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domingo, 18 de abril de 2021

DICAS DE VACINAS PARA PETS

 a importância das vacinas para manter a saúde do animal de estimação



Assim como para os humanos, as vacinas para pet agem contra doenças que podem comprometer tanto a vida do animal, quanto a de seu tutor – através de possíveis transmissões. Sendo assim, a vacinação deve ser um ato regular na vida do animal de estimação.

As vacinas são o principal meio de proteção para pets contra bactérias e parasitas. Existem as opcionais e as obrigatórias, primordiais para garantir a melhor qualidade de vida. 

Quem irá definir o protocolo de vacinação será o veterinário responsável. Alinhando de acordo com o estilo de vida, saúde e necessidades do pet.

As vacinas devem ser dadas a todos, sem restrições. Cães e gatos mais idosos, que não saem às ruas ou que moram nas grandes cidades também devem ser vacinados, afirma a veterinária Livia Romeiro do Vet Quality Centro Veterinário 24h.


Qual a frequência das vacinas para pet?

O ideal é que no primeiro ano de vida a imunização seja aplicada diversas vezes. Por serem frágeis, o fortalecimento do sistema imunológico deve ser seguido à risca.

Durante a vida adulta, o esquema deve continuar sendo regular para o animal. Dessa forma, a imunidade continuará efetiva durante seu crescimento.

Caso o protocolo de vacinação orientado pelo veterinário não seja devidamente seguido, ele poderá ser recomeçado do zero.


Tipos de vacina para cães

As vacinas para os cães são divididas em dois grupos: essenciais (recomendadas) e não essenciais (opcionais). Sendo acordadas diante das orientações do veterinário.


Vacinas essenciais

Esse tipo de imunização serve para evitar doenças fatais e zoonóticas, que podem ser transmitidas para humanos – como raiva e cinomose.

·         Vacina V8: essa vacina protege contra a cinomose, parvovirose, adenovirose do tipo 2, hepatite infecciosa canina, dois tipos de leptospira e coronavirose;

·         Vacina V10: além de proteger contra todas as doenças da V8, garante proteção contra mais dois tipos de leptospira;

·         Vacina antirrábica: age diretamente contra a raiva.


Vacinas opcionais

Essas vacinas são direcionadas para um grupo de animais avaliado pelo médico responsável. Será aplicado de acordo com o risco de exposição do animal e com o estilo de vida que ele leva.

·         Leishmaniose: essa vacina pode ser obrigatória em algumas regiões, como litoral e interior. É uma doença transmitida através de um parasita e pode afetar o sistema imunológico do cão;

·         Tosse dos canis: conhecida como gripe canina, sua vacina é recomendada para cães que têm muito contato com outros cachorros. Os sintomas da gripe canina são tosse, espirros e secreções que saem do nariz e boca. Seu tratamento costuma garantir resultados positivos;

·         Giardia: vacina que garante proteção contra o parasito que se aloja no intestino do cão. Apesar de ser uma imunização opcional, ela é recomendável para animais que vivem em locais com pouco saneamento básico ou convivem com outros cães.


Calendário de vacinas para os cães

As vacinas V8 e V10 devem ser dadas anualmente a partir das 6ª ou 8ª semanas de vida do cão. 

A vacina contra raiva tem uma dose única aos 4 meses e deve ser reaplicada anualmente.

Vacinas contra gripe canina e giardia devem ficar à critério do veterinário. Mas, geralmente, são duas doses dadas todo ano.


Tipos de vacina para gatos



Assim como a vacina antirrábica dos cães, para os gatos ela também é obrigatória e deve ser repetida anualmente durante toda a vida do seu gatinho.

Existem também as vacinas que não são obrigatórias e são recomendadas diretamente pelo veterinário.

·         Vacina Tríplice (trivalente) V3: garante proteção contra doenças respiratórias comuns nos felinos como a rinotraqueíte e calicivirose, além da panleucopenia, doença que ataca o sistema digestivo e sanguíneo do gato;

·         Vacina Quádrupla V4: protege contra todas as doenças do V3 citadas acima, e também contra a clamidiose;

·         Vacina Quíntupla V5: previne as mesmas doenças que o V4 e protege o gato contra a leucemia felina, que é uma doença com grande mortalidade no grupo felino.

Essa vacina é essencial para o aumento da longevidade do seu gato. Vale lembrar que a vacina V5 não pode ser aplicada em todos os felinos, portanto, consulte o veterinário de confiança.

Algumas outras vacinas são dadas de acordo com o estilo de vida que o seu gato leva, como, por exemplo:

·         Peritonite Infecciosa Felina: protege contra a síndrome viral causada por um coronavírus;

·         Bordetella: age contra o tracto respiratório dos animais felinos;

·         Chlamydophila Felis: previne contra uma bactéria que causa conjuntivite em gatos filhotes e adultos.


