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quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Sharecare lista seis direitos das gestantes no trabalho que você deve conhecer

A gestão de funcionários, em qualquer empresa, lida constantemente com particularidades e situações que merecem atenção. A gravidez é uma delas, e requer um manejo delicado por parte dos gestores para manter o controle de gastos e o clima organizacional. Por isso, é fundamental conhecer os direitos da gestante no trabalho.

Neste artigo, a Sharecare, empresa líder mundial na combinação de saúde digital com gestão de saúde integrada, lista seis dos principais direitos das gestantes durante o período da gravidez. Ao final, você também saberá como e por que apoiar suas funcionárias durante esse período tão importante para elas. 

Quais são os principais direitos da gestante?

Existem diversas fontes dos direitos trabalhistas durante a gestação. É importante ter em mente desde a CLT até a recente reforma trabalhista, passando pelas determinações pontuais sobre o tema — também destacamos, por exemplo, a súmula nº 244, do Tribunal Superior do Trabalho. Até a constituição federal aborda o tema, em seu artigo 7.

A seguir, traremos seis dos principais direitos das gestantes, com base na legislação atual. Confira.


1. Estabilidade provisória

Um dos principais direitos trabalhistas da gestante é o direito à estabilidade do emprego. O direito é justificado pela dificuldade que ela teria em conseguir um novo emprego durante a gestação — e pelos impactos que o desemprego trariam, tanto para a funcionária, quanto para a criança.

A estabilidade laboral inicia no momento do diagnóstico da gravidez e se estende a 5 meses após o parto. Nos casos em que a funcionária foi demitida antes de saber que estava grávida (porém, após o início da gravidez), ela deve ser readmitida. A readmissão dependerá de laudos ou resultados de exames que comprovem a idade gestacional.


2. Mudança de função

Em alguns casos, o trabalho apresenta, por si só, uma ameaça à gestação. Um exemplo clássico é a exposição a agentes químicos que podem trazer algum risco à gestante ou à criança. Nesses casos, a funcionária pode solicitar a mudança de função ou departamento, estando amparada por lei para fazê-la.

Com a nova reforma trabalhista, o afastamento das gestantes dos locais insalubres é direcionado a casos específicos. Para isso, é necessário que haja alto risco para a gestação e um atestado médico que solicite a mudança. Em casos onde há baixo risco, a empresa deve apresentar um atestado que demonstre a inexistência de riscos no local.


3. Consultas e exames

O período pré-natal é um momento de atenção à saúde frequente para a gestante. Atualmente, os órgãos oficiais recomendam o número mínimo de 6 consultas pré-natais. Nesse contexto, também é um direito da gestante, garantido por lei, a realização de exames e consultas.

No que concerne aos direitos trabalhistas, a funcionária tem o direito de se ausentar do trabalho por motivos de consultas ou exames. O número mínimo de consultas é o mesmo recomendado pelas autoridades sanitárias, de 6 ocasiões. Em caso de necessidade de exames, no entanto, ela tem o direito de se ausentar para realizar quantos forem necessários.


4. Licença-maternidade

A licença-maternidade é, provavelmente, o direito trabalhista mais conhecido das gestantes. Ela compreende o período de 120 dias após o parto, e é caracterizada por um afastamento remunerado da funcionária. É importante lembrar que a mulher deve avisar a empresa a data provável do parto, com base no período gestacional.

Além do limite mínimo da licença-maternidade, as empresas também podem aderir ao Programa Empresa Cidadã, regulamentado pela Receita Federal. Com ele, o benefício é ampliado por 60 dias, totalizando 180 dias totais. Essa licença também é válida em casos de adoção, sendo estendida em 60 dias caso seja de criança com menos de 1 ano, 30 dias caso ela tenha entre 1 ano e 4 anos, e 15 dias caso tenha mais de 4 anos.

Além de possibilitar um período maior de afastamento para as funcionárias, o Programa Empresa Cidadã também oferece benefícios para as empresas: aquelas cadastradas no programa conseguem deduzir o período pago do Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ), sendo apenas vedada como despesa operacional.


5. Ampliação de repouso

Embora a licença-maternidade possa ter um impacto significativo nas empresas, ele pode ser considerado insuficiente em algumas situações. Como um exemplo, temos o próprio serviço público, em que o período de licença-maternidade é de 180 dias. Em caso de doença da gestante no período pós-parto, ela pode solicitar a ampliação de repouso.

