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terça-feira, 22 de dezembro de 2020

Burocracia dificulta o acesso à tratamento para Amiloidose Hereditária

Representantes de pacientes e do poder legislativo explicam os impasses na aprovação de novos medicamentos e os impactos da demora na vida das pessoas

 

O Brasil passa por um momento em que duas novas terapias para Amiloidose Hereditária (PAF-TTR) estão enfrentando entraves burocráticos com as entidades governamentais para comercialização no país, onde existe, atualmente, uma única terapia aprovada e incorporada no Sistema Único de Saúde (SUS). Avaliações técnicas equivocadas estão causando problemas na categorização de novas tecnologias pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), o que tem dificultado a viabilização de tratamentos mais avançados, ainda que estes atendam a pacientes em fases distintas de progressão da doença.

Para explicar as inconsistências nos processos, as expectativas dos brasileiros e a luta que acontece nos bastidores para melhorar a qualidade de vida das pessoas, o Instituto Vidas Raras (IVR) realizou uma live ontem (16) com o tema "Burocracia e o acesso às novas tecnologias para Amiloidose Hereditária". A discussão contou com a participação da diretora vice-presidente da entidade, Regina Próspero, do deputado federal, Diego Garcia, e da jornalista especializada em saúde, Natalia Cuminale, como mediadora. O vídeo completo pode ser conferido no canal no Youtube (https://youtu.be/WL_ey66ec9U) ou na página do Facebook (https://www.facebook.com/vidasraras/videos/1278951232473018).

Durante o bate-papo, os participantes abordaram a importância de um arsenal terapêutico para a Amiloidose hereditária que atenda aos distintos estágios da doença, suprindo as necessidades de cada paciente e valorizando a vida de cada pessoa. "É muito difícil quando só há uma opção terapêutica porque, se não funcionar, acaba sendo um desperdício de recursos do governo, além de uma falsa esperança para o paciente e para a família que acreditam estar realizando o tratamento correto. Às vezes, em uma mesma família, os integrantes precisam de tratamentos diferentes. Imagina no cenário nacional", questionou.

Porém, para que as opções de tratamentos sejam ampliadas, é preciso obter aprovações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), da CMED e da Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS). O problema é que a CMED se baseia em um produto já aprovado no país para definir o preço de um novo medicamento. No caso da PAF-TTR, o tratamento disponível é destinado ao estágio I da doença, enquanto os outros dois que aguardam aprovação são para os estágios I e II. "É como comparar dipirona com tramadol. O tramadol é um medicamento mais avançado e, consequentemente, mais caro. Um paciente que precisa de tramadol não será tratado com dipirona. Pode até ser que a dipirona diminua um pouco a dor, mas não irá resolver totalmente", explicou Regina.

Segundo Garcia, todos os dias vão chegando novas tecnologias e é extremamente necessário que as normas acompanhem e sigam os mesmos avanços porque isso impacta significativamente na vida de pacientes que dependem desses medicamentos e das terapias que estão surgindo. "Sabemos que existem barreiras burocráticas. O processo é muito complexo, mas estamos falando de vidas que dependem da decisão dos órgãos públicos para terem acesso ao diagnóstico, tratamento e cuidados adequados", ressaltou.

Esse atraso na aprovação das novas terapias por parte da CMED, que completará em breve um ano, impacta diretamente na qualidade e da expectativa de vida dos pacientes com Amiloidose hereditária. Segundo a diretora vice-presidente do IVR, cerca de 150 pacientes já em estágio II aguardam a solução do impasse com a CMED. "Enquanto isso, eles são tratados com o medicamento disponível, mas a doença vai continuar avançando. Pode ser que, quando o novo tratamento for aprovado, os pacientes já estejam precisando de uma terapia mais avançada", revelou.

Para ajudar a resolver os entraves burocráticos, os participantes da live contaram que estão em contato direto com entidades governamentais, parlamentares, associações de pacientes e sociedade civil. "No nosso grupo de trabalho, temos buscado avanços nas políticas envolvendo pacientes com doenças raras. O futuro do tratamento deles depende das terapias gênicas e, assim, faz-se necessária a revisão das premissas e dos protocolos para diferentes estágios da doença", explicou Garcia. "É preciso quebrar paradigmas e entender que as doenças raras não afetam poucas pessoas, mas mais de 13 milhões de brasileiros", concluiu Regina.


Saiba mais sobre a Amioloidose Hereditária (PAF-TTR)

A Amiloidose Hereditária (PAF-TTR) é uma doença rara genética, hereditária, degenerativa e progressiva causada por uma alteração no gene da transtirretina (TTR), levando à formação de fibrilas anormais da proteína TTR que se depositam nos órgãos na forma de amiloide, por isso também é conhecida por Amiloidose relacionada à transtirretina ou Amiloidose por TTR. Essas fibras insolúveis, ao se aglomerarem no tecido extracelular de vários órgãos, comprometem suas funções e no sistema nervoso periférico causam perda de sensibilidade, fraqueza e atrofia.

A doença progride dos membros inferiores para os superiores, e os pacientes relatam os primeiros sintomas como formigamento e perda de sensibilidade nos pés, dores intensas e incapacitantes, tanto superficiais como internas, surgindo mais tardiamente fraqueza e atrofia, que progridem até à incapacidade de locomoção. Devido aos primeiros sintomas aparecerem sempre nos pés, a PAF-TTR também ficou conhecida como Doença dos Pezinhos.

Para saber mais sobre a doença, entre com contato com o Instituto Vidas Raras pelo site: https://www.vidasraras.org.br/ .





Referências


https://hdl.handle.net/10316/16103.
Ando Y, Coelho T, Berk JL, et al. Orphanet J Rare Dis. 2013;8:31.


Especialista em coluna alerta sobre cuidados com exageros no ‘Projeto Verão’

 Foto ilustrativa/Divulgação
Além do efeito estético, a prática regular de atividades físicas pode promover melhor mobilidade, bem-estar, autonomia, além de proteger e prevenir lesões na coluna


Com a chegada das férias e do verão é comum pessoas que se submetem a protocolos exagerados de perda de peso, mesmo durante a pandemia. No entanto, especialistas alertam sobre os cuidados para evitar danos na coluna para quem começa a praticar atividades físicas sem supervisão.

Segundo o médico ortopedista especialista em cirurgia de coluna, Dr. Antônio Krieger, se manter ativo promove o fortalecimento do "escudo muscular" que estabiliza a coluna e ajuda a prevenir dores e lesões no futuro.

