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sábado, 23 de abril de 2022

Dados da Ticket Log apontam que motoristas podem desembolsar quase R$ 400 para abastecer com gasolina no feriado prolongado

Região Sudeste registra o maior preço médio do País para a gasolina (R$ 7,581); e a Região Sul para o etanol (R$ 6,136)


De acordo com dados do Índice de Preços Ticket Log (IPTL), no feriado prolongado de Tiradentes o preço do litro da gasolina fechou a R$ 7,507 na média nacional, 31% mais cara que a média da primeira quinzena de abril do ano passado, período similar ao atual feriado. Já quem vai abastecer com o etanol irá desembolsar em média R$ 5,971 por litro, valor 30,5% superior ao do período similar de 2021.

“Com o atual valor médio nacional da gasolina, para encher o tanque de um carro com capacidade de 50 litros, por exemplo, o motorista vai pagar aproximadamente R$ 375,35, custo que a depender do modelo e capacidade do veículo pode ultrapassar R$ 400. Já para completar o tanque desse mesmo carro com etanol, o valor gasto será de R$ 298,55 em média, segundo o último levantamento da Ticket Log”, destaca Douglas Pina, Diretor-Geral de Mainstream da Divisão de Frota e Mobilidade da Edenred Brasil.

No recorte regional, o Sudeste tem a gasolina mais cara do País e os motoristas que abastecerem na região neste feriado pagarão em média R$ 7,581 pelo combustível. O etanol na região registra o valor de  R$ 5,929, segunda menor média de todo o território nacional.

A gasolina mais barata foi identificada nos postos do Sul, a R$ 7,150. Já o litro do etanol nas bombas sulistas foi registrado com a média mais cara de todo o País, a R$ 6,136. O preço mais barato para o etanol foi encontrado no Centro-oeste, a R$ 5,575. Já a gasolina na região já custa R$ 7,561 para os motoristas. Sem grandes destaques em relação às maiores e menores médias, o Norte comercializa a gasolina a R$ 7,494 e o etanol a R$ 6,050. Já o  Nordeste fecha o período com a gasolina custando R$ 7,580 e o etanol R$ 5,963.

O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Ticket Log, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: 1 milhão ao todo, com uma média de oito transações por segundo. A Ticket Log, marca de gestão de frotas e soluções de mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais de 30 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários.

 

Ticket Log

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sexta-feira, 22 de abril de 2022

Tutor deve ficar atento a sinais que indicam desenvolvimento de doença renal em cães e gatos

Divulgação
Perda de apetite, emagrecimento, vômito, diarreia, aumento da ingestão de água e do volume da urina, alteração da cor da urina, ocorrência de infecções urinárias recorrentes, aparecimento de úlceras na boca e na língua e hálito urêmico são alguns sinais clínicos que indicam que cães e gatos podem estar desenvolvendo doenças renais.

De acordo com a veterinária Camila Eckstein, responsável técnica da Bioclin Vet, alterações renais podem ter diferentes causas nos animais. “As disfunções renais acometem cães de idade avançada, com doenças genéticas, infecções (como a leptospirose e leishmaniose ou por parasitas), alterações cardíacas e intoxicação”, explica.

Já nos gatos, a veterinária observa que a doença renal é até três vezes mais frequente do que nos cães, o que ocorre por características próprias do felino. “A ingestão de água do animal nem sempre é suficiente, o que compromete o funcionamento renal adequado”, afirma. Por isso salienta a importância de estimular a ingestão de água nesta espécie.  “Entre as causas que podem estar envolvidas no acometimento renal dos felinos estão: ocorrência de infeções urinárias recorrentes, alterações no sistema cardiovascular, neoplasias, obstruções na uretra (por cálculos renais), idade avançada, ingestão de substâncias tóxicas, predisposição genética e a ingestão de alimentos desbalanceados.


Medidas para prevenir alterações renais

Para prevenir a doença renal, a veterinária destaca que os tutores devem adotar estratégias que estimulem a ingestão de água, principalmente para os felinos,  e evitar o contato de substâncias ou plantas que possam causar a intoxicação do animal. Camila recomenda ainda dietas balanceadas ou adequadas a condição do cão ou gato como, por exemplo, as rações com indicação para animal castrado, obeso e doença renal já diagnosticada.

Segundo a veterinária, mesmo com a adoção de todas essas medidas, existem diversas outras causas que estão associadas à doença renal. “Então, a avaliação clínica periódica passa a ser uma medida preventiva, porque o diagnóstico precoce pode salvar ou melhorar a qualidade de vida do animal”, pontua. 

Camila ressalta que a nutrição adequada auxilia o animal na manutenção da sua saúde e é essencial para o controle do quadro do paciente renal. “No entanto, devido às diversas causas associadas, a alimentação adequada deve ser associada com as demais medidas preventivas recomendadas”.

A especialista ainda lembra que dietas com alto teor proteico podem predispor a ocorrência de doença renal crônica nos gatos, principalmente, quando acompanhadas por redução nos níveis de potássio e no aumento nos níveis fósforo da dieta. “Ou seja, o desbalanceamento da dieta”, frisa.

Além da adoção de boas práticas nutricionais, estímulo de ingestão de água, nutrição de qualidade e também a prevenção da ocorrência de doenças infecciosas, Camila destaca que o  acompanhamento periódico com o veterinário é essencial, “pois, apenas ele pode detectar alterações renais precoces por meio da avaliação bioquímica”. A veterinária acentua que não  é incomum a suspeita de a lesão renal ocorrer apenas após os primeiros sinais clínicos, no entanto, isso ocorre apenas após a perda de aproximadamente 75% da função do rim. “Desta forma, se o animal for submetido à avaliação periódica, a doença renal pode ser diagnosticada em sua fase inicial e o tratamento instituído de forma precoce e precisa, favorecendo o tratamento da causa, quando houver”, destaca.