Calendário de vacinas para os felinos

É fundamental que as vacinas sejam aplicadas corretamente para garantir a proteção do animal de estimação. 

A partir do primeiro mês, o gato pode passar pela desparasitação. No mês seguinte, ele poderá realizar o teste de leucemia e tomar a primeira dose da vacina trivalente (V3).

Se necessário, a partir dos dois meses e meio, a vacina contra a leucemia estará liberada. Aos 3 meses, é necessário reforçar a V3.

Com quatro meses, a primeira vacina contra a raiva deve ser tomada. A partir daí, anualmente, todas elas devem ser administradas.

Assim como os cães, os gatos também precisam de um bom profissional os acompanhando. Ou seja, é importante garantir que todos os exames sejam realizados com frequência.


Cães e gatos precisam de um novo cardápio após a castração

 Crédito: Shutterstock/Divulgação PremieRpet
A alimentação deve ser um dos principais pontos de atenção no pós-operatório do pet


Muito se fala sobre a castração de cães e gatos como um ato de amor e, de fato, a prática tem benefícios comprovados e é muito recomendada por médicos-veterinários. Além de conter o aumento desenfreado da população animal e, consequentemente, o abandono, a castração é responsável pela diminuição de comportamentos indesejados, como brigas e fugas. Também é uma medida preventiva às doenças do aparelho reprodutor, como tumores de mama e próstata, infecção no útero e até gravidez psicológica nas fêmeas. 

Apesar de ser um procedimento relativamente simples, a castração exige alguns cuidados especiais, com atenção para algumas mudanças de rotina que valem para toda a vida. 

De acordo com o médico-veterinário Flavio Silva, mestre em nutrição de cães e gatos e supervisor de capacitação técnico-científica da PremieRpet®, um dos principais impactos tem relação com as mudanças hormonais, que resultam em um comportamento mais sedentário, que pode ser convite ao ganho de peso e, consequentemente, à obesidade. “Diante desse fator crítico, a alimentação passa a ter um papel central para a saúde dos cães e gatos castrados, com foco no controle da ingestão calórica”, explica.

 

Para cães e gatos que estão no peso ideal no momento da castração, Flavio indica adotar um alimento super premium específico para castrados, que vai oferecer todos os nutrientes necessários com calorias moderadas para a manutenção do peso. Além disso, deve ser estabelecida uma rotina de atividades para o pet, com estímulo a brincadeiras e exercícios, o que vai contribuir para o equilíbrio energético.

 

E outro ponto muito importante: é preciso cuidado para não oferecer petiscos em excesso e sobrecarregar a dieta. Já existem no mercado opções de petiscos saudáveis, saborosos e com baixas calorias.  

 

Os pets que já estão acima do peso antes da cirurgia, por sua vez, necessitam de uma dieta especial, com baixo teor calórico e exercícios, visando o emagrecimento. Essas medidas devem ser conduzidas sempre com a orientação e o acompanhamento do médico-veterinário, respeitando as condições fisiológicas de cada animal.

 

“A obesidade é uma doença e deve ser seriamente combatida, pois ao longo do tempo acarreta outras doenças como osteoartrites, diabetes – no caso de gatos –, problemas respiratórios e dermatológicos”, afirma o especialista.

 

Pós-operatório

Durante o período de recuperação da castração, o tutor deve manter a rotina de alimentação do animal, oferecendo quantidades calculadas de acordo com a necessidade de cada indivíduo, sempre acompanhado por um pote de água fresca e limpa. Também é essencial proteger a ferida cirúrgica, para não correr o risco de acidentes, infecções ou machucados. 

Cada pet é único, bem como sua recuperação. É importante ter sempre o acompanhamento de um médico-veterinário e seguir as indicações medicamentosas e alimentares prescritas de acordo com o histórico de saúde do animal.

 



PremieRpet®

www.premierpet.com.br, pelo PremieR Responde: 0800 055 6666 (de segunda à sexta das 8h30 às 17h30) e nas redes sociais: Instagram, Facebook, LinkedIn, Youtube e Twitter.


Fototerapia é opção para tratamento em felinos

 Ecco Vet

Otites, feridas de pele e lesões bucais em gatos podem ser tratadas com LED e laser

 

Feridas de pele, otites, doenças dermatológicas, lesões bucais e até mesmo doenças degenerativas que afetam os felinos, podem ser tratadas com LED e laser. Esse tratamento recebe o nome de fototerapia, e funciona com a ação de luzes terapêuticas, que são capazes de curar diversas patologias.  

“Os maiores benefícios deste tratamento são a rapidez com que ele mostra resultados, além de ser indolor e eficiente para aplicações em diversas patologias. Essa terapia funciona através de estímulos de luzes com cores e doses específicas, o que é chamado de fotobiomodulação, e promove o equilíbrio e potencialização do organismo do animal”, explica o gerente de pesquisa, desenvolvimento e inovação da Ecco Vet, Lucas Sousa.