"Mesmo para quem está em isolamento, em casa, na praia ou no campo é preciso evitar uma desidratação precoce do disco da coluna e priorizar que os movimentos sejam feitos de maneira harmônica e mecanicamente impecável, para evitar o desenvolvimento de quadros de dor", explica o ortopedista.

Para os próximos meses, no entanto, o ortopedista destaca que devemos tomar cuidado com o "projeto verão" e a prática de exercícios intensos sem o preparo adequado. "A nossa saúde é um projeto para a vida toda e não para dois ou três meses de verão", afirma Krieger.

Segundo o professor de Educação Física Rafael Ramos, todo e qualquer resultado, seja com foco na prevenção de lesões, reabilitação ou estético, só vai acontecer em médio e longo prazo. "É necessário um planejamento e nada melhor do que a ciência da educação física, através de um bom profissional, para organizar de forma individualizada o progresso dessa pessoa. Ter ajuda de um profissional garante um resultado mais rápido e mais seguro", comenta Ramos.

DICAS - Para quem não tem oportunidade de estar acompanhado de um profissional, Krieger e Ramos trazem algumas dicas de cuidados essenciais para evitar lesões.

1. Toda atividade física precisa de um aquecimento prévio com movimentos simples, sem sobrecarga de peso e que mova todo o corpo. A ideia é gradualmente preparar o corpo para a prática da atividade física.

2. Em exercícios com pesos, a técnica do movimento deve ser impecável. Uma dica é filmar seus movimentos para verificar o que pode ser melhorado na próxima repetição.

3. Respeite os limites do seu corpo. Mudanças na rotina, dias estressantes ou com desgastes emocionais podem trazer reflexos negativos para o corpo. Muitas vezes, um treino leve é mais eficiente do que um treino pesado. 


Exercícios para todas as idades - Segundo as diretrizes do American College of Sports Medicine
(ACSM) todos devem se movimentar a qualquer hora e em qualquer lugar.

A primeira recomenda
ção é que crianças de três a cinco anos devem se movimentar e praticar exercícios, mesmo que lúdicos, por pelo menos três horas diariamente. Os benefícios são notados no desenvolvimento cognitivo, psicomotor e físico dessas crianças.

Já dos seis aos dezessete anos, a ACSM recomenda uma hora de exercício físico diário moderado ou intenso como jogar futebol, correr e andar de bicicleta. O hábito diminui os riscos de desenvolver obesidade, hipertensão e diabetes na vida adulta além de melhorar a densidade muscular e óssea.

Nos adultos, de 18 a 65 anos, o colégio americano de medicina esportiva recomenda de 150 a 300 minutos de atividade por semana moderadas ou intensas. Como moderadas estão bicicleta e natação. Atividades intensas são o futebol, lutas, musculação e crossfit.

Em idosos, a prática de atividades físicas também colabora para o aumento da densidade óssea, o que diminui os riscos de osteoporose ou fraturas em caso de queda, diminui os riscos do Alzheimer e perda de cognição.

Na última atualização, o ACSM destacou a importância de atividades resistidas - aquelas que requerem força e levantamento de pesos - para adolescentes e adultos. "A evidência é que exercícios físicos resistidos, que exijam mais da nossa musculatura, também trazem benefícios físicos e musculares que melhoram nosso metabolismo. "Não existe um esporte vilão. O vilão é o sedentarismo", finaliza Krieger.

6 cuidados para se proteger de doenças nas festas de fim de ano

Covid-19, meningite, pneumonia e coqueluche são doenças contagiosas e o risco é aumentado em Aglomerações. 

Com o final do ano, chegam as comemorações de Natal e Ano Novo, momentos em que familiares e amigos costumam se reunir para celebrar. Porém, com a pandemia do novo coronavírus tornando a crescer no Brasil desde o início de novembro, o sinal de alerta aumenta e as precauções precisam ser redobradas. Uma das lições que o ano de 2020 deixou foi que aglomerações, mesmo que pequenas, podem ser ambientes de transmissão de Covid-19 e outras doenças com formas de contágio similares, tais como meningite, pneumonia, coqueluche e sarampo. 

Pensando em como as famílias podem aproveitar as festas sem descuidar da saúde, o Dr. Jessé Reis Alves (CRM 71991/SP), infectologista e gerente médico de vacinas da GSK, destacou 6 cuidados importantes: 

 

1. Prevenção através da vacinação

Muitas doenças infectocontagiosas são preveníveis pela vacinação e o Programa Nacional de Imunizações (PNI) oferta gratuitamente, desde os recém-nascidos até a terceira idade,19 vacinas que protegem contra mais de 40 doenças. Na rede privada estão disponíveis vacinas para a imunização de todas as faixas etárias, complementando o calendário vacinal do PNI. Porém, nos últimos anos o país vem registrando baixos índices de cobertura vacinal, o que torna a população vulnerável. Esse cenário foi agravado ainda mais pela pandemia, que também evidenciou uma nova contradição de saúde pública que compromete a qualidade de vida de todos: se por um lado a população anseia pela chegada de uma vacina contra a Covid-19; por outro, ela negligencia todas as outras imunizações que já estão disponíveis. Dados do PNI apontam que, em 2020, até o décimo mês do ano, nenhuma das vacinas que integram o PNI ultrapassou os 71% do público-alvo imunizado. Esses índices estão bem abaixo da meta de 90% ou 95% de cobertura para cada uma, estabelecida pelo Ministério da Saúde. 

"Vacinar é um ato de proteção para si mesmo e para quem amamos, pessoas com quem estaremos juntos nas festas de fim de ano. O coronavírus não é a única ameaça atual. Várias outras doenças infectocontagiosas também são perigosas, mas já têm prevenção por vacinas eficazes disponíveis no PNI e na rede privada. É fundamental manter a caderneta de vacinação em dia para minimizar riscos e garantir a proteção", pontua Dr.Jessé. 

Acompanhar a rotina de vacinação é um cuidado não apenas para as crianças, mas para todas as faixas etárias.5 Além de saber quais vacinas tomar, é necessário se atentar para a quantidade de doses em cada fase da vida.17 18 Assim, a vacinação cumpre seu papel na saúde pública: mais do que uma proteção individual, seus efeitos são coletivos, beneficiando toda a sociedade.19 Com a chamada "imunidade de rebanho", quando uma alta porcentagem da população está imunizada, até quem não pode receber algum tipo de vacina se beneficia da proteção.20 2. Evitar abraçar e beijar. 

