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sexta-feira, 11 de setembro de 2020

Cinco mitos e verdades sobre baterias e carregadores

Os smartphones já fazem parte do cotidiano da população, mas a pandemia intensificou muito o uso de celular, um aumento de 88%, de acordo com estudo realizado pela Squid, empresa especializada em marketing de influência. Para se manter conectado e poder o usar os aparelhos durante todo dia, as pessoas criam alguns hábitos que provocam aumento no consumo de energia e podem danificar o equipamento como manter o carregador na tomada ou deixar o celular a noite toda carregando.

 

Com intuito de contribuir com os milhões de usuários brasileiros, o responsável pela unidade de negócios da Anker no Brasil, Marcus de Paula Machado, elencou alguns mitos e verdades sobre carregadores que ajudarão a melhorar o desempenho dos dispositivos, além de trazer dicas de como otimizar seu uso.

 

1-  Usar o smartphone enquanto ele carrega danifica a bateria. 

MITO.  Hoje, as tecnologias de carregamento e bateria são bem mais avançadas e não há mais preocupação em utilizar o aparelho enquanto carrega. Mas utilizar carregador de baixa qualidade ou falsificados podem danificar o dispositivo. Por isso, escolha sempre marcas conhecidas, produtos com selo do Inmetro e compre em lojas autorizadas.

 

 

2-  Você deve carregar um aparelho recém comprado até 100% antes de poder utilizá-lo.


MITO. Todos os carregadores e a maioria dos modelos de aparelhos celulares comercializados oficialmente possuem baterias de lítio, as quais funcionam com maior eficiência quando carregadas entre 40% e 80%. “O tipo de bateria pode ser verificado nas inscrições como Li, Li-Ion, Li-Po na etiqueta do produto ou nos manuais que o acompanham. Tendo em vista que leis que garantem a segurança do transporte de eletrônicos com bateria exigem que estes sejam transportados com 50% de carga, você pode utilizar seu dispositivo assim que tirá-lo da caixa sem problemas”, explica Marcus. 

 

3-  Deixar o celular carregando depois que ele chegar a 100% estressa a bateria. 


VERDADE. Como dissemos anteriormente, essas baterias operam melhor quando estão entre 40% e 80% de carga. Contudo, os celulares hoje em dia são inteligentes e possuem um circuito de proteção que corta o carregamento quando o dispositivo está totalmente carregado.


 

4-  Desconectar o aparelho do carregador antes que ele esteja completamente carregado impacta negativamente na vida útil da bateria. 


MITO.  O recomendado é justamente o contrário. O Ideal é carregar seu aparelho quando a bateria chegar a 10%, além disso, carregar continuamente sua bateria por um longo período pode estressá-la.


 

5-  É errado carregar o seu aparelho até 100% e depois usá-lo até 0% para fazer a manutenção da bateria.


VERDADE. Novamente, como estamos falando de baterias modernas feitas de lítio, colocá-las nos extremos definitivamente não é a melhor escolha.

 

 




Anker

 

Suspensões dos contratos de trabalho impactarão no valor do 13º salário neste ano

O programa do governo que permitiu a suspensão ou a redução de contratos de trabalho durante a pandemia do Covid-19 (coronavírus) deve ter impacto no valor do 13º salário no final do ano. A medida, criada em abril e com o prazo prorrogado recentemente para até 180 dias, permitiu às empresas suspender os contratos de seus funcionários ou optar por reduzir as remunerações e as jornadas, de forma proporcional, em 25%, 50% ou 70%. Os funcionários ainda passaram a ter o direito à estabilidade pelo tempo equivalente à suspensão ou à redução e tiveram os seus salários cobertos pelo governo até o limite do teto do seguro-desemprego (R$ 1.813,03). Especialistas destacam que a suspensão do contrato, por se tratar de uma paralisação da prestação do serviço, não obriga a empresa a pagar salários naquele período estabelecido e o tempo de trabalho também não é computado para fins do pagamento de benefícios, como o 13º salário.

Segundo Lariane Del Vechio, advogada especialista em Direito do Trabalho, sócia da Advocacia BDB, deve impactar no recebimento do 13º salário o fato do Governo Federal prorrogar o período de suspensão dos contratos de trabalho "Muitos trabalhadores terão a infeliz surpresa na hora do pagamento, isso porque o período em que teve o contrato suspenso não será computado, o que poderá reduzir o valor do 13º salário", alerta.

Lariane Del Vechio explica que o benefício é calculado com base no salário do mês de dezembro do ano corrente. “A primeira parcela deve ser paga até o dia 30 de novembro e, a segunda, até o dia 20 de dezembro. A gratificação é paga proporcionalmente aos meses trabalhados, sendo computados os meses em que se houve o efetivo labor por 15 dias ou mais”, afirma. 

A advogada aponta que o programa emergencial do governo irá impactar o cálculo no caso do funcionário que ficou por mais de 15 dias sem trabalhar em um mesmo mês, o que faz com que todo o período não seja computado. “A suspensão do contrato de trabalho é uma paralisação do serviço, não existindo obrigação de pagamentos de salário e consequentemente não será computado como tempo de serviço. Se o funcionário tiver o contrato suspenso por quatro meses inteiros, ele vai receber o 13º correspondente somente a oito meses”, diz. 