Um dos grandes usos do LED e do laser no tratamento de felinos é a laser acupuntura. 

“Estes animais tendem a ser menos receptivos em relação ao uso de agulhas na acupuntura, quando comparado a cães, por exemplo e com a laser acupuntura é possível exercer a medicina tradicional chinesa sem necessidade de um estímulo invasivo, que causa incômodo ao animal”, afirma Sousa.

Para os tratamentos realizados em felinos são utilizadas três luzes, que podem atuar de maneira isolada ou combinadas, de acordo com a necessidade do paciente e da patologia a ser tratada, sendo elas:


LED azul: Possui ação bactericida e fungicida, promove hidratação, limpeza dos tecidos, previne e trata infecções. “Essa luz tem a capacidade de potencializar a ação de produtos e fármacos tópicos e trazer mais brilho e sedosidade para os pelos dos animais”, comenta Lucas Sousa.


LASER VERMELHO: Controla processos inflamatórios, atua na regeneração de tecidos, melhora da vascularização e angiogênese, estimula síntese de colágeno e elastina, estimula a produção de ATP, realiza a acupuntura veterinária não invasiva.


LASER INFRAVERMELHO: Tem a função analgésica para o tratamento da dor, como principal ponto, atua na drenagem linfática e de edemas, tem efeito anti-inflamatório profundo e aumenta em 40% a absorção de produtos e fármacos. “Essa luz promove também a bioestimulação profunda- regeneração de ossos, nervos, cartilagens, entre outros e realiza a acupuntura veterinária não invasiva”, aponta Sousa.

Com o laser vermelho é possível ainda fazer a terapia ILIB, que age diretamente na melhora da imunidade e qualidade de vida do animal. “Essa vertente da terapia é a irradiação do laser vermelho na circulação sanguínea do animal, tudo de maneira não invasiva, através da aplicação do laser sobre artérias específicas do animal, como artéria femoral, localizada na pata traseira. O tempo de aplicação é de, em média, 5 minutos para agir sobre o corpo todo do paciente”, afirma o gerente de pesquisa, desenvolvimento e inovação da Ecco Vet.

Esse estímulo, com o laser vermelho, trabalha com o objetivo de manter equilíbrio do organismo, garantindo mais energia para todas as células do paciente e aumentando a eficácia do sistema imunológico dos felinos.

“A fototerapia, de forma geral trabalha com luzes terapêuticas, que não possuem malefícios, sendo uma terapia com baixíssima taxa de contraindicações, porém em filhotes e neonatos devemos evitar aplicações sobre a epífises proximal e distal- linhas de crescimento”, comenta Lucas Souza. Esse tratamento também não é indicado para ser utilizado em patologias oculares se emitido sobre o globo ocular e para pacientes oncológicos não se deve aplicar sobre a região tumoral.

 


Lucas Sousa - gerente de pesquisa, desenvolvimento e inovação da Ecco Fibras

Injetável, intranasal e oral - conheça as vacinas contra gripe canina disponíveis no Brasil

Entenda a importância de proteger o seu animal contra a doença e confira as diferenças entre os tipos de proteção

Mudança brusca de temperatura com dias mais curtos e noites mais frias, além da baixa umidade são características comuns de estações como outono e inverno que são sentidas por humanos e animais.

Tosse seca, forte e persistente, febre, falta de apetite e apatia são alguns dos sintomas de um velho problema - a doença respiratória infecciosa canina (DRIC), popularmente conhecida como tosse dos canis ou gripe canina. É uma enfermidade contagiosa e aguda, que afeta principalmente o trato respiratório superior dos animais. Seu contágio se dá pelo ar ou por contato direto com animais infectados.

Uma das principais responsáveis por sintomas respiratórios agudos e até de quadros mais complicados com pneumonia associada, a DRIC pode ser causada por diversos patógenos, associados ou não. "Os principais são Bordetella bronchiseptica, Adenovírus tipo 2 (CAV-2) e Parainfluenza (CPIV). Graças aos avanços da medicina veterinária, todos eles podem ser prevenidos", explica a médica-veterinária Emilene Prudente, Coordenadora Técnica de Animais de Companhia da Zoetis.

A maneira mais eficaz de proteger o cão contra a DRIC é a vacinação. Há hoje no mercado três opções de proteção contra Bordetella bronchiseptica - oral, intranasal e injetável. Todas podem ser aplicadas a partir de oito semanas de vida e devem ser reforçadas anualmente. A intranasal e a oral são vacinas de dose única; a injetável é aplicada em duas doses.

Em relação à imunidade, a intranasal proporciona proteção após 3 a 5 dias da aplicação, já as vacinas injetável e oral, após 21 dias. A oral tem como vantagem sobre as outras a facilidade e a praticidade da aplicação.

"Todas elas são seguras e efetivas. Cabe ao médico-veterinário e ao tutor avaliarem qual das opções é a mais adequada ao animal", pontua Emilene.