A ampliação de repouso tem duração de 15 dias a partir do fim da licença-maternidade. Ela é solicitada mediante apresentação do atestado médico, que comprove a situação de saúde atual. Em caso de necessidade do afastamento por mais de 15 dias, é necessário solicitar o auxílio-doença junto ao INSS.


6. Direito à amamentação

Atualmente, a recomendação mínima de amamentação é até os 6 meses de idade. Os direitos trabalhistas seguem essa mesma data, garantindo o direito à amamentação em ambiente de trabalho. Em uma jornada de 8 horas, a funcionária tem o direito de 2 períodos de 30 minutos para amamentação. Esse período e o horário dos intervalos devem ser negociados diretamente com o empregador.


Como apoiar a gestante nesse momento?

A gestação é um período único na vida de sua funcionária. Embora alguns gestores possam considerá-la uma fonte de atritos entre a empresa e a empregada, você pode utilizá-la ao seu favor: o apoio à gestante durante a gravidez melhorará o seu employer branding e, possivelmente, sua produtividade.

Além disso, a gestação é um período que pode predispor a complicações, internações e maiores gastos assistenciais. Ela é um momento crítico, portanto, também para a gestão financeira da saúde — e esse é um ponto em que você pode atuar para controlar tanto os riscos sanitários quanto os financeiros.

Sabemos, por exemplo, que um período pré-natal com um número menor de consultas predispõe a complicações durante a gravidez. Por se tratar de casos possivelmente graves, essas complicações frequentemente requerem internações, que têm um impacto financeiro muito maior. Além disso, as complicações durante o parto podem requerer um período de recuperação prolongado, reduzindo a produtividade de sua equipe.

Por isso, um pré-natal adequado é de interesse comum, tanto da funcionária quanto da empresa. Investindo na adequação desse período, você reduz os riscos que poderiam derivar de um acompanhamento inadequado. Isso é especialmente válido para a redução na sinistralidade do plano de saúde, mas também tem impactos administrativos e logísticos diretos na empresa.

Para otimizar o acompanhamento das gestantes em sua empresa, a Sharecare pode ajudar. Contamos com soluções e módulos exclusivos para gestantes, que auxiliam o contato com a rede de saúde e a organização de exames e consultas. Além disso, contamos com serviços de orientação e educação em saúde, que são úteis tanto para orientações globais quanto para a otimização do fluxo de pacientes pela rede assistencial.

Conhecer os direitos da gestante no trabalho é um dever de todo gestor que lida com funcionárias grávidas. Além de te garantir uma adequação à lei, isso também possibilita fornecer mais benefícios e reduzir custos e riscos — tanto os associados diretamente à saúde, quanto os que impactam na saúde das funcionárias.

 

Violência contra a mulher: saiba reconhecer situações de agressão verbal e psicológica

Instituto Maria da Penha, MeToo Brasil e Babbel lançam campanha para o Mês do Combate à Violência Contra a Mulher




O Dia Internacional de Combate à Violência Contra a Mulher, que acontece no dia 25 de novembro, visa conscientizar pessoas do mundo inteiro de que a violência contra mulheres é uma das violações de direitos humanos mais persistentes e devastadoras – enraizada em séculos de dominação masculina. Este ano, uma campanha global realizada pela Babbel, considerada uma das empresas de educação mais inovadoras do mundo, em parceria com o Movimento #MeToo Brasil e o Instituto Maria da Penha, ajudará a amplificar vozes femininas em vários países com o intuito de estabelecer a consciência linguística de que a violência muitas vezes começa em palavras. 

O que muitas pessoas não sabem é que, no Brasil, a Lei Maria da Penha enquadra agressões psicológicas. Este crime de violência verbal, que afeta profundamente a saúde mental, é registrado anualmente em média  50 mil vezes. 48% das mulheres apontam seus namorados, cônjuges ou ex-parceiros como autores, de acordo com dados do Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação), do Ministério da Saúde.

A campanha, idealizada pela Babbel, em parceria com o MeToo Brasil e o Instituto Maria da Penha, convida mulheres de todo o mundo a compartilharem suas experiências neste tema com as hashtags #wordsthathurt e #palavrasmachucam. O objetivo é incentivar a denúncia de violência psicológica/verbal e conscientizar sobre o quanto a linguagem pode ser utilizada para manipular, humilhar, ameaçar e ofender, uma vez que grande parte das mulheres não percebem que vivenciam esse tipo de abuso em seu cotidiano.

