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sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Sem vacina e tratamento específico, higienização das mãos é a melhor forma de prevenção ao novo coronavírus


No Brasil, a classificação de risco subiu de “alerta” para “perigo iminente”

Na última quinta-feira (30), a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou emergência de saúde pública de interesse internacional as infecções pelo novo coronavírus. Um dia antes, na quarta-feira (29), o diretor-executivo do programa de emergências da organização, Michael Ryan, já havia afirmado que 2% dos casos de infecção confirmados até o momento resultaram em morte - o número equivale a 170 pessoas. No Brasil, apesar de nenhum caso ter sido confirmado, há nove casos suspeitos, um deles em Belo Horizonte. Com o aumento das suspeitas, o Ministério da Saúde elevou a classificação de risco de “alerta” para “perigo iminente”.
De acordo com o infectologista e diretor do Hospital Felício Rocho, Dr. Adelino de Melo Freire Júnior, o aumento do grau de risco indica a existência de suspeita real de infecção pelo novo coronavírus. “O próprio nome revela. O perigo iminente aumenta a atenção do serviço de saúde. O poder público, por exemplo, cria centros de informações, com publicações praticamente diárias de dados”, afirma.
O balanço oficial mais recente sobre a doença, divulgado na quinta-feira (30), registrou 7.700 casos confirmados e 170 mortes na China, além de pacientes infectados na Alemanha, Austrália, Camboja, Canadá, Coreia do Sul, Emirados Árabes Unidos, EUA, Finlândia, França, Japão, Malásia, Nepal, Singapura, Sri Lanka, Tailândia e Vietnã. 
A nova mutação, também conhecida como 2019-nCoV, apareceu inicialmente em Wuhan, capital da província de Hubei, na China, e rapidamente se espalhou. As pessoas infectadas apresentam febre, tosse, falta de ar e dificuldade em respirar.
Dr. Adelino explica que, apesar da falta de informações sobre o novo coronavírus, o Brasil conta com plano de contingência de doenças respiratórias agudas, criado, principalmente, devido à epidemia de Sars (outra variação do coronavírus), em 2002, e utilizado durante o surto de Mers, em 2012. O plano fornece orientações aos médicos que tiverem de tratar um paciente infectado. 
“Quando houve o surto de Sars, a discussão sobre um plano maior começou a acontecer e um documento foi elaborado. Já tivemos a oportunidade de colocar isso a prova, mas é difícil dizer se estamos realmente preparados, até porque ninguém sabe ainda a dimensão que essa epidemia vai ter dessa vez”, pontua.
O médico ainda afirma que a prevenção deve ser feita através da higienização das mãos e aconselha que as pessoas evitem contato com pacientes infectados. Segundo Dr. Adelino, por mais que as medidas possam parecer ineficientes, são as mais eficazes, dada a situação atual, com falta de vacina e de tratamento específico para a doença.


Alimentos mal conservados podem aumentar números de intoxicação durante o verão


Especialista do Grupo Mattos & Mattos atenta para as recomendações: "consumidores devem prestar atenção na temperatura e no armazenamento"


Aproveitar o Sol no verão é ótimo para todo mundo. Inclusive para as bactérias. Elas aproveitam as brechas em alguns dos alimentos mais comuns do nosso consumo e se reproduzem rapidamente nas condições favoráveis. O resultado disso é o risco que quem curte o calor dos meses mais quentes do ano corre de ter uma intoxicação alimentar. Por isso, valem os cuidados minuciosos na hora de escolher o que ingerir, principalmente fora de casa.

Vera Santos, do Grupo Mattos & Mattos, especialista em controle e garantia de qualidade de alimentos pela UFRJ, chama a atenção para o fato de que a praia, ambiente muito frequentado nesta época do ano, é um dos lugares bem propícios para a grande oferta de produtos mal conservados.

“As pessoas já estão sofrendo a influência do clima quente, e a variação da temperatura nos alimentos oferecidos também pode ser prejudicial. Eu dou o exemplo da empada. Todo mundo gosta de uma empadinha”, brinca Vera. “Será que quem preparou a comida teve todo o cuidado necessário com os ingredientes? Nem tudo tem como sabermos, mas temos que ficar de olho na condição em que eles são vendidos. Um produto salgado, será que está quentinho, da maneira correta para que as bactérias não se proliferem?”, explica a especialista.

