordo com o levantamento, feito com base nos dados oficiais da Agência Nacional de Energia elétrica (Aneel) e da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), os investimentos dos últimos 20 dias foram responsáveis pelo acréscimo de 1 GW na capacidade instalada de painéis solares em residências e empresas e pela criação de cerca de 30 mil novos empregos na área no País.
 
Segundo o Portal Solar, entre janeiro e novembro deste ano, a potência acumulada na última década de energia solar em telhados cresceu 66%, passando de 9 gigawatts (GW) para 15 GW este mês. Já o nível de emprego no setor desde 2012 subiu de 260 mil postos de trabalho acumulados em janeiro para 450 mil em novembro, aumento de 73%.
 
Já o número de consumidores com energia solar nos telhados e pequenos terrenos nos últimos 20 dias teve um acréscimo de 100 mil no País, saltando de 1,7 milhão em outubro para 1,8 milhão este mês. 
 
Para o CEO do Portal Solar, Rodolfo Meyer, o avanço dos projetos fotovoltaicos no País reflete a busca dos consumidores por alternativas sustentáveis para reduzir gastos na conta de luz e o período de transição da nova lei, que garante isenção de encargos até 2045 aos brasileiros que solicitarem o acesso à energia solar até 7 de janeiro do ano que vem. “A energia solar é atualmente um investimento bastante rentável e ajuda a aliviar o orçamento das famílias brasileiras e ampliar a competividade das empresas”, explica.


Empresas devem quitar primeira parcela do 13º até esta quarta-feira

Segundo estimativas do Dieese, cerca de 52,6 milhões de trabalhadores de todo País devem receber a primeira parcela do décimo terceiro salário nos próximos dias. Esse contingente inclui trabalhadores intermitentes e empregadas domésticas que trabalhem mais de duas vezes por semana na mesma casa. Advogado Jefferson Maleski esclarece tudo sobre esse direito trabalhista


Em 30 de novembro vence o prazo para o pagamento da primeira parcela do décimo terceiro e os trabalhadores estão na expectativa da chegada dessa receita extra no orçamento. Segundo dados do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), 52,6 milhões de trabalhadores e 33,1 milhões de aposentados e pensionistas devem receber o benefício.

Também chamado de gratificação natalina ou abono anual, o décimo terceiro foi instituído em 1962 com o objetivo de garantir uma renda extra no final do ano para os trabalhadores. O advogado previdenciarista, sócio do escritório Celso Cândido de Souza, Jefferson Maleski, explica que todo trabalhador que atua sob regime CLT deve receber o benefício. Aposentados e pensionistas também têm direito.

O décimo terceiro salário é uma obrigação trabalhista, instituída pelo artigo 7º, inciso VIII, da Constituição Federal. Comumente, as empresas pagam em duas parcelas, mas a lei dá outras opções para o empregador: pagar a primeira parcela entre 1º de fevereiro e 30 de novembro. Essa parcela deve ser de, no mínimo, 50% do valor a que terá direito o trabalhador. A outra metade deverá ser paga, no máximo, até 20 de dezembro. Se o 13° salário for feito em parcela única, deve ser pago até o dia 30 de novembro.


Quem tem direito?

O colaborador que tenha trabalhado pelo menos 15 dias de carteira assinada durante o ano deve receber o benefício.Jefferson Maleski destaca que todos os aposentados e pensionistas também devem receber o abono anual. “Se o trabalhador ficar afastado do trabalho por três meses por incapacidade, receberá 3/12 de 13º pagos pelo INSS e 9/12 pelo empregador”, explica.

Ele lembra ainda que diaristas domésticas que trabalham mais de duas vezes em uma mesma casa também têm o direito do recebimento - uma vez que devem ter a carteira assinada. “Assim como os trabalhadores intermitentes, modalidade de contratação em que o empregado cumpre uma jornada menor e esporádica”, complementa o advogado.


Como é feito o cálculo?

O cálculo é estipulado de acordo com o tempo de permanência do colaborador na empresa, se ele atuou durante o ano inteiro, receberá equivalente a um mês de salário. Porém, se o tempo de serviço for inferior a um ano, só contarão o prazo a partir de 15 dias de carteira, dividido pelos meses em que o trabalhador tenha atuado na empresa.


