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sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Cuidados com a alimentação e o corpo neste período de pós-quarentena

 Endocrinologista e Nutróloga, Dra. Raquel Constantino detalha os cuidados com a alimentação e importância de uma dieta saudável e análise hormonal para a retomada da rotina 

 

A pandemia do coronavírus segue afetando a população mundial e brasileira, mas por aqui algumas cidades já entraram no ritmo de flexibilização com o retorno do trabalho em várias atividades em uma retomada paulatina da rotina.

Nesse período de quarentena de três a quatro meses em boa parte do país, a parte alimentar acabou se tornando a grande vilã como reporta a endocrinologista e nutróloga esportiva, Dra. Raquel Constantino: "Cerca de 90% dos meus pacientes engordaram nesse período", disse a friburguense radicada no Rio de Janeiro que tem consultório em Ipanema e atende online para todo o Brasil. 

Questões psicológicas advindas da quarentena também influenciaram na compulsão alimentar das pessoas:  "Esse período da quarentena foi bem complicado, a maioria das pessoas ganhou peso muito pela questão da ansiedade, ficar em casa o dia inteiro. Muita gente teve uma redução financeira, isso influenciou muito. E muito pela questão da ociosidade. Ficar muito em casa faz com que a pessoa vá mais à geladeira, beliscar alguma coisa, pegar algo para comer. Então as pessoas acabaram consumindo muito mais e engordando nesse período . Fora que o metabolismo reduziu, ficamos muitas horas sentados, não há mais o deslocamento ao trabalho, rotina mudada, muita gente ficou sem fazer atividade física." 

Apesar de não haver ainda uma vida normal, a rotina vai voltando aos poucos e Raquel aconselha a fazer o mesmo com a alimentação para evitar não só a obesidade, mas também outras doenças: "Tenho recomendado aos meus pacientes buscar voltar à rotina habitual deles, criar novos hábitos, tentar fazer o que ele fazia, separar um horário para atividade física, outro para cozinhar. O que indico é que no domingo a pessoa sente e organize sua semana, faça suas compras, deixe comida pré-pronta, algumas coisas congeladas como feijão,arroz integral, e com a volta da rotina na semana ela não terá desculpa de não ter o que comer pois tudo estará organizado e pré-prontas" 

O consumo da bebida alcóolica também pesou no ganho de peso da população durante a quarentena como informa reportagem do site G1 ( https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2020/04/03/com-isolamento-venda-e-consumo-de-bebidas-alcoolicas-aumenta-no-rio.ghtml), muito fruto da ansiedade. Dra. Raquel dá a receita ideal para o equilíbrio na retomada: " Ideal é voltar com a bebida alcoólica aos finais de semana e para quem está ainda muito ansioso ou gosta muito eu recomendo duas taças de vinho tinto seco (por semana) ou uma pois tem toda característica do anti-oxidante e resveratrol".

Outra preocupação levantada pela médica que atua na área é a preocupação com a alimentação fora de casa uma vez que os restaurantes foram reabertos e as pessoas estavam ansiosas para fazer suas refeições diferenciadas.Segundo ela, é preciso atenção com o local e alimentos como a comida japonesa, peixes, verduras e legumes: "Minha recomendação é que faça a sua comida, mas quando não for possível que escolha restaurantes confiáveis que saiba a procedência dos alimentos", destacou: "Sempre ideal saber a procedência dos restaurantes, principalmente saber a quantidade de óleo e tomar cuidado com alimentos como verduras, legumes que precisam ser bem tratados, lavados, principalmente por conta do coronavírus , a gente sabe que precisa estar bem esterelizado.  E se for comer comida japonesa por exemplo nesse período, tomar bastante cuidado com os peixes, precisam estar bem refrigerados para você não ter nenhum problema de ingestão com os alimentos". 

Formada em medicina pela Universidade Gama Filho em 2013, com Residência em Endocrinologia e Metabologia pela UNIRIO, e especialização de Nutrologia Esportiva pela Universidade do Paraná, Constantino aconselha nesse período de retomada a consulta a um(a) Endocrinologista/Nutróloga não só para o controle de peso/alimentação saudável, mas também exames hormonais.  

"A Consulta em um nutrólogo é fundamental. Foram entre três e quatro meses em que as pessoas não estavam focadas em dieta, estávamos com muitos problemas, então foi um período em que todo mundo relaxou. Procurar a ajuda de um profissional para que se consiga perder peso de forma saudável, sem fazer dietas radicais , não tomar nenhuma medicação sem prescrição médica e montar um plano alimentar de acordo com sua rotina e estratégias alimentares que podemos fazer". 

"E além disso é bom observar toda a parte hormonal. Devido a esse tempo todo de quarentena tivemos um aumento do hormônio chamado cortisol, que engorda, temos que fazer essa avaliação hormonal, a dosagem desses hormônios,dosar tireóides, insulina, para fazer esse acompanhamento. Então é fundamental o acompanhamento de um nutrólogo ou um endocrinologista para que te auxilie e oriente para perder esse peso ganho durante a quarentena, tudo com muita saúde, sem sacrifício".   

E os alimentos recomendados e não recomendados no período pós-quarentena ? Raquel dá dicas:  "Nesse período pós quarentena o recomendado é evitar açúcares refinados e refrigerantes. Ideal aumentar a ingestão de frutas, verduras e legumes e beber bastante água".

 




Dra. Raquel Constantino - Formada em medicina pela Universidade Gama Filho em 2013, tem Residência em Endocrinologia e Metabologia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), e especialização em Nutrologia Esportiva pela Universidade do Paraná (UNINGÁ). Realiza consultas em seu consultório em Ipanema, Rio de Janeiro (RJ), e online das mais diversas áreas de endocrinologia atendendo patologias como obesidade, diabetes em adultos, crianças, distúrbios de tireóide, dislipidemias (alterações de colesterol) , esteatose (fígado gorduroso), alterações do crescimento e puberdade, patologias da hipófise e osteometabólicas. Além disso realiza atendimentos para ganho de massa muscular, emagrecimento compondo cardápio e suplementação para os pacientes. Exame de bioimpedância incluído.

Instagram : @draraquelconstantino / Youtube https://www.youtube.com/channel/UCEJjnWOGVWlqSO4HJ4smTNw / Marque sua consulta em seu website - http://www.endocrinorioraquelconstantino.com/ ou pelo telefone tel:+55-21-98357-0336 



Rinite sem tratamento impacta negativamente até o sono e a produtividade

Conviver com a rinite sem tratamento adequado tem impactos significativos que vão além dos incômodos mais comuns, como espirro, coriza, coceira e obstrução nasal. O problema, segundo a alergologista do Hospital Edmundo Vasconcelos, Yara Mello, atrapalha a qualidade do sono e, consequentemente, a produtividade e atenção de quem sofre com a inflamação do nariz.