Por exemplo, um trabalhador que teve o contrato suspenso por quatro meses inteiros, onde não trabalhou ao menos 15 dias no mês, e tem como salário no mês de dezembro R$ 2.000,00 - e receberia este valor de décimo terceiro, caso houvesse trabalhado os 12 meses do ano -  deverá receber R$ 1.333,33, descontado o período de suspensão de seu contrato.

Ruslan Stuchi, advogado trabalhista e sócio do escritório Stuchi Advogados, destaca que os trabalhadores que tiveram os contratos reduzidos também podem ser afetados desde que a mudança atinja o último mês do ano. “De acordo com o método de contagem, a redução pode interferir se ela for feita em dezembro, uma vez que o cálculo leva em consideração o valor que o indivíduo recebeu nesse mês. Se ele passar a receber apenas 50% do que ganhava, a sua gratificação vai levar em consideração apenas essa quantia”, calcula. 

O especialista lembra que a concessão do 13º salário tem impacto em toda a economia nacional. “Além de permitir que os trabalhadores e as trabalhadoras quitem dívidas e consumam diferentes tipos de produtos e serviços, permite, quando possível, que façam alguma poupança. O 13° é um dinamizador do comércio e da economia em geral”, afirma. 

 

Demissões e auxílio 

Especialistas dizem que ainda é cedo para avaliar o impacto do programa na economia e se ele realmente cumpriu o seu objetivo de preservar postos de trabalho em meio à crise sanitária. Entre março e abril deste ano, segundo o Cadastro Geral de Empregos e Desempregados (Caged), a pandemia já havia sido responsável pelo fechamento de 1,1 milhão de vagas com carteira assinada. 

Para Érica Coutinho, advogada especialista em Direito do Trabalho e sócia do escritório Mauro Menezes & Advogados, é precipitado por parte do governo comemorar os resultados do programa. Ela ainda critica o fato de as alterações nos contratos terem dispensado a autorização dos sindicatos. “O que vemos é que, embora tenha havido uma espécie de promessa aos trabalhadores de que não seriam demitidos, estamos acompanhando uma enxurrada de notícias que dão conta de dispensas coletivas. São um ponto sensível, porque elas costumam afetar uma determinada comunidade e uma cadeia de atividades que, num primeiro momento, não se conectariam”, analisa. 

advogado especialista em Direito do Trabalho e sócio do escritório Magalhães & Moreno Advogados, Daniel Moreno, ainda aponta para o fato de trabalhadores com salários acima do teto do seguro-desemprego não receberam a cobertura total do governo quanto têm os contratos suspensos ou reduzidos. “O valor (da cobertura) é calculado por meio da fórmula do seguro-desemprego, que não considera o valor total da remuneração do trabalhador. Isto significa que um empregado que tenha um salário de R$ 2 mil, caso tenha o contrato suspendido pela empresa, receberá apenas R$ 1.479,88 sem complementação”, demonstra. 

 

Número de alunos EaD cresceu 145%, nos últimos nove anos

Desenvolvimento social pode ser impulsionado com a abertura de novos polos educacionais


O Ensino a Distância (EaD) é uma tendência no Brasil. No período de 2009 a 2018, foi registrado um aumento total de 145% nas matrículas.  Entre 2017 e 2018, o aumento foi de 16,9% enquanto as presenciais tiveram uma queda de 2,1%. Os dados são da 10ª edição do Mapa do Ensino Superior no Brasil 2020, que tem como base números do Censo da Educação Superior, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).

Mesmo com esse aumento, o acesso à educação ainda tem muito espaço para crescer. O setor do ensino superior ainda é deficitário no Brasil, atendendo apenas 15,3% da população, valor bem distante dos índices educacionais dos países que promovem equidade social.

A abertura de polos de apoio presencial de instituições de ensino superior a distância é uma realidade e um modelo aplicado para possibilitar que a educação de qualidade chegue a todos os cantos do país, como é o caso de Afuá, no Pará. A cidade fica no extremo norte e é conhecida como a Veneza Marajoara pois não há circulação de carros, apenas bicicletas. O município está localizado no delta do Amazonas, na Ilha de Marajó e com a instalação do polo do Centro Universitário Internacional Uninter, milhares de pessoas tiveram acesso à educação superior, pela primeira vez, em gerações.

A gestora do polo de Afuá, Marlene da Silva Brito, explica que foi uma revolução a chegada da Uninter no local. “Trouxe a esperança para muitos jovens que saiam do Ensino Médio sem perspectiva nenhuma em cursar o Ensino Superior. Hoje atendemos pessoas oriundas de diversas localidades da Ilha do Marajó, entre elas Anajás, Chaves e Breves. É gratificante ver como contribuímos de forma significativa para o aumento de oportunidades e para a exploração da mão de obra da região, pois as empresas e os órgãos governamentais conseguem suprir seus quadros de funcionários com a força de trabalho local. O mais importante disso, é ver os munícipes dedicarem tudo aquilo que aprenderam na academia ao município”.

Além de auxiliar no desenvolvimento do Brasil, a abertura de um polo é uma oportunidade de negócio para empresários da área educacional, ou para empreendedores dispostos em investir e prosperar na modalidade de ensino que mais cresce em território nacional.

“O crescimento do ensino a distância, há algum tempo, já supera o do presencial. Por possibilitar mais flexibilidade e praticidade, a modalidade será, cada vez mais utilizada pelos estudantes. Além disso, é um negócio para o qual há demanda em todos os municípios brasileiros, pois todos querem acesso à formação superior”, completa o diretor comercial da Uninter, Mauro Noé.