 


Zoetis


Cuidados fundamentais com a pele dos cães

Responsável por proteger o organismo e regular a temperatura corporal, a pele é o maior órgão dos cães e, por isso, merece toda atenção. A dermatite canina é uma das doenças mais recorrentes nesses animais. Ela nada mais é do que a inflamação na pele do animal e costuma ser mais comum em raças com a pelagem longa e espessa, como no caso dos cães Golden Retriever, e naquelas com muitas dobras, como os da raça Shar-Pei.  

As causas para os problemas de pele em cães são as mais variadas - parasitas, alergias, questões hormonais  ou contato com  produtos químicos, por exemplo. Podem surgir sinais como erosões, nódulos ou mudanças no comportamento do pet, que passa a ter mais coceira ou lambedura em determinadas regiões. Ao menor sinal é importante procurar um médico veterinário para que o incômodo não evolua para uma doença mais grave.  

Para ajudar os tutores, a Hill's Pet Nutrition preparou uma lista com alguns cuidados fundamentais com os cães para evitar problemas de pele:

 

·         Frequência de banhos: é comum que os tutores fiquem em dúvida sobre a periodicidade dos banhos dos cães. Não existe uma regra, pois a frequência muda de acordo com  as particularidades do cão. No geral, não é recomendado dar banhos toda a semana em cachorros, já que isso pode fazer com que o animal perca a proteção da pele feita por meio da oleosidade natural. Para os tutores que preferem dar banho nos cães em casa, é importante sempre secar bem o animal e tomar cuidado para não entrar água nas orelhas do pet. 

 

·         Escovação dos pelos: esse é um cuidado importante, que vai além da questão estética. Escovar o cão evita a proliferação de fungos, bactérias e outras doenças de pele. No caso do animal de pelagem mais longa, o ideal é escovar o pêlo até três vezes por semana. Já para aqueles com pelo curto, vale escovar toda semana, mas mais para conseguir remover o subpelo e ajudar na troca da pelagem sazonal. 

 

·         Uso de produtos específicos: muitos tutores dão banho nos cães com shampoo e sabonete para humanos, o que pode causar danos na pele do animal. É sempre importante utilizar produtos feitos para cães na hora da higiene e um médico- veterinário pode indicar as melhores opções.. 

 

·         Pulgas e carrapatos: Geralmente, os tutores tratam a questão de pulgas ou carrapatos quando o animal já está se coçando muito. O recomendado é fazer tratamentos preventivos para estes casos, sejam  orais, tópicos ou coleiras específicas. 

 

·         Cuidado com a limpeza do ambiente: a pele de alguns cães pode ser bastante sensível com relação à produtos químicos utilizados para limpar o chão e outros espaços dentro de casa. Vale afastar o cão na hora de fazer a limpeza já que a composição de alguns destes produtos pode causar irritação na pele do animal.

 

Veterinário dá dicas importantes de como cuidar de cães e gatos com a continuação do isolamento social

Tutores precisam estar atentos a saúde do animal, como parasitas, mesmo dentro de casa


A continuação do isolamento social em muitos estados brasileiros impacta diretamente na vida das pessoas e também dos animais, que seguem sendo a companhia de muita gente nesse período. No entanto o que pouca gente sabe é que alguns cuidados, como a utilização de antiparasitários, devem continuar sendo realizados com os cães e gatos. De acordo com Ahmed A. Álvarez, médico-veterinário e gerente de produto pet da MSD Saúde Animal, não é porque eles estão mais em casa que não estão expostos às doenças. Assim, separamos algumas dicas para o tutor ficar atento e continuar garantindo uma vida melhor ao pet neste isolamento social.


• Pulgas e carrapatos vivem dentro de casa!
Você sabia que as pulgas e carrapatos vivem mais dentro do que fora de casa? Então, se você acha que, fazendo isolamento social, seu pet não está arriscado a contrair esses parasitas, você está errado. De acordo com o pesquisador Nicolau Serra-Freire, do Laboratório de Diversidade Entomológica do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), apenas 5% deles estão no animal, enquanto 95% estão no ambiente, e a melhor maneira de prevenir a infestação é manter o lugar limpo e higienizado.

Para isso, além da limpeza tradicional, é preciso que o tutor utilize um medicamento antiparasitas, alerta Ahmed. "É muito importante que o dono administre um produto com rápida eficácia e longa duração. Assim, além de cuidar do animal, também está protegendo o lar e a família", explica.

Além disso, o veterinário ressalta que a atenção deve ser mantida tanto com os cães quanto com os gatos, que, por serem animais mais independentes e caseiros, algumas pessoas acreditam serem insuscetíveis aos parasitas. Então, fica a dica: para ajudar na aplicação, existe até um produto transdermal, colocado no pescoço do felino, o que evita o estresse da administração.