“A doença é bastante prevalente no Brasil e atinge entre 20% e 30% da população, com consequências socioeconômicas importantes. Uma pessoa que oxigena mal também tem sono de qualidade menor, o que influencia diretamente no aprendizado, na produtividade e até mesmo no convívio social.Débito de sono implica pior humor”, explica a médica.

Os efeitos negativos ocorrem pela persistência da inflamação no nariz, que fica sensível a qualquer contato com alérgenos, como ácaros,pólen e epiteliais de animais. “Ao contato com essas substâncias, há uma reação imunológica que desencadeia a crise da rinite”, esclarece.  “É neste momento que as pessoas passam a acreditar ter alergia a tudo, quando, de fato, o quadro não é exatamente esse”, ressalta a médica.

A confusão citada pela alergologista pode ser solucionada com o diagnóstico correto e a escolha adequada do recurso terapêutico a ser adotado. Esses dois pontos, segundo Yara Mello, são imprescindíveis para melhorar a qualidade de vida do paciente, visto que existem diversas causas da rinite, sendo a mais comum a alérgica.

“É preciso ter em mente que a doença tem diferentes causas, como, por exemplo, fatores irritantes, medicamentos, mudança de temperatura climática e a alérgica. Só a partir da história do paciente e dos resultados de exames é possível descobrir corretamente a qual item a pessoal é mais sensível”, exemplifica.

Com esse primeiro passo concluído, é feita a escolha do tratamento mais indicado, que varia conforme a resposta do organismo. “Existe tratamento e controle. É preciso compreender que o nariz é um órgão de extrema importância, e por isso, não se deve deixar de tratar a rinite e habituar-se aos sintomas”, conclui.

 

 


Hospital Edmundo Vasconcelos

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SUS terá novas tecnologias para diagnóstico e tratamento da tuberculose

Medida possibilitará mais agilidade e qualidade no diagnóstico e tratamento da doença; Ministério da Saúde centralizará aquisição das tecnologias


A incorporação de três novas tecnologias importantes para o diagnóstico e o tratamento da tuberculose foi aprovada durante a 89º reunião da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) – ocorrida nos dias 5 e 6 de agosto.  A medida foi demandada pela Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde.

A aquisição ficará centralizada no Ministério da Saúde, e a sua incorporação no SUS trará benefícios às pessoas com tuberculose, agilizando o diagnóstico e otimizando os esquemas terapêuticos. 

Na área de diagnóstico, houve a incorporação da cultura e teste de sensibilidade aos antimicrobianos, em meio líquido automatizado, para diagnóstico da tuberculose – o que possibilitará a ampliação do acesso aos testes em todo o país, de forma padronizada, constituindo uma estratégia importante para o controle da doença. Em relação ao tratamento, os medicamentos Delamanida e Bedaquilina foram incorporados para atendimento dos casos em que os pacientes apresentam resistência ou intolerância ao tratamento já disponível.

De acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), a Delamanida faz parte do grupo de medicamentos que deve ser utilizado quando todos os outros fármacos disponíveis não puderem mais ser usados. Já a Bedaquilina é muito importante para o tratamento de pacientes com tuberculose resistente à Rifampicina, multirresistente ou extensivamente resistente a medicamentos.

O alcance da cura para esses casos é considerado um dos maiores desafios da doença, pois o indivíduo desenvolve resistência à Rifampicina, medicamento considerado o mais ativo contra o bacilo TB.

 



Ministério da Saúde, com informações com Nucom SVS


Entenda a importância de exames periódicos de visão

Coordenadora do curso de Óptica e Optometria da Cruzeiro do Sul Virtual, Profª Marcia Regina Pinez Mendes, indica a realização de exames com frequência, mesmo com a ausência de sintomas


A visão é responsável por cerca de 85% da percepção humana e os exames oculares devem ser realizados com frequência, mesmo com a ausência de sintomas relacionados à saúde ocular. No Brasil, as causas mais constantes de deficiência visual são originadas de erros de refração não corrigidos, como: cataratas, glaucomas, sequelas de traumatismos, retinopatia diabética e degeneração macular relacionada à idade.

Para a coordenadora do curso de Óptica e Optometria da Cruzeiro do Sul Virtual, Profª Marcia Regina Pinez Mendes, os exames de visão devem ser realizados ao menos uma vez ao ano. Quanto aos indivíduos que já utilizam óculos, a recomendação é que realizem os exames a cada período entre seis e oito meses.

O profissional responsável por realizar esses exames é o Optometrista, que tem como foco identificar e corrigir defeitos da visão, diferentemente da Oftalmologia, por exemplo, cuja especialização médica é diagnosticar e tratar doenças relacionadas aos olhos.

“Se a imagem de um objeto estiver fora do foco, é possível detectar se ela tem miopia, astigmatismo, hipermetropia e até mesmo a presbiopia, que nada mais é do que o olho que está envelhecendo e ficando cansado. As doenças como catarata, glaucoma e patologias específicas do olho podem ser detectadas por esse profissional, que deverá encaminhar prontamente ao médico Oftalmologista, para que avalie e trate de forma mais adequada”, explica a professora da Cruzeiro do Sul Virtual.

Ainda segundo a coordenadora do curso, quando erros refrativos não são tratados, a tendência é que os pacientes tenham cada vez menos acuidade visual e dificuldades em tarefas corriqueiras como a leitura. Além disso, a docente aponta que além de dificuldades com as atividades simples do dia a dia, as alterações refrativas, podem causar dor de cabeça, olho seco e dificuldade de concentração.

Vale destacar, porém, que cada indivíduo possui uma alteração refrativa específica e isso precisa ser avaliado pelo profissional, para que o tratamento seja desenvolvido de acordo com a necessidade de cada paciente. Pensando nisso, a professora Marcia Regina, elencou as principais diferenças entre elas. Confira!


Miopia: a pessoa tem redução da acuidade visual de longe. A luz que entra não pode focar na retina pois o globo ocular é mais longo fazendo com que os objetos de longe apareçam borrados. A miopia desenvolve e progride ao longo da adolescência e costuma estabilizar entre 18 e 21 anos de idade.


Hipermetropia: É o oposto da miopia e a pessoa tem dificuldade de enxergar de perto, pois o globo ocular é mais curto, fazendo com que a imagem seja formada depois da retina. É mais comum em adultos. Atividades como ler, escrever, trabalhar muito tempo em frente ao computador ou qualquer atividade que exija uma visão mais próxima podem causar fadiga ocular e dor de cabeça.