Deveres das empresas

O advogado Jefferson Maleski explica que em caso de demissão, o valor do décimo terceiro adiantado poderá ser descontado da segunda parcela do 13º ou de outras verbas trabalhistas que ele receberá durante a demissão.. “Caso o trabalhador seja mandado embora e tenha recebido o adiantamento antes de dezembro, a empresa pode descontar a parcela durante a rescisão trabalhista.”

O que acontece se a empresa não pagar?
Caso o empregador não receba as duas parcelas do décimo terceiro salário, conforme orienta a Lei 4090/1962, o empregado pode entrar uma reclamação trabalhista na Justiça do Trabalho, requerendo os últimos 5 anos não pagos. A empresa também poderá sofrer uma fiscalização do Ministério do Trabalho e Previdência (MTP) e levar uma multa estipulada no valor R$170,26.


Na hora de gastar

Embora o fim de ano seja o momento de presentear e das férias, Jefferson Maleski lembra que é importante usar o recurso para prioritariamente quitar as dívidas, uma vez que os juros para se quitar uma conta em atraso é maior que seu rendimento. “É bom reservar também uma parte para as despesas do início do ano, como pagamento do IPTU e material escolar”, aconselha.


Jefferson Maleski - Advogado da banca Celso Cândido de Souza Advogados, é bacharel em Direito pela UniEVANGÉLICA. Especialista em Democracia Participativa, República e Movimentos Sociais e em Direito Previdenciário e Prática Previdenciária. Mestrando em Educação Profissional e Tecnológica. Professor universitário. Palestrante pela Escola Superior de Advocacia (ESA) da OAB/GO. Advogado previdenciarista. Perito e calculista judicial. Juiz do Tribunal de Ética e Disciplina (TED) da OAB/GO


Saiba como as soft skills que podem ajudar a conquistar um emprego temporário

Fim de ano chegando e, para muitas pessoas, é a grande oportunidade de obter uma renda extra e aproveitar o aumento das vendas de Natal para conseguir uma oportunidade para entrar ou retornar ao mercado de trabalho através de um emprego temporário.

Segundo pesquisa recente da CNC – Confederação Nacional do Comércio, as vagas no fim de ano no comércio devem ter maior número de vagas temporárias desde 2013. A previsão é de abertura de 109,4 mil vagas contra 115,5 mil postos, abertos em 2013.

Diante da possibilidade de preencher uma dessas vagas, muitas pessoas tem dúvidas sobre como conseguir se destacar em relação aos demais candidatos, principalmente em uma vaga na área de vendas. Para que o candidato consiga ter mais possibilidades em relação aos outros concorrentes, recomendo que ele desenvolva suas soft skills - conjunto de habilidades e competências relacionadas ao comportamento, consideradas necessárias para que um profissional alcance os seus objetivos profissionais – principalmente a comunicação assertiva.

Para desenvolver melhor essa competência, sugiro que pense em algumas pessoas que você conhece que se comunicam muito bem e escreva numa folha as características que elas possuem. Para ajudar vou compartilhar alguns atributos de pessoas que tem uma ótima Comunicação Assertiva: 

  • Elas têm sensibilidade para perceber a necessidade do outro;
  • Confirmam sempre o entendimento para se assegurarem que conseguiram compreender o outro e também para terem a segurança que o outro as compreendeu;
  • Tem clareza e analisam os fatos para terem boas argumentações, mas sem faltar com a verdade;
  • Tem uma escuta presente e isso as fazem se destacar, pois neste mundo acelerado, cada vez menos as pessoas estão escutando genuinamente;
  • Respeitam sem julgar 

Outros fatores importantes são a linguagem corporal e o tom de voz. De acordo com os estudos conduzidos por Albert Mehrabian, conhecido por suas publicações sobre a importância relativa das mensagens verbais e não verbais, 93% da comunicação é representada pela linguagem corporal e pelo tom de voz.

Portanto, observe se o seu tom de voz é alto ou baixo demais? Isso causa incomodo no seu cliente e nos colegas de trabalho também.  