Para um animal com doença renal o tratamento utilizado baseia-se, na maioria das vezes, em terapia de suporte, porque a doença renal tem perfil progressivo e degenerativo. “É importante ressaltar que a terapia é dependente da causa, e a avaliação do veterinário é essencial, assim como, são necessários o  acompanhamento médico e o ajuste do tratamento ao longo da progressão do quadro clínico”. 


Raças com maior predisposição à doença renal

A veterinária afirma que as doenças renais podem ocorrem em animais de qualquer espécie e de qualquer raça, mas existem raças com maior predisposição. Os gatos são naturalmente mais predispostos à ocorrência de doença renal e de acordo com a Sociedade Internacional de Interesse Renal (IRIS) nas raças Persa, Abissínio, Siamês, Ragdoll, Birmanês, Azul Russo e Maine Coon a doença é diagnosticada com maior frequência.

A mesma associação indica que as raças  caninas Shar Pei, Bull Terrier, Cocker Spaniel Ingles, Cavalier King Charles Spaniel, West Highland White Terrier e Boxer são acometidas com maior frequência por esta patologia.

A doença pode ocorrer em qualquer idade nos cães e gatos, no entanto, é mais frequente em animais mais velhos, a partir de 6 ou 7 anos de idade. Além da idade, a ocorrência de doença renal em machos castrados é considerada mais comum no que nas fêmeas felinas.

Avaliações bioquímicas

As avaliações bioquímicas são fortes indicadores de doença renal, ressalta a veterinária. Cabe salientar que toda a linha bioquímica da Bioclin Vet foi validada nas espécies felina e canina, o que garante a utilização dos produtos com segurança pelos laboratórios. “Da linha bioquímica, os principais parâmetros que são indicadores do funcionamento renal são: albumina, creatinina e ureia, assim como o cálcio, fósforo e potássio”.

Camila explica que o diagnóstico de lesões renais considerando apenas o aparecimento de sinais clínicos só é possível em condições avançadas da doença (geralmente com a perda de 75% da função é que a lesão fica evidente), o que muitas vezes é um limitante ao sucesso do tratamento a ser instituído. “Desta forma, a avaliação bioquímica do animal de forma periódica pode favorecer o diagnóstico precoce”. 


5 doenças comuns em cães idosos

Com o aumento da idade dos pets, algumas doenças que eram pouco faladas na clínica veterinária se tornaram mais frequentes e importantes


Os pets têm vivido cada vez mais e essa maior longevidade, embora apreciada por todos nós, traz consigo algumas fragilidades na sua saúde e que impactam de maneira negativa o seu bem-estar, especialmente quando pensamos nos cães.

O processo de envelhecimento é algo natural que traz consigo importantes mudanças no funcionamento do organismo do pet e consequentes mudanças comportamentais, tanto para o cão quanto para seu tutor.

“Com os cães convivendo com a gente por mais tempo, começamos a perceber melhor doenças que não eram tão faladas antigamente e que estão muito associadas à questão da idade”, explica Nathalia Fleming, médica- veterinária e gerente de produtos pet da Ceva Saúde Animal. “Saber que essas doenças existem e interferem na vida do pet ajuda, inclusive, nas políticas de prevenção, deixando os tutores mais atentos aos problemas e preparados para buscar auxílio veterinário com maior frequência”.

Envelhecer com qualidade de vida e bem-estar é importante para os animais, e para que isso aconteça é preciso entender a importância de um acompanhamento mais frequente com o médico veterinário. Veja abaixo algumas das principais doenças que acometem os cães idosos:


1- Doenças Cardíacas

O tipo de problema e sua intensidade pode variar de acordo com o porte do animal, e quase sempre estão diretamente relacionadas à idade. No cão, o primeiro sintoma é a tosse seca, seguida pelo cansaço na realização de atividades simples. A ausculta cardíaca faz parte da consulta com o médico veterinário, mas é recomendado que a partir dos 5 anos a avaliação cardíaca faça parte dos exames anuais do pet.

Um animal com doença cardíaca pode ter vida normal desde que diagnosticado precocemente e medicado de maneira correta, com acompanhamento contínuo e mais frequente do médico veterinário.


2- Problemas Odontológicos

Assim como os humanos, quanto melhor cuidados os dentes menos problemas eles terão, e os problemas dentários mais comuns nos pets idosos são o acúmulo de tártaro, placa bacteriana, doença periodontal e tumores na região da boca. Além disso, alguns dentes podem se quebrar ou sofrer com cáries. Em determinados casos, os dentes precisam ser extraídos.

A escovação dos dentes dos pets é um procedimento que deve ser feito, sempre que possível, desde filhote. É comum, com o avanço da idade, que os dentes fiquem mais frágeis e acabem caindo. Para prevenir grandes problemas a avaliação da cavidade bucal e limpeza de tártaro mais aprofundada pode ser recomendada periodicamente. 


3- Catarata

A Catarata é a opacificação da lente do olho, que pode ocorrer de forma total ou parcial, e é irreversível. Ela pode estar relacionada com o processo natural de envelhecimento do pet ou estar relacionada à diabetes mal controlada, desnutrição, traumatismos e inflamações.  O diagnóstico é feito pelo médico veterinário através do exame dos olhos e, quando detectada, é importante pesquisar sua origem para tratar.

Tipicamente, o quadro evolui para a cegueira do animal. Embora já exista cirurgia para reversão da catarata nos pets, ela pode não ser recomendada para alguns pacientes.

É possível que o pet conviva com a condição sem maiores problemas, com algumas adaptações. Os passeios devem ser sempre no mesmo trajeto, para que o cão se sinta seguro reconhecendo os cheiros, sons e as distâncias percorridas. Se possível, evitar a mudança de mobília em casa, mantendo as coisas sempre no mesmo local para evitar que o pet se sinta perdido ou acabe batendo ou esbarrando em algum móvel. A caminha, água e pote de comida devem permanecer sempre no mesmo local, para que o pet possa ter acesso à eles sempre que precisar.


4- Problemas ortopédicos

Com o passar da idade as articulações e cartilagens vão se degradando, o que promove dores articulares. A doença ortopédica mais comum nos cães idosos é a artrose, e os principais sintomas observados são uma locomoção mais lenta, dificuldades para acessar locais mais altos, resistência à passeios mais longos, manqueiras e, em alguns momentos de dor, os pets podem se mostrar um pouco resistentes ao toque na área das articulações.