"Ataques como ´você não sabe o que diz´, ´você só fala besteira´ e ´cale a boca´ são manifestações de violência psicológica por meio de um discurso verbal que desqualifica e desvaloriza. Precisamos estar atentos à violência verbal porque ela tem o poder de aniquilar a auto-estima da mulher e causar depressão". Regina Célia é vice-presidente do Instituto Maria da Penha.

De acordo com Camila Rocha Irmer, linguista da Babbel,  “se considerarmos que a linguagem é o principal filtro através do qual percebemos o mundo, é evidente que isso afeta a maneira como nos relacionamos e fazemos julgamentos. A palavra tem poder e, infelizmente, muitas vezes ela reproduz preconceitos, mesmo aqueles que tentamos esconder de nós mesmos, e ajuda a perpetuar opressões e desigualdades. 

Para Isabela del Monde, coordenadora do MeToo Brasil, sócia da Gema Consultoria em Equidade e Cofundadora da Rede Feminista de Juristas - deFEMde, é preciso entender o que é a violência verbal e a seriedade deste tema. "Infelizmente, dados e pesquisas empíricas mostram que a violência doméstica, em regra, começa com a violência moral e psicológica e depois pode haver uma escala para violência física que pode levar ao feminicídio.  As palavras têm poder e por isso uma campanha como essa é muito importante", destaca a advogada.

Confira abaixo algumas violências verbais recorrentes em discursos de agressão psicológica:

Expressões que designam as mulheres como um objeto, uma posse.
São aquelas que praticam a violência psicológica ao se passar por expressões de amor. Quando, na realidade, revelam a intenção de ter controle sobre a mulher.:

Brasil

  • “Você é minha e de mais ninguém”
  • “Se você não ficar comigo, não ficará com mais ninguém”


Pelo mundo:

  • Argentina: “Calladita te ves más bonita” (“calada você é mais bonita”)
  • França: “Sois belle et tais toi” (“seja bela e pare de falar”)
  • Estados Unidos: “You look prettier when you smile” (“você fica mais bonita quando sorri”)
  • Itália: “Tanto a voi basta aprire le gambe” (“você só precisa abrir as pernas”)


Palavras que degradam a auto-estima da mulher ou que a impedem de acreditar que ela pode se defender sozinha

Mulheres em um relacionamento abusivo têm dificuldade para se libertar porque o agressor as humilha a ponto de destruir a força e a auto-estima necessárias para deixar o relacionamento. 


Brasil

  • “Ninguém vai acreditar em você”
  • "Não presta nem pra cozinhar"
  • "Mal sabe lavar uma roupa direito"
  • "Você não tem amigos, todos falam mal de você"
  • "Sua família acha você imprestável, você só tem a mim"


Pelo mundo:

  • Argentina: “Con ese carácter, nadie te va a aguentar” (“com essa personalidade, ninguém vai te aguentar”)
  • Itália: “Sei pazza, non è mai successo, ti inventi tutto” (“você está louca, isso nunca aconteceu, você inventou tudo”) 
  • Estados Unidos: “Women say ‘no’ when they mean ‘yes’.”’ (“mulheres dizem ‘não’ quando querem dizer ‘sim’)


Expressões que colocam a vítima como responsável pelo abuso

Nesses casos, a responsabilidade pela violência sofrida é implicada à vítima, absolvendo o agressor ou minimizando sua culpa. 


Brasil

  • “Aquilo é mulher de malandro”
  • “Mulher tem que se dar o respeito”


Pelo mundo

  • Argentina: “Vos te lo buscaste” (“você que pediu”)
  • Colombia: “Eso fue que se lo dio al jefe” (significado: “ela deve ter dormido com o chefe”)
  • Estados Unidos: “That outfit she's wearing is asking for it” (“a roupa dela está pedindo por isso”)


Ameaças


O medo de ser agredida ou até de morrer é um dos motivos pelos quais muitas mulheres permanecem em situação de abuso. Essas são algumas das violências verbais direcionadas a elas:


Brasil

  • “Se você me deixar, me mato”
  • “Se você me deixar, eu te mato”


Pelo mundo

  • Argentina: “No voy a permitir que estés con otra persona” (“não permitirei que você fique com outro pessoa”)
  • Itália: “Se provi a sentire ancora x (amico/collega), vedrai che succede.” (“se você tentar ouvir x (amigo/colega) novamente, você verá o que te acontece”)

Saiba mais sobre violência verbal e suas formas aqui: http://pt.babbel.com/violencia-verbal-contra-a-mulher

“Em todo o mundo, frequentemente a primeira agressão chega em forma de linguagem. Ao reconhecer este fato, é possível aumentar a consciência social sobre a questão e, consequentemente, contribuir para menos violência. A linguagem desempenha um papel importante nos esforços de avançar em direção a um lugar onde a violência contra as mulheres não seja mais considerada inevitável”, afirma Jennifer Dorman, especialista em sociolingüística do aplicativo de idiomas Babbel. 

