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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

Seis dicas para planejar a vida financeira depois do Carnaval


Depois da folia é importante
 organizar o orçamento
Créditos: divulgação

Para muita gente, o ano só começa depois da folia e é possível seguir em 2020 sem aperto no orçamento observando algumas orientações da especialista em finanças do Sicredi


Muitos brasileiros têm a sensação de que o ano só começa depois do Carnaval. Passada a folia e os gastos tradicionais com IPTU, IPVA, material escolar e férias de verão, vem a preocupação com o planejamento financeiro para o ano que parece, finalmente, começar. De acordo com uma pesquisa divulgada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), guardar dinheiro é a principal meta financeira dos brasileiros em 2020 (49%). Ainda segundo o levantamento, 30% dos entrevistados têm como meta fazer uma viagem e 27% pretendem quitar dívidas e “sair do vermelho”. 

A gerente de Desenvolvimento de Negócios da Central Sicredi PR/SP/RJ, Adriana Zandoná França, explica que para a realização das metas é importante organizar o orçamento. “Existem várias opções de investimentos para diferentes perfis. O mais importante é colocar em prática o planejamento financeiro e lembrar que nunca é tarde para começar”, comenta. 

E se o ano só começa mesmo depois do carnaval, confira seis dicas para planejar a vida financeira em 2020: 


1- Descubra quanto ganha e quanto gasta 

O primeiro passo para uma vida financeira mais saudável é descobrir o valor total da renda e identificar os gastos. As informações podem ser colocadas em uma planilha simples. “Com esses dados é possível identificar e cortar o supérfluo e ainda estimar e se preparar para gastos mais sazonais como datas comemorativas, aniversários, pagamento de impostos. Ao elaborar o orçamento, também é importante levar em consideração imprevistos que podem ocorrer ao longo do ano”, explica Adriana. 


2- Economize primeiro e só depois gaste 

Seis em cada 10 brasileiros compram por impulso. A informação, divulgada em 2018, por uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), aponta que uma parte considerável dos gastos é feita com compras desnecessárias. “É importante refletir sobre a necessidade de cada compra separando um valor para os objetivos que podem ser de curto, médio ou longo prazo. As compras, especialmente de menor valor, devem ser feitas à vista evitando parcelamento para aquisição de produtos supérfluos”, analisa a especialista. 


3- Invista no hábito de poupar

Para conseguir realizar compras à vista, é preciso economizar e a poupança é uma aliada. Vale separar um valor mensal fixo, como 10% da renda, para reserva financeira. O poupador se beneficia com os juros compostos, juros sobre juros e, ao utilizar o dinheiro para uma aquisição, consegue melhores condições com o pagamento à vista. “Quem tem menos disciplina ou ainda não adquiriu o hábito de guardar recursos pode fazer uso de serviços como a Poupança Programada. Nesse caso, é feita uma reserva automática em data específica, normalmente no recebimento do salário, garantindo a reserva de dinheiro”, explica Adriana. 


4- Oferta: pense duas vezes

Fuja da tentação das ofertas. Ao se deparar com uma promoção, é importante refletir sobre as reais vantagens do valor apresentado e a necessidade do produto. Muitas vezes as ofertas resultam em compras por impulso e gastos desnecessários. 


5- Procure investimentos adequados ao seu perfil 

É possível escolher diferentes opções de investimentos com produtos que atendem os perfis mais arrojados e os mais conservadores, que buscam menor rentabilidade e maior segurança. “Os fundos de renda fixa são sugeridos ao poupador mais conservador. No Sicredi, por exemplo, temos opções de investimentos em fundos de renda fixa e opçõs para perfis moderados e/ou arrojados, como o Fundo Inflação e os Fundos Multimercados, além de opções que podem apresentar maior rentabilidade ao longo prazo, como o Fundo Ibovespa. A grande vantagem de se associar e investir em uma instituição financeira cooperativa é que, além de receber uma orientação financeira para seus investimentos, o associado participa dos resultados da cooperativa gerados no final de cada ano”, afirma a gerente. 