A prevenção dos problemas ortopédicos se inicia com uma dieta equilibrada, já que o sobrepeso e a obesidade influenciam muito no desgaste precoce das articulações. Além disso, a realização regular de exercícios ajuda a manter a saúde muscular e aliviar o esforço das articulações. Uma boa opção para os pets que já sofrem com algum desconforto articular pode ser a utilização da hidroesteira, que alivia o contato com o solo e acelera a reabilitação articular.

Em alguns casos o médico veterinário pode receitar medicamentos específicos para reduzir os quadros de dor e suplementos alimentares que ajudam na reposição de colágeno e na proteção articular.


5- Câncer

Tumores (as famosas “bolinhas”) em cães podem ser os primeiros sinais de câncer, principalmente nos cães idosos. Aumentos de volume dos linfonodos e presença de caroços pelo pescoço, axilas e dorso do animal, e feridas que não cicatrizam são sinais de alerta!

Em outros casos, como linfomas e leucemias, os primeiros sinais podem ser observados em exames de sangue rotineiros.

Casos de câncer nos pets tem crescido cada vez mais nos últimos anos, principalmente nos cães idosos, e, assim como nos humanos, a descoberta precoce traz maiores chances de cura. O tratamento específico é determinado pelo médico veterinário e envolve o tipo de câncer, sua localização e estado geral do animal. Em alguns casos, é recomendada a cirurgia para retirada do tumor e quimioterapia, em outros apenas a cirurgia ou o tratamento quimioterápico é necessário.         

 

 

Ceva Saúde Animal

www.ceva.com.br


Carrapatos e pulgas: os cuidados com a prevenção devem ser o ano todo

Ao contrário do que se pensa, o verão não é a única época em que os tutores de pets devem prevenir os parasitas externos. As infestações podem ocorrer em qualquer época do ano, devido às constantes mudanças de temperatura, típicas do clima brasileiro

 

As águas de março fecharam o verão - mas isso não quer dizer que os tutores de pets podem deixar de lado os cuidados com carrapatos e pulgas, mais comuns na estação mais quente do ano. De acordo com Cristiano Anjo, gerente de Marketing de Pet Health da Elanco para o Brasil e Cone Sul, o Brasil é um país com muitas oscilações de temperatura, o que acaba favorecendo infestações durante todo o ano. 

“Além de causar muito desconforto, pulgas e, especialmente, carrapatos podem transmitir doenças graves, inclusive para humanos. Por isso, é preciso agir durante todo o ano e não focar nos cuidados apenas durante o verão, mesmo porque sabemos que, no Brasil, há períodos em que vivemos as quatro estações em um único dia”, afirmou Cristiano. 

O desconforto mais comum causado pelos parasitas é a coceira, mas este é apenas um dos males. Carrapatos são responsáveis pela transmissão das hemoparasitoses, doenças em que o parasita infecta células do sangue. Entre elas, é importante mencionar a erliquiose, babesiose, anaplasmose e rangeliose, transmitidas pela picada do carrapato Rhipicephalus sanguineus. Conhecidas como ''doença do carrapato'', são graves, silenciosas, se manifestam de diversas formas e podem levar o animal a óbito. 

Outro risco para pets - e também para humanos - é a febre maculosa, uma infecção causada pela Rickettsia rickettsii, que é transmitida pelo “carrapato estrela” por meio de sua picada. A transmissão da doença para as pessoas acontece quando o carrapato infectado pica o humano, inoculando a bactéria por meio da saliva do parasita, diretamente para a corrente sanguínea. 

Agir de forma preventiva é sempre a melhor opção. É preciso manter os cuidados com os animais, com o uso periódico de produtos que combatam os parasitas externos antes que eles contaminem os animais e o ambiente. Segundo Cristiano, a maior parte dos tutores aplica produtos em seus animais somente após a visualização dos parasitas. “O conceito de prevenção ainda não está consolidado no Brasil. Por isso, consideramos fundamental disseminar informações sobre os hábitos dos parasitas e destacar que as doenças transmitidas pelo carrapato vêm crescendo no país devido às condições ambientais favoráveis e à adaptação desse parasita ao meio urbano”, afirma. 

Outro ponto de atenção é o ambiente onde o animal vive. "Para se ter uma ideia, apenas 5% das pulgas e carrapatos (parasitas adultos) estão presentes no animal e 95% dos parasitas em suas formas jovens, como os ovos, larvas e pupas, estão presentes no ambiente,'', destaca o executivo. 

O tratamento preventivo protege os animais e os humanos ao redor. “Os animais são parte da família! A missão da Elanco é proporcionar condições para que esses nossos companheiros estejam saudáveis e felizes!”, disse Cristiano.
 

OPÇÕES PARA PREVENÇÃO - Para prevenir e eliminar carrapatos e pulgas e ainda reduzir o risco da transmissão de doenças provenientes desses parasitas, a Elanco possui soluções específicas, como o Credeli™, um comprimido mastigável, pequeno e saboroso. “Ele atua rapidamente, protegendo cães filhotes a partir de 1,3 kg e 8 semanas de idade, além dos adultos”, explica. Segundo Cristiano, depois de ingerido, o medicamento elimina 100% dos carrapatos, incluindo o transmissor da febre maculosa, em até 8 horas e 100% das pulgas em até 6 horas. Cada embalagem contém 3 comprimidos, um para cada mês, totalizando 90 dias de proteção. 

O medicamento tem 100% de aceitação em 70 diferentes raças de cães, incluindo as raças “Toy”, como Chihuahua e Yorkshire Terrier. 

Outra solução preventiva é a coleira Seresto®, que oferece proteção eficaz contra pulgas e carrapatos em cães e pulgas em gatos. Seresto® é um produto que garante eficácia duradoura, segurança e elimina a necessidade de tratamentos frequentes. Seresto® protege por até 8 meses, tem ação exclusiva e age liberando ingredientes ativos em baixas doses controladas, distribuindo-os pela pele, pelo e camada lipídica do pet, diminuindo assim, o risco de picadas.
 

