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terça-feira, 30 de junho de 2020

Conheça 7 Passos de mentalização que podem ajudar a atingir os seus objetivos



Manter a positividade durante a pandemia não tem sido uma tarefa fácil. Mais difícil ainda pode ser a tentativa de projetar um futuro próspero quando tudo parece incerto. No entanto, é exatamente nos momentos mais complicados que driblar o pensamento negativo tem papel fundamental em nossa mudança de comportamento e desenvolvimento pessoal. Para conquistar o que queremos é preciso transformar atitudes e pensamentos. É uma mudança que deve acontecer de dentro para fora e não o contrário.

Você sabia que quando pensamos em algo que desejamos muito uma enxurrada de sinais nervosos ocorre em nosso cérebro? Sim, milhares de neurônios são acionados, com isso formamos uma imagem e consequentemente recebemos a sensação de bem-estar.

De acordo com a revista Superinteressante, pesquisadores do Instituto Delfland de Saúde Mental, na Holanda, monitoraram homens com idade entre 64 e 84 anos durante 15 anos. A incidência de infartes e derrames foi menor entre aqueles que tinham uma atitude positiva e os otimistas apresentaram ainda 55% menos risco de ter doenças cardíacas. Ainda de acordo a matéria da revista, os neurocientistas concordam que o estado de ânimo pode, sim, influenciar o nosso organismo de várias maneiras.

Portanto, que tal começar agora a sua transformação? Para ajudar a mentalizar os seus objetivos com mais força e conexão, apresento um passo a passo que poderá guiá-lo nesse processo:


Passo 01:

Mentalize seu objetivo com riqueza de detalhes. Se o seu desejo é prosperidade profissional, você deverá se imaginar trabalhando, imaginar suas tarefas, seu dia de trabalho, as pessoas da sua equipe, o ambiente profissional, de que forma você se veste, de que forma conduz o seu dia e tudo que cerca o cenário ideal que almeja.


Passo 02: 

Vivencie usando os cinco sentidos. Imagine-se caminhando dentro do escritório. Imagine-se fazendo alguma tarefa. Escute o som dos colaboradores da empresa, escute os sons que permeiam o seu tipo de atividade. Toque nos móveis. Sinta o cheiro do local.


Passo 03: 

Coloque emoção. É muito importante que você traga emoção durante a visualização. Uma forma de fazer isso é imaginando as pessoas que ama elogiando-o por ter alcançado esse objetivo, felizes à sua volta e orgulhosas de você.


Passo 04: 

Agradeça por ter atingido seu objetivo. Seu inconsciente precisa acreditar que você já tem posse daquilo que deseja, já que para ele não há diferença entre o que é real e o que é imaginário.


Passo 05: 

Alegre-se. Sinta alegria no coração devido à certeza de realizar seu desejo.


Passo 06: 

Perceba a simbiose. Entenda que você e o desejo são uma coisa só, pois ele já foi absorvido pelo inconsciente, está dentro do seu ser.


Passo 07: 

Aguarde. Espere com a certeza de que aquilo que mentalizou irá acontecer. Há apenas um intervalo de tempo entre a impregnação do subconsciente e a manifestação. Em outras palavras, o inconsciente está gerando um “filho”, que, no momento certo, vai nascer.

Todo e qualquer decreto feito com fé e confiança será obedecido pela mente inconsciente e realizado pela mente consciente e objetiva. Quando não há dúvidas disso, o pedido é atendido. As ferramentas estão em suas mãos. Coloque-as em prática!






Eduardo Volpato - começou a trabalhar muito cedo com o pai e aos 16 anos empreendeu como eletricista e manutenção geral. Saía de casa com o dinheiro da ida, mas sem o dinheiro da volta, como forma de forçá-lo a ganhar o dia de qualquer jeito, sem a alternativa de desistir ou desanimar. Dono de um saber em empreendedorismo um tanto quanto autodidata, Volpato nunca parou de estudar. Formado em eletrônica e especialista em segurança pública e privada, é CEO Founder do Grupo Volpato, uma das maiores empresas brasileiras do setor de segurança. Master Coach Integral Sistêmico pela Florida Christian University e Analista de Perfil Comportamental Cis Assessment pela Febracis, Volpato tem se dedicado a ensinamentos de coragem e determinação para quebrar o ciclo de insatisfação que acomete milhares de brasileiros.


Como mediar conflitos em casa durante o período de isolamento social


Práticas restaurativas podem contribuir na solução de conflitos. Especialista dá dicas para o convívio entre adultos e adolescentes



Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 60 milhões de crianças e adolescentes estão longe das escolas desde o início da pandemia do coronavírus (Covid-19), que exige distanciamento social. Pelo fato de estarem em casa há mais de cem dias, os conflitos podem surgir na convivência familiar, entre crianças, adolescentes e adultos.