• Carteira de vacinação em dia, hein?!
Não deixe de conceder as doses de vacinação e prevenção ao seu pet. Esse controle é muito importante para manter o sistema imunológico do animal bem e livre de inúmeras doenças.

"Manter a carteira de vacinação em dia é muito importante. Mas é sempre bom ter em mente que cada cachorro ou gato possui perfil, comportamento, raça e necessidades diferentes. Por isso a sugestão é que cada calendário vacinal seja avaliado e montado diretamente com o profissional de veterinária, para que assim ele possa montar um plano preciso para cada pet", orienta o especialista.


• Dica final do vet!


Aproveite o momento para ficar ainda mais pertinho do seu pet. Além de ele ser especial, transmitir amor e carinho, diversas pesquisas comprovam que ele pode ajudá-lo neste momento tão delicado. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, em 2019 o Brasil foi o país com mais pessoas ansiosas do mundo, cerca de 18,6 milhões, e, olha que bacana, o convívio com animais de estimação estimula a produção e a liberação de endorfina e serotonina, o que proporciona sensação de bem-estar e relaxamento. Então, desfrute desse benefício!


A importância do tratamento homeopático em animais

A homeopatia veterinária é um tratamento terapêutico que atua nos problemas físicos e comportamentais. Sua atuação pode ser em caráter preventivo, curativo e melhora o desempenho animal, o que incrementa a produção. Nos animais de companhia, permite equilíbrio da saúde física e comportamental, promovendo indiretamente a saúde dos humanos que convivem com os pets.

Considerada uma terapêutica sem resíduos, o tratamento ajuda na garantia da qualidade dos alimentos, atendendo aos mais exigentes mercados que buscam produtos de origem animal sem resíduos e com respeito ao bem-estar. O procedimento não possui efeitos colaterais, resistência microbiana e age preservando o organismo do paciente e o meio-ambiente.  Atua também no equilíbrio orgânico, diminuindo o estresse em todas as suas dimensões (térmico, de manejo, nutricional e ambiental), resultando na promoção “limpa” da saúde animal. 

A homeopatia foi a primeira especialidade médico-veterinária a ser reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), em 2000; e os trabalhos de médicos-veterinários nesta área já são reconhecidos mundialmente. 

Em celebração ao Dia Mundial da Homeopatia, 10 de abril pp, o CFMV entrevistou a médica-veterinária Mônica de Souza, ex-presidente da Associação Médico Veterinária Homeopática Brasileira (AMVHB).

 

1. Em quais áreas da Medicina Veterinária a homeopatia é aplicada?


Em todas: clínica, cirurgia de grandes e pequenos animais, produção animal, piscicultura, apicultura e no meio ambiente, na melhora da qualidade de carne e leite. É possível tratamento ambiental de animais silvestres em seu habitat, através da administração de homeopáticos em mananciais de água, conforme trabalho realizado na contenção da febre amarela silvestre em primatas, na cidade de São Paulo. Promove a cura, a melhora qualidade de vida em todos seus aspectos, alivia o que não pode ser curado, não há risco de intoxicação, não gera resíduos para o ambiente, é uma terapêutica 100% natural.
 

Como a homeopatia trabalha o animal como um todo, ela pode contribuir para a redução de doenças e melhorar a qualidade de vida. Quando a enfermidade não tem cura, a homeopatia trará diminuição dos sinais clínicos, permitindo que o animal se sinta melhor. A homeopatia não é capaz de curar o incurável, porque não é milagre e sim ciência médica. Porém, a sensação de bem-estar, está garantida, desde que o médico-veterinário acerte a medicação

 

2. Em quais tratamentos a homeopatia veterinária pode ser indicada?

 

Em todos os casos, salvo problemas que precisam ser resolvidos com intervenções cirúrgicas ou imobilizações, e nas doenças incuráveis. No entanto, a homeopatia é eficaz na prevenção e no controle de dor, inflamações, infecções secundárias e outras intercorrências pós-cirúrgicas. 

Casos de sucesso são incontáveis. Na clínica de pets, o desvio comportamental de coprofagia, a eliminação de papilomatose oral, o tratamento de desvios de comportamento como a agressividade e o medo de ruídos altos são alguns dos tratamentos com sucesso. Mas a utilização da homeopatia na pecuária de corte que nos dá a real dimensão da especialidade, pois a ação ocorre em milhares de animais, através da administração na comida ou na água.  Isso demonstra que não há efeito placebo, porque os animais não sabem que estão sendo tratados. O controle de infestação de carrapatos em um rebanho de 26 mil cabeças de bovinos da raça Aberdeen Angus, o controle de desvios de comportamento em bois não castrados (sodomia ou bull steer syndome) em 11 mil bovinos em sistema de confinamento e a promoção de melhoria da cobertura de gordura de carcaça em animais magros são algumas das ações da homeopatia, com trabalhos científicos que comprovam essa ação.