Astigmatismo: Por ter uma córnea com uma curvatura irregular e ovalada, a luz que entra sofre desvios fazendo com que a imagem apareça em múltiplas regiões, o sintoma principal é a visão turva e a pessoa enxerga de forma distorcida ou desfocada a qualquer distância. À noite, as luzes parecem que se estendem como feixes.

 



Cruzeiro do Sul Virtual

www.cruzeirodosulvirtual.com.br



Já ouviu falar em laserterapia na odontologia integrativa?


Saiba os benefícios dessa prática em diversos tipos de tratamentos


Considerada uma das principais práticas integrativas complementares usadas na odontologia, a laserterapia é mais comum do que se imagina e é utilizada em diversos tratamentos. Este procedimento que atua em muitas áreas da medicina tradicional complementar e integrativa tem como principal objetivo proporcionar ações analgésicas, anti-inflamatórias e biomoduladoras.

Através de um feixe de luz de terapia por fotobiomodulação, o tratamento complementar integrativo é um procedimento não invasivo, sem dor alguma e sem efeitos colaterais conhecidos. Realizado em sessões, a luz laser age nas doenças bucais, na cicatrização e regeneração de tecidos, por meio de ondas eletromagnéticas que ao entrar em contato com os tecidos age bioestimulando as células. 

“Usamos essa terapia complementar e integrativa em quase todos os principais tratamentos, como clareamentos, dor de dentes, sensibilidade dentária, dores de ATM, herpes, aftas, mucosites, entre outras doenças orais. Essa Prática Integrativa faz parte de uma nova transformação na área odontológica e este olhar integrado têm trazido resultados muito satisfatórios, tanto para o paciente quanto para o profissional da saúde” comenta Rosely Cordon, professora e pesquisadora no projeto Mapas de Evidências Clínica de Saúde Integrativa BIREME/OPAS/OMS. 

Desta forma, a grande maioria dos pacientes que passou por uma extração dentária, efeitos orais de quimioterapias, inflamações ou até mesmo um simples clareamento, já utilizou este procedimento, principalmente no tratamento de dores na região bucal, mialgias, recuperação e cicatrização. “O laser estimula a vascularização local agindo e inibindo dores em geral com ação analgésica”, explica Cordon. 

 Assim como na Medicina Integrativa, a Odontologia Integrativa também propõe uma parceria do profissional da saúde com seu paciente - considerado o ator principal no processo - sendo ele o seu próprio agente de saúde e atuando nas decisões junto com a equipe que está envolvida no caso. 

“A saúde, conforme a definição da OMS, é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de afecções ou doenças. Por isso é preciso levar em consideração os olhares integrativos em saúde que as Medicinas Tradicionais Complementares e Integrativas – MTCI, podem aportar para o fortalecimento da saúde por meio das PIC’s, que buscam ativar os mecanismos naturais de prevenção e recuperação”, explica Cordon.

Segundo a especialista, o dentista que exerce a Odontologia Integrativa enxerga a boca do paciente como um ambiente que influencia toda a saúde do indivíduo e que também pode sofrer reflexos de problemas nas outras partes do corpo que podem ser refletidos na cavidade oral. “Com isso é possível entender que a boca vai muito além dos dentes, língua e gengiva, e que um desequilíbrio pode causar consequências em todo organismo e vice versa”, finaliza Cordon. 

 




Rosely Cordon - Cirurgiã Dentista é pós-graduada em Bases da Medicina Integrativa pelo Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein, pesquisadora de conteúdo para Vitrine de Conhecimento "Contribuição das Medicinais Tradicionais, Complementares e Integrativas- MTCI no contexto da Pandemia de COVID- 19" e Mapas de Evidências Clinicas BVS MTCI Americas. Rede MTCI das Américas, Consórcio Academico Brasileiro de Saúde Integrativa, BIREME , 2020; lider da comissão técnica do “Projeto  e Portal Todos pela Odontologia”, e colaboradora do projeto “Sorrir Muda Tudo”. Canes Quality Treinamento Vivenciais (www.canesquality.com.br)

E-mail: rcordon@usp.br / WhatsApp: 11-97150-5609



Agosto Dourado

 

Bebê amamentado no peito tem menos riscos de infecção no ouvido


Pesquisas demonstram que crianças alimentadas com leite artificial têm maior incidência de otites, o que pode causar perdas auditivas e afetar o desenvolvimento da fala e do aprendizado


O leite materno é alimento indispensável para a criança, principalmente no primeiro ano de vida. Neste mês em que a Sociedade de Pediatria de São Paulo lança a campanha Agosto Dourado, de incentivo à amamentação, é importante ressaltar que doenças crônicas e alergias podem ser evitadas ou terem os riscos reduzidos graças à amamentação. O leite materno contém anticorpos e proteínas que reduzem os riscos de infecções e inflamações, como a otite, por exemplo, que causa muita dor ao bebê e noites sem dormir.

Duas pesquisas realizadas no Paraná investigaram a ocorrência de otite em crianças amamentadas e não amamentadas no peito; a alimentação com leites artificiais; e a relação entre otite e a postura do bebê na hora de mamar. Embora seja um tema controverso, muitos pediatras recomendam às mães não dar o peito ou a mamadeira com o bebê deitado porque isso pode facilitar com que tanto o leite ingerido quanto uma possível regurgitação da criança parem na trompa auditiva, podendo servir de transporte para vírus e bactérias até o ouvido, causando otites.

Um dos estudos, conduzido pelas pesquisadoras Francis Oliveira; Raquel Colombo e Cristiane Gomes, do Centro Universitário de Maringá, com 59 mães de bebês com até dois anos de idade, mostrou que a incidência de otite é maior em crianças entre 13 e 24 meses, por causa de fatores como a introdução de leite artificial oferecido em mamadeira e em posição deitada. As fonoaudiólogas alertam para as desvantagens do uso de mamadeiras e leites artificiais, como também para o perigo do desmame precoce.

Outra pesquisa, feita pelas fonoaudiólogas Juliana Melo e Luciana Marchiori, na Universidade do Norte do Paraná, também comprovou a proteção que a amamentação no peito oferece contra as infecções no ouvido. O artigo, intitulado "Resultados Timpanométricos: Lactentes de Seis Meses de Idade", traz os dados da pesquisa. Dos 45 bebês avaliados, 30 foram submetidos à amamentação exclusiva com leite materno, enquanto 16 não. Todos passaram por exames para detecção de alterações sugestivas de otites no ouvido. Entre os que mamaram apenas no peito, a timpanometria foi normal em 90% dos casos. Entre os bebês que não tiveram amamentação exclusiva, apenas 50% deles tiveram timpanometria normal.