Nada mais típico do brasileiro do que ser afetuoso com as pessoas. Porém, é importante lembrar que, ao abraçar, beijar ou até mesmo apertar as mãos, expõe-se ao risco de entrar em contato com vírus, bactérias ou outros agentes infecciosos. "Quando beijamos ou abraçamos alguém, ficamos muito próximo de mucosas como boca e nariz, que contém secreções que podem estar infectadas. As mãos são partes do corpo que intuitivamente levamos ao rosto e têm grande potencial de também estarem contaminadas. Lembrando que nem todas as pessoas que estão doentes e transmitindo a infecção apresentam sintomas. Por isso devemos tomar cuidado em todas as situações. Precisamos ainda nos reeducar a ter um comportamento afetuoso sem contato físico", explica o Dr Jessé. 

 

3. Higienizar as mãos 

Hábito que ganhou força este ano, o ato de lavar as mãos parece simples mas foi revolucionário na medicina e na saúde pública. Lavar as mãos é ato reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um dos principais instrumentos contra epidemias e capaz de evitar casos e óbitos de várias enfermidades.

A lavagem das mãos deve ser feita com água e sabão, por cerca de trinta segundos, sempre que assoar o nariz, tossir ou espirrar, tocar o rosto, tocar outra pessoa, tocar superfícies em ambientes comunitários, depois de usar o banheiro, antes e depois de comer.9 Em situações em que não há como lavar as mãos, o álcool em gel é uma alternativa de desinfetante.

 

4. Etiqueta respiratória 

Ao tossir ou espirrar, deve-se cobrir nariz e boca com a parte interna do cotovelo, e não com as mãos, para diminuir os riscos de contaminação. Para a higiene nasal, utilize um lenço descartável.10 

"É importante, ainda, que quem esteja com sintomas de infecções, como febre, tosse, secreções e dores, se ausente da reunião e fique em casa para se recuperar. 

Sabemos que são momentos que todos gostamos de participar, mas a saúde deve ser prioridade diante as comemorações, preservando a si mesmo e às demais pessoas", recomenda o Dr. Jessé.

  

5. Precauções alimentares 

Natal e Ano Novo são festas com fartura de comida, quesito em que o cuidado também é essencial.11 Toda a ceia e utensílios devem permanecer cobertos ou tampados; ao se servir, as pessoas devem usar máscara e luvas descartáveis nas mãos; deve-se lavar as mãos antes e depois de se servir; e não gerar aglomeração no ambiente onde a comida está. Outra precaução é não compartilhar talheres e copos. 

 

6. Usar máscara 

Mesmo em reuniões mais intimistas, com número reduzido de convidados, como é o recomendado atualmente, é fundamental o uso da máscara. Ao retirá-la, nos momentos de refeição, o item deve ser guardado devidamente e trocado a cada duas horas. Cuidados complementares como o distanciamento entre as pessoas e a boa ventilação do ambiente também são indispensáveis.

 

 

Material dirigido ao público em geral. Por favor, consulte o seu médico . 

 

 

GSK

www.gsk.com.br

 para saber sobre vacinas, acesse www.casadevacinasgsk.com.br.

 

 

 Referências:

 

FIOCRUZ BRASÍLIA. COVID-19: Ponto a ponto sobre o novo coronavírus.

Disponível em: . Acesso em: 19 nov. 20.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA. Espaço Saúde Respiratória. Infecções respiratórias. Disponível em:

 Acesso em: 19 nov. 20.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Saúde de A a Z. Meningite. Disponível em:

 Acesso em: 19 nov. 20.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Emergencies. Covid-19. Questions and answers. Coronavirus disease (COVID-19): How is it transmitted?


Pálpebras também podem ser afetadas pelo câncer de pele

Óculos de sol são indispensáveis na prevenção dos tumores palpebrais 


Você sabia que o câncer de pele pode afetar a região palpebral? Por isso, você precisa proteger suas pálpebras dos raios UVA/UVB. A boa notícia é que quando comparado a outros tipos de neoplasia, os tumores que afetam as pálpebras são diagnosticados mais precocemente.

 
Segundo a oftalmologista, Dra. Tatiana Nahas, especialista em cirurgia de pálpebras e Chefe do Setor de Plástica Ocular da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, o diagnóstico pode ser mais precoce porque as lesões podem ficar mais aparentes.
 
“O tumor pode aparentar pintas, manchas, bolinhas ou verrugas. Embora possa atingir a pálpebra superior e inferior, é mais prevalente na região embaixo dos olhos”.
 

Nódulos

O tumor maligno é aquele de crescimento rápido e que pode resultar em metástases. O tipo mais comum nas pálpebras, que corresponde a 90% dos tumores nessa área, é o carcinoma basocelular.
 
“O primeiro sinal é o aparecimento de um nódulo duro ou de uma bolha de cor rosada ou sem cor, com pequenos vasos aparentes na superfície. Essas lesões podem sangrar e formar crostas. A lesão pode ainda levar à perda dos cílios”, comenta Dra. Tatiana.

 
Tratamento é cirúrgico

A retirada da lesão é o tratamento de escolha na maior parte dos casos. A cirurgia deve ser feita por um oftalmologista especialista em plástica ocular.
 
“Cada paciente irá demandar um tipo de cirurgia. Há casos em que é possível retirar o tumor sem precisar de uma reconstrução. Mas, em outros pacientes, dependendo do tipo e da localização da lesão, é preciso fazer uma plástica reparadora para reconstruir as pálpebras”, explica Dra. Tatiana.
 
A especialista alerta que é particularmente importante que a cirurgia seja feita por um oculoplasta, já que os tumores podem comprometer estruturas delicadas dos olhos, que só um oftalmologista conhece.

Assim, o especialista que faz esse tipo de cirurgia é um oftalmologista com especialização em plástica ocular, também chamado de oculoplasta.

 
Grupo de Risco

O principal fator de risco para os tumores palpebrais é a exposição aos raios solares sem proteção, ou seja, sem usar óculos de sol adequados e protetor solar.

Entretanto, os tumores nas pálpebras são mais prevalentes em pessoas entre 50 e 80 anos, com pele clara. Alguns estudos apontam que os homens são as principais vítimas desse tipo de câncer.
  
“Felizmente, a maioria dos tumores palpebrais, quando diagnosticados precocemente, pode ser curada. Raramente evolui para metástases. O importante é o paciente procurar um oftalmologista assim que perceber qualquer sinal anormal nas pálpebras, além claro de proteger-se do sol, usando óculos e protetor solar nas pálpebras inferiores”, finaliza a médica. 
 
Lembrando que os óculos de sol precisam ter proteção contra os raios UVA/UVB. Cuidado com aqueles vendidos a preços populares.
 
Procure ainda testar o protetor solar e procurar produtos específicos para o rosto ou para região palpebral.



Por que os pacientes oncológicos não estão na lista de prioridades da vacina para a Covid-19?