 



ANTT e NovaDutra começam amanhã (26) campanha Vou de Cinto

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a concessionária NovaDutra realizam amanhã, quinta-feira (26), mais uma edição da campanha “Vou de cinto”. A ação será em Queluz (SP), no posto de pesagem veicular da Via Dutra (Km 01- sentido São Paulo - Rio de Janeiro) e tem como objetivo orientar motoristas e passageiros de ônibus sobre a obrigatoriedade e importância do uso do cinto de segurança durante toda a viagem.

O Código de Trânsito Brasileiro (CTB), desde 1999, determina que todo passageiro de ônibus é obrigado a utilizar o cinto de segurança durante a viagem. Fiscais da ANTT, por observação nas ações de fiscalização, estimam que apenas 4 de cada 10 passageiros não utilizam o cinto de segurança em viagens de ônibus.  O cinto de segurança pode aumentar em até sete vezes as chances de sobrevivência dos passageiros em caso de acidente.

Na ação de amanhã os fiscais da ANTT vão orientar motoristas e passageiros de ônibus de turismo, que irão receber um folheto com informações sobre o uso do equipamento de segurança.

Serviço:

 

Campanha ‘Vou de Cinto’

Quando: quinta-feira (26)

Horário:  das 10h às 16h

Local: Via Dutra (Km 01 da BR-116), no Posto de Pesagem Veicular em Queluz (SP), no sentido São Paulo - Rio de Janeiro.

 

Ouvidoria da ANTT:

WhatsApp (61) 99688-4306;

telefone 166 da Ouvidoria (24h);

e-mail ouvidoria@ant.gov.br.

 

Para um atendimento de excelência, entender é melhor do que medir

O principal desafio de um empresário é manter seus clientes satisfeitos para que voltem sempre e recomendem sua empresa para amigos e parentes. Podemos concluir então que ter bons índices de satisfação em relação ao serviço prestado é a garantia da permanência deles, certo? Não necessariamente. Nem sempre os altos índices de satisfação são suficientes para manter clientes. As empresas também perdem clientes satisfeitos para seus concorrentes. A competitividade empresarial é uma disputa que envolve oportunidade comercial, satisfação e encantamento.


Muitas organizações ficam preocupadas apenas em medir a satisfação, esquecendo-se que o mais importante é entender quais são os pontos fortalecem ou enfraquecem a relação com seus clientes. Medir é relativamente fácil, seja por meio de uma pesquisa NPS feita por SMS, uma pesquisa de satisfação por telefone ou um totem de avaliação na saída da loja. As ferramentas são ótimas, mas são insuficientes. O uso da tecnologia no dia a dia facilita o processo de resolução de problemas e da mensuração de satisfação, porém diminui a interação pessoal, impedindo uma aproximação que consiga realmente obter informações relevantes para o negócio. 

 

Para ouvir, além de estar disposto, é fundamental ter uma estrutura interna de apoio fundamentado na interação humana, ou seja, gente falando com gente. É um ‘sistema de inteligência’ que coleta as informações para serem utilizadas em decisões estratégicas com o intuito de não repetir erros e ampliar virtudes. O processo de ouvir deve contemplar toda a cadeia do negócio, com sinergia entre as áreas para que todos possam vivenciar as percepções dos clientes. 

 

Mas não se assuste, um ‘sistema de inteligência’ pode ser um simples bate papo com um cliente ou até fóruns e pesquisas qualitativas mais elaboradas. O que importa é saber o que fazer com as informações. O empresário e empreendedor deve estar preparado para diagnosticar sua própria empresa. Para isso é importante estar aberto e ouvir o cliente sempre, buscando descobrir quais são os pontos positivos que agradam e os negativos que geram insatisfação. Com isso é possível fazer ajustes, corrigindo pontos ruins e mantendo o que é bom. Nos dias atuais medir e apresentar resultados faz parte da rotina de grandes empresas, mas ouvir se tornou essencial para entregar, além da competência, um atendimento de excelência. 