A proteção oferecida pelo aleitamento materno é ainda mais importante porque é sabido que na primeira infância muitas crianças apresentam perda auditiva devido à infecções no ouvido. O problema é mais grave nos casos das otites de repetição, variados períodos em que as crianças não escutam bem - ora escutam, ora não. Nestes casos, a perda auditiva, mesmo que seja leve e temporária, prejudica a decodificação dos sons, podendo causar prejuízos no desenvolvimento da fala, da linguagem e na aprendizagem.

"O processo de maturação do sistema auditivo central ocorre durante os primeiros anos de vida. Por isso, a estimulação sonora neste período de maior plasticidade cerebral é imprescindível, já que para o aprendizado da linguagem oral e, consequentemente, o desenvolvimento intelectual, emocional e de habilidades, é preciso que as crianças consigam interagir com seus pais e familiares e, assim, possam estabelecer novas conexões neurais", pontua a Fonoaudióloga Marcella Vidal, da Telex Soluções Auditivas.

De acordo com resultados preliminares do Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (Enani), do Ministério da Saúde, os índices de aleitamento materno estão aumentando no Brasil. Mesmo assim, ainda estão longe do ideal. Das 14.505 crianças menores de cinco anos, avaliadas entre fevereiro de 2019 e março de 2020, pouco mais da metade (53%) continua sendo amamentada no primeiro ano de vida. E o que é pior: entre os bebês menores de seis meses, o índice de amamentação exclusiva é de apenas 45,7%.


Uma pandemia dentro da outra

 A Covid-19 está agravando outra doença de proporção mundial: a obesidade. O problema atinge 600 milhões de adultos no planeta e no Brasil mais da metade da população está acima do peso normal. Com a necessidade de isolamento, as pessoas estão se movimentando menos e comendo mais por ansiedade, médicos já prevêem um aumento da incidência da doença


Ainda sem vacina e com o mundo aprendendo a lidar com este “novo normal”, a Covid-19 está agravando uma outra pandemia: a da obesidade. A doença crônica atinge mundialmente mais de 600 milhões de adultos e 100 milhões de crianças, causando a morte de 4 milhões de pessoas todos os anos, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). No Brasil, o problema já acomete um em cada cinco habitantes, sendo que mais da metade da população está acima do peso normal. Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) aponta que o número de obesos no País aumentou 67,8%, entre 2006 e 2018.

De acordo com o cirurgião gastro-robótico Adilon Cardoso (CRM GO 9616), o problema da obesidade ganha contornos ainda mais graves nos dias de hoje já que, além dos obesos representarem um dos principais grupos de risco da Covid-19, especialistas médicos já percebem e prevêem um surto de sobrepeso e obesidade pós-pandemia. “O que nós médicos percebemos no consultório é que o ganho de peso está acontecendo com as pessoas em casa, lidando com uma nova rotina em que se movimentam menos, se exercitam menos. A ansiedade também faz o indivíduo comer mais, e com mais tempo em casa a pessoa tem um acesso mais fácil ao alimento. Tudo isso irá trazer para pessoas um alto preço, que vai além da questão estética”, afirma o médico. O especialista afirma ainda que mesmo sem comer muito ou mantendo uma dieta saudável há o risco de ganho de peso. “Muitas vezes engorda-se mesmo sem comer mais somente por diminuir as atividade física”, lembra.

Conforme o médico Adilon Cardoso, apesar de não haver ainda estudos sistematizados que estimem o quanto a obesidade afetará as pessoas num cenário pós-pandemia da Covid-19, o impacto já é evidente. “Na mesma proporção em que se percebe que as doenças psicológicas, como a depressão, têm afetado fortemente as populações no mundo inteiro, a obesidade também está tendo e terá  um enorme impacto na saúde das pessoas, e junto com ela vêm todas as suas comorbidades como hipertensão, diabetes e apneia do sono”, frisa o especialista.

Qualidade do sono
O médico ressalta que toda vez que uma pessoa ganha uma certa quantidade de peso, além do que é ideal para seu organismo, isso resulta numa complicação. “A obesidade é uma doença crônica e progressiva. Num primeiro momento há o aumento da pressão arterial e a piora dos índices diabéticos. Depois vem os desgastes das articulações, afetando coluna, joelhos, quadris. E então temos problemas mais graves como risco de infarto, de AVC [Acidente Vascular Cerebral] e uma infinidade de doenças”, pontua.

Segundo o cirurgião gastro, um dos efeitos mais avassaladores da obesidade para o organismo humano é o comprometimento da qualidade do sono. “O paciente obeso tem sério risco de fazer apneia e com isso o corpo não tem uma ventilação adequada enquanto dorme e isso por sua vez leva a um cansaço crônico, um aumento progressivo da irritabilidade e outros problemas”, afirma.



Dicas


Mas mesmo com a necessidade de isolamento, Adilon Cardoso diz que é possível sim controlar o peso e combater a obesidade, desde que se haja disciplina para se ter hábitos alimentares saudáveis e criatividade para se manter um mínimo de atividade física dentro de casa.  “Uma primeira dica importante é fugir dos alimentos muito calóricos, como doces e frituras. Uma sugestão para evitar este alimentos é simplesmente não comprá-los, então repensa sua lista de supermercado e veja o que você consumido que é altamente calórico e pode ser eliminado. Outra dica importante é comer pequenas porções e numa maior frequência ao longo do dia, a cada duas ou três horas, mesmo nas principais refeições do dia, como café da manhã e almoço, tente reduzir a quantidade de comida, já que estamos nos movimentando menos, não há um gasto tão grande de energia, então precisamos de menos alimento”, explica.

Quanto a prática de exercício,  o médico Adilon Cardoso sugere alguns exercícios simples que podem ser feitos até sentado em frente à TV. “Sugiro muito para os meus pacientes o uso de elásticos para treino, que é um produto barato, se comparado com equipamentos típicos de exercício como esteira e bicicleta ergométrica, e proporciona um gasto calórico muito bom. Há exercícios que você pode fazer até sentado assistindo a um programa de TV e com 40 minutos de atividade com um elástico você pode gastar de 500 até 700 calorias. O que precisa ter é criatividade e disciplina para estar fazer esses exercícios mesmo em casa”, orienta o médico.