Nesse contexto, como lidar com os conflitos dentro de casa? Segundo o especialista, Diego Oliveira de Lima, diretor do Marista Escola Social Irmão Acácio, em Londrina, no Paraná, primeiro é fundamental compreender o universo das dúvidas e incertezas de cada etapa da vida, principalmente nesse momento em que estamos. “É preciso entender as necessidades da pessoa de forma integral, como essas crianças e adolescentes estão se posicionando, e quais condições, como responsável, eu posso ofertar para que aquela necessidade seja atendida”, explica Lima, que também é especialista em Práticas Restaurativas.

Um caminho é identificar a origem desse conflito e quais necessidades precisam ser solucionadas. “Se os pais estão trabalhando em casa e são interrompidos por um pedido da criança, ou uma briga entre irmãos, por exemplo, o conflito pode surgir. O pai tem a necessidade de concentração e os filhos necessitam interagir com ele naquele momento”, explica. 

Além de identificar o conflito, o diálogo pode ser feito com perguntas que promovam a reflexão. Questionamento como “o que aconteceu?”, diante de um acontecimento, vai promover a abertura da reflexão nos mais diversos pontos de vista. O grande diferencial na solução dos conflitos por meio das práticas restaurativas é a postura de acolhida para o diálogo. “As perguntas simples como “o que você sentiu?”, fazem a pessoa narrar o conflito, e resgatar não só os pensamentos, mas principalmente os sentimentos envolvidos, abrindo possibilidades para enxergar também de forma positiva, o que torna o conflito um aprendizado”, reforça.


Práticas Restaurativas

As práticas restaurativas têm sua origem na Justiça Restaurativa e apresentam ferramentas que possibilitam diálogos que contribuem para uma reparação dos danos, restauração de vínculos e promoção de um momento de conciliação. No período de isolamento social, alguns conceitos podem diminuir os conflitos em casa, trazendo entendimento para os membros da família.

Confira dicas do especialista para mediar conflitos em casa no período de isolamento social


1) Faça perguntas

As perguntas mais simples promovem ainda mais a reflexão: “como aconteceu? ”, “o que você sentiu? ”, “o que você necessitava no momento”, são questionamentos que promovem a conexão entre o que se fala no momento e os sentimentos por trás daquele conflito.


2) Evite culpados

Dentro desse diálogo é importante evitar perguntas como “quem começou” ou “quem falou dessa maneira”, evitando apontar culpados antes mesmo de qualquer conversa. A ideia é dialogar sobre o acontecimento e restaurar as necessidades de cada pessoa para que a convivência continue positiva.


3) Pensar no coletivo

Normalmente quando alguma briga ou discussão acontece dentro da família, impacta não somente uma pessoa, mas todas as que fazem parte do núcleo familiar. Então é necessário ouvir todos os envolvidos, para que possam falar e refletir sobre os acontecimentos.


4) Entender as necessidades

As crianças e os adolescentes estão sendo privados de muitos contatos no período da pandemia, seja da escola, dos amigos ou da rotina. É importante entender quais são as necessidades diante dessa situação e do que ele sente falta.


5) Empoderamento para solução

Mediar um conflito é empoderar aquela pessoa para solucionar conflitos ao longo da vida. Por isso, é interessante traçar combinados que permitam uma melhor convivência. “Um acordo para que uma necessidade seja atendida, no caso de pais e filhos, um tempo na agenda para conversa ou para assistirem a um filme juntos pode contribuir para que o pais entendam que os filhos também precisam de atenção. Por outro lado, eles também podem retribuir compreendendo quando o pai precisa de concentração. O importante é que todos estejam envolvidos e se comprometam a solucionar”, orienta Lima.  




Marista Escolas Sociais
 

Autocuidado na quarentena: a importância da saúde mental


Freepik

Saúde mental e bem-estar são elementos essenciais para levarmos uma vida saudável e lidar melhor com as situações do dia a dia, porém, nesse delicado período em que estamos lindado com a quebra da rotina, o isolamento social, a perda de renda e de entes queridos, o constante medo da incerteza do amanhã, grande parte da população tem sua saúde mental e emocional afetadas.

Com as mudanças causadas pela pandemia, os impactos foram percebidos em diversos campos, principalmente nos profissionais e pessoais, que podem acabar desencadeando estresse e um estado de ansiedade, que já atinge mais de 18 milhões de pessoas no Brasil e podem debilitar o equilíbrio mental.

Por isso, é de grande importância dar uma maior atenção ao nosso estado mental, mas é possível amenizar a situação com atividades simples feitas em casa. Aqui vão algumas dicas:


Meditação – A meditação pode ajudar a reduzir o estresse e ansiedade, pois é uma prática que necessita de concentração e foco no momento, trazendo tranquilidade e relaxamento para esvaziar a mente de pensamentos que podem te deixar inquieto. É possível fazer meditação em qualquer lugar, desde que esteja confortável, além disso, existem diversos apps e vídeos de meditação guiada que podem auxiliar neste momento.