 



Grupo Uninter

www.uninter.com/sejaparceiro

 

Custeio pelos planos de saúde dos exames de teste de diagnóstico da Covid-19


Em março deste ano, a ANS incluiu extraordinariamente no seu rol de eventos em saúde, o exame de diagnóstico da Covid-19, o RT-PCR, dois dias após a declaração da OMS sobre a pandemia do novo coronavírus. Para os planos de saúde arcarem com os benefícios médicos, deve ocorrer a sua inclusão naquele rol, editado a cada dois anos em média, com novos procedimentos face evidências que apontem alto grau de eficácia de resultados.

 Aconselha-se que o RT PCR seja realizado na primeira semana, do terceiro ao sétimo dia, após os primeiros sintomas. Evidências apontam que após o período assinalado, as chances do teste apontar falso negativo aumentam. É preciso identificar se os beneficiários solicitaram seus exames fora do prazo indicado, o que denunciaria a inviabilidade, haja vista sua provável ineficácia.

O paciente deve estar enquadrado na definição de caso suspeito adotada pela OMS e seguida pelo Ministério da Saúde, ou seja, ter: síndrome gripal; síndrome respiratória aguda grave.

 Em maio, a ANS incluiu extraordinariamente novos testes. Os exames indicavam: quadros trombóticos; distinção de quadros graves de quadros mais leves da Covid-19; vírus da Influenza; vírus Sincicial Respiratório. Os exames permitiram diagnósticos diferenciados, foi possível salvar mais vidas, pois uma pessoa que está com pneumonia provavelmente foi graças à Covid-19, mas pode ser que tenha sido por outros vírus.

O exame da sorologia foi incluído bem recente no rol de benefícios, por força de liminar na ação civil pública proposta pela ADUSEPS, que passou a valer em 29 de junho. O TRF da 5ª Região, contudo, suspendeu os efeitos da decisão.

Conforme estudos, a sorologia não tem função de diagnóstico e sim resposta imunológica tardia do organismo, sendo esta a razão da controvérsia a respeito de sua inclusão no rol de eventos. Além disso, importante sua realização após o sétimo dia de sintomas, pois é preciso uma quantidade de dias para que a produção de anticorpos aumente, de modo que o teste não se torne inócuo, fato este que pode levar à sua negativa de cobertura pelo plano de saúde.

Em 13 de agosto, a ANS incluiu no rol o exame da sorologia. Para tanto, foi amplamente discutida a questão da sua evidência. Alguns requisitos devem ser obedecidos para que os planos de saúde custeiem o exame: a presença de síndrome gripal; síndrome respiratória aguda grave; não ter sido o usuário soro positivo por exame de RT-PCR ou sorologia; ou mesmo soro negativo há menos de uma semana por sorologia...

Então, necessário identificar se os beneficiários de planos de saúde solicitaram os exames no tempo correto e se o fizeram adequadamente, considerando o período indicado no tocante à sua eficácia, conforme estudos realizados pelos órgãos competentes.

 



Eliezer Wei - advogado e responsável pela área de Saúde Suplementar do escritório Urbano Vitalino.

 

10 expressões para impressionar em entrevistas e reuniões em inglês


Conheça os jargões de negócios que vão mudar a sua carreira


Dominar um idioma estrangeiro está se tornando cada vez mais necessário para impulsionar carreiras. Algumas expressões usadas na sala de reuniões podem ser bem difíceis de compreender para falantes não nativos. Genevieve Sabin, especialista em inglês para negócios do aplicativo de idiomas Babbel, compartilha aqui um glossário com as expressões corporativas mais usadas para impressionar em entrevistas e reuniões com estrangeiros. 

  • All hands on deck
    - Tradução literal: “todas as mãos no deque”.
    - Significado: “precisamos da ajuda de todo mundo” – usada para pedir a participação da empresa toda ou da equipe em um projeto específico.
  • Hit the ground running
    - Tradução literal: “atingir o chão correndo”.
    - Significado: “começou bem/a todo vapor”. Expressão usada para alguém contratado recentemente ou para qualquer projeto que tenha começado bem, com entusiasmo e sucesso. 
  • Helicopter view

- Tradução literal: “visão de helicóptero”.

- Significado: Refere-se à visão abrangente da empresa que CEOs, executivos e gerentes precisam ter. Ter um helicopter view é saber delegar com base em objetivos de longo prazo.

  • Elevator pitch ou elevator speech

- Tradução literal: “pauta de elevador”/ “discurso de elevador”.

- Significado: Apresentação curta (de uma ideia, um produto, uma empresa) que dura apenas alguns minutos, como uma viagem de elevador. Por exemplo: pessoas que queiram fundar uma startup podem fazer alguns elevator pitches para possíveis investidores em eventos de networking.

  • Let's touch base

- Tradução literal: “tocar a base”.
- Significado: Entrar em contato com alguém para saber como a pessoa está ou pedir sua opinião.

  • To boil the ocean

- Tradução literal: “ferver o oceano”.

- Significado: Realizar algo quase impossível. A expressão é usada quando os objetivos traçados são impossíveis ou quando cada detalhe é revisado a ponto de o projeto se tornar impossível de ser completado.