Atenção multidisciplinar


Adilon Cardoso explica que felizmente a obesidade tem sido alvo de amplos estudos no mundo todo e isso tem trazido novos e eficientes tratamentos para o combate dos diversos tipos de obesidade. Porém ele lembra que um tratamento isolado, seja clínico, cirúrgico ou medicamentoso, não irá solucionar o problema. Ele explica que a obesidade é uma doença que requer uma atenção multidisciplinar, envolvendo o trabalho coordenado de várias especialidades.

O especialista afirma que antigamente o entendimento das Sociedades e Associações médicas de Endocrinologia era de não aceitar a cirurgia bariátrica como tratamento contra a obesidade e as sociedades de cirurgia bariátrica tinham o entendimento de que o procedimento cirúrgico poderia curar definitivamente o problema.  Mas segundo o cirurgião este entendimento dos médicos mudou recentemente e o procedimento cirúrgico é hoje mais uma opção de tratamento contra a obesidade. “A partir do começo de 2019, a Sociedade Americana de Endocrinologia passou a aceitar a cirurgia bariátrica como mais uma das opção de tratamento. A partir de então passou-se para um consenso de que todos deveriam atuar junto. Os tratamentos cirúrgicos e clínicos são complementares um ao outro, pois o paciente que é operado não estará curado definitivamente e por isso precisará do acompanhamento do endocrinologista e muitos casos apenas o tratamento clínico não é suficiente”. 

O médico lembra ainda que hoje existem procedimentos cirúrgicos, em especial a cirurgia robótica, que são bem mais precisos e menos invasivos, que trazem resultado excelentes, mas ele alerta que mesmo com uma cirurgia bem feita, o paciente não pode deixar de reavaliar e mudar seus hábitos alimentares, mantendo uma rotina de atividade física. “Em relação à obesidade não existem milagres, há sim várias opções que precisam ser levadas em conta de acordo com o quadro do paciente, mas o sucesso de qualquer tratamento dependerá efetivamente da disciplina e da atenção da pessoa em relação a seu estilo de vida”, frisa.



Há risco de micose durante o inverno?

PRNewswire -- Engana-se quem pensa que micose de unha é uma doença de verão. Se nesta estação é importante ficar atento a hábitos como andar descalço em locais úmidos e a exposição à areia da praia, no inverno a atenção deve ser aos hábitos opostos. Fica o alerta: nos meses mais frios também há risco de surgimento da onicomicose (nome técnico da micose de unha).

Práticas como sapatos fechados, o uso de meias sintéticas – que dificultam a absorção do suor – e não secar bem os dedos criam condições favoráveis para o surgimento da doença. "O grande problema é que durante o inverno as pessoas acabam descuidando dos cuidados com os pés, pois a região fica menos visível, facilitando o surgimento das micoses. E, apesar de ser uma doença comum causada por fungos, a micose que não for levada a sério pode ser porta de entrada para que o paciente desenvolva novas infecções", comenta a dermatologista Dra. Renata Bertino (CRM 5279577-1).    

A crença de que a micose é uma doença de verão, faz com que os sintomas sejam muitas vezes ignorados durante o inverno, podendo complicar o tratamento. "Ao serem diagnosticadas cedo, as micoses têm fácil solução, bastando utilizar medicamentos antifúngicos tópicos, ou seja, feitos para passar no local com micose", afirma Dra. Renata, que reforça a importância de consultar um médico para receber o tratamento ideal.

Loceryl® é um medicamento em forma de esmalte que, com uma ou duas aplicações semanais nas unhas afetadas, forma um filme protetor exclusivo para garantir o tratamento contra os fungos causadores de micose. Com cuidados e um rápido tratamento em caso de micoses, é possível manter os pés sempre saudáveis.

Loceryl® Esmalte (cloridrato de amorolfina) é indicado para o tratamento de micoses de unha (onicomicoses).  Reg. MS 1.2916.0036. GALDERMA BRASIL LTDA./LOCERYLESM-MB01_20/SAC: 0800-155552. LOCERYL® ESMALTE É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE O MÉDICO E O FARMACÊUTICO. LEIA A BULA. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.

 



FONTE: Galderma

www.galderma.com


Semana Brasil pode minimizar prejuízos causados pela pandemia

 Primeira edição contribuiu para alta de 5,5% nas vendas do comércio do Estado de São Paulo

 

De acordo com levantamento da FecomercioSP, na primeira edição da Semana Brasil, em 2019, houve alta de 5,5% na venda do comércio do Estado de São Paulo no mês de setembro. O segmento de eletrodoméstico, eletrônicos e lojas de departamentos, registrou elevação de 12,4% na comparação com o mesmo período de 2018; e crescimento de 3,5% em relação ao mês anterior. O comércio eletrônico seguiu a mesma linha e registrou aumento de 30% nas vendas em setembro de 2019. Contudo, até então, a participação do e-commerce era de 5% do faturamento total do varejo.
 
Para a FecomercioSP, o anúncio do governo federal de uma segunda edição da Semana Brasil não necessariamente vai resultar em um desempenho positivo para o comércio, mas deve atenuar a retração das vendas. O objetivo desse incentivo do Poder Público é promover alguns dias de descontos no varejo e ofertas no setor de turismo, com o intuito de impulsionar a economia em um mês considerado fraco para vender.
 
De acordo com a Entidade, a conjuntura atual aponta a dificuldade de consumo, devido ao aumento do desemprego, à restrição da renda e à restrição de acesso ao crédito. Assim, a estimativa é de queda de -4% das vendas de setembro no Estado de São Paulo, na comparação com o mesmo período do ano passado. Sendo que o segmento de eletrodoméstico, eletrônicos e lojas de departamentos tende a recuar -11%.
 
A entidade destaca, ainda, que é necessário um tempo para que aconteça o amadurecimento da data e para que o consumidor passe a considerá-la em seu calendário de compras. Além disso, o evento por si só não gera receita, são necessárias medidas para estimular as compras, em 2019 houve liberação do FGTS e neste ano ainda terão as últimas parcelas do auxílio emergencial.


 
Dica aos empresários


Para atenuar os prejuízos, a Federação recomenda que os empresários já preparem um planejamento para a Semana Brasil, com a programação de vendas, a comunicação e a precificação. Pode-se oferecer descontos progressivos para estimular a compra de mais de um produto, como o segundo com 20%, o terceiro com 30%, e assim por diante.
 
Além disso, com parte da população ainda trabalhando em casa, o comércio eletrônico tem grande potencial nessa época de pandemia. Outro ponto relevante é oferecer formas de pagamentos facilitadas como transferência por aplicativo, podendo dar um desconto a mais; entrega a domicílio para clientes que residam relativamente perto do estabelecimento, entre outros.
 