A intoxicação é geralmente causada pela ingestão de alimentos ou água contaminados por bactérias, mas também pode ter outros agentes envolvidos, como vírus ou fungos. Em crianças e idosos, principalmente, a doença pode avançar para casos graves. Ela também está relacionada ao contato com a água imprópria para a lavagem de produtos. O sintomas da intoxicação muitas vezes são bem agudos.

“Os sintomas podem fazer a pessoa doente confundir até com insolação, pois ela sente dor de cabeça, enjoo e dor de barriga, ter forte diarreia. Esse é um quadro comum de intoxicação alimentar, por ingestão de toxinas ou coliformes”, afirma Vera Santos.

Além de tomar os demais cuidados com o corpo, a especialista aponta ainda que, neste calor, é necessário também estar sempre hidratado. E sempre ter cuidado sobre a água que será ingerida.

“A água mineral e a água de coco são ótimas opções, mas é também importante procurar pesquisar qual é a fonte da água, e como ela é comercializada”, conclui.
Outros cuidados importantes: lavar com frequência as mãos e higienizar bem os alimentos e as superfícies de preparo, bem como os utensílios de cozinha; não consumir alimentos com embalagens danificadas; ficar atento aos prazos de validade dos produtos.

Os dados sobre intoxicação no Brasil não são conclusivos em alguns aspectos, porque em muitas localidades há subnotificação dos casos. No entanto, os números apontam que a Região Sudeste é uma das mais atingidas, proporcionalmente. Mais informações sobre pesquisa e números estão no site https://sinitox.icict.fiocruz.br.





Laboratório Mattos & Mattos
R. Euzébio de Queirós, 45, Niterói - RJ
(21) 2613-1636 / (21) 2622-8163
(21) 97175-1636
Site: http://www.labmattos.com.br/


Febre entre os adolescentes, aparelhos ortodônticos 'fakes' causam danos à saúde bucal, alerta campanha da ABIMO


 Sorrir Muda Tudo, campanha de conscientização de cuidados da saúde bucal, alerta que essa 'moda' pode causar até a perda dos dentes


Os aparelhos ortodônticos têm como única função correção de dentes e arcada dentária tortos ou desalinhados. Tempos atrás, o uso desses aparelhos, para muitos adolescentes, era sinal motivo de vergonha. Mas de alguns anos para cá, o uso desses aparelhos entre os jovens ganhou status fashion. Esta ‘moda’ fez com que muitos jovens usem aparelhos ortodônticos odontológicos falsos. Porém, o que muitos desse adolescente não sabem é que essas versões piratas, e colocadas sem um profissional habilitado, podem gerar sérios problemas à saúde da boca.

Para alertar a população brasileira com relação a esse e tantos outros problemas relacionados à saúde bucal, a ABIMO, Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos e Odontológicos, criou a campanha Sorrir Muda Tudo. De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Odontologia, Mário Cappellette Jr, o principal, e mais grave, problema gerado pelo uso dos aparelhos piratas é a perda dos dentes. “Os aparelhos não originais podem causar perdas no osso alveolar e reabsorção dentária, visto que seu manuseamento por pessoas não adequadas pode levar à movimentação dentária descontrolada, colocando elementos dentários para fora do osso alveolar e podendo causar perda dos dentes”. O especialista ainda explica que a utilização de forças muito pesadas e em períodos inadequados (períodos curtos) levam à reabsorção dental, um dano irreparável.

Cappellette ainda alerta que é importante os pais dos adolescentes conversarem com seus filhos e leva-los para visitas frequentes ao dentista. “A melhor forma de evitar que esses jovens usem aparelhos piratas é os pais alertarem do perigo de se utilizar esses recursos ortodônticos sem a orientação de um dentista, principalmente se eles notarem que seus filhos estejam usando aparelhos sem terem ido a um profissional habilitado”, orienta o dentista.

Sorrir Muda Tudo é uma ação que visa propagar a mensagem de quão importante é o cuidado com a saúde bucal para a saúde geral do corpo. Nesse projeto, estão agregadas outras instituições e associações de conscientização e valorização da odontologia brasileira, como: APCD (Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas), ABCD (Associação Brasileira de Cirurgiões-Dentistas), ABO (Associação Brasileira de Odontologia), CFO (Conselho Federal de Odontologia) e CRO SP (Conselho Regional de Odontologia de São Paulo).


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