 




 

Fábio Basso - empresário e sócio fundador da F.Basso Inteligência de Negócios


Planejamento estratégico 2021: o seu já está pronto?


Entenda a importância de começar o próximo ano com a estrutura do seu negócio já planejada; consultora comenta os pontos essenciais para não errar na execução das estratégias através de metodologia inovadora

 

Em um mundo cheio de instabilidade e chances de imprevistos, principalmente no setor econômico, muita gente ainda se pergunta sobre a real importância de definir estratégias e planejar o futuro de um negócio com certa antecedência. Porém, o que pouca gente sabe é que o planejamento estratégico, mesmo em empresas que trabalham com o modelo factual, é uma das peças chave para o sucesso de um negócio.

Segundo Cida Montijo, escritora e consultora empresarial, o planejamento estratégico tem como principal função nortear e estabelecer um ponto de partida para as ações de uma empresa. “Ou seja, sem isso, é como se toda a empresa estivesse perdida em meio a um turbilhão de situações. Qualquer negócio só consegue sobreviver com muito planejamento e estratégias bem estabelecidas. Afinal, mesmo que aconteça qualquer imprevisto, são essas estratégias pré-estabelecidas que vão pautar os próximos passos e as soluções para os problemas”, afirma.

Cida também garante que o final do ano é o melhor momento para traçar o planejamento estratégico. “É nesse período que você pode colocar no papel tudo o que deu certo ou não funcionou durante o ano. Agora, em 2020, principalmente com o ano completamente diferente que presenciamos. Foi um período de crise, mudanças de hábitos e formatos de trabalho. Então, você deve pensar: minha empresa estava preparada? Como nos saímos esse ano? Quais as ameaças sofremos? Quais serão as novas oportunidades? Essas são perguntas que vão ajudar você a criar um planejamento ainda melhor pautado em possibilidades de lidar com novas situações a todo momento e eficaz para gerar resultados mesmo durante uma crise”, destaca.

 

O que não pode faltar em um planejamento estratégico?

Para ajudar um pouco mais nessa tarefa essencial no mundo dos negócios, Cida pontuou os principais tópicos para um planejamento estratégico adequado. Confira: 

 

Propósito: uma coisa que não pode faltar são os objetivos que você quer alcançar no próximo ano. Esse é o primeiro passo para criar um planejamento eficaz.

 

Comunicação adequada: não adianta criar um planejamento que apenas você vai entender. Os colaboradores também precisam estar alinhados e com bastante entendimento sobre os propósitos e resultados que eles precisam alcançar. Por isso o planejamento é participativo.

 

Metodologia: como será construído? Quais as ferramentas serão usadas na sua elaboração? Onde ele estará durante o ano? Todas essas questões são relevantes para que os resultados possam ser comprovados através de seus indicadores.

 

Monitoramento: planejamento que fica na gaveta ou no computador sem um rígido acompanhamento de mentoria e de verificações está fadado ao insucesso. Os resultados não aparecerão e estarão comprometidos.

 

Motive a sua equipe: sem o apoio total da direção, o planejamento torna-se capenga. Esse é um ponto fundamental. À medida que as ações são desenvolvidas elas deverão ser também comemoradas pela direção de maneira que a equipe se sinta reconhecida. Isso impulsiona para resultados muito bons.

 

 

 

Fonte: Cida Montijo - escritora e consultora empresarial. Formada em Letras, atuou como professora de português e espanhol. É graduada em pedagogia empresarial pela PUC. Migrou para a área de consultoria empresarial e recursos humanos. Criou um programa de consultoria em gestão empresarial, com experiência dentro e fora do Brasil. É especialista em terapias integrativas. Autora do livro “Emoções e suas frequências – Salto quântico para o equilíbrio”. Coautora: dos livros “Treinamentos comportamentais;” “Capital Intelectual”; “Coaching, a solução”.

 

CAÇADORES DE IRRELEVÂNCIAS

Em recente artigo sobre racismo, Roberto Rachewski criticou quem faz política usando como bandeira seu sexo e sua cor. E conta haver apoiado uma jovem, mulher, negra e moradora da periferia, candidata a vereadora por seu partido, “não porque ela era jovem, mulher, negra e da periferia, mas porque ela é honesta, culta, inteligente, empreendedora e liberal”. Mais adiante, afirma o autor: “Seja branco ou negro, seja homem ou mulher, seja jovem ou velho, seja rico ou pobre, eu analiso e julgo o caráter, o quanto aquela pessoa valoriza a racionalidade, a produtividade, a independência, a honestidade, a integridade, a justiça e a capacidade de melhorar moralmente a cada dia, a ponto de se orgulhar por suas conquistas”.