Também é o momento de analisar o estoque, para selecionar as mercadorias que devem entrar em promoção, como modelos antigos que precisam dar espaço para aquisição de novas tendências ou para produtos que tenham mais saída.


Procura por imóveis com estrutura para home office cresce no Brasil


Com mais tempo em casa e menos no local de trabalho futuro do mercado imobiliário é moldado com a pandemia.


 

Quem não conhece uma pessoa que esteja trabalhando em caráter de home office? Afinal, o novo ritmo de trabalho tem ganhando força no país com a expansão do Covid-19 e possibilitando novas tendências de mercado, é o que afirma uma recente pesquisa realizada pelo instituto SECOVI-SUL/SC.

Para o especialista em gestão e de mercado imobiliário, Eduardo Luiz, a procura por imóveis com estrutura para home office cresce no Brasil. "Cada vez mais os brasileiros estão buscando por imóveis que contemplem esta estrutura para trabalho que tende a crescer, mesmo após a pandemia", adianta.

A pesquisa aponta que a procura abranger estruturas que entreguem aspectos de facilidades, acessibilidade, comodidade e principalmente bem estar, ainda que em construções com tipologias de menor metragem. "O conceito agora é o imóvel que deixa de ser apenas um local de moradia, mas de convívio", explica Eduardo.

"Existe um grande filão a ser explorado que é o regime locatício, enquanto mercados como Europa e EUA que ultrapassam a casa dos 40%. Isso, inclusive, é uma tendência (locação), pois em momentos principalmente como este, a opção por locar e não comprar um imóvel dá a condição de acesso e isso é importante para aqueles que precisam de uma moradia”, conta. Segundo ele, para ajudar a alavancar as vendas, uma boa conversa com o futuro proprietário ou com a imobiliária é fundamental para avaliar as condições negociáveis. “Ser honesto, transparente e, acima de tudo, justo, fará totalmente a diferença nesse momento”, conclui


Ade Sampa orienta micro e pequenos empreendedores como obter nova linha de crédito de R$ 120 milhões do Banco do Povo e Sebrae

 Atendimento é realizado tanto por telefone, quanto presencialmente por agendamento nas unidades dos Cates

 

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Ade Sampa e em parceria com o Banco do Povo, do Governo do Estado e com o Sebrae, está oferecendo uma nova linha de microcrédito de R$ 120 milhões para os empreendedores da capital. O serviço é direcionado a profissionais informais, microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte, que podem solicitar financiamento de até R$ 15 mil. 

O atendimento consiste na divulgação da linha de crédito de R$ 70 milhões do Banco do Povo e de R$ 50 milhões do Sebrae. Os munícipes podem tirar dúvidas sobre o modelo de empréstimo e consultar a viabilidade para o seu negócio por meio do atendimento totalmente on-line por telefone e e-mail da Ade Sampa, agência vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho da Prefeitura de São Paulo. O atendimento presencial é realizado nas unidades do Cate com agendamento pela Central 156. 

“Os efeitos econômicos da pandemia do coronavírus são devastadores para micro e pequenos negócios da capital. Firmamos essa parceria com o Banco do Povo para ajudar quem mais precisa neste momento de crise econômica fazendo com que o pequeno empreendedor tenha um fôlego com a aquisição desse crédito”, explica a secretária de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Aline Cardoso. “Além do microcrédito, a Prefeitura de São Paulo tem realizado diversas ações on-line de orientação e capacitação para os empreendedores da capital. A participação deles é fundamental para a retomada econômica da capital e eles precisam estar preparados para este momento”, completa. 

O atendimento telefônico é realizado em português, inglês e francês, promovendo a inclusão dos empreendedores imigrantes. Durante o período de quarentena a Ade Sampa já atendeu mais de 123 mil empreendedores que buscavam tirar dúvidas ou receber orientações sobre empreendedorismo. 

Um dos pré-requisitos para ter acesso à linha de crédito é ser empreendedor informal, MEI – Microempreendedor Individual, ME – Microempresa, EPP – Empresa de Pequeno Porte, Cooperativa e Associação produtiva e não ter restrição no nome. 

Estão disponíveis três linhas de crédito de até R$ 15 mil.  A primeira é para os empreendedores informais e produtores rurais sem CNPJ, com opções de crédito de até R$ 5 mil e taxa de juros de 1% ao mês. O prazo para pagamento é de até 12 meses com carência de até 60 dias para capital de giro. Já para o investimento fixo, o prazo para pagamento é de até 24 meses com até 90 dias de carência. O empresário deverá apresentar avalista. 

Já a segunda linha é voltada para Microempreendedores Individuais e produtores rurais com CNPJ. Com taxa de juros de 0,35% a 0,70% ao mês, o limite de crédito é de até R$ 8,1 mil, que também pode ser utilizado tanto para compras de mercadoria quanto para pagamentos das obrigações da empresa. O prazo para pagamento é de até 24 meses com carência de até 60 dias para capital de giro. Já para o investimento fixo, o prazo para pagamento é de até 36 meses com até 90 dias de carência. 

A terceira é ofertada em parceria com o Sebrae, por meio do Empreenda Rápida. O crédito é voltado para microempreendedores individuais que não possuam restrições no CNPJ. Antes de fazer a solicitação, o empreendedor precisa realizar um dos cursos do programa, que oferece qualificação técnica e empreendedora, em parceria com o Centro Paula Souza. As inscrições podem ser realizadas no site www.empreendarapido.sp.gov.br

O limite de crédito desta linha é de até R$ 15 mil, que pode ser usado para aquisição de equipamentos, capital de giro, custo fixo e salário de funcionários, e conta com até 24 meses para pagamento e carência de um a três meses. 

Um dos microempreendedores atendidos foi o Osvaldo Ignácio, dono de uma empresa de brindes personalizados há mais de 30 anos, que conseguiu a linha de crédito do Banco do Povo. “O atendimento foi ótimo para me ajudar com as questões mais burocráticas de preenchimento de dados e solicitação do crédito. Consegui o valor de R$ 20 mil que vai me ajudar muito nesse momento, evitando que eu feche o meu negócio, além de poder comprar produtos e me preparar para a retomada. Posso dizer que a Ade Sampa ajudou a salvar a minha loja”, declara. 

Pelos canais de atendimento, o empreendedor consegue tirar dúvidas sobre emissão de nota fiscal e outros documentos, além de fazer a formalização do seu negócio como MEI – Microempreendedor Individual.