E os seus gestos corporais? Muitas vezes caras e bocas dizem mais do que muitas palavras. Se atente a isso.

Observe também se a sua comunicação não tem um tom um pouco invasivo. Sempre digo que muitas vezes o nosso erro não está em “o que estamos falando ou argumentando”, mas sim, em “como”. Dependendo de como nos colocamos, isso gera uma compreensão totalmente distorcida do que efetivamente gostaríamos de comunicar.

Ainda dentro da comunicação, que é uma das soft skills mais importantes, gostaria de destacar a importância de você ter clareza no que quer comunicar, para quem, e qual objetivo final que você quer alcançar com a sua comunicação.

E para fechar minhas dicas, trago a Iniciativa como outra soft skill importante para quem vai buscar uma vaga. Trata-se da capacidade de buscar soluções. A pior coisa que existe são aquelas pessoas que vivem se vitimizando, e sempre estão focadas em justificar o problema ou buscar culpados ao invés de buscar a melhor solução para o seu cliente.

É importante saber que quando você gera uma experiência diferenciada para o nosso cliente, isso marca sua relação com ele, e muito possivelmente ele retornará para repetir a excelente experiência positiva que vivenciou com você. Lembre-se disso!

Espero que essas dicas possam trazer consciência do que de fato é importante para que você consiga se tornar um candidato diferenciado. Boa sorte!!!

 


Lucedile Antunes - Idealizadora dos livros best-sellers pela revista VEJA “Soft Skills: competências essenciais para os novos tempos” e “Habilidades do Futuro para o Profissional do Agora” e do mais recente lançamento do livro “Soft Skills Kids: Como desenvolver as habilidades humanas nas crianças para se tornarem adultos bem sucedidos” publicados pela Literar Books Internacional, CEO da L. Antunes Consultoria & Coaching, uma das referências no Brasil, no desenvolvimento de Soft Skills, Palestrante, Coach e Mentora de carreira, apaixonada pela evolução das pessoas e uma entusiasta por estimular transformações através da expansão de consciência, inspirando as pessoas a assumirem seu protagonismo experimentando novas formas de agir e pensar, obtendo resultados completamente diferentes. Coautora de diversos livros e artigos sobre desenvolvimento humano e organizacional, mãe da Julia e do Raphael.
Instagram: @lucedileantunes
Linkedin: LucedileAntunes
www.lantunesconsultoria.com.br

 

Tecnologia limpa disponível no Brasil é aliada do produtor de orgânico

Para não utilizar químicos no controle de plantas daninhas, a capina elétrica é uma alternativa viável, segura para a fauna, flora e ao solo da propriedade, além de emitir zero carbono


Segundo o Ministério da Agricultura, o Brasil conta com cerca de 16 mil produtores orgânicos cadastrados, número que cresce a cada ano. Da mesma forma, o mercado consumidor passa pelo início de um processo de consolidação e o crescimento se fortalecerá nos próximos anos, conforme aponta recente pesquisa realizada pelo Conselho Brasileiro da Produção Orgânica e Sustentável (Organis).

O vasto mercado de oportunidades no setor também tem, naturalmente, seus desafios. Na produção, um deles é o manejo de controle de plantas daninhas, onde o produto químico, como o herbicida, não pode ser utilizado. As daninhas competem pelos recursos naturais da plantação e podem causar a redução do crescimento das plantas, do desenvolvimento e da produtividade.

Além disso, em um segundo momento, agem como foco de proliferação de pragas e doenças, como insetos e pequenos animais, como roedores e pássaros. Consequentemente, há uma baixa no rendimento da produção e o produtor começará a arcar com um custo maior de produção.

Como alternativa não química para este manejo que é tão importante, o Brasil pode contar com a capina elétrica. Trata-se de uma ferramenta dotada de alta tecnologia que utiliza descargas elétricas para eliminar ervas daninhas das plantações. Desenvolvida e patenteada pela empresa multinacional Zasso™, além de ser uma opção zero herbicida, traz a vantagem de também ser zero emissão de carbono.