  • Let's take this offline

- Tradução literal: “vamos levar isso para o off-line”.

- Significado: Expressão usada quando alguém faz um comentário irrelevante para determinada situação/reunião, mas que deveria ser discutido em outro momento/contexto.

  • To deep dive

- Tradução literal: “mergulhar até o fundo/ mergulhar profundamente”.

- Significado: A expressão figurativa to deep dive significa fazer uma análise profunda para identificar um problema.

  • Let's play it by ear

- Tradução literal: A expressão vem do mundo musical – “tocar de ouvido”. 

- Significado: Enfrentar uma situação conforme ela se desenrola, ou seja, sem planos preestabelecidos. Em português, corresponde à expressão “dançar conforme a música”.

  • To move the needle

- Tradução literal: “mover a agulha”.

- Significado: fazer a diferença. A expressão é tipicamente usada nas áreas de marketing, vendas e finanças. Por exemplo: quando um novo produto aumenta significativamente a receita da empresa.

As expressões mais estranhas para não nativos

Há também várias expressões no jargão corporativo inglês que soam bizarras para quem não é nativo, como we have to punch a puppy (temos de socar um filhote). Ela quer dizer que é necessário tomar medidas impopulares para o bem da empresa. Putting socks on an octopus (colocar meias em um polvo) é outra – uma metáfora que significa tentar algo impossível. Flogging a dead horse (açoitar um cavalo morto) é usada para dizer que se está desperdiçando tempo. Por fim, to eat your own dog food (comer sua própria ração) significa promover seu próprio produto ao usá-lo dentro da empresa. 

Veja
aqui como o inglês mudou a vida do Bruno, um gerente de vendas de São Paulo.

 

Conheça os 3 passos para atingir a diversidade efetiva em sua empresa


"O ideal é que os cargos de liderança na companhia também tenham representatividade em diversidade, uma vez que isso serve como motivação extra para o time de base querer fazer carreira no local", explica Daniela Verdugo sócia e Headhunter na THE Consulting

De acordo com a pesquisa "A Diversidade e Inclusão nas Organizações no Brasil", realizada pela Associação Brasileira de Comunicação Empresarial ( Aberje ) as empresas estão cada vez mais comprometidas com o quesito: diversidade, em sua equipe. O estudo realizado contou com a participação de 124 companhias que, somadas, faturam R 1,24 trilhão, equivalente a 18,3% do PIB brasileiro em 2018. Destas, 63% contam com programas de diversidade e inclusão.

Diante deste cenário, uma pergunta ainda se faz presente na mente de muitos empresários: Como implementar, de fato, a diversidade efetiva na minha empresa? Pensando na resposta desta questão, Daniela Verdugo sócia-fundadora e Headhunter na THE Consulting, apresenta três tópicos que podem culminar em um ambiente de trabalho com mais inclusão e representatividade. "No cenário atual do mundo, não apenas do mercado, é fundamental que um bom líder e gestor de equipe esteja atento a questões de diversidade pois esta medida acaba gerando um círculo virtuoso na empresa", revela a Headhunter .

Análise da estrutura interna e noção do ponto de partida

Para que um ambiente inclusivo seja implementado de maneira efetiva e duradoura dentro de uma empresa, é preciso que este processo seja divido em algumas etapas. Segundo Daniela, a primeira delas é analisar o cenário atual da companhia a fim de tomar ciência do ponto de partida das mudanças. "Esta análise da estrutura interna a fim de entender como está o posicionamento da empresa no momento, com relação a diversidade, precisa ser o pontapé inicial do processo pois a partir de então, os pontos a serem reestruturados ficarão mais evidentes", explica Dani.

Liderança representativa: o conceito aplicado na prática

Após realizar a análise estrutural, o próximo passo é implementar diversidade na posições de liderança. "Focar nessa inclusão em cargos de liderança é uma atuação extremamente importante, não somente por refletir valores humanos da empresa mas também por servir como um fator encorajador para que o time de base da companhia se identifique com a representatividade e queira ainda mais crescer na companhia", revela a sócia-fundadora da THE Consulting.

Ações de retenção para a diversidade na empresa

Por fim, mas não menos importante. Torna-se fundamental, para a empresa que já conta com a diversidade como um de seus pilares sólidos, saber como manter esses profissionais em seu time. "Neste ponto, torna-se importante que as empresas que buscam manter a diversidade efetiva tenham espaço para discussão de temas que interessam a cada grupo e, principalmente, que a interação entre os grupos seja muito fluida e natural", orienta a Headhunter.

"Tudo isso, de fato, representa um desafio. Trata-se de um processo e da construção de hábitos sociais muito ligados a cultura, mas quando a inclusão é feita de maneira genuína pelas empresas, estas conseguem um altíssimo engajamento e isso tem se mostrado muito impactante até mesmo para os resultados das organizações, que chegam a entregar até 25% mais resultados que aquelas não diversas.", finaliza Dani.

 

THE Consulting

http://theconsulting.com.br/

Erro precisa ser melhor aproveitado em sala de aula, dizem especialistas

Na cultura de aprendizagem tradicional, errar tem sido sinônimo de falhar e, muitas vezes, fracassar. Porém, com medo de errar e de se expor, muitos alunos acabam não experimentando ou participando de atividades importantes para o aprendizado. Segundo especialistas em Educação, os erros são parte importante do ensino, pois além de mostrarem a necessidade de refazer atividades ou repensar situações, também servem para preparar os alunos para cenários fora da escola, ensinando que o erro não é só negativo. 