AMBIENTE - Muitas vezes eliminar as pulgas diretamente do seu pet pode não resolver o problema se esses parasitos estiverem presentes no ambiente de convívio do animal. Para ajudar a resolver esse problema, a Elanco disponibiliza o spray Fleegard™, que auxilia o controle das pulgas adultas já no primeiro dia de aplicação e possui elevada eficácia contra as formas jovens, impedindo o desenvolvimento e interrompendo o ciclo de vida destes parasitas. Este efeito possui elevada eficácia no controle ambiental e, consequentemente, previne as reinfestações por até seis meses.

 

Elanco Animal Health

 

Dicas para o final de semana: Obesidade em PET’s, como tratar?

Obesidade dos pets, não é sinal de fofura. Fique atento e saiba como identificar se o seu PET está com obesidade. 80% dos donos não são capazes de identificar o sobrepeso do animal

A obesidade animal está mais presente em nossa vida do que imaginamos. Imagem: Unsplash.

 

A obesidade muitas vezes passa despercebida quando se trata dos pets, devido ao velho costume de achar que se os bichinhos estão mais cheinhos é sinal de “fofura”, o que muitas vezes pode acumular em um sério problema, que pode resultar em doenças graves para o animal. A obesidade pode acontecer pela origem de dieta inadequada e pela predisposição genética, ou até mesmo por problemas hormonais. A castração, por exemplo, tanto no macho quanto na fêmea, provoca alteração no metabolismo. Segundo dados realizados pela Universidade de São Paulo, 80% dos donos não são capazes de identificar o sobrepeso do seu pet. 

Diagnosticar a obesidade do animal a tempo, pode ser uma tarefa meio complicada. Em várias raças, fica difícil identificar o acúmulo de gordura devido ao excesso de pelo. Segundo Patrícia Corazza, especialista no assunto e CO-CEO da UpVet, rede de farmácia de manipulação veterinária, o animal se enquadra nesse caso quando está 20% a mais do peso que é considerado para sua raça e idade. "Sempre é bom ficar de olho no comportamento do seu pet, caso você perceba que ele esteja acima do peso. Se ele estiver sedentário, com sono excessivo, fadiga e dificuldade para se levantar é bom que você procure um veterinário, porque esses são os principais sinais da obesidade”, ressalta a Patrícia. 

Um levantamento feito pelo Banfield Pet Hospital, dos Estados Unidos, apontou que o número de cães e gatos obesos mais que dobrou em dez anos. Uma pesquisa sobre cães com obesidade apontou um crescimento de 108%, enquanto o avanço dos gatos foi de 114%. É um número bastante preocupante, levando em consideração as consequências que a obesidade influencia na saúde do animal. 

Todas as raças correm o risco de enfrentar a obesidade, porém algumas são mais propensas que outras, como os das raças:: Pug, Dachshund, Beagle, Cavalier King Charles, Scottish Terrier, Cocker Spaniel, Collie, Basset Hound, Labrador Retriever

Golden Retriever, Rottweiller, Terra Nova, Boiadeiro bernês e São Bernardo. Já os gatos, são: Birmanês, Gato Persa, Ragamuffin, Gato Exótico de Pelo Curto, Gato Manês e Sphynx. 

Não muito diferente das consequências que a obesidade causa nos seres humanos, nos pets também a gravidade pode impactar muito na saúde e na qualidade de vida dos bichinhos. Algumas doenças que eles podem adquirir se não tratada a tempo, são: problemas cardíacos e respiratórios, diabetes, pancreatite, prisão de ventre e doenças hepáticas. “O tratamento para todas essas enfermidades deve ser feito com acompanhamento de um especialista e com cuidados específicos para estimular a perda de peso do animal” alerta o Lisandro Corazza, CEO da UpVet Franchising.

Na UpVet Manipulação Veterinária, o cliente encontra produtos e medicamentos que vão ajudar muito o seu pet a dar a volta por cima diante desse momento difícil, a partir do consumo do HMB + L-Carnitina, suplemento alimentar que auxilia no emagrecimento do animal e na diminuição dos níveis de colesterol no sangue. As formas farmacêuticas manipuladas desse suplemento podem ser como: biscoitos saborizados, cápsulas, xaropes, suspensão saborizada e pasta veterinária. Eles também possuem os biscoitos veganos, que não contém glúten e sódio, considerados mais saudáveis. 

Quando a obesidade é identificada no pet, seguir algumas dicas é extremamente importante para amenizá-la e/ou evitá-la a tempo. Pensando nisso, Patrícia cita alguns exemplos a seguir:

  • Faça com que seu pet pratique exercícios para eliminar esse excesso de gordura,
  • Manter visita constante ao veterinário;
  • Não dê em excesso guloseimas/petiscos e procure dar rações menos calóricas;
  • Estabeleça uma alimentação saudável complementando com suplementos e vitaminas.

 UpVet


Perigoso ato de caçar e consumir carne de tatu

No Brasil, a caça a tatus é uma atividade de risco para infecções, mas o perigo está também na manipulação e no consumo da carne

 

 

O ciclo de infecção entre tatus e homem pode ocorrer pelo contato com sangue, por aerossol ou a partir de solo contaminado


 

Em 2017, o caso de três pessoas de uma mesma família residente em Serra Talhada, Sertão do Pajeú (PE), diagnosticadas com coccidioidomicose acendeu um alerta para essa doença emergente. Foi a primeira vez em que a enfermidade foi notificada no estado. A doença havia sido diagnosticada principalmente no Piauí e no Ceará, com poucos casos no Maranhão e raros na Bahia. No Piauí, a letalidade da doença foi de aproximadamente 8%. A maior dificuldade em diagnosticar a infecção consiste em não considerá-la, uma vez que a coccidioidomicose pode ser facilmente confundida com outras doenças. Muitos casos podem ser erroneamente diagnosticados como pneumonia inespecífica (os casos mais agudos) ou tuberculose (casos com sintomatologia mais arrastada) e outros são certamente subdiagnosticados, já que a doença é pouco conhecida pelos médicos e bioquímicos do Brasil e do Nordeste.

