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sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

CRLV-e já foi baixado por mais de 1 milhão de proprietários de veículos no Estado de São Paulo em 2021

Com praticidade e segurança, o condutor pode acessar o documento do veículo direto do smartphone ou imprimir em papel A4


 

Implantado na primeira semana de 2021 pelo Detran.SP, o CRLV-e (Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos) já foi baixado por 1.137.914 proprietários de veículos no Estado de São Paulo. Os dados do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) são referentes ao período de 04 a 13 de janeiro deste ano.

 

O CRLV-e (Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos) pode ser utilizado de forma eletrônica ou impresso em papel A4 comum, e reúne em um único documento dados de propriedade e do licenciamento do veículo. A novidade traz mais agilidade ao processo, não sendo mais necessário que o proprietário aguarde a impressão e a entrega do documento físico pelos Correios. 

 

Assim, dados sobre a propriedade e sobre o licenciamento do veículo ficarão reunidos no Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo em meio digital (CRLV-e). A mudança foi definida na Resolução 809/2020, do Contran.

 

Em caso de fiscalização de trânsito, o motorista poderá apresentar o CRLV-e na versão digital, via aplicativo, ou, se preferir, poderá imprimir o documento em papel A4. No entanto, não há a obrigatoriedade do porte da versão impressa.  

 

Para o CRLV-e ser emitido, o proprietário, no entanto, deve estar com todos os débitos vinculados ao veículo quitados. No Estado de São Paulo, o documento é disponibilizado ao motorista para impressão no item “Licenciamento Digital” nos portais do Poupatempo (www.poupatempo.sp.gov.br) ou do Detran.SP (www.detran.sp.gov.br).

 

Para fazer o download do documento digital, o condutor deve acessar o aplicativo Carteira Digital de Trânsito – CDT, do Governo Federal, disponível nas plataformas Android e IOS.

 

Para acesso ao aplicativo CDT, o login é feito com os dados do cadastro no portal de serviços do Denatran (https://portalservicos.denatran.serpro.gov.br/), informando o CPF e a senha. Usuários novos precisarão se cadastrar, seguindo o passo a passo informado no site.

 

Segundo o Diretor Presidente do Detran.SP, Ernesto Mascellani Neto, o processo de digitalização dos serviços oferecidos pela autarquia continua em 2021: “Para facilitar a vida de todos, trabalhamos sempre por soluções inovadoras que tragam comodidade e autonomia, e devemos continuar trilhando neste ano, primando sempre pela qualidade do atendimento e oferecendo agilidade para a população paulista”, ressaltou.


 

Serviços digitais

 

Em 2020, o Detran.SP bateu recorde em atendimentos digitais. Foram mais de 125 milhões de interações pela internet, pelos sites e aplicativos do Detran e Poupatempo. Para se ter uma ideia, em 2019, foram 47 milhões. 

 

Dos principais serviços, 90% deles já podem ser realizados online, dispensando a necessidade de ir até uma unidade física do Detran.SP ou posto do Poupatempo. Além do licenciamento, mais de 70 outros serviços podem ser feitos pela internet, como: renovação de CNH, transferência de veículos, reabilitação de CNH cassada, pesquisa de débitos e restrições de veículo, consulta de pontuação de multas, entre outros.

 

Indústria Alimentícia é a principal tendência do mercado prateado em 2021

A MV Marketing, spin-off do Hype50+ mostra quais são os segmentos em alta no próximo ano e como as marcas podem apostar em projetos personalizados para atingir seu público-alvo 


 

Em 2020 o mundo passou por uma grande e importante mudança. O novo modo das relações e de consumo aceleraram uma agenda com prioridades que já eram previstas, mas ainda estavam em fase de implantação. Quando se faz essa avaliação sob a ótica do mercado prateado, alguns segmentos se destacam pela prioridade e necessidade deste público. 

 

Com o aumento da expectativa de vida, longevidade com qualidade tornou-se o principal anseio dos maduros. Eles passaram a se interessar por produtos e serviços para fortalecer a saúde física e mental visando manter independência e autonomia. 

 

Por esse motivo, a busca por formulações que evitam excesso de açúcar, sódio e conservantes, bem como itens que prejudicam a saúde no longo prazo, estão no topo da lista dos prateados. Não é à toa que empresas de todos os setores do mundo estão colocando a saúde pública entre as prioridades de seus lançamentos.  