6- Educação financeira nunca é demais

É importante investir no conhecimento para buscar as melhores maneiras para administrar e investir o dinheiro. Vale procurar publicações que são referência sobre o tema e promover conceitos de educação financeira desde a infância. “O Sicredi desenvolve, desde 2018, uma parceria com o Mauricio de Sousa Produções na elaboração de gibis e desenhos animados da Turma da Mônica sobre planejamento do orçamento e controle dos gastos. Todo o material possui uma linguagem voltada para as crianças. Os desenhos podem ser visualizados na nossa página no youtube e os gibis estão disponíveis em nossas agências, em todo o Brasil. Quanto antes falarmos sobre dinheiro, mais cedo aprendemos conceitos como consumo consciente e a importância de economizar”, finaliza Adriana. 





Sicredi

Carnaval brasileiro, o 2º maior evento do país movimenta bilhões com adesão nacional


Carnaval brasileiro possui anuência popular e status, abrange todas as regiões do país e classes sociais, movimenta cerca de 30 bilhões em um período médio de 7 dias

Se pesquisarmos o surgimento do carnaval, trata-se de um festival oriundo do cristianismo ocidental, que ocorre antes da quaresma, durante o mês de fevereiro ou no inicio do de março. As comemorações com mascaras e fantasias surgiram em 1890, na cidade de Paris e de lá se expandiu para o mundo. O primeiro estado do Brasil a adotar a festa foi o Rio de Janeiro em 1983, onde se construiu o Sambódromo da Marquês da Sapucaí, de autoria do arquiteto Oscar Niemeyer. A partir desse marco tem inicio a formação das primeiras escolas de sambas e a criação do padrão de desfilar em uma avenida, com carros alegóricos e fantasias. Padroniza-se então o formato que conhecemos, as “alas” como bateria, mestre-sala e porta bandeira, samba enredo, etc.. A partir daí forma-se também a comissão julgadora, composta por um corpo técnico, que avalia o melhor desfile através atribuição de notas que variam de 0 a 10 e assim elege-se a melhor escola de samba.
Os estados que promovem os eventos mais colossais e suntuosos são: Rio de Janeiro, Bahia e São Paulo. Com a maior parte do orçamento desses desfiles e apresentações é oriunda da iniciativa privada, da qual pertence a maior fatia as marcas de cervejas. Em ampliação constante a cada ano camarotes elitizados são promovidos, cujo valor do ingresso (conhecido como abadá), tem uma variação de custo de R$ 1.500 à 350 mil (espaço empresarial adquirido por cotas), para cada dia dos desfiles ou apresentações musicais. Encontram-se simultaneamente ingressos com valores inferiores, que partem de R$ 80, mas não possuem a mesma infraestrutura e localização privilegiada, tão pouco tem disponível aos seus frequentadores serviços vips e exclusivos como transfer e buffet completo, com pratos variados e bebidas diversas.

Existem
também os blocos de rua, e seus trios elétricos com acesso gratuito, para atender a população mais carente e menos desprovida financeiramente. A cidade de São Paulo, por exemplo, promoveu a apresentação de quase mil blocos de rua. A maioria dos frequentadores são os jovens que possuem faixa etária entre 15 a 30 anos. Nestes blocos o ritmo musical predominante é o axé, mas os organizadores e promotores vem inovando e também aderiam a ritmos como: funk, sertanejo, eletrônico entre outros.
Embora existam divergências e parte da sociedade, como determinadas religiões sejam contra a realização do carnaval, por considerarem uma festa profana, com conotação sexual e erótica, que amplia o consumo de drogas licitas e ilícitas, induz a gravidez precoce e consequentemente a transmissão de doenças sexuais é inegável que durante os dias de realizações das apresentações de carnaval, o setor de turismo se aquece e tem sua segunda maior movimentação, perdendo apenas para o período de réveillon. Os hotéis chegam a ter 98% de ocupação e estimasse que movimentasse um faturamento próximo a R$ 30 bilhões, no decorrer de um prazo médio de uma semana.
A cobertura e divulgação da mídia são abrangentes, a maior parte dos meios de comunicação transmitem ao vivo os desfiles, blocos e shows, com temas que vão desde religião até a cultura oriental e expressam protestos e elogios. Em síntese o carnaval se tornou um patrimônio cultural, que reúne entidades, instituições e todas as camadas da sociedade e públicos diversos e plurais de todas as religiões, idades, gêneros, raças, etnias, cores e classes sociais.
As empresas privadas, instituições, corporações, organizações, conglomerados e o poder público não abrem mão dessa valiosa geração de receita e de atuar durante esse período, para difundirem suas ideologias e divulgarem seus produtos e serviços. Você pode ser contra ou a favor das festas e comemorações durante o carnaval, mas é incontestável que este espetáculo festivo eternizou-se como um dos três principais eventos populares, que resiste com o passar dos séculos e se propaga massivamente, ampliando-se a cada ano, a exemplo do réveillon, futebol e as doutrinas laicas religiosas, que reúnem milhões, batendo recordes de participação popular e lucros estratosféricos.