Mas afinal, o que as micoses sistêmicas, como a coccidioidomicose e a paracoccidioidomicose tem a ver com o tatu? A Dra. Lisandra Damasceno, professora da Universidade Federal do Ceará (UFC), explica que a coccidioidomicose, causada pelo Coccidioides spp., acomete pessoas que frequentemente realizam a caça do tatu, pois, os artroconídios, estruturas filamentosas do fungo, encontradas no solo podem ser inalados durante essa prática. O indivíduo ao remover o solo para encontrar o animal, dispersa partículas de poeira juntamente com o fungo, e fica exposto à inalação dessas partículas, levando a contaminação”, destaca.

No Brasil, em mais de 90% dos casos, a doença tem sido diagnosticada em indivíduos que realizaram caçadas a tatus (Dasypus sp) com exposição à poeira do habitat desses animais (tocas). Cães participantes das caçadas também adoecem com frequência. O pulmão é a porta de entrada do fungo e nos casos com sintomatologia mais expressiva, febre, tosse mais habitualmente seca e dor torácica são as manifestações mais comuns. Hipersensibilidade como artralgias e lesões cutâneas do tipo eritema nodoso ou multiformes também são frequentes. O fungo pode disseminar para praticamente qualquer órgão, especialmente pele, ossos, articulações e meninges.

“Já a paracoccidioidomicose, causada pelo Paracoccidioides spp., também acomete pessoas que manuseiam o solo, porém este fungo tem sido mais frequentemente observado nas regiões Sul e Sudeste, e em cidades do Norte. No Nordeste poucos casos têm sido observados, principalmente em regiões serranas”, ressalta a Dra. Damasceno. Ainda segundo ela, também nesta micose, o tatu abriga o fungo (reservatório), mas não transmite o fungo, através da ingestão da carne para o ser humano. “Este fungo quando inalado pode causar doença pulmonar principalmente em adultos. Agricultores e plantadores de café ou cana-de açúcar são os indivíduos mais susceptíveis a adoecer por Paracoccidioidomicose”, acrescenta a Dra. Damasceno.

O diagnóstico destas duas micoses é realizado através da identificação e isolamento do fungo em secreções respiratórias, ou através de sorologia,  exame que detecta anticorpos no sangue dos indivíduos que tiveram contato com o fungo. A Dra. Damasceno é categórica ao afirmar que até o momento, não há nenhum estudo que comprove que a ingestão da carne de tatu leva ao adoecimento de indivíduos por doenças causadas por fungos. “Não há transmissão de micoses pulmonares de animais para o homem”, enfatiza.

Risco no consumo e na manipulação da carne

No Brasil, alguns cardápios regionais incluem carnes que vão além das tradicionais vaca, frango e porco. Em muitas regiões, principalmente rurais e no interior, é comum o consumo de carne de animais selvagens, sendo o tatu uma das espécies mais procuradas. Estudos apontam que grande parte das doenças infecciosas emergentes é representada por patógenos causadores de zoonoses e, destes, 71,8% têm origem em animais silvestres. O perigo para a população é que o tatu é um reservatório para vários microrganismos, como bactérias, fungos e protozoários.

Em 2018, um estudo publicado na revista PLOS Neglected Tropical Diseases intitulado Evidence of zoonotic leprosy in Pará, Brazilian Amazon, and risks associated with human contact or consumption of armadillos”   alertava que mais da metade dos tatus selvagens que habitam a Amazônia brasileira testados eram portadores da bactéria que causa a hanseníase,  Mycobacterium leprae. De acordo com os cientistas John Spencer, Colorado State University (EUA), e Moises Silva, Universidade Federal do Pará (UFPA), com quem a assessoria de comunicação da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT) conversou há época, as pessoas no Brasil, particularmente nas áreas rurais, caçam e matam tatus como fonte alimentar. Na pequena cidade de Belterra, no oeste do Pará, a pesquisa com 146 moradores mostrou que cerca de 65% da população tinha algum contato com tatus, por meio da caça, manipulação para preparo e posterior ingestão da carne. O pesquisador revelou que inicialmente havia dúvidas se a exposição a tatus poderia afetar as pessoas que vivem em uma área hiperendêmica, como o estado do Pará, já que existe tanta exposição ao M. Leprae entre humanos, e mais de 60% da população apresentava níveis elevados de anticorpos contra o antígeno PGL-I do M. Leprae. “Mas quando vimos um título de anticorpos muito maior no grupo que comia tatus, a maioria, e que houve quase duas vezes mais risco de ter a doença devido a esse comportamento, isso foi uma forte evidência de que a hanseníase pode ser uma doença zoonótica espalhada por tatus para os seres humanos, assim como no sul dos Estados Unidos”, acrescentou. Relembre a entrevista  realizada em 2018.

De acordo com a Dra. Damasceno, este foi o único estudo que constatou a bactéria que causa hanseníase presente em vísceras como o fígado e baço, dentre os animais capturados em nessa região do Pará. “Posteriormente, os pesquisadores avaliaram alguns moradores da mesma região e constataram uma frequência alta de pessoas que tinham anticorpos no sangue para a mesma bactéria, sugerindo uma possível transmissão zoonótica, principalmente durante a caça, o manuseio e preparo (limpeza da carne) do animal para o consumo”, destaca. Os autores também destacaram que a transmissão da bactéria pela ingestão da carne quando cozida é improvável, uma vez que o cozimento seria um fator que levaria a morte da bactéria”, assinala. Entretanto, a professora atenta que naquela região há consumo de ceviche, um prato feito com a carne crua de tatu (com vísceras como o fígado que têm alta carga de bactérias da hanseníase), o que poderia estar relacionado ao maior número de pessoas com anticorpos para a bactéria.