 

“O resultado é que a Indústria Alimentícia ocupa a primeira posição nas tendências do próximo ano. E é um mercado em potencial, pois 76% das pessoas entre 55 e 74 anos afirmam que seis maiores gastos são com a alimentação”, afirma Bete Marin, especialista em Marketing inclusivo e economia prateada e sócia da MV Marketing.  

 

Sendo assim, a indústria começa a enxergar a geração prateada e suas necessidades em alimentos e bebidas. Dentre os desafios está a criação de formulações nutritivas, saborosas e saudáveis, fáceis de consumir para atender a grande variedade de consumidores 55+. A complementação do portfólio é feita com o desenvolvimento de mais produtos enriquecidos com ingredientes funcionais, bem como proteína, cálcio, vitaminas A, C e D, os quais já vêm sendo explorados em lançamentos mundiais.  

 

Segundo a Mintel, 55% dos poloneses e 49% dos italianos com mais de 55 anos consomem alimentos e bebidas funcionais para manter um coração saudável. Porém, quando se fala em produtos para atender o público maduro, a Ásia se destaca, principalmente no Japão, país que lidera o mundo em novos lançamentos alimentícios voltados para os prateados.  

 

“Há muitas oportunidades nas mais diferentes categorias alimentícias - desde bebidas lácteas, cereais e snacks até às comidas prontas - focadas nos nutrientes, na textura, na conveniência e na praticidade”, comenta Bete. “Para mostrar toda essa inovação feita para o público sênior, as marcas precisam investir em uma comunicação focada nele, começando pelas embalagens, com informações completas e claras.”  

 

Essa tendência evidencia que, à medida que as necessidades dos consumidores mudam e as operações no varejo evoluem, este segmento está sendo fundamentalmente alterado, trazendo o conceito de varejo do futuro.  

 

No Brasil, a Agrobonfim, distribuidora de hortifruti há 50 anos no mercado paulistano e cliente MV Marketing, percebeu a demanda e incluiu em seu portfólio produtos orgânicos, orientais e da Amazônia. “Conseguimos mostrar os anseios do mercado prateado e criar uma estratégia de negócios para a Agrobonfim estar em contato constante e oferecer os alimentos mais consumidos e indicados nas dietas”, acrescenta Bete Marin.  

 

A MV Marketing, agência de marketing digital inclusivo, especializada no mercado prateado, spin-off do Hype50+, destaca beleza e bem-estar como os outros dois segmentos que compõem o top 3 das tendências para o público maduro em 2021, e tem projetos específicos para todos eles, apoiando a comunicação das marcas com os 50+.  

 



 

MV Marketing

https://mvmarketing.com.br/ 

 

6 caminhos para ter uma renda extra na crise

Com a crise gerada em função do COVID-19, muitos brasileiros estão com problemas financeiros e precisando arrumar rendas para suportar as contas do mês. O grande problema é como conseguir esses valores em um período que ainda precisa de distanciamento social.

Segundo o presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (ABEFIN), Reinaldo Domingos, é preciso planejamento nessa hora, mas é possível. "Parece difícil, pois a crise está horrível, mas é possível ter renda extra na crise. Um ganho a mais pode ajudar a passar por esse momento com mais segurança financeira e facilitar a conquista dos sonhos", analisa.

Veja alguns pontos listados por Reinaldo Domingos para quem busca uma renda extra:

1 - A primeira ação não é necessariamente um trabalho, mas o planejamento, reduzindo os gastos e conseguindo uma folga no orçamento. Economizar também é uma renda extra. Como costumo lembrar, na maioria dos orçamentos pessoais e familiares é possível conseguir uma redução de 20% das despesas, apenas se atentando aos hábitos e comportamentos financeiros.

2 - Venda o que não usa mais ou não é tão importante. Faça uma faxina em casa, veja que pode ter roupas novas, eletros-eletrônicos que funcionam, jogos, sapatos e outros produtos que não são tão importante, essa é hora de repassar isso para frente e ganhar uma renda extra, existem muitos sites especializados em fazer esse intermédio e todo fôlego no caixa é necessário.