Comece um novo hobby – Você gosta de cozinhar? Pintar? Desenhar? Que tal cantar e dançar? Ler ou até mesmo fazer artesanato? É muito importante tirar alguns minutinhos do dia para se dedicar a uma tarefa que goste. Além de tornar o dia mais prazeroso, vai melhorar seu humor e estado emocional por estar praticando algo que gosta, além de distrair a mente das notícias exteriores.


Se mantenha ativo – Apesar do isolamento, evite manter uma rotina sedentária. Procure exercícios que possam ser feitos em casa sem o uso de aparelhos específicos. Alguns exercícios leves podem fazer a diferença no seu dia. Neste caso, procure orientações com profissionais gabaritados na área, mesmo que seja através de videoaulas, para que não corra o risco de sofrer algum tipo de lesão.


Estabeleça uma rotina – É importante ter uma rotina diária para não se perder ou acumular tarefas ao longo do dia. Com organização, é mais fácil dar conta das atividades, evitando a ansiedade. Você pode fazer um checklist diário, e existem apps que ajudam nesse tipo de tarefas.


Mantenha a calma – Nos deparamos com uma enxurrada de notícias diariamente sobre a pandemia, mas é importante sempre averiguar a fonte da notícia, todo cuidado é pouco para evitar cair em fake news

Mas o mais importante neste momento, é manter o contato com aqueles que amamos e mostrar apoio a quem precisa, nada mais importante neste período do que gestos de empatia e solidariedade. Afinal, essas são virtudes louváveis em qualquer momento de nossas vidas.





Dora Ramos - consultora contábil com mais de 30 anos de experiência. Empreendedora desde os 21 anos, é CEO da Fharos Contabilidade e Gestão Empresarial. Está há mais de 20 anos na jornada do autoconhecimento, é terapeuta holística, além de trabalhar também com PNL, aromaterapia, massagem, reiki e outras terapias de reconexão.



Na estrada outra vez: dicas de segurança contra a COVID-19 para pessoas que precisam sair de casa



Muitas pessoas voltaram a se locomover para o trabalho na medida em que as restrições da COVID-19 estão sendo liberadas e os negócios estão reabrindo.

Para passageiros usando transporte público, serviços de carro compartilhado ou dividindo o carro, a grande proximidade com outros passageiros pode criar preocupações sobre segurança e risco de ser infectado. Isso acontece porque sabe-se que a COVID-19 espalha-se principalmente de pessoa para pessoa através de gotículas produzidas quando uma pessoa infectada espirra, tosse ou fala.

“É importante que as pessoas se lembrem que a COVID-19 ainda continua ativa nas comunidades”, diz a Dra. Abinash Virk, médica de doenças infecciosas da Mayo Clinic. “É ainda mais importante que as pessoas se lembrem que o vírus afeta mais severamente as pessoas mais velhas e imunocomprometidas. Logo, os viajantes devem pensar nos familiares e amigos para quem eles podem potencialmente transmitir essa infecção.” 

A Dra. Virk oferece  algumas sugestões de medidas de segurança que você pode tomar se estiver viajando com outras pessoas ou usando o transporte público. Confira abaixo:


P: Quais são algumas dicas de segurança contra a COVID-19 para quem está dividindo o carro?

R: Os viajantes devem usar uma máscara de pano ao dividir o carro com pessoas que não são sua família imediata. Se os passageiros não morarem na mesma residência, tentem andar com as mesmas pessoas regularmente.

Não tem problema viajar com o ar-condicionado ligado. Não há dados conhecidos sobre a contribuição do ar condicionado como causador da infecção. Evite oferecer e compartilhar garrafas de água, lanches ou outros itens. Cada passageiro deve manusear suas próprias sacolas e pertences.

Limite o contato próximo dentro do veículo, quando possível, e distanciem-se fisicamente uns dos outros quando estiverem fora do veículo. Se estiver usando seu próprio carro ou veículo, limpe e desinfete as superfícies de alto contato, como as maçanetas das portas, encostos para o braço, volante e cintos de segurança.


P: E quanto ao transporte público, como trens, ônibus e metrô?

R: Ao usar o transporte público, as pessoas devem usar máscaras e evitar tocar em seus rostos com as mãos. É muito importante usar álcool em gel para diminuir o risco de infecção. É sabido que as pessoas podem comprometer ou contaminar suas máscaras com as mãos. Portanto, a higiene das mãos precisa ser mantida. Use higienizador para mãos à base de álcool com graduação de pelo menos 60 por cento e então lave as mãos com sabonete e água quando você chegar ao seu destino.

Outras dicas incluem: se puder, considere locomover-se fora das horas de pico quando é mais provável que tenha menos pessoas, entre e saia dos ônibus pela porta de trás, se possível, e use formas de pagamento sem contato quando for possível.


P: As pessoas que se locomovem para o trabalho devem usar luvas ao usar transporte público?