 

3. Quais são os principais mitos da homeopatia?

 

“A homeopatia é lenta”

MITO – O medicamento homeopático respeita a velocidade orgânica. Começa a agir assim que entra em contato com o corpo e pode produzir efeitos visíveis em segundos ou levar semanas para demonstrar modificações externas, na dependência de cada caso clínico. Então, se o caso clínico é agudo, o animal reage muito, muito rápido. Se a questão é crônica ou comportamental, pode demorar um pouco mais. Existe também diferença entre as espécies. No caso dos animais silvestres, a resposta é muito rápida. Nas aves, cujo o metabolismo é rápido, as respostas à homeopatia são surpreendentemente rápidas. Em répteis, no qual o metabolismo é mais lento, a resposta é um pouco mais lenta. Os animais de produção e equinos também têm uma resposta muito rápida aos tratamentos.

 

“Há necessidade de dar medicação de hora em hora”

MITO – O número de tomadas vai variar de acordo com o problema. em casos crônicos, o animal tomará a medicação de forma mais espaçada, mas vai depender da conduta de cada profissional homeopata.

 

“A homeopatia não tem pesquisa”

MITO – Grande engano. Muitas vezes o indivíduo não procura nas bases corretas e com os termos corretos. Não basta buscar no Google. Há um trabalho científico que compara as décadas e a produção científica da homeopatia na pesquisa básica e o Brasil na última década do estudo foi o país que mais produziu material científico nessa área, seguido pela Índia, Alemanha e França.

 

“A homeopatia é placebo”

MITO – O pior cego é aquele que não quer ver. Os resultados da homeopatia são impressionantes. Trabalho há mais de 20 anos somente com homeopatia e consegui meus títulos de mestrado doutorado e pós-doutorado com pesquisas com homeopatia e todas publicadas. Mas pode-se falar também sobre os trabalhos em granjas, onde as galinhas não sabem o que tomam e têm a sua imunidade modulada pela homeopatia, como explicar? As plantas que recebem homeopatia e têm um crescimento mais significativo do que as plantas que não recebem, como explicar? Um animal com insuficiência renal crônica, que tem um período estimado de vida de no máximo um ano (na dependência da gravidade do quadro), e vive com qualidade de vida por mais cinco anos com os medicamentos homeopáticos, como explicar?  E finalizo falando sobre a importância de acertar a medicação, pois se o medicamento não for o bem indicado, não haverá resposta, pois, a medicação que está errada. Assim como muitas vezes um antibiótico não consegue exterminar uma bactéria e é necessário outro antibiótico, com a homeopatia, às vezes, não há resposta, pois a medicação está incorreta e precisa ser mudada.

 

AMVHB

 

A Associação Médico Veterinária Homeopática Brasileira (AMVHB) foi fundada em 1993 e congrega, aproximadamente, 200 médicos-veterinários. Oferece congressos bianuais, participação de seus associados pesquisadores em eventos nacionais e internacionais e qualifica e credencia cursos de pós-graduação nessa especialidade. Para saber mais sobre a AMVHB, acesse aqui o site.


Há 55 milhões de anos, marimbondos passaram a ser governados por operárias

Estudo conduzido por pesquisadores da Unesp reforça a ideia de que as alterações ambientais e climáticas resultantes do soerguimento da Cordilheira dos Andes teriam possibilitado uma revolução no sistema de castas das vespas (foto: acervo dos pesquisadores)

  

O soerguimento da Cordilheira dos Andes (entre 54 e 57 milhões de anos atrás) causou uma série de alterações ambientais e climáticas que possibilitaram uma verdadeira revolução entre as vespas. O sistema de castas em que apenas uma rainha põe os ovos, enquanto operárias estéreis realizam todas as outras tarefas da colônia, deu lugar a um sistema com maior paridade reprodutiva. Várias fêmeas tornaram-se férteis. Mas, em contrapartida, surgiu uma outra casta que passou a punir com violência as rainhas que produziam menos ovos, cortando suas asas e expulsando-as da colônia. Paralelamente, o ninho ganhou uma proteção externa contra os maiores inimigos desses insetos alados: as formigas. Surgia, assim, a tribo Epiponini, cujos integrantes são conhecidos como marimbondos ou cabas.

A conclusão é parte dos resultados de um amplo estudo publicado na revista Cladistics por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Universidade de São Paulo (USP) e de dois museus de história natural dos Estados Unidos.

“Além da diferença nas castas, os marimbondos se destacam pela grande diversidade de arquitetura de ninhos, em que praticamente cada gênero tem um formato diferente. Nesse estudo filogenético, observamos que o ancestral comum aparentemente já construía o que chamamos de envelope, uma cobertura que provavelmente tornou-se uma vantagem evolutiva por ser um anteparo contra inimigos, principalmente formigas”, explica Fernando Noll, professor do Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (Ibilce) da Unesp, em São José do Rio Preto, coordenador do estudo.

O trabalho integra o projeto “Filogenia molecular de Epiponini e a relação entre os gêneros basais (Hymenoptera, Vespidae)”, financiado pela FAPESP.