Para o orgânico

O cultivo orgânico tem grandes desafios, especialmente quando falamos de zero resíduos. Para auxiliar esse público, a capina elétrica é uma alternativa viável e importante. Dois equipamentos da empresa podem ser utilizados, os modelos motocultivador e o microtrator, ambos da linha Raiden. Com grande versatilidade, possuem fácil manuseio e valores mais acessíveis. “Nossa ideia é ampliar a utilização da capina elétrica nos mercados agro-urbanos que já atuamos, porém, de forma muito mais ampla. Acreditamos que o produtor de orgânico pode se beneficiar muito da nossa tecnologia, especialmente porque ela deixa zero resíduos no ambiente”, explica Sérgio Coutinho, Co-CEO e fundador da Zasso™.

A multinacional possui diversas certificações que garantem a sustentabilidade da tecnologia. “Com certeza estamos oferecendo ao produtor brasileiro uma opção com alta tecnologia e pesquisa agregada, e que além de ser sustentável frente ao uso de herbicidas e outros produtos para a eliminação das plantas invasoras, também entrega resultados”, finaliza o executivo.

 

Zasso Group

www.zasso.com 

 

Acumulado de focos de calor na Amazônia em agosto e setembro de 2022 foi o maior desde 201

Estudo do Inpe contabilizou mais de 74 mil pontos de calor que, diferentemente de 12 anos atrás, não estavam primordialmente associados a um evento de seca extrema. O bimestre analisado é tipicamente vulnerável a incêndios em metade da região amazônica, mas constatou-se que o motor da destruição recente foi a ação humana (foto: Gabriel de Oliveira/Universidade do Sul do Alabama)


Artigo publicado na revista Nature Ecology & Evolution este mês verificou que o acumulado de focos de calor na Amazônia em agosto e setembro de 2022 foi o maior desde 2010. Além do volume recorde, superior a 74 mil focos, o grupo de pesquisa verificou que sua causa não resultou de seca extrema, como 12 anos atrás, mas de ações humanas recentes de desmatamento.

“A ideia da publicação surgiu quando analisamos dados fornecidos gratuitamente pelo Programa Queimadas do Inpe”, conta Guilherme Mataveli, pesquisador de pós-doutorado na Divisão de Observação da Terra e Geoinformática do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e bolsista da FAPESP.

Geralmente a ocorrência do fogo aumenta tipicamente nesses dois meses, que correspondem ao período em que as condições meteorológicas são mais favoráveis para a queima em cerca de metade da Amazônia. “Mas a grande incidência de queimadas em 2010 foi explicada por um evento de seca extrema que ocorreu em grande parte da Amazônia. Já em 2022 não houve nada semelhante, ou seja, o aumento nos focos de calor estava claramente relacionado com outros fatores”, explica Mataveli, que estuda – utilizando sensoriamento remoto e modelagem – a influência do uso e da cobertura da terra nas emissões de material particulado fino por queimadas nos biomas Amazônia e Cerrado.

Quando o grupo de cientistas analisou onde os focos de calor ocorreram, baseado em outro dado fornecido gratuitamente no portal TerraBrasilis do Inpe, observou que a maioria (62%) havia ocorrido em áreas de desmatamento recente. Além disso, comparando ao mesmo bimestre de 2021, a ocorrência de focos de calor em áreas de desmatamento recente nos meses de agosto e setembro disparou 71%; e os alertas de desmatamento emitidos pelo Sistema Deter do Inpe corroboraram a análise, indicando que a área desmatada foi 64% maior.

“Outra análise que apresentou resultado preocupante foi a localização desses focos de calor em relação à classe fundiária, ou seja, se ocorreram em terras públicas, minifúndios ou propriedades privadas de pequeno a grande porte”, diz Mataveli. A informação também consta no portal TerraBrasilis do Inpe e é baseada no Cadastro Ambiental Rural (CAR), instrumento essencialmente autodeclaratório por meio do qual o proprietário de um imóvel rural submete informações sobre as características ambientais do seu imóvel ao órgão responsável. Dos focos de calor detectados em agosto e setembro de 2022, 35% ocorreram em terras públicas em que o CAR não é requerido, como Unidades de Conservação e Terras Indígenas. Houve alta de 69% dos focos de calor nessas áreas sem o CAR ante o mesmo bimestre de 2021. “Nos últimos anos, a Amazônia se tornou mais vulnerável à grilagem e esse aumento expressivo das queimadas é um dos resultados do processo”, afirma o pesquisador.