R: Elas não precisam usar luvas. As luvas só farão com que as pessoas tenham uma falsa sensação de segurança, já que as luvas podem estar contaminadas, assim como as mãos.
Ao fazer uso prolongado do transporte público, se possível, evite comer para não ter que tirar a sua máscara. No entanto, se a máscara for tirada para comer ou beber, levar lenços desinfetantes com você pode ser útil. Mesmo nesse cenário, a higienização das mãos é o componente mais importante.

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos recomendam a prática de boa higienização das mãos e etiqueta respiratória antes de usar qualquer tipo de meio de transporte:
Antes de sair, lave suas mãos frequentemente com sabonete e água por pelo menos 20 segundos ou use higienizador para mãos à base de álcool com graduação de pelo menos 60%. Ao chegar ao seu destino, lave suas mãos novamente com sabonete e água por pelo menos 20 segundos e repita o procedimento.

Evite também tocar os olhos, nariz e boca com as mãos sujas.

Cubra-se ao tossir ou espirrar com um lenço ou use a parte interior do seu cotovelo. Jogue lenços utilizados no lixo e lave suas mãos imediatamente com sabonete e água por pelo menos 20 segundos ou use higienizador para mãos à base de álcool com graduação de pelo menos 60 por cento.

“E lembre-se que se você não estiver se sentindo bem, é importante ficar em casa e não usar transporte público”, aconselha a Dra. Abinash Virk



Você vive um relacionamento abusivo?



Não é fácil definir um relacionamento abusivo, muito menos identificar se você é o abusador ou o abusado. Claro, algumas situações são óbvias, como por exemplo, quando a esposa apanha do marido, quando há uma violência explicita. Mas o relacionamento abusivo não se limita a surras e a danos físicos. O dano psicológico é até mais devastador do que o corpo machucado. Mulheres gostam de apanhar? A não ser em casos de masoquismo, a resposta é “não”. Então por que não se defendem? Por que não delatam o companheiro violento? Por que continuam com ele e ainda inventam desculpas para suas surras? Simples, porque antes de serem abusadas fisicamente, elas foram abusadas psiquicamente.

Antigamente, somente os homens trabalhavam. Eram eles que sustentavam a família. Eram eles que recebiam salário. Eram eles que detinham o poder dentro de casa. O marido mandava e a mulher obedecia. Simples assim. Em famílias mais machistas, o homem poderia trair a esposa, agredi-la física e verbalmente, inclusive diante de outras pessoas, controlar suas amizades, seus relacionamentos familiares, enfim, o homem era o dono e a mulher, a propriedade. A maioria aceitava o fato como se fosse uma lei. No entanto, mesmo aquelas que se revoltavam contra isso, eram obrigadas a aguentar, ou porque não tinham como se sustentar sozinhas, dependiam do marido para tudo, ou porque a família era contra a separação. O aspecto religioso também tinha muita influência na submissão da mulher. O homem era a cabeça, dizia a igreja, e a esposa tinha obrigação de obedecê-lo. Em algumas partes do mundo, até hoje isso é realidade.

Mas e quanto às mulheres que são independentes, livres da dominância masculina e religiosa? Por que não se rebelam contra o relacionamento abusivo? Por que continuam dia após dia ao lado do abusador? Por que inventam desculpas que protegem o homem que as espanca? 


Alguns esclarecimentos 


Para efeito desse artigo, usarei sempre o exemplo de um homem, como abusador, e sua companheira, como abusada. Mas antes de mais nada, é preciso deixar alguns pontos bem claros. Nem todo abusador usa da violência física. A violência psicológica é mais poderosa e duradoura. Não deixa marcas e o dano pode ser irreversível.

Nem sempre o abusador é o homem. Mulheres também podem ser, e muitas vezes são, abusivas.

Qualquer relacionamento pode ser abusivo. Entre pessoas de sexos opostos ou não.

Qualquer relacionamento pode ser abusivo, não apenas entre casais. Pode haver abuso entre amigos, entre pais e filhos, entre professores e alunos.

Nem sempre o abusador sabe que está abusando e nem sempre o abusado percebe que está sendo dominado.

O abusador não tem cara de vilão e o abuso começa aos poucos, discretamente, disfarçadamente. Normalmente ele é encantador, cativante e você não acredita na sorte que teve de encontrá-lo.

Muitas vezes o abusador se torna abusador porque o abusado lhe confere muito poder. Nem sempre é fácil resistir ao poder.


Mas no que consiste o abuso?

Como saber se você está em um relacionamento abusivo?

Você começa a perder a voz. Sua voz não é mais ouvida, não tem mais valor.

Você começa a perder os amigos. De repente, não há mais nenhum amigo em sua vida.

Você começa a se afastar dos parentes. Frequenta cada vez menos os eventos, as festas, as reuniões sociais.