3 - Para trazer receitas, é válido considerar levantar uma renda extra com trabalhos pontuais que podem ser principalmente de entregas para quem tem carta de moto ou mesmo de carro, aplicativos de entregas estão em alta, e uma alternativa pode ser se cadastrar e buscar realizar esse tipo de ação.

4 - Tem também pessoas que estão desenvolvendo produtos ou mesmo utilizando o network para realizar vendas de produtos. Tem muita gente fazendo as famosas máscaras de proteção e ganhando um extra, tem outras que estão revendendo produtos online, lembrando que grandes magazines estão cadastrando para esse tipo de venda. Outro exemplo pode ser a venda de doces e alimentos no condomínio ou na região em que vive.

5 - Para quem não faz parte dos grupos de riscos e que podem sair de casa, estão surgindo vagas em supermercados, hospitais, farmácias e outras empresas que continuam com portas abertas, mas é preciso cuidado com a proteção nessa hora.

6 - Por outro lado, quem preferir seguir em sua área de atuação, um caminho é passar a oferecer serviços online, como de consultoria, aulas e freelances, por exemplo. Assim, além da renda extra, há também uma retomada de conhecimentos e aperfeiçoamento profissional. Quem tem habilidades específicas, como cozinhar ou educação financeira, pode fazer disso, agora, um hobby que gere renda.

 

Conselho Federal de Química

VERDADE X MENTIRA

 

O Conselho Federal de Química (CFQ) produziu um Verdade x Mentira a partir das principais dúvidas da população na pandemia da Covid-19. A ideia é esclarecer, orientar e reforçar o lembrete: a pandemia não acabou, fique alerta! É hora de redobrar a atenção.

O CFQ trabalha para combater a desinformação e orientar sobre as medidas eficazes de prevenção, como lavar sempre as mãos com água e sabonete, escolher corretamente o álcool em gel, saber utilizar a água sanitária para desinfecção de objetos e superfícies, e manter o distanciamento social.

Confira:


Se o álcool em gel for melequento demais, a eficácia diminui

MENTIRA - O que vai definir se o álcool em gel é mais ou menos pegajoso é a composição química da fórmula, que pode sofrer algumas alterações a depender dos compostos usados.

Veja o vídeo:



Qualquer álcool é eficaz contra o coronavírus

MENTIRA - O álcool 70% é o mais recomendado. Em soluções de graduação alcoólica muito superiores, a eficácia é menor, pois a evaporação é mais rápida, o que diminui o tempo de contato do álcool com o patógeno.


Não devo higienizar meu celular com álcool em gel

VERDADE - O mais recomendado para equipamentos eletrônicos seria o álcool isopropílico. Por possuir um carbono a mais que o etanol na cadeia carbônica, é menos miscível em água, dificultando a oxidação das peças.


O álcool em gel queima sem que possamos enxergar

VERDADE - O álcool em gel é inflamável, porém a sua chama é invisível. Isso traz uma necessidade de maior atenção do álcool junto à fonte de calor. Veja o vídeo:

https://www.youtube.com/watch?v=wKt4auvJD2E&list=PLZEox91Omgx1SLHmvTR_0d-8SShLAJXCm&index=10



É possível produzir álcool em gel em casa

MENTIRA - Apesar de existir receitas caseiras circulando na internet, o CFQ não recomenda essa prática tanto pelos riscos associados quanto por confrontar a legislação brasileira.

 

Se não tiver álcool em gel, posso usar etanol de combustível ou de bebidas alcóolicas?

MENTIRA - Apesar do combustível e das bebidas alcoólicas possuírem álcool etílico em suas composições, cada produto apresenta graduação alcoólica própria e é pensado para uma finalidade específica e suas formulações contém outras substâncias


Água sanitária pura não funciona contra o coronavírus

VERDADE - a substância que melhor age como germicida não é o hipoclorito de sódio, mas sim o ácido hipocloroso. A água sanitária pura apresenta um pH alto e, por isso, contém apenas hipoclorito. É preciso baixar o pH, o que é feito com a adição de água, que tem pH levemente ácido.


É recomendável pulverizar ou borrifar soluções de hipoclorito de sódio sobre pessoas, em áreas públicas de grande circulação

MENTIRA - O hipoclorito de sódio é corrosivo e pode causar irritação na pele e nos olhos. O CFQ não recomenda que soluções sejam pulverizadas sobre pessoas, pelo menos até que sejam apresentadas pesquisas científicas que comprovem eficácia.