Daniel Gimenes, médico oncologista do Grupo Oncoclínicas, esclarece pontos importantes a respeito do assunto, como comorbidades associadas e quais tipos de câncer despertam preocupação



A chegada da vacina para prevenir a Covid-19 está sendo aguardada no mundo todo, já que o vírus ainda continua se alastrando de forma feroz e atingindo pessoas de diversas faixas etárias. O governo de São Paulo já fez alguns pronunciamentos a respeito da proximidade dessa data e dos critérios de escolha dos grupos que receberão as primeiras doses. Um dos questionamentos que tem sido levantado ultimamente é a não inclusão dos pacientes portadores de câncer nas listas de prioridade. Por que eles não integram essa preferência. Segundo o oncologista Daniel Gimenes, do Grupo Oncoclínicas, há vários pontos importantes que devem ser levados em questão ao analisar esse fato.

O médico explica que, em agosto de 2020, publicações renomadas como a do Memorial Hospital, de Nova York, e de Oxford, apontaram, após avaliar casos ocorridos dentro da própria ala oncológica, que os pacientes com tumores sólidos tiveram os mesmos riscos, mesmos períodos de internações e chances de cura do que qualquer outro que não tivesse a doença. "Isso nos trouxe uma certa tranquilidade e conseguimos manter alguns pacientes em tratamento", conta.

Daniel Gimenes ressalta que a taxa de mortalidade entre os pacientes oncológicos observada até o momento é muito baixa. De acordo com o médico, a grande preocupação está com aqueles que são considerados "vasculopatas", que integram o grupo de risco por seus critérios clínicos associados, como idade avançada, hipertensão severa, diabetes, obesidade, antecedente de doenças como infarto ou trombose, entre outras.

Juntam-se a eles ainda os pacientes hematológicos, portadores de tipos de câncer como leucemia, linfomas, mieloma múltiplo e, principalmente, os receptores de transplante de medula. Daniel Gimenes afirma que, no caso dos transplantados, a preocupação ainda é dobrada, por conta da imunossupressão muito intensa.

O oncologista do CPO Oncoclínicas ressalta que os pacientes com câncer não só podem, como devem receber a vacina. "Tanto a de Oxford como a Coronavac são desenvolvidas seguindo os métodos tradicionais de vacina, o que não coloca em risco quem está em tratamento para o câncer", aponta.

O critério para a escolha de quem integrará a relação de beneficiados com a vacina levará em conta não o diagnóstico de câncer, mas sim os critérios clínicos gerais de cada indivíduo. "Se um paciente com tumor maligno está bem e não apresenta qualquer outra comorbidade associada, nem tampouco faz parte do grupo considerado de risco por critérios de idade, com certeza ela não estará na primeira ou segunda leva de convocados para a vacina. Talvez nem na terceira. E isso não deve ser um fator de ansiedade ou preocupação", afirma Daniel Gimenes. Ele frisa ainda que de forma geral os diferentes tipos de câncer ainda não fazem parte dos critérios de escolha para recebimento da vacina. 



O que já se sabe sobre o plano de vacinação para Covid-19

No estado de São Paulo, único do país que conta com uma agenda própria até o momento, a previsão de início da imunização com uso do Coronavac é 25 de janeiro de 2021. A parcela da população paulistana a ser contemplada em um primeiro momento é composta por profissionais da área de saúde que estão na linha de frente contra o novo coronavírus, indígenas, quilombolas e os idosos com mais de 60 anos, de forma escalonada. Estimativas do Governo estadual indicam que 77% dos óbitos pela COVID-19 estão concentrados nesta faixa etária.

Já no restante do Brasil o clima é ainda de expectativa para a aprovação de uma das alternativas de vacina disponíveis pelos órgãos nacionais competentes. Mas apesar da aplicação de um imunizante contra o novo coronavírus ainda não ter uma data federal prevista, o Ministério da Saúde anunciou um plano preliminar que indica que as doses, quando liberadas, serão distribuídas em quatro fases, priorizando diferentes grupos da população:

Fase 1: trabalhadores da área de saúde, idosos com mais de 75 anos e pessoas acima de 60 anos que vivem em instituições de longa permanência.

Fase 2: idosos de 60 a 74 anos em qualquer situação.

Fase 3: pessoas que apresentem condições de saúde relacionadas a casos mais graves de Covid-19, tais como problemas respiratórios, diabetes, hipertensão e obesidade.

Fase 4: professores, profissionais das forças de segurança e salvamento, funcionários do sistema prisional e a população carcerária.

Excesso de barulho pode causar TRAUMA ACÚSTICO nos bebês e nas crianças

  

A beleza dos fogos de artificio nas festas de final do ano pode ser prejudicial para os ouvidos


Nas festas de final de ano, aumentam os avisos e orientações sobre cuidado ao manusear os fogos de artifício usados por muitos como forma de comemoração. Há risco de queimaduras, dilacerações de membros do corpo, como dedos, mãos e até os braços e, em alguns casos, até de morte. 

Porém, as exposições de bebês e crianças aos fogos de artifício podem gerar um problema invisível aos olhos dos adultos, mas bem impactante para as crianças. “Se o bebê ou a criança for exposto ao barulho da queima de fogos, pode sofrer lesões no ouvido, mas provavelmente só vai chorar e não vai saber contar isso aos pais. Na verdade, ele pode ter dor no ouvido pelo som alto ou até zumbido e perda auditiva, sendo que esses últimos podem ser temporários ou definitivos. Algum tempo depois dessa lesão, ele pode ter hipersensibilidade auditiva, ou seja, uma intolerância aos sons normais do cotidiano, como a televisão, conversas, rádio, dentre outros. Esse incômodo pode acontecer alguns dias ou semanas após a exposição aos barulhos”, explica a Dra.Tanit Ganz Sanchez.

O barulho gerado com a explosão dos fogos de artifício pode chegar até 150 decibéis. É quase o dobro da carga indicada para a saúde auditiva, além de chegar aos ouvidos de maneira abrupta, o que nem sempre permite que as pessoas se protejam. 

Além disso, nas crianças, a exposição a fogos de artifícios pode gerar um outro problema, também invisível e nem sempre compreendido pelos pais. “Choro e irritabilidade das crianças na presença de barulho pode representar uma forma de manifestar a Fonofobia (medo de sons), enquanto as crianças não adquirem vocabulário suficiente para se expressar. “A fonofobia é um desconforto emocional muito forte por medo de eventos comemorativos com fogos de artifício ou outros sons altos. Esses pacientes, sejam crianças ou não, precisam ser dessensibilizados através de sons baixos para que não tenham muito comprometimento da vida social”. complementa a Dra. Tanit.