No Brasil e em todo o Ocidente, porém, a maior parte dos grandes veículos de comunicação está comprometida com a ideia de que as cadeiras dos parlamentos, os concursos e os cargos públicos, as posições de diretoria da iniciativa privada, os postos de trabalho das grandes empresas, devem estar equitativamente distribuídos por sexo e suas tendências e por cor da pele e suas variações.  

Na capa da edição Zero Hora (24/11) 11 vereadores eleitas posam diante da Câmara Municipal de Porto Alegre assinalando a maior representação feminina já levada ao parlamento da capital. Mas, mesmo assim, sendo 11 em 36, acrescenta a informação, “bem distante da relação com a representatividade do gênero na população”...

Terminou a eleição municipal do dia 15 de novembro e lá estavam os caçadores de irrelevâncias contando brancos e negros, homens e mulheres, homossexuais e transexuais, para checarem se estão ou não equitativamente representados.

Ou seja, para esse tipo de jornalismo, parlamentares são eleitos para representar interesses relacionados à população do mesmo sexo, ou cor, ou tendências sexuais. Obviamente, em presença de tais critérios de decisão, o bem de uma comunidade, de um município, do estado e da União Federal é mais adequadamente atendido por uma representação política marcada por esse tipo de militância, embora no cotidiano da atividade parlamentar tenham os legisladores que deliberar sobre tudo mais. Para tanto, caráter e competência são mais relevantes do que cor da pele, sexo e tendências sexuais.

É por isso que a afirmação do Roberto Rachewski é de uma lógica cristalina. Como tenho afirmado tantas vezes, o parlamentar não deve ser um representante de interesses, mas um representante de opinião identificado com o eleitor não por meras coincidências genéticas, mas por identificação com o modo de ver o ser humano e a sociedade, sua cidade e o mundo onde vive.

 

 

Percival Puggina - membro da Academia Rio-Grandense de Letras e Cidadão de Porto Alegre, é arquiteto, empresário, escritor e titular do site Conservadores e Liberais (Puggina.org); colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil pelos maus brasileiros. Membro da ADCE. Integrante do grupo Pensar+.

 

5 estratégias para preparar seu pequeno negócio para a Black Friday

Seu negócio está preparado para as datas comemorativas de fim de ano? Mesmo em um momento atípico como o que estamos vivendo, diante de uma pandemia global que transformou nosso modo de vida, o jeito de comprar e o relacionamento com os clientes, a perspectiva é de uma temporada aquecida nos próximos meses.

Um recente estudo da Visa chamado Back to Business, Holiday Edition demonstrou que os consumidores continuam dispostos a gastar nas festas - 89% planejam comprar e dar presentes, apesar dos efeitos da crise. No Brasil, 78% dos pequenos e médios estabelecimentos comerciais afirmam que esse período, que inclui datas como Black Friday, Natal e Réveillon, é uma grande oportunidade para seus negócios.

Embora vejam com bons olhos a retomada do ritmo do mercado nos próximos meses, quase um em cinco estabelecimentos desse porte acredita não estar preparado para atender o volume de vendas, em especial com uma preocupação em oferecer boas experiências nos canais digitais. O mesmo levantamento mostra que eles pretendem investir na ampliação do horário de atendimento, na digitalização das operações, na melhoria da infraestrutura e no aumento das equipes.

De olho nesse cenário de fim de ano e nas necessidades do pequeno empresário, listamos a seguir 5 tendências pós-pandemia para aproveitar os benefícios do universo digital e te ajudar a conquistar novos clientes.


1. E-commerce "na vida real". Os limites entre o mundo on-line, físico e móvel estão mais difusos. Em razão da Covid-19, acompanhamos um crescimento em transações feitas por e-commerce, mas também a proliferação de opções como as compras com retirada por drive-thru. O estudo Visa Back to Business Holiday mostra que 59% dos consumidores que usaram mais o e-commerce durante a pandemia farão pelo menos metade de suas compras de fim de ano online. Há, por outro lado, muitos compradores ansiosos para ir às compras nas lojas da "vida real". Quase metade (48%) dos consumidores ainda planeja fazer a maior parte de suas compras presencialmente.