Não se pode usar água sanitária para desinfetar as mãos

MENTIRA - A água sanitária pode ser usada para higiene das mãos quando não houver água e sabonete ou álcool, desde que esteja diluída, na concentração de 0,05% - 1 litro de água para 25 ml de água sanitária. Acesse a cartilha do CFQ:

https://cfq.org.br/wp-content/uploads/2020/05/020-05-04_cartilha-perguntas-e-respostas-CFQ-V2-baixa-3.pdf


Se misturar água sanitária com outros produtos de limpeza ou com vinagre, pode gerar até explosão

VERDADE - a mistura pode gerar substâncias perigosas e que liberem vapores tóxicos, já que muitos produtos contêm substâncias como hipoclorito de sódio, amônia e até mesmo nitrogênio

 

Ford deixa o Brasil

A notícia causou perplexidade e tem movimentado a opinião pública; particularmente dos setores que compõem a chamada cadeia automotiva. E, principalmente o fato de a Ford concentrar sua produção nos vizinhos Uruguai e Argentina, economias menores que a brasileira. 

A decisão da empresa, conforme divulgado, está ligada ao abandono de plataformas - aquelas produzidas no Brasil - e a manutenção de outras, aquelas produzidas nos nossos vizinhos. Junta-se a isso, uma decisão global de investimentos e, principalmente, do seu Cash Flow, que é The King, The Princess and, the Castle.  Nosso vice-presidente criticou a decisão da Ford entendendo que a empresa poderia esperar um pouco mais. Com que informações, não sei! Serão perdidos, conforme anunciado, 5 mil empregos diretos. Segura e infelizmente, os desdobramentos não ficarão por aí!       

Agora, a Ford poderia ter se comunicado melhor, principalmente com os seus dealers que, se sempre foram importantes, ficam fundamentais no que parece será o novo desenho de negócios. 

O Brasil, se ainda temos tempo, tem de olhar com seriedade e sem paixões as questões que impactam a competitividade das empresas e, por conseguinte, decisões como a tomada pela Ford. Temos que assumir que não somos competitivos, arregaçar as mangas e definir uma Política Industrial com "pé e cabeça". Chega de tapar o sol com a peneira! O já cansado custo Brasil, não se move! Temos um dos maiores custos de mão de obra do planeta - aí incluídos salário e encargos - uma carga tributária maluca - e os piores reflexos residem numa arrecadação imensa sem que a sociedade, como um todo, sinta os benefícios dessa carga excessiva. Conseguem imaginar a qualidade da aposentadoria e dos serviços de saúde que poderiam ser entregues à população se os recolhimentos ao INSS fossem melhor geridos? Nossa logística é pra lá de sofrível! Já viram o calvário que os caminhoneiros enfrentam para levar mercadorias para o porto de Santos, por exemplo? Estradas caindo aos pedaços e por aí vai! Fala-se muito em desenvolvimento tecnológico, mas sem olhar a questão da educação. O Brasil forma entre 40 e 50 mil engenheiros por ano - e a maioria deles vai para o mercado financeiro que lhes paga mais. China e Índia, perto de 600 mil; Estados Unidos, ao redor de 250 mil; Rússia, 450 mil. 

O sobe e desce da economia de um país cujo futuro nunca chega, causa sempre sustos nas empresas que, da noite para o dia, têm de rever seus projetos, demitir gente, e explicar aos donos do capital porque, mais uma vez, os planos foram frustrados. É claro que com reflexos diretos nos preços de tudo o que compramos! A origem de tudo, a falta de um projeto para o Brasil que nosso governo continua nos devendo! Podia dedicar a imensa perda de tempo com arroubos, negacionismos e impropérios e trabalhar mais nesse sentido. 

Então, não é uma questão de nacionalismo, de ufanismo e sim uma questão absolutamente pragmática! Os gestores das empresas "cuidam do dinheiro dos outros" (tema tratado com muita perspicácia num filme antigo chamado Other People´s Money, vale ver ou rever!) e suas decisões precisam considerar essa condicionante. 

O país não tem tempo para queimar correndo atrás do próprio rabo! Precisa se mexer, rápida e eficazmente. Tem pano pra manga nesse tema! E que ninguém se espante se outros, independentemente do segmento, seguirem o caminho da Ford!