 

Entenda mais sobre a Hipersensibilidade auditiva: 

Hipersensibilidade Auditiva é uma intolerância aos sons do dia-a-dia. Por mais que seja esperado que os sons altos incomodem mais pessoas do que os sons baixos, os portadores de hipersensibilidade já começam a incomodar com sons a partir de 95-100 decibéis. Para se ter uma noção, uma conversa em volume normal alcança cerca de 65-70 dB. 

Nos casos mais graves de Hipersensibilidade, as pessoas já sentem desconforto ao ouvirem sons de 40 ou 50 dB, o que praticamente inviabiliza uma vida profissional ou social. “A hipersensibilidade auditiva pode aparecer sozinha ou acompanhar o zumbido no ouvido, um som interno e individual que afeta crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos”, complementa a médica. 

A dica da especialista para evitar isso é colocar os protetores auriculares e fazer um intervalo de hora em hora do barulho, além de se manter distante do local das explosões, “Esse cuidado é necessário para que os tímpanos ou qualquer outra parte do canal auditivo não sejam afetados, pois temos muitos pacientes sendo tratados devido a essas exposições e ao som alto, que pode até causar danos irreversíveis, como possivelmente apresentará perda de audição precoce”, complementa a Dra. Tanit Ganz Sanchez.

 

 


Dra. Tanit Ganz Sanchez - Graduada pela USP, a médica especializou-se em otorrinolaringologia, fez Doutorado e Livre Docência também pela USP. Há mais de 25 anos, pesquisa os sintomas de ouvidos desvalorizados pela medicina, como zumbido, misofonia e hiperacusia, sendo reconhecida internacionalmente;    Fundadora e Diretora do Instituto Ganz Sanchez que há mais de 10 anos é direcionado exclusivamente ao estudo e ao atendimento de pessoas com Zumbido, Misofonia e Hiperacusia; Criadora e coordenadora do GANZ – Grupo de Apoio Nacional a Pessoas com Zumbido;  Criadora e coordenadora da ‘Campanha Nacional de Alerta ao Zumbido’, o Novembro Laranja,  Palestrante de eventos nacionais e internacionais, levando os resultados de suas pesquisas e disseminando conhecimento à comunidade científica internacional. Fundadora da ‘TV Zumbido’, website destinado a oferecer conteúdo de qualidade sobre zumbido ao público em geral, Autora do livro ‘Quem Disse Que Zumbido Não Tem Cura?’, que já está em sua segunda edição. Incentivadora da criação do ‘Dia Nacional de Conscientização sobre Zumbido’ (11/11), do ‘Dia Nacional de Conscientização sobre Misofonia(12/11) e do ‘Dia Nacional de Conscientização sobre Hiperacusia(13-11) - todos englobados na campanha ‘Novembro Laranja’, movimento que vem crescendo com o engajamento da comunidade médica e demais profissionais da saúde.

https://www.institutoganzsanchez.com.br


Dezembro Laranja: Sua pele merece atenção

O câncer de pele não melanoma é o mais comum no Brasil, representando cerca de 30% de todos os tumores malignos


O Dezembro Laranja é uma campanha desenvolvida para alertar a população sobre a necessidade de cuidar da pele. O câncer de pele não melanoma é o mais comum no Brasil, representando cerca de 30% de todos os tumores malignos. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), são esperados 176.930 novos casos no Brasil em 2020. 

O câncer de pele é provocado pelo crescimento anormal das células que compõem a pele, essas células se dispõem em camadas e conforme são afetadas desenvolvem diferentes tipos de câncer.  

Carcinoma basocelular (CBC): É o tipo mais comum de câncer de pele. A doença surge nas áreas do corpo mais expostas ao sol, nas células basais, que se encontram na camada mais profunda da epiderme.  

Carcinoma espinocelular (CEC): Se desenvolve em todas as partes do corpo, mas é mais comum nas áreas expostas ao sol, como orelhas, rosto, couro cabeludo, pescoço etc. A pele nessas regiões, normalmente, apresenta sinais de dano solar, como enrugamento, mudanças na pigmentação e perda de elasticidade. Além disso, a doença é mais comum em homens.  

Melanoma: O melanoma tem a menor incidência na população, contudo seu desenvolvimento é o mais grave. A doença pode surgir em áreas difíceis de serem visualizadas pelo paciente, geralmente tem a aparência de uma pinta ou de um sinal na pele, em tons acastanhados que podem sofrer alterações na cor, formato ou tamanho, além de causar sangramento. Apesar de ser o tipo mais grave, tem chance de até 90% de cura quando diagnosticado precocemente, pois o melanoma, a princípio, se desenvolve na camada mais superficial da pele, facilitando a remoção cirúrgica e a cura.  

Os sintomas mais comuns do câncer de pele são o aparecimento de manchas que coçam, ardem, descamam ou sangram e feridas que não cicatrizam em até quatro semanas; 

Controlar os fatores de risco é fundamental, por isso, evitar exposição prolongada ao sol, principalmente entre 10 e 16h,  usar proteção adequada quando houver exposição solar, como boné, roupas e utilizar protetor solar são as melhores formas de prevenção.   

Ame e cuide-se. Proteja sua pele!  


Saiba como destinar parte do Imposto de Renda devido ao Boldrini

Doação pode ser feita por pessoas físicas e jurídicas

 

Pessoas físicas e jurídicas que desejam ajudar o Centro Infantil Boldrini podem fazer destinação do Imposto de Renda (IR) devido para a instituição. Para pessoa física, o limite é de 6% e para empresas tributadas pelo Lucro Real, 1%. O prazo para adesão é até o dia 30 de dezembro, pelo link do Fundo Municipal do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente: http://fmdca.campinas.sp.gov.br).

A destinação do IR para fundos ou projetos não representa benefício fiscal. Ou seja, o contribuinte não paga menos imposto, apenas permite que parte de seu imposto devido seja encaminhada diretamente para um fundo ou projeto, sem custo algum para o contribuinte.

As exigências para que empresas e comércios possam utilizar a dedução para destinar ao Boldrini são: ser optante do lucro real; a contribuição não pode ser deduzida como despesa operacional e os recursos destinados devem ser registrados no formulário de lucro real da declaração.

Após a doação, é necessário guardar o recibo de pagamento para abater na declaração de 2020.