Rodrigo Lico - graduado em Publicidade e Propaganda; jornalista diplomado; pós-graduado em Comunicação Organizacional; colunista editorial; comentarista e analista politico e econômico; estrategista em comunicação, mídia e marketing nos meios de comunicação; coach em formação, consolidação e consagração de imagem pessoal e institucional e digital influencer
Instagram: @rodrigolico   

Casos de sífilis têm aumento no Brasil


Principal forma de transmissão da doença são as relações sexuais sem proteção


As doenças sexualmente transmissíveis causam, desde sempre, transtornos na saúde pública e na vida das pessoas. Além das mais conhecidas, como o HIV, a herpes genital e a gonorreia, por exemplo, outras têm surgido ou evoluído com o passar do tempo.

No Brasil, uma das DSTs que mais tem avançado é a sífilis. Segundo um relatório do Ministério da Saúde, entre 2010 e 2018 a doença teve um aumento de 4.157% nos casos. De acordo com o estudo, só durante o ano de 2018, mais de 246 mil pessoas adquiriram a doença no Brasil.

A sífilis tem como principal forma de transmissão as relações sexuais desprotegidas, ou seja, sem o uso de preservativo. A doença é considerada uma infecção sistêmica crônica, de transmissão sexual e vertical (quando é transmitido da mãe para o bebê), provocada pela bactéria espiroqueta Treponema pallidum. ‘‘A sífilis é caracterizada por quatro etapas: primária - quando ocorre de 10 a 90 dias após o contato sexual, formando-se uma úlcera indolor com base endurecida, rica em treponemas (um gênero de bactéria); secundária, quando surge de seis semanas a seis meses após o contágio, formando-se lesões doloridas na pele e mucosas em forma de roséola; sífilis latente, período no qual não há sinais clínicos da doença, mas há reatividade nos testes imunológicos que detectam os anticorpos, e sífilis terciária, ocorrendo cerca de 2 a 40 anos após o contágio, com lesões nodulares que podem provocar degenerações ósseas, cardiovasculares e neurológicas’’, diz o professor dos cursos de pós-graduação da Área da Saúde do Centro Universitário Internacional Uninter, Willian Barbosa Sales.

A sífilis preocupa as autoridades por ser uma doença de fácil propagação e pelo aumento de contaminação nos últimos anos. Para evitar uma maior propagação, o Ministério da Saúde tem feito campanhas de prevenção e de alerta para a população. Para Sales, há uma forma de prevenção muito eficaz contra sífilis e outras doenças sexualmente transmissíveis. ‘‘A melhor maneira é o sexo seguro, com o uso correto e regular da camisinha feminina ou masculina’’, conclui.

Aos casos já confirmados, há esperança. A doença pode ser tratada e tem cura, mas, de acordo com o professor, é preciso que o tratamento seja iniciado o mais rápido possível.

Para identificar a doença, existem alguns sintomas que podem ser observados, por exemplo:  


Sífilis primária

·  Ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele), que aparece entre 10 e 90 dias após o contágio. Essa lesão é rica em bactérias; normalmente não dói, não coça, não arde e não tem pus, podendo estar acompanhada de ínguas (caroços) na virilha.


Sífilis secundária

·  Os sinais e sintomas aparecem entre seis semanas e seis meses do aparecimento e cicatrização da ferida inicial.
·  Manchas no corpo, que geralmente não coçam, incluindo palmas das mãos e plantas dos pés. Essas lesões são ricas em bactérias;
·  Febre, mal-estar, dor de cabeça e ínguas pelo corpo.


Sífilis latente – fase assintomática

·  Não aparecem sinais ou sintomas;
·  É dividida em sífilis latente recente (menos de dois anos de infecção) e sífilis latente tardia (mais de dois anos de infecção);
·  A duração é variável, podendo ser interrompida pelo surgimento de sinais e sintomas da forma secundária ou terciária.


Sífilis terciária

·  Pode surgir de 2 a 40 anos após o início da infecção;
·  Costuma apresentar sinais e sintomas, principalmente lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte.




Grupo Uninter 


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