 


Antonio Carlos Bento - administrador especializado em Finanças Corporativas e Estratégias Empresariais, exercendo funções como CEO,CCA, governança corporativa e advisor.


Gestor ensina planejar um orçamento à prova de imprevistos

Depois da crise econômica que o Brasil vem atravessando desde o ano passado, o brasileiro passou a considerar fazer um planejamento financeiro. No começo do ano, essa preocupação fica redobrada com as despesas como IPTU, IPVA e material escolar. E as incertezas geradas pelo recrudescimento da pandemia aumentam ainda mais o temor das famílias.

O especialista em planejamento financeiro e gestor de riscos, Yuri Utida, explica que o momento é ideal para planejar o orçamento e tentar blindar o patrimônio e a renda. “Essa pandemia nos mostrou o quanto é indispensável ter uma renda extra e contratar garantias para que um imprevisto, como desemprego, acidentes ou problemas de saúde, não afetem o orçamento”, afirma.

Em uma sociedade onde 85% das pessoas não têm qualquer reserva financeira, os seguros são uma boa forma de proteção não somente em casos de morte, mas também em casos em que a pessoa fica impossibilitada de trabalhar. “Existem seguros que te protegem em caso de afastamento por doença (como pelo próprio coronavírus), acidentes, invalidez, internação, o leque é bem amplo”, afirma.

O gestor de riscos conta que muitas pessoas ainda não entendem a relevância dessas garantias, e traça um paralelo com o uso do cinto de segurança na década de 50. “Hoje está claro o valor inestimável dos cintos de segurança, mas na época em que foi implantado, houve muita desconfiança e reclamações tanto por parte dos consumidores, quanto das montadoras. Quem viveu a década de 80 se lembra que ninguém usava cinto. Vai acontecer a mesma coisa com os seguros. Os brasileiros estão engatinhando, mas nações desenvolvidas já encaram essas proteções como essenciais”, comenta.

Investindo de 3 a 7% de sua renda 
é possível ter segurança financeir

 Depositphotos

 

E esse tipo de serviço é mais indicado justamente para quem não tem reserva, herança ou um patrimônio vasto, afinal são essas pessoas que, se ficarem sem condições de exercer seu trabalho, entram em colapso financeiro e não geram a renda necessária para sobreviver. “Para se ter uma ideia, é possível ter uma garantia com um investimento de 3 a 7% de sua receita. Não é algo irreal ou só para os ricos. E, como resultado, se a pessoa tiver um seguro adequado e acontecer dela adoecer, por exemplo, continuará bem estruturada, pois investiu pouca parte de sua renda e agora terá proteção financeira”, completa.

O gestor ressalta que é importante estar assegurado o quantos antes, pois após desenvolver uma doença ou ficar inválido, por exemplo, aí sim os valores ficam mais altos. Para ele, embora falar sobre enfermidades, acidentes ou morte seja algo assustador, a prevenção e o planejamento são essenciais para quem não pretende passar por dificuldades. “Os seguros te dão a proteção necessária para diversos imprevistos que ocorrem nas nossas vidas. O importante, antes de contratar, é escolher uma instituição idônea e um produto personalizado que se encaixe no seu perfil para que, se você precisar no futuro, tenha o retorno do investimento e não saia no prejuízo. As opções são variadas e, com a ajuda de um profissional especializado, é possível sim ter segurança financeira mesmo sem ser milionário ou herdeiro”, conclui.

 


Yuri Utida - especialista em planejamento financeiro e gestão de risco.


Saiba porque você NÃO vai ganhar dinheiro em 2021

Todo ano é a mesma coisa: resoluções para ter mais dinheiro, dicas para colocar a vida financeira em ordem. Também se repete o mantra da mudança: “Ah não, esse ano vai ser diferente! Vou pagar as dívidas, economizar dinheiro, investir mais!”. Não é verdade?

Pois saiba que isso atende por um nome, chama-se autossabotagem. 92% das pessoas que fazem promessas de ano novo desistem de tudo em duas semanas.

Quando falamos sobre a imprescindível necessidade de se economizar dinheiro (afinal, toda riqueza é construída sob o que não foi gasto, obviamente), são raras as pessoas que se dispõem a escutar.

Tal como escovar os dentes ou colocar o lixo para fora, nunca ouvi falar de alguém gostasse de economizar dinheiro. Mas é igualmente necessário, quer gostemos ou não.