Metas climáticas

O avanço de fogo, desmatamento, a degradação florestal, mineração ilegal e grilagem na Amazônia contraria as metas estabelecidas internacionalmente pelo Brasil para combater o aquecimento global, como zerar o desmatamento ilegal até 2028 e diminuir até 2030 em 50%, quando comparadas aos níveis de 2005, as emissões de gases do efeito estufa.

Além dos seus impactos negativos sobre a biodiversidade e a manutenção de serviços ecossistêmicos essenciais para a vida humana, como a regulação climática, o desmatamento sem controle e atividades associadas, colocam em risco a economia brasileira. Mercados compradores de commodities, como a União Europeia, estão no processo de aprovar novas regulamentações que impedem a compra de bens produzidos em áreas desmatadas ou degradadas. 

“Este artigo aponta um problema sistêmico que deve ser seriamente enfrentado pela sociedade. A reversão desse quadro passa pela punição de infratores, implementação de políticas públicas eficientes, comunicação com a sociedade e busca por soluções alternativas, baseadas em ciência de ponta, que sejam sustentáveis para o desenvolvimento da região”, alerta Luiz Aragão, coautor do artigo.

“Identificar e responsabilizar aqueles que estão destruindo ilicitamente a maior floresta tropical do mundo é uma das tarefas desafiadoras na agenda ambiental a serem enfrentadas pelo governo federal que se inicia em 2023”, diz o cientista, que assina o artigo ao lado de Luciana Vanni Gatti e Nathália Carvalho (do Inpe), Liana Oighenstein Anderson (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais), Gabriel de Oliveira (Universidade do Sul do Alabama), Celso H. L. Silva-Junior (Universidade da Califórnia, Instituto de Tecnologia da Califórnia e Universidade Federal do Maranhão) e Scott C. Stark (Universidade Estadual de Michigan). 

AragãoAnderson e Gatti também são apoiados financeiramente em suas pesquisas pela FAPESP.

O artigo Record-breaking fires in the Brazilian Amazon associated with uncontrolled deforestation pode ser encontrado em: www.nature.com/articles/s41559-022-01945-2. Também está disponível em: https://rdcu.be/cZT77.

 

Ricardo MunizAgência FAPESP
https://agencia.fapesp.br/acumulado-de-focos-de-calor-na-amazonia-em-agosto-e-setembro-de-2022-foi-o-maior-desde-2010/40164/


domingo, 27 de novembro de 2022

Conheça os temperos preferidos dos países da Copa do Mundo

Receitas típicas em que o tempero é indispensável! Aprenda a fazer pratos tradicionais de países que disputam o Mundial do Catar


A Copa do Mundo é uma oportunidade de conhecer culturas e singularidades que vão além do campo, como a culinária. Os temperos são elementos determinantes na construção da identidade gastronômica dos países, cada qual com sua maneira peculiar de explorar os aromas, sabores e cores das ervas e especiarias. 


Verdade seja dita: os temperos se comunicam em qualquer idioma e, ao serem desidratados, carregam a essência das ervas e especiarias para dar maior praticidade, naturalidade e gosto às receitas.  


E já que o assunto é Mundial de Futebol, a Kitano, marca da General Mills, criou um cardápio de receitas com temperos que fazem sucesso nas seleções participantes para serem saboreadas assistindo à Copa. 