“Ter uma filogenia bem estabelecida é fundamental para entender os cenários evolutivos de um grupo. Nos últimos 20 anos, a filogenia vigente passou a não ser compatível com algumas observações que estávamos fazendo dos marimbondos”, diz Noll à Agência FAPESP.

Filogenias podem ser pensadas como hipóteses evolutivas que descrevem relações de parentesco entre seres vivos. O trabalho dos pesquisadores se debruçou sobre a subfamília Polistinae, especialmente a tribo Epiponini, endêmica da região neotropical (ocorre do Texas ao norte da Argentina) e de maior diversidade – cerca de 250 espécies em 19 gêneros. Os marimbondos integram a família Vespidae, que, por sua vez, forma com abelhas (Apoidea), formigas (Apocrita) e outros insetos genericamente tratados como vespas a ordem Hymenoptera, que representa a grande maioria dos insetos sociais.


Ditadura do proletariado

O termo “marimbondo” é originário da língua quimbundo, falada em Angola. Era inclusive usado pelos portugueses do período colonial de forma pejorativa para designar os brasileiros. No norte do Brasil, o inseto é conhecido ainda como caba, termo de origem tupi.

Por conta da sua agressividade e dos formatos dos ninhos, os marimbondos fazem parte do imaginário brasileiro. As espécies são conhecidas por nomes populares como marimbondo-sargento (Polybia liliaceae e P. jurinei), que tem listras no tórax semelhantes às insígnias da patente militar; vespa-tatu (Synoeca surinama), por conta do ninho assemelhado com o dorso do mamífero, marimbondo-chapéu (gênero Apoica), devido ao formato do seu ninho; marimbondo-prateleira (Agelaia vicina), pelas várias camadas presentes no ninho, entre outros.

Para o estudo, foram coletados marimbondos de várias partes do Brasil, além de exemplares de diferentes coleções cedidos por outras instituições. No total, foram analisados animais de 143 espécies, representando todas as tribos da subfamília Polistinae, além de outras vespas para comparação.

Amostras de DNA foram extraídas dos animais e, em seguida, os pesquisadores amplificaram um gene específico para a identificação de espécies, conhecido como COI, além de outros relacionados à morfologia e a comportamentos de construção do ninho. Ferramentas computacionais relacionaram as informações, resultando numa descrição da subfamília e da posição evolutiva de cada tribo e gênero.

“A imagem mais comum dos insetos sociais é a da abelha europeia (Apis mellifera), onde se tem uma rainha com grande potencialidade reprodutiva e distinção morfológica. Submetida a ela, uma casta de operárias estéreis que cuida das tarefas do ninho. No caso dos marimbondos, observamos que evolutivamente ocorreu o caminho inverso. Eles perderam essa característica em algum momento, com muitas fêmeas tornando-se férteis numa mesma colônia e, posteriormente, algumas linhagens readquiriram essa característica”, conta o pesquisador.

O trabalho permitiu identificar ainda que o ancestral comum dos marimbondos desenvolveu um método violento de seleção dos entes mais férteis, presente ainda hoje em grande parte das espécies. Mais ou menos 55 milhões de anos atrás, a chamada fêmea intolerante, a rainha que elimina com violência outras fêmeas férteis, foi substituída por várias fêmeas tolerantes, ou totipotentes, que permitem que mais de um indivíduo seja fértil e produza ovos – uma vantagem evolutiva para o grupo, pois permite a sobrevivência da colônia em períodos de enxameio, quando todos os indivíduos (ou uma fração deles) deixam o ninho para formar novas colônias. A violência, porém, continuou a permear as relações, com o surgimento de uma outra casta, que pune com agressividade as rainhas menos produtivas.

“Elas são uma polícia da reprodução. As rainhas que produzem menos ovos têm as asas cortadas e são expulsas do ninho. Existe até uma dança ritual. As rainhas que não a executam da maneira correta são eliminadas pelas operárias. Quando o ninho começa, há várias reprodutoras, mas com o tempo isso vai se afunilando até que ficam apenas as mais produtivas. Essa mudança drástica na sociedade permitiu a diversificação bastante ampla que existe hoje”, conta Noll. Como ocorre entre outros insetos sociais, os machos são removidos da colônia ou morrem naturalmente após o acasalamento.

O artigo Marimbondos: systematics, biogeography, and evolution of social behaviour of neotropical swarm-founding wasps (Hymenoptera: Vespidae: Epiponini) pode ser lido em: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1111/cla.12446.