Tão certas como as promessas que não se cumprem, as dicas do Educador Financeiro também serão vãs, se realizadas da mesma forma, ano após ano.

Resolvi mudar. Em vez de dar dicas, desta vez eu resolvi colocar o dedo na ferida. Se você não tem dinheiro, certamente estará incorrendo em algum destes erros aqui. Acabou a desculpa: ou você muda agora, ou amanhã pode ser tarde demais.


  1. Você está cheio de dívidas

Não adianta jogar as dívidas para debaixo do tapete: os credores vão lhe encontrar. Cada dia que passa, o monstro dos juros afasta um pouquinho mais a paz financeira do seu lar.

Se você tem dívidas, não é uma pessoa livre. Você não pode decidir, por conta própria, os rumos da sua família.

Viver endividado é praticar uma roleta russa com o seu dinheiro. Depender de favores de parentes, amigos, e da indigna aposentadoria pública no futuro (se é que continuará havendo alguma até lá).

Vai demandar esforço, mas você já pensou em eliminar este mal da sua vida de uma vez por todas? Quitar todas as suas dívidas?

Você pode buscar uma renda extra, vender algum bem. Eu garanto que é muito mais prazeroso você ver sua vida progredindo, ainda que de modo lento, do que manter o discurso das “minhas conquistas”.

Crédito não é renda, é dívida. Usar o dinheiro dos outros é viver uma vida que (ainda) não lhe pertence, é uma falsa liberdade.

São os outros que devem pagar juros para você. Aliás, este é o conceito de investimento: receber pelo uso do seu dinheiro.


  1. Você gasta mais do que ganha

Não adianta usar a desculpa de que você ganha mal. Nestes anos de Educação Financeira, quantas famílias humildes eu pude encontrar, mas que mantêm as contas em dia e vivem tranquilas.

Como também existem famílias perdulárias, que ganham muito mais do que você, mas vivem endividadas e correndo atrás do prejuízo.

A regra é clara: se você tem dinheiro, você gasta. Se não tem, você não gasta. Simples assim.

De tão certos que são, os imprevistos nem deveriam se chamar assim. Sem dinheiro guardado para as dores de barriga da vida, você cairá nas dívidas. Quem não poupa tem que contar com a absoluta sorte de tudo dar certo: não pode nunca parar de trabalhar, mesmo que a saúde física não permita.

Se você é descontrolado com os gastos, isso pode ter a ver com o seu aspecto emocional. É inócuo fazer compras para ficar feliz, pois logo na sequência, vem a tristeza de ter gastado o dinheiro.  Retroalimentando o que eu chamo de “ciclo da infelicidade”, você precisa comprar mais, para voltar a se sentir bem.

Na verdade, trata-se de uma armadilha de tristeza e pobreza. Se a felicidade não morar dentro de você mesmo, não é fora que você vai encontrar. É bem mais barato e saudável procurar ajuda de um profissional para a sua saúde mental, o que é recomendável para qualquer pessoa, na verdade.


  1. Você não tem foco no trabalho

Trabalho é pra gerar renda. Investimento é para multiplicar a renda e formar patrimônio. Patrimônio é mais importante que a renda. Mas sem renda, não existe como você construir um patrimônio. E sem trabalho, não tem renda.

O que quero chamar a sua atenção é que tudo vem do trabalho. Então, para que sua renda cresça, você precisa encontrar um meio de aumentar o valor da sua hora de trabalho. Afinal de contas, se todos nós temos um limite do quanto podemos trabalhar, o único jeito de ganhar mais é tornar a nossa hora mais valiosa.

Em vez dos gastos supérfluos, pratique o hábito de investir em você mesmo. Incremente a sua bagagem intelectual, invista tempo e dinheiro em estudos, livros, cursos, aperfeiçoamento profissional. Tudo isso pode aumentar a sua capacidade de gerar mais valor para a sociedade e, enfim, ganhar mais dinheiro.

Outro erro muito comum acontece quando as pessoas recebem um aumento de remuneração e crescem, proporcionalmente, o seu padrão de vida. Mesmo com altas cifras no holerite, estas pessoas também incorrem no erro de se trabalhar unicamente para pagar o boleto do mês.