“A aceitação do erro promove um desenvolvimento mais equilibrado, no sentido que a própria inovação e a criatividade, que são elementos fundamentais na aprendizagem, são também processos que dependem de não termos medo de errar”, explica o professor Júlio Furtado, mestre em Educação, Doutor em Ciências da Educação e especialista em Programação Neurolinguística. Para ele, o erro também humaniza a aprendizagem e a sala de aula seria o melhor lugar para lidar com isso. “Escola é lugar de errar,  de desenvolver o processo da busca de respostas - e isso, com certeza, envolve a naturalização do erro”.

Para que essa cultura seja transformada nas salas de aula, a mudança precisa partir dos professores. “Errar é um grande aprendizado, não só para o aluno, mas também para o professor que, se puder errar na frente dos seus alunos, se humaniza, se torna inteiro”, reflete a atriz Kiara Terra, contadora de histórias e especialista em improvisação. 

Além disso, ela lembra que o sistema, como um todo, ainda é demasiadamente rígido em relação aos erros. “Atrás de um professor que não escuta ou que tem um modelo muito rígido de certo e errado, tem também um modelo de Educação que se pauta na intolerância ou na escolha de um único modo de ver o mundo. O educador transformador, que se repensa e considera os saberes das suas crianças, é um educador que faz uma escola mais diversa, mais plural, na qual modos de vida diferentes são melhor acolhidos”, expõe Kiara.

 

Avaliação também precisa ser repensada

O modelo de avaliação implementado nas escolas brasileiras hoje também influencia e fortalece a cultura de contraposição ao erro. “O processo de avaliação da aprendizagem é muito classificatório, é um processo que tem a desculpa de corresponder ao tipo de avaliação que a vida vai exigir da criança. Mas a escola não tem que imitar essa seleção, muito pelo contrário, a escola precisa avaliar de forma formativa. A avaliação precisa estar de mãos dadas com a aprendizagem”, orienta Julio. Para ele, atualmente, a escola é muito ranqueadora. "Esse é um dos aspectos que alimenta e fortalece a ideia do erro como uma coisa que é indesejável, que precisa ser negada e, até mesmo, castigada”.

Sobre a ideia de ranqueamento, Kiara concorda que esse não é o melhor caminho. “Perdemos o processo, a visão de todo quando nos preocupamos exatamente com o primeiro, segundo, terceiro colocados. Essa visão competitiva dentro da escola leva a uma visão que não conta com o caminho que o aluno faz para chegar naquele aprendizado, e sim quase a uma tabela de colocações. E será que quem anda primeiro vai correr primeiro ou vai dançar primeiro? Quem lê primeiro vai se formar primeiro? Nós não sabemos e eu desconfio que não”, complementa.

O debate de Júlio Furtado e Karla Terra pode ser acompanhado na íntegra no nono episódio do podcast PodAprender, da Editora Aprende Brasil. Com o tema “É errando que se aprende - como aproveitar melhor o erro na escola e na vida”, o programa pode ser ouvido no site http://sistemaaprendebrasil.com.br/podaprender/ nas plataformas Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google Podcasts e nos principais agregadores de podcasts disponíveis.

 

Pesquisa aponta que 74% dos brasileiros não pagaram todas as contas na pandemia

Estudo da Acordo Certo ainda mostrou que 70% dos entrevistados afirmam que tiveram a renda familiar diminuída  no período

 

Uma pesquisa realizada pela Acordo Certo, fintech de soluções voltadas para o bem-estar financeiro dos consumidores, com 1.487 pessoas entre os dias 11 e 14 de agosto, revelou que 82% das pessoas priorizaram algumas contas em detrimento de outras no primeiro semestre do ano, sendo que, destas, 74% ainda não haviam regularizado todas. Estes números são reflexo dos impactos negativos da pandemia da Covid-19 na vida financeira dos brasileiros. Cerca de 70% declararam que tiveram a renda familiar diminuída.

Quase metade dos entrevistados não teve alteração na situação de trabalho. Ainda assim, três em cada dez relatam que deixaram de trabalhar após a pandemia. Negociação de dívidas foram as contas que os consumidores mais deixaram de pagar, seguidas por cartão de crédito e conta de luz que aparecem na sequência.

Mais da metade dos entrevistados precisou pedir dinheiro emprestado para pagamento de dívidas. Cerca de 53% pediu a algum amigo ou parente. Para conseguir quitá-las, o parcelamento e a diminuição dos juros são as soluções mais citadas. 71% negociaram dívidas pela Acordo Certo, destes 35% afirmam terem contraído as dívidas por conta dos efeitos da pandemia.

Entre as pessoas que solicitaram saque emergencial do FGTS ou auxílio emergencial, o principal uso foi para pagamento de contas atrasadas e compra de alimentos. Os benefícios também foram usados para pagamentos de contas mensais e também para pagar amigos ou parentes.

Apesar de tudo isso, as pessoas ainda estão buscando negociar as dívidas e fazer acordos para aliviar a situação. Na Acordo Certo, de janeiro a julho foram realizadas mais de 1,5 milhão de renegociações, mostrando que as pessoas continuam preocupadas em quitar essas dívidas e limpar o nome.