2. O comércio social virou prática oficial. O comércio via plataformas de rede social e apps, que já são populares em países asiáticos, está chegando rapidamente aos mercados ocidentais. Essas experiências combinam interações sociais on-line e experiências de compra práticas. As previsões sugerem que mais de 10% dos pedidos móveis serão realizados via comércio social nesta temporada de festas. Entre os pesquisados da Geração Z, 66% disseram ter feito compras em plataformas sociais durante a pandemia.


3. Pagamento por aproximação: um diferencial importante. De acordo com o estudo, 78% dos consumidores disseram ter mudado sua forma de pagar e migrado para o comércio digital e tecnologias como o pagamento por aproximação para se manterem seguros durante a pandemia. Os benefícios são a conveniência, a velocidade e a segurança, entre outros fatores. Quase dois terços deles no mundo todo passaram a comprar de empresas que oferecem opções de pagamento por aproximação.


4. Combate às ameaças online. Com o aumento esperado nas vendas online em datas como a Black Friday, o desafio de manter a segurança das transações também aumenta. Pequenos estabelecimentos comerciais precisam ficar atentos à estratégia antifraude e devem equilibrá-la com a oferta de uma experiência sem inconvenientes. A melhor maneira de encontrar uma solução efetiva para PMEs é usar ferramentas de combate às ameaças simples de configurar e implementar. Com isso, você garante um pacote eficiente contra os ataques de criminosos.


5. Cartões-presente e kits ganham popularidade. A oferta de "kits", como os de ingredientes para preparar um drinque em casa ou um jantar, foi uma alternativa que algumas empresas adotaram para manter a operação e atender os consumidores. Essa tendência, que une conveniência e flexibilidade, deve se manter. Os consumidores também esperam dar mais cartões-presente digitais do que nos anos anteriores e optar por experiências e entretenimento digital, revela a pesquisa. Os varejistas que pensarem "além da loja" terão a oportunidade de se preparar melhor para essa época do ano.

A Covid-19 testou a resiliência dos pequenos empresários, mas também expôs algumas vulnerabilidades. A adoção de medidas criativas para se adaptar rapidamente aos novos tempos e às demandas dos consumidores deve se manter. Apesar das circunstâncias adversas, a maioria dos pequenos empresários continua otimista com relação ao futuro e isso, além de ser um bom sinal, é bom para os negócios.

 

 

 Fernando Pantaleão - VP de Vendas e Soluções para o Comércio da Visa do Brasil


Seis dicas para quem ainda tem dúvidas sobre o PIX

Advogado, especialista em Direito Empresarial e do Trabalho, fala sobre as vantagens e os cuidados que devem ser tomados para cadastro no novo sistema de pagamentos

  

Lançado no último dia 16, o PIX, sistema de pagamentos instantâneos criado pelo Banco Central, já alcançou mais de 10 milhões de inscrições nos dois primeiros dias de acesso, segundo divulgação do próprio BC. Com a premissa de revolucionar as transações financeiras, a novidade gerou muitas expectativas e, consequentemente, muitas dúvidas e inseguranças.   

Para ajudar a entender melhor o PIX, Marcello Badaró, Sócio Consultor Trabalhista do Marcelo Tostes Advogados (MTA), levantou algumas dicas e informações relevantes para quem ainda não sabe como e por que se inscrever no PIX. “O mais importante nesse processo é ter um vínculo financeiro com uma instituição, seja ela digital ou tradicional. Sem ter a clássica ‘conta no banco’, não é possível utilizar o meio de pagamento”, ressalta.  

Atualmente, toda e qualquer transação monetária, seja para o pagamento da compra do supermercado, transferir dinheiro entre duas contas bancárias ou até mesmo depositar o salário dos funcionários de uma empresa, pode levar até três dias úteis para ser efetivada e ainda gerar taxas. Com o PIX esse tempo cai para alguns segundos, sem nenhuma cobrança extra, sete dias na semana, 24 horas por dia.  

“O PIX promete ser uma solução fácil, rápida e eficaz para movimentar a economia e facilitar a vida das pessoas, principalmente dos pequenos empresários, que agora têm uma nova forma de pagamento disponível, ampliando assim as chances de rentabilização, mas é preciso atenção às regras e as formas de cadastro”, comenta Badaró. 