  1. Você não tem paciência

Apenas ficarão ricas em 2021 aquelas pessoas que plantaram suas sementes, realizaram seus investimentos, pelo menos alguns anos atrás. Um ano é realmente muito pouco para juntar dinheiro e investir em algo com um bom retorno.

Ficar rico, na verdade, é um processo lento, chato e entediante. É o famoso devagar e sempre, mirando o longo prazo. Quem quer ficar rico rápido, termina ficando pobre. Em educação financeira, os atalhos servem para atrasar a sua vida.

Pensamento de longo prazo funciona assim: serão dez, vinte ou trinta anos, que passarão de qualquer jeito. Mas o que você conquistará nesse tempo, só depende das escolhas que você faz hoje.


  1. Você reclama mais do que agradece

Infelizmente, vivemos em um mundo de oportunidades diferentes. E pior: às vezes temos uma vida difícil por causa dos erros de quem colocou a gente no mundo. Ainda assim, de que adianta reclamar? O mundo não vai mudar só porque você está triste ou foi injustiçado.

Quem tem o hábito de reclamar, fica cego. Não consegue ver as oportunidades que aparecem o tempo todo, pois preocupa-se em culpar os outros, o governo, o sistema, o patrão, e qualquer outra coisa que estiver na reta. Para os problemas que você não consegue mudar, vale o ditado: “Aquilo que a gente não consegue controlar nem resolver, resolvido está.

Coloque o foco naquilo que você pode fazer. E mesmo que você não fique rico, eu tenho certeza que dá pra ficar melhor do que está, concorda?

Ter atitudes positivas não só é um pré-requisito para a sua mudança, como ninguém suporta ficar perto de gente que só reclama.


  1. Você não investe direito

Vou lhe contar um segredo que o mercado financeiro não quer que você saiba: a grande mágica de investir bem, tem muito pouco a ver com ações que vão bombar, carteiras recomendadas, etc.

O segredo está em você e isso não é papo de coach. O sucesso de investir está muito mais ligado em duas coisas que já falamos aqui: a sua capacidade de guardar mais dinheiro todos os meses e de saber esperar. Aportar mais e ter paciência.

Mas como isso não enche a barriga de quem vive de corretagens e giros, ou seja, bolsa, corretoras e tudo mais, você vai ouvir muito pouco do assunto sendo tratado nesta ótica.

Convenhamos também: não é nada sedutor, falar para você que o segredo está na sua mão. Mais glamouroso é vender a você a capacidade de prever o futuro, de acertar um único ativo que lhe proporcione uma riqueza instantânea.

Ora, se os futurólogos de plantão tivessem acesso à esta informação, por que razão nos diriam? Não seria melhor usar em seu próprio proveito, em vez de trabalhar?

Então, meu amigo, venho aqui cumprir essa tarefa, ingrata, mas imprescindível.

É muito mais relevante você acumular mais dinheiro para investir, do que acertar o investimento da vez. Aliás, é humanamente impossível adivinhar, com consistência, se algo vai subir ou cair.


Conclusão

Educação Financeira tem tudo a ver com conhecimento, porém o mais importante vem da mudança de hábito. A primeira parte eu consigo ajudar, mas a segunda é com você, aí do outro lado.

A verdadeira mudança financeira dentro do seu lar virá do seu comportamento: não ter dívidas, viver um degrau abaixo das possibilidades, aumentar suas receitas e saber esperar.

Que este ano de 2021 seja aquele que você começou uma sólida e fundamentada transformação financeira na sua vida e de sua família. Mas, para isso, é preferível a mão na massa do que as vagas promessas de começo de ano.

 


William Ribeiro - Engenheiro da Computação pelo Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), possui MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas. A experiência de 20 anos na condução dos negócios de suas empresas, proporcionou-lhe a Independência Financeira. Com este processo, veio também a percepção da enorme carência da maioria dos brasileiros sobre Finanças Pessoais, não só nos investimentos, mas sobre como ganhar e economizar dinheiro também. Percebeu então que poderia levar estes conhecimentos adiante, ajudando mais pessoas a terem uma vida mais próspera. Atuar como um Educador Financeiro acabou se tornando o maior propósito da sua vida. William idealizou e se dedica ao Dinheiro Com Você, projeto que detém um dos maiores canais de Educação Financeira no Youtube em nosso país.