Você muda a maneira de se vestir, você para de beber, não dá mais aquelas gargalhadas altas, não faz mais nada divertido.

Você frequentemente se sente inadequada.

Você frequentemente se sente indigna de amor.

Você já não tem mais autoestima.

A única pessoa que te ama verdadeiramente é aquela que está ao seu lado.

Nada do que você faz está certo. Nada do que você faz tem valor.

Você não serve para nada.

Você se olha no espelho e não mais se reconhece.

Quando é maltratada, você acha que mereceu, que a culpa foi sua.

Você tem medo de perdê-lo, pois ninguém mais vai te querer.


A armadilha

Júlio é encantador. Não necessariamente bonito, mas charmoso. Desde o começo trata Amanda como se ela fosse uma joia rara e delicada. Ele lhe dá presentes lindos, leva a amada a diversos restaurantes, conquista toda a sua família e até os amigos dela incentivam o namoro.

Ele pede que Amanda vá morar com ele e ela prontamente aceita.

Um dia, vão sair para jantar e ele diz, com todo o cuidado, que a roupa dela está muito decotada. Mulher de respeito não usa roupas daquele jeito. O que vão pensar dela? Se ela quiser sair assim mesmo, tudo bem, ele só está zelando por sua imagem. A mulher gosta de sua roupa, mas talvez ele tenha razão. E não custa nada agradá-lo, só dessa vez.

Mas aos poucos, ela começa a usar, cada vez mais, roupas mais sérias e sóbrias. Afinal, não quer que ninguém pense mal dela e seu companheiro só está tentando protegê-la.

Eles vão a uma festa na casa de alguns amigos e na volta ele fica amuado. Quando ela insiste em saber o que aconteceu, Júlio lhe diz que seus amigos são falsos e não gostam dela de verdade. Com exceção do Rafael que está dando em cima dela e só ela não percebe.

A mulher não acredita, mas quando saem com seus amigos novamente, ela começa a procurar sinais em todos eles. Aos poucos, vai se afastando dos homens e restringe sua amizade só às mulheres.

Mas as mulheres também não prestam. A Luciana tem inveja dela e a Raquel está sempre se insinuando para ele. Assim, Amanda começa a evitar suas amigas. Com o tempo, os convites ficam mais escassos e logo a mulher não tem mais com quem sair, a não ser os amigos de Júlio, de quem ela não gosta muito.

O homem também começa a implicar com a família de Amanda. Nada muito óbvio, nenhum insulto claro. Apenas algumas alusões à fatos que ele percebeu: sua família nunca a amou de verdade. O preferido sempre foi seu irmão. Seu pai, obviamente não gosta dele e faz com que ele se sinta um intruso na família.
Aos poucos, Amanda começa a se afastar também da família. Não tem problema, ela está com Júlio, o único que a ama de verdade.

Então, ele começa a fragilizar a confiança da mulher. Ela está engordando. Em tom jocoso, começa a chamá-la de bolota. Seus cabelos estão muito compridos. Seus cabelos estão muito curtos. Ela não vai envelhecer muito bem. Ela está com aparência de doente. Ainda bem que ele não liga para as aparências. Mas ela podia se esforçar um pouquinho mais.

Júlio sempre caçoa de Amanda, chamando-a de burrinha. Tudo o que ela diz, é bobagem. Ela não sabe de nada. Tão tapadinha, coitada.

Ele vai minando as forças da mulher em todas as áreas. Quando ela fica zangada ou ofendida, no dia seguinte ele lhe dá uma dúzia de rosas.

Em um dia, ele lhe agrada. No dia seguinte, ele a despreza.

Amanda passa a viver em uma montanha russa de emoções. Quando acha que não vai suportar mais suas grosserias, Júlio a surpreende com algum presente ou a leva para jantar em seu restaurante favorito. Ele a eleva um pouquinho, para em seguida deixá-la cair de cabeça.

Ninguém jamais vai te amar como eu te amo. Você é burra mesmo. Nossa, você está cada dia mais feia. Quem vai olhar para você? Seu gosto para roupas é muito cafona. Deixa que eu escolho o que você vai vestir. Você não percebe que todo mundo caçoa de você. Fala menos que é melhor. Não sei o que vi em você. Mas não se preocupe, estarei sempre ao seu lado.

A autoestima de Amanda nunca esteve tão baixa. Uma mulher linda, inteligente, independente. Competente em seu trabalho. Respeitada pelos colegas. Mas quando ela se olha no espelho, tudo o que ela vê é uma mulher gorda, acabada, velha, burra, desprezada, um zero à esquerda. Ela não tem mais valor. Ela não tem mais opinião própria. Era viva, alegre, sorridente. Agora mal sorri. Mas Amanda não conta nada a ninguém. Não quer que julguem seu companheiro. Afinal, ele é muito bom para ela. Se às vezes ele a magoa é porque só quer o seu bem. Ele a ama.