Argentina e Uruguai: 

 

Tempero: Chimichurri

 

Tempero feito à base de salsa, pimenta vermelha e alho, o chimichurri brilha nos churrascos. A riqueza de aromas torna o chimichurri muito versátil na cozinha porque pode ser usado para marinar carnes, para molhar a carne durante o preparo ou depois que a carne estiver pronta. Os argentinos afirmam ser os criadores do tempero, mas os uruguaios, que por sinal também estarão na Copa do Mundo, reivindicam a autoria do chimichurri. Discussões à parte sobre a origem do tempero, veja como o chimichurri pode tornar sua refeição mais especial: 

 

 

Isca de Frango Grelhado com Chimichurri

 


Tempo de preparo: 30min

Rendimento: 4 porções

 

Ingredientes:

500g de frango em tiras

50ml de suco de limão

1 colher (chá) de 100% Pimenta Branca Moída Kitano 

 

Ingredientes para o empanado:

1 ovo 

1 xícara (chá) de farinha de trigo

1 xícara (chá) de leite

1 colher (café) de 100% Páprica Doce Kitano

Sal a gosto

2 pacotes de batata palha Yoki (105g cada)

 

Ingredientes para o molho de Chimichurri

Duas colheres (sopa) de Chimichurri Kitano

Meia xícara (chá) de azeite

Sal a gosto

 

Modo de preparo: O frango em tiras deve ser temperado com suco de limão, a pimenta do reino e sal. Reserve. Em outra tigela, misture os demais ingredientes até formar uma mistura homogênea. Dica: triture a batata palha para dar crocância ao empanado. Mergulhe o frango temperado na mistura, depois tire e leve ao prato com as batatas trituradas. Agora frite no óleo até ficarem douradas. Pronto! Molhe as iscas de frango com o molho de chimichurri. Para fazer, misture o tempero de chimichurri em uma vasilha com vinagre, azeite e sal.

 

Espanha

 

Tempero: Páprica Doce e Açafrão

A páprica nada mais é que a moagem do pimentão desidratado e maduro, transformado em pó para acentuar naturalmente seu sabor e aroma, com sua cor avermelhada tópica. Esse tempero picante amado pelos espanhóis empresta seu gosto para uma infinidade de receitas pelo mundo, além de ser um corante natural aos pratos. A páprica doce tempera com maestria o arroz com polvo, um clássico espanhol. Veja como preparar:

 

 

Arroz de Polvo com Páprica

 


Tempo de preparo: 45min

Rendimento: 2 porções

 

800 g de tentáculos de polvo cozidos

1 colher (sopa) de Páprica Doce Kitano

300 g de arroz arbóreo (ou o normal)

2 cebolas

1 Pimentão Vermelho

1 pimentão verde

1 colher (sopa) de Açafrão Kitano

3 colheres (sopa) de Alho Granulado Kitano

700 ml de água

3 colheres (sopa) de azeite

2 colheres (sopa) de Salsa Kitano

Sal a gosto

 

Modo de preparo: Misture a cebola e o alho com o azeite e, em seguida, os pimentões sem sementes e cortados. Acrescente o arroz, a páprica e o açafrão. Em fogo médio, coloque o polvo cortado e também a água, o sal e a salsa. Tampe a panela e deixe cozinhar por 15 min. Depois de desligar, mantenha a tampa fechada por mais 10 minutos.

 


Países do Oriente Médio (Catar, Irã, Arábia Saudita)

 

Tempero: Mix de Especiarias

O kibe é, sem dúvida, o prato árabe mais conhecido no Brasil. Essa receita deliciosa sintetiza a culinária do Oriente Médio, famosa por explorar todo o potencial que as ervas e especiarias oferecem. O kibe, por exemplo, é preparado com canela, noz moscada, pimenta do reino, entre outros ingredientes. Versatilidade e praticidade são outras virtudes do kibe, afinal esse prato pode ser servido como entrada e prato principal, e saboreado cru, assado ou frito. 

 

 

 

Kibe Frito com Mix de Especiarias

 



Tempo de preparo: 4h45min

Rendimento: 25 porções

 

Ingredientes:

250g de Trigo para Kibe Yoki

500g de carne moída

1 cebola 

100% Pimenta do Reino Preta em Pó Kitano a gosto

Sal a gosto

 

Modo de preparo: coloque o trigo em uma tigela e cubra com água. Deixe de molho na água por 3 horas. Coloque o trigo em um pano limpo e esprema até retirar toda a água. Reserve. Em um liquidificador, bata a cebola com o sal e a pimenta-do-reino. Reserve. Em uma vasilha, junte a mistura de temperos, o trigo e a carne. Misture bem. Modele os kibes. Em uma panela, aqueça o óleo e frite os kibes até ficarem dourados. Retire o excesso de óleo sobre papel toalha.