 

Canais de atendimento:

Telefone: (11) 4210-2668

e-mail: atendimento@adesampa.com.br

 

Orientações oferecidas:

Formalização do MEI - Microempreendedor Individual

Declaração Anual do Simples Nacional

Alteração de CNAE -Classificação Nacional de Atividades Econômicas

Cancelamento do cadastro do MEI

Parcelamento do DAS - Documento de Arrecadação do Simples Nacional

Emissão da senha Web

Configuração de Nota Fiscal Paulista

Consulta do CCM - Cadastro de Contribuintes Mobiliários, CCMEI - Certificado de Condição de Microempreendedor Individual e CNPJ

Orientações sobre linha de crédito do Banco do Povo

 

Aprenda como se comportar nas videoconferências durante a pandemia

 

A videoconferência ganhou ainda mais destaque com a pandemia, as empresas modificaram o jeito de trabalhar e adotaram o home office, por conta disso, as reuniões e entrevistas online se tornaram cada vez mais constante e assim surge a dúvida, como se comportar na chamada de vídeo em casa? Muita gente tem receio e medo de falar em frente às câmeras, para ajudar as pessoas que tem esse problema a idealizadora do Clube da Fala e fonoaudióloga, Laila Wajntraub, explica como devemos agir neste momento.

“Ao olharmos um vídeo que gravamos, é possível avaliar alguns vícios de linguagem e expressões não favoráveis” adianta Laila.


Escreva as ideias em um papel (para treinar antes)

É de extrema importância adotar técnicas que ajudem a melhorar a desenvoltura em frente às câmeras e escrever o que será falado pode ser de grande ajuda para organizar o pensamento e todo o conteúdo que será falado, separe por temas e buscas por palavras-chave. Faça um primeiro rascunho e vá aperfeiçoando até que fique de forma objetiva e clara. Leve em consideração o tempo do vídeo.


- Cuide da aparência

Você precisa cuidar da sua aparência e escolher as suas roupas de acordo com a imagem que deseja passar, é importante que estejam passadas e limpas, com um bom caimento e que dialoguem com o conteúdo do vídeo, não é necessário que sejam roupas de marcas. Vista-se de maneira confortável, tenha cuidado acessórios extravagantes e com a maquiagem pesada, os cabelos precisam estar bem penteados e a barba aparada. Lembre-se que o seu vídeo pode ser visualizado por muitas pessoas e a sua aparência pode afetar positiva ou negativamente.


- Escolha seu melhor perfil

Estar de frente às câmeras exige uma boa apresentação, faça testes se auto fotografando e filmando para identificar o seu melhor ângulo e assim explorá-lo na hora de aparecer.


- Atente-se à postura

Preste bastante atenção na postura, independente de gravar o vídeo sentado ou em pé, os ombros devem estar alinhados e a coluna ereta e a cabeça não deve fica nem muito para trás e nem para frente. Evite gesticular muito, balançar demais a cabeça ou mexer nos cabelos todo o tempo, pois esses movimentos desviam a atenção do espectador.


Melhore o enquadramento

Ninguém gosta de assistir vídeos desalinhados ou tortos, faça testes para estabelecer o melhor posicionamento. Para quem precisar utilizar um flipchart posicione a câmera mais na lateral para dar espaço para acrescentar as informações que deseja.


- Capriche na iluminação

Gravar o vídeo ou realizar videoconferências em locais escuros é extremamente prejudicial para a conexão com quem está assistindo, priorize a iluminação. Se não tiver como arcar com os custos para este investimento, é possível reverter a iluminação com um ponto que tenha iluminação natural. Um vídeo claro deixa quem está assistindo mais confortável.


- Não olhe para baixo

Olhar para baixo ou para os lados são ações prejudiciais para obter uma conexão com o seu público, quando você desvia o olhar as chances de perder a confiança das pessoas é grande, além de demonstrar falta de domínio no assunto falado.


- Fixe o olhar

Fixando o seu olhar para a lente da câmera dá impressão de que você olha nos olhos do espectador. O ideal é desviar o olhar apenas para fazer algo explicativo e quando quiser chamar a atenção novamente, fixe o olhar. Vale lembrar, você deve olhar para a lente, nunca para a tela.


- Controle o tom de voz

Fale da maneira em que está acostumado a falar, adequando o tom de voz ao volume do vídeo, não “crie” uma voz nova para impressionar. Não grite ou fale com pressa ou seja agitado, as palavras devem ser ditas de forma clara e objetiva. Fale com energia e dê ênfase para os tópicos importantes da sua fala, para que o espectador não fique entediado e pare de assisti-lo.


- Use a linguagem adequada

Identifique qual o seu público alvo e fale de acordo com esse público, avalie a faixa etária e cuidado com o uso de gírias, jargões e termos muito técnicos.


- Seja o mais natural possível

A naturalidade precisa ser passada pelas câmeras, não seja “robótico” ou faça leituras de roteiros, seja você mesmo, se inspire em outros profissionais, mas passe o seu conteúdo e do seu jeito.


Número de transações no comércio online cresceu 105% nas Américas, segundo o levantamento da Cashback World

 • Novo levantamento da Cashback World, uma das maiores Comunidades de Compras do mundo, registrou aumento de 105% nas transações na plataforma nas Américas, sem considerar o Brasil, o que inclui: Canadá, USA, Colômbia e México;

• Os dados a nível Américas da plataforma mostram uma procura maior por Vitaminas & Suplementos (531%), Equipamentos Médicos (400%) e Computadores & Softwares (200%); 


• Já os dados do Brasil apontam que a categoria que lidera as transações da plataforma no país são Flores & Presentes (100%), seguidos por Livros & Música (100%) e Móveis & Decoração (79%); 


• Em ambos os recortes, as categorias de Viagens e Entretenimento apresentaram quedas;

 

Com o final do segundo trimestre e o mundo mergulhado nas consequências da pandemia do novo coronavírus, a economia apresentou queda no começo do trimestre, mas, houve uma leve recuperação no final, resultado do maior volume no consumo mundial. Dados de uma das maiores Comunidades de Compras do mundo, a Cashback World, revelaram que o volume de transações online na plataforma cresceu 105%, nas Américas - considerando Estados Unidos, México, Colômbia e Canadá, no comparativo do segundo trimestre de 2020 com o primeiro.

Por estar presente em 49 países ao redor do mundo, a Cashback World fez este recorte a nível Américas, e outro recorte a nível Brasil, para estudar as mudanças, diferenças e semelhanças no comportamento de compras do consumidor. O recorte Américas engloba os Estados Unidos, Canadá, México e Colômbia e mostra algumas similaridades com o do Brasil. As categorias que lideram as transações são Vitaminas & Suplementos (531%), Equipamentos Médicos (400%), Computadores & Softwares (200%), Equipamentos de Jardim (138%), Passatempo & Lazer (100%), DIY (Faça você mesmo) (100%) e Livros & Músicas (78%). Enquanto a maior retração apareceu nas categorias: Roupas & Brinquedos Infantis (-87%), Viagens (-61%), Eletrônicos (-56%) e Entretenimento (-50%).