Depois de um tempo nesse relacionamento tóxico, Amanda já se acostumou a ser maltratada. Os insultos ficam cada vez piores. As gentilezas cessam. A sutileza some. Uma vez, a comida está sem sal. Ele joga o prato que se espatifa no chão. Furioso ele manda a esposa limpar aquela sujeira. Amanda se recusa. Está magoada e assustada. Júlio, então lhe dá um tapa na cara. Mais tarde, ele vai procurá-la no quarto e diz que ela o força a fazer essas coisas. Ele não quer, mas ela precisa aprender. Amanda, já com seu psicológico completamente fragilizado, passa a acreditar que realmente tudo é culpa dela.

Um dia a mulher chega ao trabalho com o olho roxo. Os colegas perguntam o que aconteceu e ela responde que caiu e bateu o rosto no móvel da sala.

Outro dia ela liga para o trabalho alegando que está doente. Mas quando ela volta a trabalhar, as marcas em seus braços ainda são visíveis.

A violência física e verbal vai se tornando cada vez pior. Amanda pensa constantemente em se separar, mas e se nunca mais alguém gostar dela? Ela é muito amada, tem certeza disso. Quem mais a amaria? Quem mais cuidaria dela como Júlio cuida? Ela não vale nada. Ela é feia, gorda, burra, incompetente. Quem mais ficaria ao lado dela?

E assim acontece com muitas mulheres, nesse mundo moderno, ainda nos dias de hoje. Não há, necessariamente violência física. Nem todos os relacionamentos abusivos chegam até esse ponto. Mas certamente há violência psicológica. E essa é a chave de tudo.


Como então, se proteger?

Você pensa: ah, isso jamais aconteceria comigo. Será? Imagine uma torneira pingando uma gota de água incessantemente. No começo, você não presta atenção. Depois, começa a ficar levemente irritado. Depois acha que vai enlouquecer. Mas as primeiras gotas, você nem percebe. É muito fácil se deixar influenciar sem perceber. Depois de ser bombardeado com determinada informação, o cérebro passa a acreditar naquilo que está ouvindo constantemente. E quem manda é o nosso cérebro.

Lembre-se, nem sempre percebemos essa lavagem cerebral. Precisamos estar constantemente atentos. Isso é possível? Se estivermos sozinhos, será muito difícil. A armadilha é sutil. Nenhum homem maltrata uma mulher logo que a conhece. Primeiro ele a conquista. Depois ele vai minando sua confiança pouco a pouco. As mulheres abusadas não são burras, não gostam de apanhar, não são carentes, não escolheram ser abusadas.

Então não tem saída? Sim, tem. Nunca se isole. Converse sempre com alguém de sua confiança. Você precisa ter pelo menos alguém na sua vida com quem possa conversar sobre tudo, nem que seja um terapeuta. Alguém que não vai julgar, não vai condenar, e vai mostrar uma perspectiva que você não está enxergando. Uma pessoa que possa devolver a sua voz.






Lucia Moyses - psicóloga, neuropsicóloga e escritora (www.luciamoyses.com.br) Em 2013, a autora lançou seu primeiro livro “Você Me Conhece?” e dois anos depois o livro “E Viveram Felizes Para Sempre”, ambos com um enfoque em relacionamentos humanos e psicologia. Três anos após a especialização em Neuropsicologia, Lucia lançou os três primeiros livros: “Por Todo Infinito”, “Só por Cima do Meu Cadáver” e “Uma Dose Fatal”, da coleção DeZequilíbrios. Composta por dez livros independentes entre si, a coleção explora a mente humana e os relacionamentos pessoais. Cada volume conta um drama diferente, envolvendo um distúrbio psiquiátrico, tendo como elo o entrelaçamento da vida da personagem principal.  Em 2018, a psicóloga lançou mais três livros: “A Mulher do Vestido Azul”, “Não Me Toque” e “Um Copo de Veneno”, totalizando seis livros da coleção. Em 2020, Lucia, lança o livro "A Outra". 


É preciso inteligência emocional para superar a crise


Como diria a música O Amanhã da cantora Simone: “Como será o amanhã? Responda quem puder. O que irá nos acontecer? O meu destino será como Deus quiser”. Todos estamos preocupados com o que virá quando a pandemia acabar. Mas será que estamos aproveitando esse período para nos prepararmos para esse amanhã?

Provavelmente seremos pessoas diferentes após a crise. Vamos voltar às ruas e encontrar um mundo diferente. E como lidar com esse “novo” mundo? Voltar ao trabalho será como o primeiro dia. A empresa com certeza estará diferente, as pessoas antes tão conhecidas, talvez até previsíveis, também estarão diferentes, e como vamos lidar com isso?

Será que é para esse mesmo trabalho que quero voltar? Se tenho um negócio próprio meus clientes estarão diferentes. As prioridades mudaram, a visão de mundo mudou. Quem somos agora? O voltar à vida normal vai ser como o primeiro dia de aula: um lugar desconhecido, com pessoas desconhecidas, um ambiente talvez até ameaçador.