 

Alemanha

 

Temperos: Mostarda e Curry

Os alemães apreciam comidas com temperos mais intensos. Isso explica a paixão dos germânicos pelo curry, um tempero formado por várias especiarias, que resulta em um tempero com gosto acentuado, presente, por exemplo, no currywurst, a famosa salsicha alemã temperada com curry, ótima pedida para saborear vendo os jogos do Mundial.

 

A mostarda, também chamada de mostrich na Alemanha, é um ingrediente presente em uma variedade de pratos da gastronomia germânica, principalmente em carnes. Esse condimento ganhou versão em pó na nova linha de temperos da Kitano, a Kitano Reserva. O gosto acentuado da mostarda amplia o aroma e sabor das receitas, incluindo pratos conhecidos no Brasil, como o estrogonofe de palmito com cogumelos. 

 

Veja as receitas de currywurst e de estrogonofe de palmito com cogumelo e mostarda.

 

 

Currywurst


 

Tempo de preparo: 20min

Rendimento: 20 porções

 

Ingredientes:

4 salsichas brancas

1L de água

1 colher (sopa) de Curry 

1 colher (sopa) de 100% Páprica Doce Kitano

Ketchup a gosto 

Azeite de oliva

 

Modo de preparo: ferva as salsichas na água. Depois leve a uma frigideira e doure no azeite. Coloque em um prato e cubra com ketchup e polvilhe com curry e páprica. Dica: acompanhe com pão e Batata Palha Yoki


 

Estrogonofe de Palmito com Cogumelos e Mostarda em Pó

 


Tempo de preparo: 30min

Rendimento: 6 porções

 

1 colher (sopa) de azeite

1 dente de alho, picado

1 cebola pequena picada

1 colher (sopa) de Mostarda em Pó Kitano Reserva

300g de palmito picado

½ xícara (chá) de grão de bico cozido

100g de champignon em conserva

½ xícara (chá) de molho de tomate

2 colheres (chá) de amido de milho

1 xícara (chá) de leite de aveia ou outro leite vegetal

Sal a gosto

 

Modo de preparo: em uma panela, aqueça o azeite e refogue o alho e a cebola. Acrescente a mostarda, o palmito, o grão de bico e o champignon e continue o refogado. Adicione o molho de tomate e o amido de milho dissolvido no leite de aveia. Cozinhe sem parar de mexer até que o molho esteja cremoso. Sirva com arroz e Batata Palha Yoki.

 

França

 

Temperos: Tomilho e Alecrim

 

O tomilho é uma erva doce muito utilizada na gastronomia francesa. O alecrim é outro queridinho da cozinha francesa com um sabor predominante e inconfundível, presente em diversos tipos de receitas, seja no preparo de carnes ou na finalização de pratos como arroz, batatas e legumes. 

 

Aprenda a preparar um prato que tem lugar cativo no coração dos franceses: Coq Au Vin, um ensopado de frango com tomilho. Já o alecrim transforma uma porção de batatas em uma receita refinada. Confira:  

 

 

Coq Au Vin


 

Tempo de preparo: 2h10m

Rendimento: 6 porções

 

Ingredientes:

3 colheres (sopa) de azeite

120g de bacon em cubos 

8 coxas de frango com osso e pele cortadas e com pouca pele 

Sal a gosto

1 colher (sopa) Tomilho Kitano 

1 folha de Louro Kitano

Pimenta Preta em Pó Kitano

1 cebola picada 

4 dentes de alho picados 

¼ xícara de conhaque

2½ xícaras de vinho tinto

2 colheres (chá) de vinagre 

1½ colher (chá) de açúcar

4 colheres (sopa) de manteiga 

3 cenouras cortadas 

240g de cogumelos 

 