A infecção pelo Trypanosoma cruzi é outro problema para quem consome ou manipula carne de animais silvestres. O Dr. André Roque, do Laboratório de Biologia de Tripanossomatídeos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), esclarece que o T. cruzi é um parasito multi-hospedeiro capaz de infectar centenas de espécies de mamíferos, incluindo o homem. “A doença nesses animais é chamada de Tripanossomíase Americana, enquanto no homem é conhecida por doença de Chagas. Uma vez estando no hospedeiro, o T. cruzi se apresenta de duas formas: amastigota, forma intracelular presente nos tecidos e que pode estar em qualquer célula nucleada, por exemplo, na musculatura; e a tripomastigota sanguícola. A primeira forma, não apresenta um cisto ou qualquer outra forma de resistência, ou seja, através de qualquer processo de cozimento, por mais simples que seja, é possível a sua eliminação”, detalha o professor.

Mas o grande perigo, de acordo com o pesquisador, se dá na manipulação do animal devido à tripomastigota sanguícola, quando a pessoa está com sangue fresco nas mãos e há o contato com mucosas oral, nasal ou ocular, ou ainda com algum ferimento que possa ter nas mãos. “Além disso, a falta de cuidados com os utensílios também é um problema, já que a pessoa pode utilizar a mesma faca que cortou a caça em um legume ou outro alimento que vai ser consumido cru”, alerta o professor. Há risco ainda quando a higienização não é realizada de forma adequada, por exemplo, ao se colocar alimentos que podem ser ingeridos crus no local onde a carne foi cortada. “É assim que se transporta a forma infectante tripomastigota sanguícola. Esse é um importante ponto para transmissão, onde está o risco de contaminação”, frisa o Dr. Roque.

Considerando que o consumo de carne de caça é um hábito comum das populações rurais do Brasil, a transmissão do parasito por essa via é uma possibilidade que precisa ser considerada. A quem consome carne de caça, fica o alerta para que sigam medidas de higiene e cuidado durante a manipulação da carne. O Dr. Roque recorda ainda que os tatus também são hospedeiros de espécies de Leishmania, causadores das Leishmanioses. A transmissão ocorre quando o flebotomíneo (mosquito palha) se alimenta de um animal infectado e posteriormente, pica o homem em uma nova alimentação sanguínea.

Por fim, a Dra. Damasceno lembra que a caça de animal silvestre é crime ambiental, e o consumo da carne destes animais não é apropriada, pois devido à variedade de microrganismos que o tatu abriga, infecções de transmissão oral podem ocorrer, principalmente as gastroenterites agudas causadas por bactérias.

 

Fonte: https://www.sbmt.org.br/portal/perigoso-ato-de-cacar-e-consumir-carne-de-tatu/?locale=pt-BR&utm_source=Mailee&utm_medium=email&utm_campaign=Newsletter+129+-+Envenenamento+por+picada+de+cobra%3A+mais+mortal+das+DTN&utm_term=&utm_content=Newsletter+129+-+Envenenamento+por+picada+de+cobra%3A+mais+mortal+das+DTN


Pulgas e carrapatos: especialista dá dicas de como lidar com parasitas no corpo humano

 Dra. Valeska Rodrigues, professora de Medicina Veterinária da UNIFRAN, destaca que a melhor prevenção é tratar onde residem os animais, pois cerca de 90% dos ectoparasitas vivem no ambiente

 

Sabemos que por mais que os bichinhos de estimação sejam muito bem cuidados, é impossível evitar com que não contraiam carrapatos ou pulgas ao longo de sua vida. Diante disso, a Dra. Valeska Rodrigues, professora de Medicina Veterinária da UNIFRAN, orienta e fornece dicas de como evitar e cuidar dos animais e do organismo humano nestas ocasiões.  

Segundo a docente, pulgas e carrapatos são parasitas externos comumente encontrados nos animais. “É normal que a presença desses organismos preocupe os pais de pets, pois podem gerar graves consequências para os bichinhos e seus donos, como coceiras, infecções, feridas, alergias e até ocasionar uma doença mais grave como a Erliquiose e Babesiose em animais e Doença de Lyme e Febre Maculosa em pessoas”, explica.   

As pulgas, por exemplo podem picar humanos e algumas espécies de carrapatos podem fixar-se na pele. O carrapato do cachorro não é um deles, porém os cães podem ter os carrapatos de outras espécies, podendo migrar para o corpo de seus donos. “Muitas pessoas pensam que é impossível atrair estes parasitas em humanos, mas a verdade é que todo cuidado é pouco. Estes podem ser localizados nas axilas, articulações ou nas dobras da pele, como sob os seios ou na virilha”, diz a Dra. Valeska.  

A docente destaca ainda que o tratamento das enfermidades transmitidas por carrapatos tem como base o antibiótico, porém costumam ter sinais graves com risco de óbito. Já as consequências das picadas são tratadas com medicamentos para minimizar os sinais clínicos. 

Mais importante que o tratamento, é a prevenção destes parasitas, pois este tipo de praga pode permanecer no organismo durante meses. “A melhor prevenção é tratar o local onde os animais vivem, pois cerca de 90% dos ectoparasitas vivem no ambiente. Importante utilizar medicamentos protetivos para os animais, com ectoparasiticidas, sprays, shampoos, coleiras repelentes e em casos mais graves procurar um profissional da saúde”, finaliza a Dra. Valeska.  

 

 

UNIFRAN

www.unifran.edu.br


Instinto de esconder sinais de dores dificulta a descoberta de doenças em gatos; saiba como identificar


Ficar atento a qualquer mudança de comportamento é essencial para saber se o animal está doente
 

 

Há mais de 10 mil anos que os gatos foram domesticados pelos humanos, contudo, mesmo com tanto tempo, os felinos ainda possuem instintos da época que vivam de forma selvagem e precisavam se proteger de predadores. Um desses instintos é justamente esconder sinais de dores e doenças para não se mostrar vulnerável.

 

Segundo a Médica Veterinária Cleusa Deiró, este comportamento serve para enganar os seus predadores e fazer com que eles desistam, mesmo em um ambiente que não tenha predador, como dentro de casa. Logo, como identificar sinal de dor ou doença se o animal tenta escondê-lo? Para a especialista, a dica é ficar atento a qualquer mudança no comportamento do animal.