“Ninguém gosta de ficar inadimplente, mas é natural que com o orçamento apertado, algumas contas mais urgentes e compra de comida sejam priorizadas. Outra pesquisa que fizemos em maio, já indicava que as pessoas achavam que não conseguiriam pagar todas as dívidas no curto prazo. Quando as finanças estiverem menos fragilizadas, as pessoas precisarão de soluções que as ajude a retomar ao equilíbrio”, pontua Thales Becker, CMO da Acordo Certo.

 



Acordo Certo


A CPMF, a CBS e as plataformas digitais

Nas últimas semanas, me deparei com três notícias que, aparentemente, não teriam muita conexão entre si. São elas:

1ª ‘MercadoLivre se torna a empresa mais valiosa da América Latina’;

2ª ‘Apresentação do Projeto de Lei da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) – a primeira parte da reforma tributária pretendida pelo Poder Executivo’;

3 ª ‘Insistência do ministro Paulo Guedes com a volta da CPMF’, que seria rebatizada e ligeiramente modificada.

Ocorre, que essas três notícias, têm um ponto importante em comum: a informalidade existente no mundo das plataformas digitais.

Obviamente não se está aqui para dizer que o MercadoLivre só chegou onde chegou por conta da sonegação fiscal de seus usuários. Muito pelo contrário, embora eu não tenha tido acesso a dados da empresa a esse respeito, a minha percepção, como usuário, é que existem três grupos de vendedores no MercadoLivre (e o mesmo vale para outras plataformas digitais semelhantes):

1º Os vendedores não habituais. Pessoas como eu e você, que, quando queremos nos desfazer de algum bem, usamos a plataforma;

2º Os vendedores habituais que emitem notas fiscais e cumprem integralmente suas obrigações fiscais;

3º Os vendedores habituais que sonegam tributos.

Não conheço dados confiáveis sobre o tamanho deste terceiro grupo, mas, seguramente, ele incomoda o Governo Federal; tanto que o ministro da economia, Paulo Guedes, usa essa bandeira para defender a volta da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).

Além disso, a proposta da CBS tem um tópico específico para tratar da responsabilidade tributária das plataformas digitais, inclusive em relação às aquisições de bens e serviços junto a vendedores estrangeiros. A mensagem é clara: a plataforma deve fiscalizar o vendedor e, se ele não emitir nota fiscal, ficará responsável pelo pagamento do tributo devido pelo vendedor.

E, para piorar, a única saída a esse tipo de medida truculenta seria a volta da CPMF.

Veja só em que encruzilhada o ministro nos coloca. Ele quer fazer parecer que temos apenas 3 opções, quais sejam: apoiar a responsabilidade tributária das plataformas digitais; apoiar a volta CPMF; ou apoiar a informalidade e a sonegação fiscal.

Mas, o ministro Paulo Guedes está enganado, ou, está nos enganando mesmo, caso ele, em seu íntimo, saiba que há outras opções.

O que o Fisco deveria fazer é simplesmente trabalhar, exercer seu papel fiscalizatório! É hora de abandonar a estapafúrdia ideia de terceirizar as atividades de fiscalização para as plataformas digitais.

Isso não significa que o Fisco não possa contar com a ajuda dessas empresas. O melhor a ser feito, portanto, é criar o dever de que as plataformas informem o Fisco sobre as operações realizadas pelos sonegadores.

E de que forma isso deve ser feito? Da forma mais republicana possível, chamando essas empresas para o diálogo. Criando, em conjunto com elas, mecanismos que sejam, ao mesmo tempo, eficazes para a fiscalização e pouco onerosos às empresas.

Importante, neste processo, ouvir também as pequenas plataformas, pois o que é pouco oneroso para uma grande plataforma pode ser muito oneroso para a pequena.

Como se vê, há um caminho intermediário. E ele me parece muito melhor que os apresentados pelo Governo. O que falta ao Governo Federal para apoiar esta via intermediária, portanto, é vontade: vontade de fazer as coisas direito; vontade de dialogar; vontade de respeitar as plataformas e, especialmente, vontade de fazer o seu trabalho, que é fiscalizar os maus contribuintes.

 



Carlos Eduardo de Arruda Navarro - Mestre em Direito Tributário pela Fundação Getulio Vargas. Ele é professor da FGV Direito SP e docente convidado na IBE Conveniada FGV no curso de Especialização em Direito Tributário. É autor e coautor de livros nas áreas de tributação doméstica e internacional. Sócio fundador do Galvão Villani Navarro Advogados.

 

quinta-feira, 10 de setembro de 2020

Grandes Mestres do Consumidor - 30 anos de CDC

Evento de comemoração do aniversário do Código de Defesa do Consumidor discutiu a história e os avanços da legislação



Com a participação de personalidades que fizeram e continuam fazendo a história da defesa do consumidor no país, evento online promovido hoje (10/9) pelo Procon-SP debateu a importância do Código de Defesa do Consumidor (CDC) e da criação do Procon-SP para a sociedade.

O secretário de defesa do consumidor Fernando Capez, que coordenou o debate, iniciou fazendo um agradecimento especial aos funcionários da casa, à Escola de Proteção e Defesa do Consumidor (EPDC), organizadora do evento, e às parcerias da Prodesp, na tecnologia e inovação, e da Secretaria de Segurança Pública, na instalação de novos postos presenciais."O apoio do governador do Estado João Doria e do secretário de Justiça de São Paulo Paulo Dimas Debellis Mascaretti são fundamentais para o trabalho que vem sendo realizado pela instituição", ressaltou.