Modo de preparo: Aqueça o óleo com o bacon picado até ficar crocante em uma panela funda. Transfira o bacon e leve para um papel gordura e mantenha a gordura na panela. Coloque na panela com óleo o frango temperado com o alho, sal e pimenta. Adicione uma colher de açúcar. Depois que o frango estiver dourado, retire da panela. Usando a gordura do bacon coloque a cebola para fritar. Retorne com o frango na panela e inclua o vinho, água, conhaque, vinagre, cenoura, tomilho, louro. Deixe a mistura ferver, tampe e cozinhe por cerca de 30 minutos, ou até que o frango esteja cozido. Paralelamente, em uma frigideira, coloque os cogumelos na manteiga aquecida e sal. Depois junte os cogumelos na mistura com frango

 

Batatas com Alecrim

 


Tempo de preparo: 45m

Rendimento: 3 porções

 

Ingredientes:

500g de batata

2 colheres (sopa) de azeite

1 colher (chá) de sal

1 colher (chá) de 100% Alecrim Kitano

1 colher (chá) de raspas de limão siciliano

 

Modo de preparo: corte as batatas, formando meias-luas, coloque-as em uma tigela e tempere com azeite, sal, alecrim e raspas de limão. Em seguida, leve as batatas temperadas em uma assadeira para o forno por 30 minutos ou até dourar.

 

Inglaterra

 

Tempero: Pimenta do Reino 

Dificilmente uma pessoa visitará a Inglaterra sem experimentar o famoso Fish and Chips, que é o peixe frito acompanhado de batatas também fritas e cheias de sabor. Um dos segredinhos desse prato icônico está no tempero. Coube à pimenta do reino promover ao prato um ardido encantador e sem exageros. 

 

 

Fish and Chips (Peixe com Batata Frita)




Tempo de preparo: 1h

Rendimento: 4 porções 

 

Ingrediente para os Peixes:

4 filés de peixe branco

1 pitada de Pimenta do Reino Preta em Pó Kitano

7 colheres (sopa) de farinha de trigo 

7 colheres (sopa) de amido de milho

1 colher (chá) de fermento em pó

1/2 xícara de água com gás gelada

Sal a gosto

 

Ingredientes para a batata:

2 quilos de batatas descascadas

Óleo de soja

 

Modo de preparo: reserve duas colheres de farinha. Misture bem os ingredientes em pó em uma tigela e acrescente a água com gás. Leve a massa para a geladeira por 30 minutos. Pegue os filés de peixe e coloque sobre um prato enfarinhado e ponha sal a gosto. Retire o excesso de farinha e mergulhe o peixe na massa, cobrindo todo o peixe. Leve à frigideira com bastante óleo e deixe por cerca de 8 minutos ou até que a massa fique dourada e crocante. Já as batatas, corte elas fininhas e coloque na frigideira até ficarem douradinhas. Acrescente o sal na finalização.

 

Brasil

 

Temperos: Alho 

Está no dia a dia dos brasileiros com seu sabor personalizado e sem tanta intensidade. O alho encanta por aqui pela sua versatilidade: dá um gostinho especial na preparação de um vasto cardápio culinário apreciado pelos brasileiros (arroz, feijão, carnes, farofa, molhos) e pode surgir frito na finalização de pratos, cobrindo, por exemplo, uma carne ou ou uma massa. Saiba como arrasar no preparo de um filé temperado com alho: 

 

 

Iscas de contra Filé no Alho




Tempo de preparo: 30 min

Rendimento: 4 porções 

 

Ingredientes:

500g de contrafilé cortados em iscas

1 colher (café) de sal

3 colheres (sopa) de manteiga

1 colher (chá) de Alho Granulado Kitano

2 colheres (chá) de Orégano Kitano

 

Modo de preparo: em uma tigela média, junte a carne, o sal, e misture. Reserve. Em uma frigideira, aqueça 2 colheres (sopa) de manteiga em fogo médio e frite a carne aos poucos, dourando os dois lados. Reserve em local aquecido. Na mesma frigideira, aqueça a manteiga restante, doure o alho granulado rapidamente, junte o orégano. Regue a carne com a mistura e sirva em seguida. Dica: ao grelhar a carne, não deixe secar muito, para que mantenha sua suculência.


Kitano

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