Os seis principais mitos do empreendedorismo

O empreendedor tem sido visto como a figura heroica no mundo dos negócios, pois é aquele que apresenta insights geniais e, não raro, é quem “virou o jogo” e permitiu-se uma grande viagem pessoal e profissional em busca da realização dos sonhos.  “Será isso mesmo?” pergunta o consultor Kalil Lucena, especialista em networking e sócio fundador da Rede Kai, comunidade de empresários que proporciona networking com propósito aos seus membros. 

Ele aborda outros mitos em torno do empreendedorismo. “Um desbravador corajoso, alguém que não tem medo de encarar nenhum desafio e enfrenta tudo para alcançar o sucesso. Contudo, é preciso entender que existem muitos clichês e ilusões apresentadas em torno do empreendedor atual e devemos entender que todo esse cenário fantástico, muitas vezes, não se aplica no dia a dia”, explica.

Por isso, ele recomenda esclarecer alguns mitos sobre o empreendedorismo e revela que pessoas com ideias inovadoras nem sempre fazem com que as coisas aconteçam de maneira simples e instantânea. “O objetivo é refletirmos sobre pontos importantes em relação a esses mitos e combater ideias erradas que podem frustrar pessoas que estão querendo seguir por um caminho que nem sempre é tão florido e iluminado”, aponta.

 

1-  O empreendedor está atrelado à figura do herói

Ter ideias legais e estar em contato constante com inovações, não faz do empreendedor um super-herói. Até porque a ideia de super-herói é do personagem que sempre está à disposição de todos, animado, incansável e sábio. 

Na vida real, o empreendedor não consegue estar acessível a todos, a qualquer hora e lugar. Seja por conta de dúvidas, imprevistos e ressignificações sobre o trabalho que desenvolve.

 

2-  Nenhuma grande ideia sai da cartola

Por mais que pareça fácil para alguns, os insights que empreendedores têm são fruto de muita concentração, de pensamentos, leituras, conversas, ou seja, de trabalho. Portanto, é comum para um empreendedor se sentir fadigado, sem energia e até mesmo sem ideias. 

Até chegar a uma ideia final, quantos insights ficam soltos e perdidos? E quantos testes dão errado e precisam ser refeitos? Erros acontecem e fazem parte do processo de construção e desenvolvimento. Neste sentido, podemos falar que a imagem do empreendedor nem sempre deve estar atrelada a certezas.

 

3-  Empreender é para quem tem dinheiro

Existem muitas pessoas endinheiradas que não praticam o empreendedorismo e pessoas em situação menos favorecida que se tornam empreendedoras e encontram neste caminho uma fonte de renda sustentável. 

Se a pessoa não tem grandes investimentos, não significa que não tenha uma grande ideia, uma inovação que possa ser promissora financeiramente.

 

4-  Quando se fracassa uma vez, isso sempre se repetirá

Grandes empreendedores já fracassaram e encontraram o sucesso depois. Porém, errar ou fracassar não é, obrigatoriamente, parte do processo para ser um empreendedor de sucesso. Então, é importante buscar alternativas de superação e saídas para não cometer erros novamente.

 

5-  Empreendedores trabalham e se estressam mais

A intensidade do trabalho e do estresse causado não tem relação com o empreendedorismo. 

A escolha da profissão e o caminho que as pessoas vão seguir é uma decisão individual e cada um fica responsável pelos percalços que encontrarão em sua trajetória.

A grande sacada nesse contexto é entender se: a atividade exercida tem sido mais prazerosa ou dolorosa? Tem dado mais felicidade ou infelicidade? Trazido mais bônus ou ônus? Estas questões podem estar ligadas ao tipo de negócio escolhido.

 

6-  Empreender é legal porque não há chefe

Ser líder de si mesmo é o maior desafio que uma pessoa pode ter! A questão aqui não é ter chefe ou não ter, o ponto focal é você entender que em muitos momentos, você será autônomo de suas ações e responsável pelo seu desempenho, sucesso, produtividade e resultado. 

Ter clareza dos obstáculos e das dificuldades encontradas faz com que tenhamos os pés no chão, pois o prejuízo emocional resultante de uma decisão infundada em uma fantasia de negócio pode ser gigantesco. Um empreendedor de sucesso precisa ser protagonista de suas ações, organizado e responsável pelos processos.


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