O secretário de Justiça parabenizou a atual gestão e toda a equipe do Procon-SP por diariamente colocar o CDC em prática e atuar para proteger a população, principalmente, aqueles que mais precisam. E lembrou que passados 30 anos, a norma consumerista continua atual.


História

O coautor do CDC e ex-Procurador Geral de Justiça José Geraldo Brito Filomeno sublinhou o importante papel que o então governador Franco Montoro teve na formação da política estadual de defesa do consumidor e na criação do próprio Procon-SP - que à época atuava sem a existência de instrumentos legais específicos.

Havia a necessidade de uma lei que cuidasse da tutela do consumidor de forma sistemática e a comissão, chefiada por Ada Pellegrini Grinover e formada por ele, Filomeno, e outros renomados juristas, começou a trabalhar na construção do CDC, baseando-se em legislações e jurisprudências existentes em outros países.

Ricardo Morishita, que atualmente é professor da FGV, recordou sua trajetória no Procon-SP, que começou como estagiário e terminou na diretoria jurídica da instituição e destacou a generosa contribuição do Procon-SP à população brasileira, lembrando que a história da defesa do consumidor no país se confunde com a da instituição.

Finalizou afirmando que os 30 anos de CDC marcaram conquistas e também a chegada de novos desafios. A pandemia da covid-19 inaugurou um novo momento para a sociedade, "teremos que refazer o nosso pacto social e rever questões na economia, com grandes impactos para a defesa do consumidor".

Também o ex-diretor do Procon-SP e atualmente jurista e professor universitário, Marcelo Sodré contou sobre sua história na instituição, que iniciou em 1985, e seu papel na idealização do CDC. "Procon-SP nasce com uma relação muito forte com os problemas de abastecimento de alimentos", lembrou; ressaltou também a questão dos planos econômicos à época, dois temas que afetaram fortemente a população.

Um dos principais problemas do Procon-SP era a ausência de legislação para trabalhar na defesa do consumidor e os funcionários da instituição tiveram participação ativa na concepção do CDC - levando os problemas reais apresentados pela população para a comissão que elaborava a lei, conversando com os deputados e senadores para sensibilizá-los da necessidade da sua aprovação e mostrando para as empresas e fornecedores que a nova legislação seria importante para o país como um todo.

 

Lei Geral de Proteção de Dados

Em sua exposição, Danilo Doneda, um dos maiores conhecedores da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e representante da Câmara dos Deputados na Comissão Nacional de Proteção de Dados, enfatizou que apesar de a lei não estar em vigor, o seu elemento cultural já está presente, citando como exemplo a recente interpretação do Supremo Tribunal Federal, que reconheceu o direito fundamental à proteção dos dados pessoais e também as iniciativas do próprio Procon-SP em prol da defesa dos dados dos consumidores.

"Em todos esses anos em que se discute a LGPD a sociedade percebeu a importância da proteção de dados e a defesa do consumidor tem o mérito de ter percebido isso", afirmou o especialista. Existe uma sinergia muito forte entre os temas, já que a proteção do consumidor está inserida no LGPD.

 

Planos de saúde

A advogada e professora da PUC Maria Stella Gregori, que também foi diretora do Procon-SP, ressaltou o papel preponderante do órgão na transformação social e na luta em prol da defesa do consumidor, o que sempre foi feito com autonomia técnica.

Em sua exposição, a especialista em planos de saúde destacou que neste momento de pandemia, a ANS - agência federal que regula o setor dos planos de saúde - adotou medidas importantes para garantir uma maior segurança para a população, como, por exemplo, a suspensão dos reajustes e a obrigatoriedade da cobertura de tratamento e exames. Mas as operadoras não tiveram protagonismo em relação aos seus consumidores "Os fornecedores têm que olhar para os seus consumidores como parceiros, já que são eles que asseguram sua existência".

Para Maria Stella, estamos vivendo uma grave crise; não só sanitária, mas social e moral. E para enfrentar este momento, é preciso estabelecer um diálogo pautado na ética, que valorize a confiança, a transparência, só assim continuaremos a avançar e a garantir o fortalecimento da democracia.

Mais de 1.200 pessoas acompanharam o evento online, que terá seu conteúdo disponibilizado na íntegra no canal do Procon-SP no Youtube.



Procon-SP

Verão em Cortina: Seja livre, deixe-se levar

Em Cortina, o verão é a estação para sonhar, ficar à vontade e explorar. Férias para se deixar levar. A geografia do Vale Ampezzo - amplo, ensolarado, verde e bem preservado - transmite naturalmente uma sensação de liberdade e o desejo de explorar, e as Dolomitas Ampezzo ao seu redor produzem uma sensação sublime com sua beleza única e absoluta. Os valores fundamentais de liberdade e exploração são reforçados pelas muitas atividades ao ar livre pelas quais Cortina e as Dolomitas são famosas: qual a melhor maneira de se sentir livre do que caminhar em uma floresta intocada, pedalar até um chalé na montanha ou passar por um plácido lago alpino? A comida é outra forma de explorar Cortina: uma receita tradicional, um prato inovador com ingredientes locais ou um copo de leite em uma fazenda na montanha são maneiras de conhecer os produtos e as tradições de Cortina d'Ampezzo de forma autêntica e intimista. Este é o momento de explorar a faceta profunda e autêntica de Cortina, e há uma abundância de novas atividades e serviços para levar cada um dos visitantes de Cortina nesta aventura.