 

“Tudo que fugir da rotina normal daquele gatinho pode ser um sinal de alerta. Então, por exemplo, um animal que costumava comer muito e do nada passa a comer menos, ou espaçar mais a alimentação ou até parar de comer. Isso é um sinal que merece cautela e atenção”, exemplifica Cleusa Deiró, que também é professora do Centro Universitário UniFTC Salvador.

 

Além da alimentação, outros sinais podem ser percebidos como “estranhos” e os tutores devem ficar atentos. Entre eles: alteração de comportamento, dificuldade para urinar, movimentar-se, sensibilidade ao toque e falta de higiene.

 

Fazer um diagnóstico 

 

Ao observar qualquer um destes sinais, a especialista recomenda que se procure imediatamente um Médico Veterinário de confiança. “Quanto mais tempo demora para perceber que o gato está doente, pior pode ser o tratamento e, a depender do caso, pode levar a morte do animal”, pontua Cleusa Deiró.

 

A Médica Veterinária destaca também a importância do profissional ser capacitado para atender e identificar possíveis doenças em felinos, principalmente por eles esconderem os sintomas.  

Pensando no movimento de formar profissionais do futuro que a Rede UniFTC inicia o processo seletivo para o semestre 2022.2 para o Curso de Medicina Veterinária. Os interessados em estudar em uma instituição de ensino com mais de 22 anos de experiência, além de profissionais de excelência e estrutura de salas de aula, laboratórios e clínicas, podem se inscrever através deste link (https://unif.tc/processoseletivo-medvet).


As 3 principais causas de alergia nos cães e porque elas acontecem

A alergia é uma das principais queixas nas visitas ao veterinário e pode acontecer por inúmeros fatores


As alergias nos pets são queixas cada vez mais comuns nos consultórios veterinários.  Acompanhada de intensas crises de coceira e algumas vezes até mesmo da queda de pelos na região, a crise alérgica acontece como um mecanismo de defesa do corpo do animal contra algo que o sistema imune acredita ser danoso.

Coçar de vez em quando é normal, e isso não está necessariamente ligado a algum problema de saúde. Já as coceiras intensas (quando o animal se coça, se morde e até mesmo se esfrega em alguns móveis ou objetos) acompanhadas de vermelhidão intensa, quedas de pelo, descamação, odor diferente do normal e lesões de pele podem indicar crise alérgica.

A pele é o maior órgão dos cães e funciona como uma barreira que o protege contra lesões químicas, físicas e microbiológicas (bactérias, fungos, ácaros e vírus). Nela, vive uma gama de micróbios que constituem o microbioma cutâneo natural do animal. “Esse ecossistema que existe na pele do animal desenvolve uma espécie de barreira de proteção, juntamente com a ceramida, mantendo o pH da pele em equilíbrio”, explica a gerente de produtos dermatológicos da Avert Saúde Animal, Mariana Raposo. “Quando este ecossistema se fragiliza, seja por desequilíbrio de algum dos microorganismos presentes na pele ou por deficiência na produção de ceramidas, a pele fica mais vulnerável às interferências do ambiente”.

Mariana conta abaixo quais são as três principais causas de alergia nos cães, por que acontecem, como são diagnosticadas e qual é o tratamento. 

 

1) Dermatite Alérgica à Picada de Ectoparasitas (DAPE):

A alergia causada pelas picadas de pulgas e carrapatos. É a alergia mais fácil de ser diagnosticada pelo médico veterinário e a mais simples de tratar.

É comum que a picada destes parasitas incomode causando coceira, e isso acontece porque a saliva da pulga e do carrapato libera substâncias que estimulam a liberação de histamina pelo organismo do pet. Um animal que sofre de DAPE tem uma resposta exagerada do organismo à essas picadas, apresentando uma coceira muito intensa e queda de pelos localizada, o que pode provocar descamação de pele e até mesmo favorecer o aparecimento de lesões e infecção bacteriana. Descamação de pele nas regiões dorso lombar, de virilha, interna da coxa e na cauda são características da dermatite por picada de ectoparasita.

O tratamento se baseia na eliminação dos ectoparasitas do animal e do ambiente, e pode ser mantido com a utilização na frequência ideal dos antipulgas e anticarrapatos.

 

2) Hipersensibilidade Alimentar (HA)

Esse tipo de alergia acontece quando alguma proteína ingerida pelo cão é identificada pelo organismo como algum agressor. Os alérgenos mais comuns para os animais que sofrem de hipersensibilidade alimentar são a carne bovina, frango ou cordeiro, soja, milho e trigo.

Tanto o diagnóstico efetivo como o tratamento dos animais que sofrem com HA são baseados na mudança da alimentação para uma dieta hipoalergênica, que deve ser sempre indicada e acompanhada de perto pelo médico veterinário.

 

3) Dermatite Atópica

Dermatite atópica é a condição alérgica mais comum, que atinge entre 20% e 30% da população canina mundial. Suas causas não são esclarecidas, podendo ocorrer por alérgenos ingeridos, inalados ou absorvidos pela pele. A doença é hereditária, não tem cura, mas é possível que o pet viva normalmente quando as crises alérgicas estão controladas.

O principal sintoma da dermatite atópica é a inflamação, que gera vermelhidão ao redor dos olhos, da boca, nas patas, nos condutos auditivos e na região de virilha e abdômen. O diagnóstico é concluído através de testes de alergia e muitas das vezes não é possível retirar completamente o causador da alergia do contato com o pet (por exemplo pólen, poeira, ácaros...), mas existem protocolos capazes de “educar” o sistema imunológico do pet a não reagir mais de maneira exagerada à presença daquele alérgeno. 