Mas podemos ter medo e ficarmos afastados tentando até nem sermos notados ou podemos descobrir coisas novas, fazer novas amizades, aprender. Começar do zero. De que lado você vai ficar?

Muitas pessoas vão usar o ocorrido como desculpa para desemprego ou falência, mas se isso realmente fosse verdade 100% das pessoas deveriam falir ou perder seus empregos. Enquanto tiver uma pessoa que esteja ganhando dinheiro ou empregada não podemos culpar nada nem ninguém, além de nós mesmos. O que vai diferenciar as pessoas após essa pandemia não será diploma nem conhecimento, mas sim inteligência emocional e resiliência.

Tudo na vida sempre tem dois lados: sempre tem o que ganha dinheiro e o que perde, quem é feliz e quem é triste, quem é contratado e quem é demitido. De que lado você vai ficar? Isso depende única e exclusivamente da sua saúde emocional, de como você lida e o que faz com os reveses da vida. E é aí onde a oportunidade é igual para todos, porque o menino da favela tem a mesma condição de que o formado em Harvard na hora de dominar seus pensamentos, usar a resiliência e o otimismo para sair dessa muito melhor do que quando entrou.

Quem quer melhorar a própria vida, a economia, o país e qualquer coisa ao redor precisa dominar a própria mente e desenvolver a inteligência emocional necessária para enfrentar momentos como esse. Quem desenvolver o autoconhecimento durante esse período sairá vitorioso dessa fase.






Pollyanna Esteves de Oliveira - psicoterapeuta com grande expertise. Auxilia pacientes a conviverem e superarem traumas e se libertarem de amarras e padrões. É Mestre em Psicologia positiva, formada em constelação familiar, master em Programação Neurolinguística, certificada em Hipnose, Barra de Access e outras terapias.

Da paralisia cerebral à militância



Quando fiquei com paralisia cerebral durante o meu parto no final dos anos 1960, com sérios danos na fala e na coordenação motora, para grande parte das pessoas eu já estava com o meu destino traçado: ser dependente das outras pessoas, isolado dentro das instituições. Ainda mais naquela época em que nós, pessoas com deficiência, vivíamos totalmente excluídos da sociedade. Como conto no meu recém lançado livro “O Caso do Tipógrafo – Crônicas das minhas memórias”, vivíamos uma época que os estudos e técnicas de tratamentos ainda engatinhavam. Por cinco anos usei aparelhos em quase todo o corpo para ele endurecer. Assim fiz parte de muitos outros experimentos e pesquisas no início dos anos 1970.

Alguns médicos chegaram a dizer que eu nem seria alfabetizado. Só que meus pais não acreditaram nisso e me ensinaram a ler e escrever aos cinco anos de idade. E, ao descobrir o mundo das letras, se minha vida fosse uma fábula, eu começaria assim: era uma vez um menino que, aos cinco anos, já escrevia seus primeiros textos e dizia que seria um escritor.

No final dos anos 1980, ao deixar essa cidade e ir morar em outra bem maior, eu estava sem rumo. Passei por algumas entrevistas até chegar à psicóloga. Ela começou me criticando duramente por não andar sozinho pela cidade, mas eu tinha acabado de sair de uma cidade com seis mil pessoas para viver em outra com trezentos e vinte mil habitantes. Tudo ainda era muito novo e assustador para mim. À certa altura, ela me perguntou o que eu gostaria de fazer. Expliquei-lhe que era um jornalista e desejava dar continuidade a isso. Ela me disse secamente: “Você precisa tomar consciência que é um deficiente e por isto não pode ser um jornalista!” Eu simplesmente desejei-lhe um bom dia, levantei-me e nunca mais voltei lá.

Hoje muitas pessoas se espantam ao saberem que, mesmo com paralisia cerebral, tenho três graduações, cinco pós-graduações e dois doutorados. Tenho mais de 80 livros editados, 98 artigos científicos publicados. E, enquanto jornalista, já publiquei mais de 500 textos. Grande parte voltados às questões humanitárias!  

Hoje moro novamente em São Paulo e há sonhos que nunca morrem. E vou continuar a alimentá-los mesmo conhecendo todos os meandros e dificuldades da minha profissão! Àquela psicóloga que nem de longe representa o pensamento de nossa categoria, pediu-me para ter consciência que eu era um “deficiente”. Porém, ao longo da minha existência, preferi ter a consciência que, como qualquer pessoa que sonha e vai buscar seus objetivos, sou totalmente capaz! O importante é que aquele menino limitado por sua paralisia cerebral, alfabetizado aos cinco anos e que queria ser escritor, nunca deixou de sonhar!



Emílio Figueira - jornalista, psicólogo, palestrante e escritor.