A destinação do IR ajudará o Boldrini na manutenção do Programa de atendimento Pedagógico Hospitalar que tem como objetivos gerais assegurar a efetivação do direito à educação alinhando o sistema educacional regular ao trabalho do programa e oferecer acompanhamento das atividades escolares ao aluno/paciente, orientação à família e à escola, com o intuito de oportunizar e viabilizar o processo de aprendizagem. Graças a este trabalho, o elo entre o aluno/paciente e o sistema educacional regular é mantido, bem como os compromissos acadêmicos do aluno/paciente (ENEM, Vestibulares, Exames Nacionais, provas, etc.), em ambiente hospitalar.

 O programa ainda visa articular, em conjunto com a equipe multiprofissional do hospital, informações e encaminhamentos sobre o aluno/paciente; reintegrar o aluno à escola, com a certeza de que poderá se ajustar ao currículo e aos colegas sem prejuízos acadêmicos, sociais ou emocionais; capacitar a escola quanto à obrigatoriedade e à importância da escolarização, durante o tratamento de saúde e estabelecer ligações entre o hospital, a família e a escola, para facilitar o processo de continuidade escolar.

Passo a passo para doar:

  1. Acesse o site FMDCA (Fundo Municipal do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente): www.fmdca.campinas.sp.gov.br ;
  2. Faça o cadastro e preencha o formulário, indicando o CENTRO INFANTIL DE INVESTIGAÇÕES HEMATOLÓGICAS DR. DOMINGOS ADEMAR BOLDRINI como instituição beneficiada;
  3. Imprima o boleto gerado e efetue o pagamento até 30/12/2020;

 

Importante:

Pessoa física pode destinar até 6% do IR devido.

Pessoa jurídica pode destinar até 1% do IR devido.

 

 Sobre o Centro Infantil Boldrini

Centro Infantil Boldrini − maior hospital especializado na América Latina, localizado em Campinas, que há 42 anos atua no cuidado a crianças e adolescentes com câncer e doenças do sangue. Atualmente, o Boldrini trata cerca de 10 mil pacientes de diversas cidades brasileiras e alguns de países da América Latina, a maioria (80%) pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Um dos centros mais avançados do país, o Boldrini reúne alta tecnologia em diagnóstico e tratamento clínico especializado, comparáveis ao Primeiro Mundo, disponibilidade de leitos e atendimento humanitário às crianças portadoras dessas doenças. www.boldrini.org.br.

 

Vai construir sua moradia? Saiba como buscar um financiamento

Essa modalidade de crédito é oferecida por diversos bancos, cada um com suas taxas e vantagens. Para conseguir o benefício, o cliente precisa passar por algumas etapas. A vantagem é poder personalizar a casa de acordo com suas necessidades


Construir é uma decisão que envolve muitos custos. Comprar materiais, contratar mão de obra, comprar terreno, dentre outras etapas que podem tornar esses processos ainda mais difíceis. Porém, existem no mercado inúmeras opções de financiamento para construção que podem facilitar a realização deste sonho. 

Com o aumento da demanda, no segundo semestre de 2020, a Caixa Econômica Federal anunciou a redução da taxa de juros dos empréstimos para pessoas físicas para compra de terrenos e construção de imóveis. Segundo a instituição, em 2019, foi desembolsado R$ 3,6 bilhões para financiar pessoas físicas na compra de terrenos e posterior construção de imóvel. No primeiro semestre deste ano, essa linha já girou R$ 2,4 bilhões. E a previsão é chegar a R$ 4 bilhões no segundo semestre com a redução da taxa. Nas modalidades aquisição de terreno e construção em terreno próprio, a Caixa passará a ofertar taxas de juros customizadas que podem chegar a TR + 6,5% ao ano.

A modalidade que favorece o adquirente da casa própria, por ser menos burocrática que os programas habitacionais, está em fase de crescimento, mas ainda existem pessoas que desconhecem esse benefício. É o que percebe o gerente de produtos do Jardim Alta Vista, Ricardo Feres. “Esta não é uma modalidade de financiamento muito conhecida pela população de uma forma geral, mas nós sempre orientamos os clientes que tem interesse em construir que existe essa possibilidade e damos todo apoio”, comentou. 

Segundo ele, geralmente a pessoa compra o lote parcelado e faz a construção por conta própria a seu tempo e na forma que seu orçamento permite, mas isso encarece o valor, principalmente da obra, que é feita aos poucos. “Quem busca essas linhas de financiamento consegue economizar no final da construção, pois pode fazer a obra de forma planejada e mais rapidamente, eliminando custos adicionais com aumento de preços no decorrer do processo e até perda de materiais estocados”. O gerente de produtos cita que um dos recentes lançamentos em Trindade-GO, o Jardim Alta Vista, é um exemplo de loteamento que oferece facilidade de aquisição e possibilitará que a pessoa se planeje para tentar o financiamento da construção. 

A correspondente bancária, Josiana Rodrigues, reforça sobre os benefícios e economia. “Com a opção de escolher o que deseja financiar, é possível dar um andamento mais rápido à obra, além de conseguir baratear o custo total em cerca de 30%, a pessoa poderá ainda ter certeza da qualidade dos materiais de construção, qualidade da mão de obra e ainda realizar o desejo de ter a casa ao seu gosto”, explica.


Saiba como solicitar seu financiamento à construção

Josiana Rodrigues explica que um dos primeiros passos é definir o valor estimado do imóvel. Isso ocorre porque as instituições geralmente financiam até 80% do valor solicitado, assim, o interessado deverá ter o restante do valor total do financiamento.  

Também lembra que é importante não esquecer de incluir no valor do imóvel todos os custos com: taxas do cartório, prefeitura e administração. Além dos honorários dos arquitetos, engenheiros e outros. Para determinar o prazo do financiamento ou quantidade de parcelas, é necessário analisar a capacidade de pagamento mensal. É recomendado que o valor da prestação não ultrapasse mais que 30% da renda familiar mensal bruta.

Ainda de acordo com Rodrigues, caso o financiamento seja feito em um correspondente Caixa Aqui ou agência da Caixa Econômica Federal, o contratante poderá utilizar o saldo do FGTS para abater o valor a ser pago, como parte da entrada, ou até para pagar o valor integral, dependendo do saldo. Também é importante que o lote onde será construída a casa já esteja apto para construção. 


Regras

As exigências para solicitar este tipo de crédito também são comuns entre as instituições. Primeiro é feita uma verificação completa do perfil e histórico do solicitante. Cada instituição segue um processo próprio, mas as exigências mais comuns são: ser maior de 18 anos ou emancipado; possuir idoneidade cadastral, ou seja, estar com o nome em dia junto às entidades protetoras de crédito; e possuir capacidade de pagamento.

Após a análise, é hora de iniciar o processo de envio de documentos do lote e projeto da casa para o banco. Estando tudo certo com a documentação, basta assinar o contrato. É essencial que esse projeto seja aprovado na Prefeitura e esteja de acordo com as exigências do banco.