“Manter a saúde da pele é uma necessidade constante para todos os pets, principalmente aqueles que sofrem ou já sofreram com algum tipo de alergia, e muitas vezes é um cuidado negligenciado pelo tutor. A utilização de produtos como hidratantes, shampoos que nutrem o microbioma cutâneo e suplementos a base de ômegas com alta concentração de EPA, DHA e GLA específicos para o pet ajudam a manter uma pele mais saudável e protegida, fortalecendo a barreira cutânea e ajudando na prevenção das crises alérgicas”, finaliza Mariana.

 


Avert Saúde Animal

www.avertsaudeanimal.com.br


 

DNA Day: descrição da molécula é um marco para a oncologia

Revelação da estrutura do DNA deu início ao entendimento de como as informações genéticas são armazenadas e transmitidas

 

O conhecimento do genoma humano trouxe ganhos para o entendimento do câncer e avanços significativos na prevenção e tratamento das neoplasias. Como o câncer é uma doença genética, o DNA Day, celebrado em 25 de abril, é um marco para a oncologia mundial. O dia comemora a conclusão do Projeto Genoma Humano em 2003 e a descoberta da dupla hélice do DNA em 1953 pelos cientistas James Watson, Francis Crick, Maurice Wilkins e Rosalind Franklin. 

A revelação da estrutura molecular do DNA deu início ao entendimento de como as informações genéticas são armazenadas e transmitidas de pais para filhos. “O material genético tem a receita que vai dizer como seremos formados e como iremos funcionar”, simplifica o oncogeneticista Pablo De Nicola, do Centro de Oncologia Campinas (COC). 

O DNA, explica o especialista, armazena aproximadamente 22 mil genes diferentes, formados a partir das cópias materna e paterna transmitidas no processo de fertilização. Cada um desses genes tem uma função diferente. Um grupo de 140 deles “trabalha” para proteger as células contra agentes agressores externos e internos.

“O nosso corpo sofre agressões externas, do ambiente, que vêm do ar que a gente respira e da alimentação, por exemplo, e agressões internas, através do metabolismo, como produção de radicais livres, que causam o envelhecimento. A função desse grupo de 140 genes é nos proteger contra todos os agressores”, afirma. 

A relação de importância do conhecimento genético com o câncer é melhor compreendida ao se conhecer como a doença se origina no corpo humano. “O câncer acontece quando esses genes que protegem as células começam a parar de funcionar, o que se deve muito ao processo do envelhecimento. Por isso o câncer é uma doença muito associada à idade. Se pegarmos a faixa etária de todos os pacientes, veremos que a maioria está acima dos 60 anos.” 

As defesas comprometidas deixam o organismo mais vulnerável às doenças e à ação do câncer, reforça De Nicola. “A célula maligna tem uma propriedade de se dividir sem parar, e é isso que vai gerar o tumor. O câncer é uma massa de células que tem essa propriedade de se dividir sem parar. Vai consumindo o indivíduo, roubando toda a energia. Por isso um dos principais sintomas do câncer é a perda de peso”, conta.

 

Oncogenética 

De todas as especialidades médicas, a genética é uma das mais recentes. E a oncogenética é mais recente ainda. Desde que a estrutura de dupla-hélice do DNA foi desvendada, em 1953, a evolução do conhecimento caminhou a passos lentos, à sombra da tecnologia que engatinhava na época, mas que nos dias de hoje acelera as descobertas científicas. 

Não por acaso, Henry Thomson Lynch, que descreveu e deu nome, em 1967, à síndrome de Lynch, é considerado o pai da oncogenética, por ter identificado e descrito a predisposição hereditária ao câncer colorretal. Apenas em 1994, a ciência deu outro passo importante na oncogenética, com a identificação do gene BRCA1, que interfere nas chances de surgimento do câncer de mama. 

“Esses foram dois grandes marcos da genética do câncer, que demoraram a surgir. Na década de 50, a tecnologia não era como hoje. A evolução das descobertas caminha junto com a evolução da tecnologia”, observa De Nicola. 

Com as descobertas, foi estabelecido que uma parcela da população já nasce com algum desses genes de proteção alterados. Isso quer dizer que tem risco aumentando de desenvolver câncer em comparação às demais – possuem predisposição hereditária. Esse grupo específico encontra na oncogenética o instrumento para conseguir o diagnóstico precoce ou até mesmo evitar a doença. 

“As pessoas que têm alteração do DNA basicamente apresentam duas características: terão câncer em idades jovens e a história familiar delas mostrará que outros aparentados também tiveram câncer em idade jovem”, especifica o oncogeneticista, citando que cerca de 10% de todos os tumores malignos são hereditários, de origem genética. 

A importância do aconselhamento genético, reforça De Nicola, além de determinar a existência ou não do risco aumentado para a doença do paciente, é levar ao rastreamento de outros indivíduos que não têm câncer, mas que podem apresentar maiores chances de desenvolver a doença. 

“As pessoas de uma maneira geral devem realizar exames de prevenção e rastreamento após uma certa idade. O Outubro Rosa e o Novembro Azul são campanhas de conscientização e prevenção. Ocorre que as pessoas com predisposição genética devem começar essa prevenção com idade mais precoce. O manejo dos pacientes é diferente no caso dos que apresentam predisposição genética”. 

O oncogeneticista acrescenta que não há idade certa para realizar o aconselhamento genético. “Infelizmente, quando a pessoa procura é porque já está com a doença ou foi encaminhada por um outro especialista que notou uma história familiar rica em câncer”, descreve. 

O auto-referenciamento do aconselhamento genético, diz, é raro. Porém, a busca por informações genéticas deveria ser acelerada por pessoas que se encaixam em uma dessas três situações especiais: apresentam muitos casos de câncer na família, já têm alguma pessoa na família com alteração genética conhecida ou apresentaram câncer antes dos 50 anos. 

“O exame – feito com coleta de sangue ou saliva –  analisa 144 genes que predispõem ao câncer e pode ser feito por qualquer pessoa. É uma questão de tempo até que a genética ganhe mais espaço e os testes genéticos entrem no rol de procedimentos dos planos de saúde. A prevenção, além de salvar vidas, custa muito menos do que o tratamento”, observa De Nocola.

 


COC - Centro de Oncologia Campinas

 

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