Para quem ainda tem dúvidas sobre o PIX, não sabe como ele é utilizado, seguem algumas informações relevantes sobre o assunto, que vão ajudar a fazer bom uso do sistema de pagamento e prevenir cair em fraudes:  

1- Quem tem acesso ao PIX? 

Qualquer pessoa física ou jurídica, que tenha uma conta vinculada a uma instituição financeira e tenha feito cadastro da Chave PIX. 


2- O que é a uma Chave PIX? 

Para fazer transações bancárias é preciso saber o número da conta, agência, banco, CPF ou CNPJ do titular e, dependendo a instituição financeira, o número que corresponde a transação que a pessoa precisar executar.  

A Chave PIX substitui tudo isso. Com apenas uma informação a transação é concluída em 10 segundos. Essa informação pode ser um e-mail, número de telefone celular, nº do CPF ou CNPJ, o número da conta etc. que é escolhida pelo dono da conta bancária, conforme escolhido na hora de fazer o cadastro da chave.  


3- Como fazer o cadastro da Chave PIX?  

Essa chave é cadastrada pelo responsável pela conta bancária, junto à instituição financeira e não poderá ser repetida. Por exemplo, quando a pessoa cadastra o CNPJ da empresa como chave PIX, no banco Y, esse número fica atrelado a essa determinada conta bancária e ninguém mais consegue repetir essa mesma combinação numérica, em nenhuma outra chave PIX. Com isso, se a pessoa ou empresa tem mais de uma conta terá que ter uma chave de acesso diferente para cada uma delas.  

Esse cadastro deve ser feito diretamente com a instituição bancária, seja pessoalmente, indo até uma agência, via internet Bank ou aplicativo para dispositivos móveis.  


4 – Todo mundo tem que fazer esse cadastro? Tem prazo para isso? 

Não tem um prazo determinado. O início do cadastro se deu em 05.10.2020 e o serviço passou a valer a partir do dia 16 de novembro. 


5 – Mas só com essa Chave eu já consigo acessar a minha conta? 

Não. Para acessar a sua conta ainda é necessário utilizar senha e códigos de segurança. Esses dados não devem ser passados para ninguém. A chave Pix é uma identificação, que é utilizada quando alguém transferir valores ou fazer pagamentos para a conta que ela está atrelada. Não é solicitado senha para que o valor seja adicionado nesta conta.  


6- Essas regras valem para as empresas também? 

Sim! O PIX está disponível para todas as empresas, pessoas físicas e órgãos do governo. Com ele é possível fazer todos os tipos de transações financeiras, em qualquer dia e horário.  


Pontos de atenção que vão além do cadastro no PIX 

“A transformação digital é algo que veio para ficar e está presente em todos os momentos de nossas vidas. Ela está mudando a forma como estabelecemos as nossas relações, mas como tudo na vida, requer cautela e atenção”, explica Marcello Badaró, Sócio Consultor e da Área Trabalhista da Marcelo Tostes Advogados. 

Cada vez mais se ouve falar sobre fraudes e golpes financeiros aplicados por criminosos que roubam os dados pessoais e bancários de pessoas e é preciso ficar atento a alguns cuidados básicos, que ajudam a prevenir esse tipo problema: 

- Nunca passe senhas para ninguém. Elas são uma segurança para que ninguém acesse dados indevidamente.  

- As instituições financeiras não enviam solicitações com links para reativação de senha ou ajustes no cadastro de cliente, seja por mensagem de texto no celular ou e-mail. Caso receba algum comunicado com esse perfil, não clique em nada e delete imediatamente. Ainda remanescendo dúvidas, tente contato com a agência onde possua conta. 

- Nunca clique em links ou aceite prêmios de promoções e concursos que você não se cadastrou. Lembre-se que se não fez a inscrição, não está concorrendo e com isso não tem prêmio.   

- Caso receba cobrança ou boletos de serviços que não contratou, não efetue o pagamento e nem passe dados para fazer negociação.  

- Não faça transações financeiras, passe dados bancários ou informações pessoais quando estiver utilizando redes públicas de wi-fi. Por mais segura que a conexão aparente ser, sempre há o risco de ter algum invasor para furtar os dados pessoais e, assim, acessar contas ou mesmo ‘hackear’ seus contatos.  

- Não fale dados ou informações pessoais por telefone. As instituições bancárias, empresas de serviços e lojas não ligam fazendo atualização de cadastro. 


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