É no contrato que estarão dispostas todas as condições finais do financiamento, como valores da prestação, sistema de amortização, tempo máximo para pagamento, multas, taxas de juros e outros. 

Os recursos referentes à construção serão liberados mensalmente, conforme a evolução da obra for medida pelo banco. A medição é feita por meio de diversas vistorias que atestam o bom andamento da construção e a conclusão progressiva de suas fases.


Mais do que reciclar, é preciso reduzir a geração de resíduos sólidos no meio ambiente

Já parou para pensar na quantidade de lixo reciclável que você e sua família produzem mensalmente? Anualmente? Ao longo de suas vidas? Vocês certamente se surpreenderiam... Com a pandemia, o volume de lixo doméstico cresceu mais de 15%, segundo estimativa da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe). A destinação final de todo esse material está entre as principais preocupações quando falamos em sustentabilidade. Segundo o Relatório Abrelpe, em 2019, mais de 29 milhões (40,5% do total) de toneladas de resíduos sólidos urbanos foram destinados inadequadamente no meio ambiente.

O estímulo à reciclagem é uma das principais soluções apontadas para a resolução do problema. Dessa forma, é possível fazer com que resíduos descartados pelos consumidores possam voltar à cadeia produtiva como matéria-prima, no processo que conhecemos como logística reversa, um importante elemento da chamada Economia Circular. Mas, além de investir em reciclagem, é preciso pensar no assunto de maneira mais ampla. Um dos principais desafios em relação à gestão de resíduos não trata apenas de reciclar, mas de reaproveitar e de reduzir o volume de lixo. E de uma forma em que todos, sem exceção, participem do processo, seguindo os princípios da responsabilidade compartilhada, previsto pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), vigente desde 2010.

Para a sociedade de consumo de massa as embalagens dos produtos são um importante instrumento de marketing, agregando valor aos produtos e alavancando as vendas por impulso. Vencer a disputa pela atenção do público nas prateleiras é um imperativo para qualquer empresa sobreviver e crescer em mercados competitivos. Além disso, as embalagens devem garantem a integridade de seus conteúdos.

Cerca de 80% do lixo doméstico é composto por material reciclável, em sua maioria embalagens pós-consumo, segundo dados do Ministério do Meio Ambiente. Apenas o plástico, um dos mais comuns tipos de embalagens, representa 13,5% do total de resíduos sólidos gerados no país (mais de 10,5 milhões de toneladas). Porém, as embalagens e pacotes de papel e papelão multiplicaram-se com a pandemia em decorrência da explosão das compras por e-commerce e dellivery. Alguns exageros são tão recorrentes que passaram a ser padrão, como a utilização de embalagens duplas ou desproporcionais ao tamanho do produto, criadas exatamente para passar a ilusão de que o conteúdo é muito maior.

O problema disso tudo é que não há lugar no nosso planeta para depositar tanto volume de material descartado e a natureza demandaria décadas ou mesmo séculos para dar conta de desintegrá-lo. É preciso achar meios de reduzir, reutilizar, reciclar ou recuperar esses materiais. Para isso, é necessário que haja ações positivas não apenas por parte das indústrias usuárias, mas também por fabricantes de embalagens, atacadistas, varejistas, distribuidores, importadores, recicladores, operadores logísticos, parlamentos, órgãos reguladores e fiscalizadores e, acima de tudo, consumidores.

As estratégias de marketing precisam ser repensadas. Operações locais consorciadas para embalagens retornáveis precisam ser estruturadas. É um desperdício inconcebível somente utilizar-se qualquer embalagem de vidro uma única vez.

Cresce cada dia mais o número de estabelecimentos especializados na venda a granel de produtos. Também se amplia a utilização de embalagens biodegradáveis. A Europa foi mais longe e aprovou o fim do uso do plástico descartável, de uso único. O movimento, porém, ainda é muito tímido por aqui. Em São Paulo, já houve a cobrança por sacolas plásticas em supermercados. É preciso que toda a cadeia logística de distribuição e varejo pense em novos formatos. Oferecer descontos, condições especiais e incentivos também é válido.

Outra opção que muitos brasileiros devem ter na memória são as garrafas de vidro retornáveis (os famigerados “cascos”, transportados em engradados), formato que imperava na venda de refrigerantes e cervejas até os anos 90. Dava muito trabalho para todo mundo, fabricantes, comerciantes e consumidores, mas não se via garrafas PET boiando em rios e mares. Éramos sustentáveis e nem sabíamos disso. Adotava-se um vasilhame padrão, que era reutilizado mais de 20 vezes por diferentes empresas engarrafadoras. Mas um dia, para alegria e facilidade geral, surgiram as inigualáveis garrafas PET descartáveis. O efeito todo mundo conhece.

Muitos filmes antigos mostram a pitoresca cena do entregador deixando garrafas de vidro cheias de leite fresco bem cedo na soleira das portas dos clientes. E levando as vazias. As atualmente dominantes embalagens de leite longa vida são mais fáceis de transportar e muito eficientes para garantir a integridade do produto, porém são complexas e de difícil reciclagem.

Segundo estimativa da própria Coca-Cola, o custo final de uma garrafa retornável é cerca de 30% menor que o custo de uma garrafa PET. A empresa e outras gigantes fabricantes de bebidas e alimentos possuem projetos para ampliar o uso dos retornáveis, mas ainda há muito a ser feito para que esse volte a ser o formato dominante. É preciso que atinja não apenas a indústria de alimentos e bebidas, mas também outros segmentos, como higiene e limpeza, entre outros. E também conceber modelos de negócios que englobem os pequenos fabricantes e atraia o interesse dos varejistas e dos consumidores.

Políticas públicas também poderiam sobretaxar produtos com embalagens de baixa reciclabilidade e conceder benefícios tributários a empresas que utilizem embalagens biodegradáveis ou retornáveis, gerando grande impacto positivo. Da mesma maneira, estimular estabelecimentos comerciais que deem preferência a esses tipos de produtos também se mostra uma boa alternativa. Tudo isso se refletiria em um preço mais atrativo para a venda do produto no varejo e estimularia a os consumidores a adotar as escolhas mais sustentáveis. 

Nenhuma dessas alternativas é de fácil implantação. Mas é importante que todos os envolvidos na cadeia de valor, do fabricante ao consumidor, assumam suas responsabilidades para que os resultados sejam alcançados. É preciso articular parcerias entre concorrentes, da indústria e do comércio, e desenvolver ações de conscientização junto ao público consumidor. Os benefícios de uma ação sistêmica e integrada vão muito além da melhora da sustentabilidade ambiental, pois transbordam na criação de novas tecnologias, geração de empregos e renda, com vantagens econômicas para todos.