 


André Julião

Agência FAPESP 

https://agencia.fapesp.br/ha-55-milhoes-de-anos-marimbondos-passaram-a-ser-governados-por-operarias/35495/


Projeto conecta tutores de pets deficientes para doações de cadeiras de rodas


Em pouco mais de 1 ano, “Faz o Bem Circular” já distribuiu 16 cadeiras em diversos estados brasileiros. Além dos equipamentos, projeto oferece dicas de cuidados para melhorar a qualidade de vida dos animais e apoio emocional para tutores


Imagine a seguinte cena: um cachorro consegue escapar do petshop, corre para a rua assustado e bang! É atropelado. Veterinário daqui, exame dali, vem o diagnóstico: o cachorro ficou paraplégico. Ou ainda, tem aqueles tutores que descartam seus amigos de quatro patas quando ficam velhos e com alguma dificuldade de locomoção. Seja por não saber o que fazer ou pelo simples descaso, muitos tutores acabam decidindo pela eutanásia do animal.

As situações descritas, infelizmente, não são tão raras como gostaríamos. O que está mudando, no entanto, é o resultado. Hoje, veterinários e tutores têm deixado de sacrificar animais deficientes ou com dificuldades de locomoção. Terapias, tratamentos e uma oferta maior de cadeiras de rodas desenvolvidas especialmente para os pets estão fazendo com que os animais deficientes tenham cada vez mais longevidade e qualidade de vida.

“O desenvolvimento tecnológico das cadeiras de rodas para animais nos últimos anos foi muito grande aqui no Brasil. Até pouco tempo, só tínhamos opções de equipamentos artesanais, feitos com tubos de PVC adaptados, ou de material muito pesado. Hoje, temos profissionais, como engenheiros, engajados no desenvolvimento de cadeiras e até fabricantes com modelos impressos em 3D sob medida”, diz a advogada Flavia Panella, idealizadora do projeto Faz o Bem Circular e tutora da Olívia, uma cachorrinha paraplégica que faz sucesso no Instagram.

O custo de uma cadeira de rodas especialmente desenvolvida para determinado animal não é baixo, muitas vezes se tornando inacessível para muitos tutores. É neste momento que entra o projeto. “Os pedidos de ajuda são constantes, mas também tem muita gente querendo contribuir. O que eu faço é conectar essas pessoas. Recebo as doações e encaminho para os animais que estão precisando, ou procuro cadeiras de porte compatível em outros projetos parceiros, como Cão de Rodinhas e Amigos do Chico, ambos de Curitiba-PR, e campanha #aishados, de Santos-SP. Essa rede, que hoje chega a cerca de 500 pessoas e que chamamos carinhosamente de corrente do bem, só vem crescendo”, diz a advogada.

Em pouco mais de um ano, o Faz o Bem Circular já doou 16 cadeiras de rodas e diversos outros itens como órteses, coletes para hidroterapia, fraldas e remédios nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais, Pernambuco, Goiás e Paraná. Além das doações, a tutora da Olivinha dá dicas de cuidados como o esvaziamento da bexiga, evitar machucados devido à locomoção, como o arrasto, e prevenir assaduras e escaras, entre outras. Ela também participa de palestras sobre o tema, com foco na visibilidade da causa dos animais deficientes. “Muitas vezes as pessoas não têm a mínima ideia de como lidar com o animal com deficiência. Em muitos lugares nem veterinários estão preparados”, diz Flavia, que também oferece apoio emocional a muitos tutores.


Histórias de amor e superação

Com 16 cadeiras doadas em 1 ano e 5 meses, o projeto Faz o Bem Circular coleciona não só boas ações, mas também histórias emocionantes. A vira-latas idosa Laika foi uma das beneficiadas pelo projeto em parceria com o projeto Cão de Rodinhas. Devido a idade, a cachorrinha perdeu completamente a mobilidade das quatro patas, mas não a altivez. Tutora da Laika, dona Lourdes, de 70 anos, também não conseguia mais carregá-la. “Estava difícil, eu ficava triste mas não conseguia ajudá-la mais. Só tenho a agradecer a todos do projeto” diz dona Lourdes.

A cadeira é de quatro apoios, desenvolvida para animais que, como a Laika, não movimenta nenhum membro. “A cadeirinha foi essencial para trazer mais qualidade de vida a Laika. porque assim ela não fica o tempo todo deitada e pode auxiliar até na alimentação, evitando que ela se engasgue, como em outros casos já relatados por tutores”, diz Flavia Panella.

A Jujuba é outra que está se adaptando muito bem a sua nova vida de “cãodeirante”. Vítima de atropelamento, a vira-latas ficou paraplégica da cintura para baixo. “Tinha muito medo dela ficar em depressão porque era uma cachorrinha muito ativa. Mas só foi colocar ela na cadeirinha que ela saiu correndo de novo”, diz Gabriela Gonçalves, tutora da Jujuba.

No mês passado, a cadeira da Jujuba saiu de Curitiba via Correios até o bairro de Interlagos, em São Paulo, e contou com o engajamento de várias pessoas. “A rede é assim, uma doa a cadeira, outra posta no Correio, outro doa o frete, é uma ação que mobiliza em média 5 a 7 pessoas”, diz Flavia.

 


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