Cortina Festa de ra Bandes - Créd.: www.bandion.it


Uma herança mundial para explorar

Desde tempos imemoriais, as montanhas têm criado nos humanos um sentimento de admiração e uma necessidade de aventura. Com uma teia de 400 km de trilhas para caminhadas, Cortina é um mundo a ser explorado. O verão em Cortina oferece inúmeras atividades para descobrir um território protegido e preservado durante séculos.

O Parque Natural das Dolomitas d’Ampezzo

2020 marca o 30º aniversário do Parque Natural das Dolomitas d’Ampezzo: três décadas vividas sob a bandeira da sustentabilidade, proteção ambiental e preservação da fauna e da flora local.

Os 11.200 hectares de natureza preservada, que não contêm assentamentos residenciais ou instalações esportivas, incluem cadeias de montanhas de tirar o fôlego, como Tofana, Fanis, Col Bechei, Croda Rossa d'Ampezzo e Cristallo, mas também uma grande variedade de habitats naturais que, juntos com o impacto de baixo nível de áreas florestais e pastoris, dá origem a uma biodiversidade excepcionalmente rica.

Uma rede de estradas e trilhas com 300 quilômetros de extensão permite que os visitantes explorem as principais passagens nas montanhas da área, como Falzarego, Cimabanche e Tre Croci, além disso, oito vie ferrate e seis trilhas equipadas remanescentes da Primeira Guerra Mundial aguardam os aventureiros e os amantes de história.

 

Malga Federa – Créd.: www.bandion.it

 

Explorando as Dolomitas

Em Cortina, paisagens maravilhosas andam de mãos dadas com os prazeres do paladar: uma caminhada no Vale do Ampezzo não fica completa sem uma visita a uma das muitas cabanas nas montanha ou fazendas alpinas, para um farto almoço ou uma bebida refrescante. Cortina oferece mais de 400 quilômetros de trilhas sinalizadas para caminhadas por prados e florestas, chalés de montanha e lagos alpinos. Existem trilhas de todas as dificuldades e comprimentos, tornando Cortina um destino ideal tanto para caminhantes bem treinados como para quem pretende desfrutar de passeios tranquilos admirando vistas deslumbrantes.

Caminhadas de vários dias como a Alta Via 1 e a Cortina Dolomiti Ultra Trekking permitem uma imersão total nas Dolomitas, com caminhadas por várias horas todos os dias e descanso em chalés tradicionais da montanha. Outra forma de explorar a natureza de Cortina é escalando.
Muitos lifts estão abertos na temporada de verão, e o “Hiking Pass” dá acesso a todos os teleféricos e bondes aéreos de Cortina, bem como aos ônibus da cidade por meio de um único cartão.

Cortina, férias de inverno perfeitas

Um verdadeiro paraíso para os fãs de esportes de inverno, Cortina d'Ampezzo oferece aos esquiadores alguns dos cenários mais deslumbrantes do mundo. As 3 áreas de esqui do resort oferecem 120 km de pistas com instalações para produzir neve, garantindo condições perfeitas durante toda a temporada. Cortina d'Ampezzo faz parte do Dolomiti Superski, um dos maiores circuitos de esqui do mundo, com 1.200 km de pistas em 12 regiões de esqui, acessíveis com um único skipass.

 

                                                                 Cortina d'Ampezzo Sci PH – Créd.: www.alefaedda.com

 

O principal esporte de inverno oferecido em Cortina d'Ampezzo, o esqui alpino está no próprio DNA do resort. Cortina possui pistas famosas que fizeram história no esqui internacional, como a Olympia delle Tofane. Muitas outras atividades podem ser experimentadas no inverno, variando de alta adrenalina a opções mais relaxantes: de esqui de montanha a caminhadas na neve ao luar ou de um jantar em uma cabana de montanha ao esqui nórdico no Parque Natural.

 

Cortina d'Ampezzo – Créd.: www.bandion.it

 

Cortina 2021 - Campeonato Mundial de Esqui

O Campeonato Mundial de Esqui Alpino de 2021 é, junto com as Olimpíadas de Inverno, o evento mais importante do esqui alpino. Um grande espetáculo composto por competições e eventos que acontecerá em Cortina d'Ampezzo de 7 a 21 de fevereiro de 2021.

Treze competições masculinas e femininas estão programadas para trazer mais de 600 atletas de 70 nações para a área de Ampezzano, junto com 6.000 pessoas, incluindo profissionais, técnicos, treinadores esportivos, skimen e dirigentes, além de pessoas da mídia e voluntários.

Um evento global que envolverá mais de 500 milhões de pessoas conectadas ao vivo pela televisão de todo o mundo, ao qual a população digital será agregada por meio de novas mídias.

Neste caminho, uma atenção particular é dedicada ao tema do meio ambiente: o Campeonato Mundial de Esqui Alpino Cortina 2021, de fato, vai aplicar princípios de sustentabilidade na sua concepção, construção e gestão com o objetivo de minimizar o impacto ambiental, maximizando o reaproveitamento de materiais, traçando assim o caminho na aplicação de novas tecnologias para grandes eventos.

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