 

Gustavo Fanaya - diretor-executivo do Instituto Paranaense de Reciclagem (InPAR), instituição que tem o propósito de operacionalizar um sistema de logística reversa de embalagens pós-consumo, visando atender a legislação vigente no âmbito estadual e federal.

 

Confira 4 dicas para sair da inadimplência e começar 2021 com o pé direito

Fintech Simplic dá dicas de como limpar nome para começar o ano sem dívidas; número de inadimplentes cresceu 50% na pandemia

 

De acordo com dados levantados pela Deep Center, empresa especializada em análise de dados, desde o começo da pandemia houve uma queda de 50% no pagamento das dívidas. Com esse cenário, somado às comemorações e compras de fim de ano, ficou ainda mais desafiador manter as contas em dia. Além disso, a pendência financeira fica atrelada ao histórico da pessoa, fazendo com que seu nome seja negativado.  

Com o nome sujo, surgem as dificuldades para conseguir fazer um cartão, financiamento ou empréstimo, por exemplo, ou comprar produtos parcelados. Pensando nisso, a Simplic (https://www.simplic.com.br/) - fintech de crédito pessoal - separou quatro dicas para ajudar pessoas a sair da inadimplência e começar o ano com o pé direito financeiramente. 

 

Consulte seu CPF: identifique quanto e para quem você deve 

 

O primeiro passo é confirmar se você está inadimplente e quais são suas principais dívidas. Para isso, é possível consultar de forma gratuita o seu CPF no site Serasa Consumidor e verificar quais são as dívidas e qual o valor. Se possível, também recupere documentos que comprovem o valor inicial dos seus débitos e saiba quanto você deixou de pegar. Assim, é possível você identificar o CET (Custo Efetivo Total), já que o valor aumenta por conta de juros, multas e taxas. 

 

Avalie sua situação financeira antes de pagar 


Agora que você tem as informações em mãos, é hora de avaliar sua situação financeira. Organize todas as suas contas e despesas fixas do mês para identificar quanto do seu orçamento pode ser utilizado para quitar essas dívidas. Caso o dinheiro seja suficiente para pagar uma ou mais de uma das contas à vista, aproveite para negociar um desconto. Se os valores dos débitos não couberem no seu orçamento de maneira integral, é possível renegociar. 


Renegocie suas dívidas 


Se não é possível quitar uma dívida de forma integral, uma alternativa é negociá-la para pagar de forma parcelada. Entre em contato com o seu credor e peça uma proposta. Neste caso, não precisa ter receio de negociar um débito, afinal, o interesse de quitar é de ambas as partes, por isso, não tenha pressa e avalie a proposta e se ela cabe dentro do seu orçamento. Em caso positivo, é hora de assinar o contrato e começar a pagar. Quando existem muitas dívidas, é importante utilizar um critério para selecionar quais irá renegociar primeiro. Você pode optar pelos débitos que estão gerando mais juros, por exemplo, como cartões de crédito. 


 

Fuja das tentações e de novas dívidas 


Agora que você está organizando sua vida financeira, pagando ou negociando suas pendências, é importante evitar novas dívidas, especialmente com as tentações de compras de final de ano. Seja realista com você mesmo e com o seu orçamento, identificando o que realmente é necessário comprar e o que é apenas um desejo passageiro. Além disso, sempre que possível, dê preferência para pagamentos à vista: você pode conseguir um desconto e ainda evita mais parcelamentos e novas contas. Se organizar financeiramente com uma planilha de gastos e ter uma reserva de emergência também são caminhos para uma vida financeira mais saudável. 


 

Por que é importante planejar a carreira para 2021?

Tanto para uma ascensão como para a recolocação profissional, é fundamental inteligência emocional, adaptabilidade, criatividade e capacidade de reinvenção

 

O ano de 2020 trouxe grandes transformações ao mercado de trabalho devido à COVID-19, que deve impactar a vida profissional de milhares de brasileiros em 2021. Devido à crise gerada pela pandemia, muitos profissionais foram cortados dos seus postos de trabalho e buscam uma recolocação profissional, e entre os que permanecem trabalhando, agora atuam em home office, o que muda a relação de trabalho, mas não diminui a responsabilidade.

Diante disto, para que esses profissionais sejam bem-sucedidos em 2021 é fundamental que sejam traçados metas e objetivos, que os levem a ações concretas de recolocação aos que procuram um emprego ou uma ascensão profissional, aos que estão trabalhando. O planejamento é importante tanto para gerar mais segurança, pois você programa seus próximos passos e consegue enxergar seu futuro de maneira organizada, como também é uma questão de sobrevivência. Em meu modo de ver, esse planejamento deve vir em forma de processar o aprendizado, consolidando o que aprendeu com as coisas que deram certo ou errado durante um determinado tempo, e depois aplica essas novas habilidades no seu plano.

 

No ano de 2020, devido à pandemia, habilidades, como inteligência emocional, adaptabilidade e criatividade, foram as competências mais desenvolvidas. Por isso os planos para 2021 devem ser diferentes e adaptáveis à organização profissional, dentro deste “novo normal”, mesmo sem saber o rumo que terá, se preparando para o inesperado. Temos que avaliar algumas variáveis, como: Será que o home office continua? Por quanto tempo? Será que as pessoas manterão suas relações on-line mesmo com a vacina? Considerar e lidar com esse cenário não necessariamente é fácil, mas uma coisa é certa: aprendemos muito neste ano!

 

Aqueles profissionais que não está trabalhando terá novas oportunidades com o movimento da economia, porém será necessário ficar atento às mudanças e pensar até mesmo em trocar de área e optar por atividades que estarão em crescimento e possuem vagas, como a área da saúde, atividades essenciais, como farmácia, supermercado, tecnologia, entre outras. É obvio que em muitos casos será necessária uma reinvenção, para tanto, é preciso pensar em alternativas como empreender ou buscar nova carreira, analisando novas demandas do mercado devido à mudança de comportamento. 

Para buscar atualização, adaptação e reinvenção da própria carreira, é muito importante fazer novos cursos e criar rede de network on-line. Por isso, busque clareza sobre o seu papel no mercado de trabalho, olhe para si e identifique seus potenciais e transforme isso em resultados. Só assim conseguirá atender o mercado, seu novo posicionamento e conseguindo aprender com seus próprios erros. Sairá na frente aquele que conseguir concretizar essas ações primeiro, pois o mercado não para.




Kelly Stak - que é consultora de RH e especialista em desenvolvimento de pessoas.


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