"O primeiro trimestre, quase todo sem pandemia no Brasil, registrou um número bastante alto de volume de transações online na nossa plataforma. Já no segundo trimestre houve uma mudança no comportamento do consumidor, trazendo uma leve desaceleração. O mês de abril foi o pior do semestre para o comércio dentro e fora da plataforma, cenário que começou a mudar em meados de junho", comenta Roberto Freire, CEO Américas da myWorld -- operadora da Cashback World.

Essas mudanças no comportamento nas Américas devem-se ao fato também dos diferentes estágios da pandemia, o nível de isolamento e as políticas de cada país em relação às restrições do comércio, reabertura dos setores e controle dos casos.


No Brasil

Segundo o levantamento que compara os resultados do segundo trimestre de 2020 frente ao primeiro, no Brasil, as categorias de maior destaque em volume de transação na plataforma, são: Flores & Presentes (100%), Livros & Música (100%), Móveis & Decoração (79%), Computadores & Softwares (67%) e Alimentos & Bebidas (54%). Em compensação, as categorias que apresentaram as maiores quedas foram: Viagens (-85%), Serviços (-58%) Entretenimento (-47%), Lojas de Departamento (-41%) e Pets (-41%).

"Observamos um nítido e natural aumento nas categorias que correspondem mais às necessidades das pessoas que estão em casa, confinadas. A procura por aplicativos de delivery também aumentou consideravelmente e itens para a casa, que precisou se adaptar ao home office e ao lazer, em muitos casos. Na comparação com o primeiro trimestre, o comportamento de compra do brasileiro não mudou muito, o que se comprova ao observar as categorias com menor procura, como a de Viagens, por exemplo", analisa Freire. 



Comparativo na adesão ao comércio online

Mesmo com o afrouxamento das medidas de isolamento e a reabertura de algumas categorias, o comércio online ainda é responsável por um alto volume de consumo da população mundial e sente a necessidade de estruturação e tecnologia, principalmente, no tocante a logística. De acordo com dados da Cashback World, houve um aumento de 10% em novas Empresas Parceiras online no Brasil na plataforma, desde o início da pandemia. Já nas Américas, sem contar o Brasil, o aumento foi de 3%, na comparação entre o primeiro e o segundo trimestre. Isso demonstra uma maior preocupação das empresas para se estruturarem no comércio online e oferecer mais vantagens para os seus clientes, garantindo a sobrevivência do negócio.

Com mais de 150 mil Empresas Parceiras na plataforma da Cashback World e mais de 15 milhões de consumidores Afiliados, a empresa oferece Cashback em cada compra feita, que varia de acordo com a loja e pode chegar a até 20% do valor da compra. Para facilitar ainda mais a experiência, a plataforma possui um aplicativo para dispositivos móveis, o Cashback App, que já está disponível para download em sistema operacional iOS e Android e onde é possível conferir as promoções, realizar compras e controlar o saldo de Cashback a receber.


Em época de dólar alto, fuja de fundos cambiais

Com mercado em oscilações econômicas e políticas, é mais prudente optar por fundos mistos


Em meio às incertezas da política e da economia, agravadas pela pandemia de coronavírus, a alta do dólar tem sido uma constante, trazendo muitas dúvidas aos investidores. Portanto, a opção menos turbulenta é investir em rentabilidade, mas sem atrelar essa escolha ao câmbio. Essa é uma das recomendações do advogado e economista Alessandro Azzoni, com atuação nas áreas Cível, Trabalhista e Tributária.

Segundo ele, no momento não é recomendável aplicar em fundos com variável cambial porque esse tipo de investimento depende muito de fatores macroeconômicos difíceis de serem medidos ou previstos. "O mercado externo, a crise EUA x China, assim como ações do governo e do Congresso Brasileiro influenciam na valorização ou desvalorização do real", destaca ele.

"Hoje, é melhor buscar fundos com segmentação mais seguras, como os de renda fixa misturados com ações. Exemplo: 80% em renda fixa e 20% em bolsa ou 60% em fixa, 20% em bolsa e 20% em derivativos. Assim não há uma perda na carteira e vai ter mais rentabilidade que a Selic", aconselha.

Os fundos que trabalham com moeda estrangeira, como ações do mercado americano, títulos de empresas brasileiras cotados em dólar e aplicações em fundos cambiais refletem uma variação cambial e trazem dois tipos de ganhos: o de câmbio e o da aplicação em si. "Mas o contrário também acontece: como estes fundos seguem a rentabilidade do real versus dólar, se houver uma perda na moeda, perde-se em capital investido", explica.

Por esses motivos, não é um mercado para aventureiros, uma vez que exige acompanhamento contínuo. "No momento, deve-se evitar os fundos e investimentos em dólar também porque, diferente dos demais mercados que atuam com oferta e demanda sem ação direta do governo, no mercado cambial o Banco Central intervém quando há um fluxo de desvalorização muito grande na posição das reservas internacionais no intuito de equilibrá-las", explica.


Taxa Selic

Segundo o economista, outro fator que tem chamado atenção é a redução da taxa Selic. É preciso observar atentamente as tendências desse índice, segundo ele, porque a partir do momento em que ela chega no patamar de 2,25%, um tanto semelhante à taxa americana que estava entre 1,5% e 1,75% há um ano, os investidores podem se afastar. "Eles avaliam o risco em um país como o Brasil, que está em desenvolvimento, tem política reformista e embates entre Congresso e Poder Executivo. Preferem ir para uma economia mais segura, porque lá não há o risco cambial nem o Risco Brasil", ressalta.

  




FONTE:  
Alessandro Azzoni - advogado economista, especialista em direito ambiental, com atuação nas áreas do Civil, Trabalhista e Tributário. É mestre em Direito da Universidade Nove de Julho, especializado em Direito Ambiental Empresarial pela Faculdade Metropolitanas Unidas (FMU). Graduado em direito pela FMU. Bacharel em Ciências Econômicas pela FMU.  Professor de Direito na Universidade Nove de Julho (Uninove). É Conselheiro Deliberativo da ACSP - Associação Comercial de São Paulo; Coordenador do NESA –Núcleo de Estudos Socioambientais – ACSP - Associação Comercial de São Paulo; Conselheiro membro do conselho de Política Urbana - ACSP - Associação Comercial de São Paulo; Membro da Comissão de Direito Ambiental OAB/SP.


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