Especialista desmistifica a meditação e revela seus benefícios para o corpo e a mente


A palestrante, escritora e especialista em fisiologia Debora Garcia fala sobre a meditação, para além dos tabus e estereótipos, e aponta os benefícios que esta prática milenar traz para o corpo e a mente.


Quando falamos em meditação, muitas pessoas vêem em suas mentes a imagem de um monge em retiro absoluto ou de práticas ligadas ao esoterismo e religiões orientais. No entanto, a prática vai muito além dos estereótipos e muitas vezes não apresenta nenhuma conexão com os diversos mitos que existem ao seu redor, sendo algo laico e com inúmeros benefícios para o corpo e a mente.

A palestrante, escritora e especialista em fisiologia Debora Garcia é uma das referências no que diz respeito ao uso meditação e fala sobre no que consiste essa prática, longe dos rótulos e tabus: “meditação é estar totalmente presente. Não se trata de uma viagem astral, são coisas totalmente distintas. A meditação é o estado total de presença, onde escolhemos levar o foco da nossa atenção para um único ponto, seja este um som, objeto, a própria respiração ou parte do corpo. A prática da meditação é justamente um treino contínuo para a mente, doutrinando-a para desviar cada vez menos do foco, pois naturalmente nossos pensamentos divagam em algum momento. Logo, quanto mais praticamos a meditação maior será o nosso poder de concentração e melhores os resultados.”


Benefícios da meditação

Debora Garcia aponta quais são os benefícios da meditação para o corpo e a mente: “a prática diária da meditação traz mudanças significativas no bem estar do indivíduo, proporciona aumento do foco, da criatividade e da produtividade, além de promover o estado de felicidade, combater a depressão e reduzir o fluxo de pensamentos, que às vezes pode ser perturbador para muitos pessoas, além de melhorar a inteligência emocional e até mesmo aliviar dores físicas.”

A especialista também conta que a meditação ajuda a melhorar a capacidade relacional do indivíduo: “A meditação promove a melhora do relacionamento consigo mesmo, entendendo melhor seus pensamentos e emoções, o que possibilita se relacionar melhor com a família e colegas de trabalho, com mais empatia e cooperação entre as pessoas.”

No entanto, os benefícios da meditação também se estendem para além do emocional, relacional e mental. Estudos científicos realizados por pesquisadores do Centro Médico Irving da Universidade de Columbia e do Institute for Prevention Research revelaram que a prática tem muitos benefícios para a saúde geral e o corpo, pois também é capaz de reduzir as chances de se ter um ataque cardíaco e AVC, reduzir a pressão arterial, as inflamações e fortalecer a imunidade

De acordo com um estudo realizado em Harvard, a prática diária da meditação pode trazer diversos benefícios também para o cérebro. Entre eles, está o aumento da massa cinzenta e crescimento significativo do hipocampo, do córtex cingulado e do temporoparietal.

Em 2009 pesquisadores Elizabeth Blackburn, Carol Greider e Jack Szostak, foram ganhadores do Nobel de Fisiologia e Medicina de 2009 ao descobrir que a meditação pode atuar como fator de

redução do processo de encurtamento dos telômeros, que causa uma menor habilidade para a divisão celular e consequentemente retardando o envelhecimento.


Quebrando os tabus sobre a meditação

A meditação é uma prática milenar vinda do Oriente e muito difundida em países como Japão, China, Tibete e Índia por monges e praticantes de artes marciais. “No entanto, hoje a meditação é praticada de forma laica, dissociada de espiritualidade, filosofia, teosofia ou religião, sendo empregada em escolas, empresas, clubes e tantos outros lugares. Este é o primeiro tabu que precisa cair, de que a meditação sempre está atrelada a algo espiritualista”, ressalta a especialista.

Outro tabu apontado por Debora é que muitas pessoas acham que não são capazes de introduzir a prática em suas vidas. “Isto é uma grande inverdade, mito. Todos temos alguma coisa que nos traz para o momento presente. Todos temos os circuitos necessários para trabalhar o estado de presença . Todos os seres humanos são dotados dos recursos internos para meditar, independente de suas crenças religiosas, temos um circuito no nosso corpo que entramos em estado meditativo.” 


Como começar

A especialista revela que não é preciso ter experiência prévia e que todos podem começar a meditar em casa mesmo, o que é ideal neste período de quarentena e pandemia: “Não é preciso neste momento sair de casa para começar a meditar. Claro que ter uma ajuda e acompanhamento profissional é muito importante, mas existem muitos profissionais que podem te guiar neste processo através de sessões online. Mas você sozinho em casa pode começar a fazer a meditação, no seu ritmo e ao seu tempo, com 5 minutos por dia e aumentar gradativamente. Fechando os olhos e reduzir por alguns instantes os estímulos do mundo externo para que possa perceber ainda mais seu corpo e conhecer seus talentos e pontos a melhorar.”





Fabiano de Abreu 
Gestão geral grupo MF Press Global 
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