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domingo, 1 de dezembro de 2019

CONHEÇA OS MITOS E VERDADES SOBRE A ESCOVAÇÃO DENTÁRIA



Existem vários erros e falsas verdades que acabam comprometendo a saúde bucal

Escovar os dentes é um ato que vai muito além da estética. Um sorriso bonito acompanhado de um hálito fresco transmitem segurança e são considerados um ótimo cartão de visitas, podendo abrir muitas portas. Porém, apesar de parecer um processo relativamente simples, existem vários erros e falsas verdades que envolvem o ato de higienização e acabam comprometendo a saúde bucal.

“Não escovar os dentes da forma correta pode acarretar muitos problemas, como o mau hálito, retração gengival, acúmulo de placa bacteriana, entre outros. Pouco adianta a pessoa realizar a escovação três vezes ao dia se o processo não for feito adequadamente”, afirma Rosane Menezes Faria, dentista da Caixa Seguradora Odonto.

Foi pensando exatamente sobre a questão, que a especialista listou alguns mitos e verdades sobre a escovação. Confira:


Enxaguantes bucais substituem a escovação

Mito. Rosane destaca que os enxaguantes bucais possuem por grau representativo de importância dentro do processo de higienização bucal, mas, em hipótese alguma, substituem a escovação. “O enxaguante bucal é um agente auxiliar. Sozinho, sem a escovação e o fio dental, ele praticamente não tem utilidade nenhuma”. 


A troca de escova deve ser frequente

Verdade. Dentista da Caixa Seguradora Odonto, conta que o ideal é trocar a escova a cada três meses. Porém, esse período pode ser maior ou menor, pois depende de fatores como o cuidado e a força dispensada na escovação. “Quando a escova fica velha, as cerdas perdem a eficiência e é necessário um aumento da força na hora de escovar os dentes, o que pode prejudicar a dentição e causar problemas como a gengivite e desgaste dental, por exemplo. Também é preciso observar se não há presença de fungos na escova”, alerta.


A higienização noturna é a mais importante 

Verdade. Durante o sono, a salivação diminui e pode ser até interrompida, o que, aliado ao ambiente úmido e com pouca movimentação, causa um aumento considerável da proliferação de bactérias presentes na boca. “Além disso, o uso de creme dental com flúor na escovação noturna resulta em maior redução da evolução das bactérias em relação à escovação pela manhã. Isso acontece  porque no período noturno o flúor tem maior capacidade de repor os minerais que são perdidos durante todo o dia”, esclarece Rosane. 


O modelo da escova não possui nenhuma influência sobre a eficácia da escovação

Mito. A especialista conta que apesar de poucas pessoas darem importância ao modelo da escova de dente, o mesmo interfere diretamente na eficácia da escovação. “O correto é optar por uma escova com cabeça pequena, arredondada e de cerdas macias, principalmente para quem tem abertura pequena na boca. A interdental, que é caraterizada pela cabeça extremamente fina e cônica, além de possuir menos cerdas na comparação com a escova ‘comum’, é perfeita para quem usa aparelho, já que limpa entre os dentes e por dentro dos brackets. Escovas com cerdas médias e duras devem ser descartadas”, explica. 


Existe uma forma correta de escovar os dentes 

Verdade. De acordo com a dentista, o ideal é que a escova seja apoiada suavemente sobre a superfície dos dentes em um ângulo de 45 graus, com a metade das cerdas recobrindo a superfície dental e a outra metade envolvendo a gengiva. “Sem pressionar a cabeça da escova de forma exagerada, a recomendação é fazer movimentos circulares durante aproximadamente cinco segundos em cada uma das superfícies dos dentes. É fundamental seguir uma sequência contínua, dente a dente, para não esquecer nenhuma parte ou possível nicho de retenção de placa bacteriana. Outra dica é não se esquecer de escovar a língua e gengiva, pois o acúmulo de placas nessas regiões podem passar para os dentes”.


É preciso usar grande quantidade de pasta dental 

Mito. Ao contrário do que muitos pensam, colocar bastante creme dental não é um sinônimo de boa higiene. “A quantidade recomendada de pasta de dentes a cada escovação é a correspondente ao tamanho de um grão de ervilha. Quando a pessoa exagera na quantidade de creme dental, a chance de engolir esse excesso aumenta consideravelmente. Quem já passou por tal experiência, sabe que não é nada agradável, além de ser um desperdício de creme dental. Além disso, existe o fato de o indivíduo querer se livrar do excesso de pasta dental, já que, normalmente, ela arde na boca. A ação mecânica da escova é muito mais importante que a ação química das pastas dentais, conclui. 




Caixa Seguradora Odonto


Conheça os fatores de risco e tratamento da trombose


Cigarro, vida sedentária e obesidade são alguns dos fatores de risco da doença


Nosso corpo emite sinais de alerta na maioria das vezes em que estamos com algum problema de saúde. Porém, às vezes não costumamos dar muita importância a esses sintomas, podendo assim colocar a saúde em risco. A trombose - formação de um coágulo sanguíneo em uma veia, geralmente das pernas - possui cura quando identificada a tempo, por exemplo. 

Recentemente, a atriz Susana Vieira foi internada e diagnosticada com a doença após sentir dores fortes na perna após uma longa viagem e descobriu a enfermidade. Vale ressaltar que existem hábitos que podem ser evitados como forma de prevenção do problema. Estar atento aos sintomas mais comuns, como, o inchaço, dor e sensação de peso nos membros inferiores contribuem para o rápido atendimento do paciente que deve seguir o tratamento à risca.

Segundo Antônio Sobral, angiologista e cirurgião vascular do Hapvida Saúde, a trombose acontece a partir da coagulação do sangue (desenvolvimento de um trombo) no interior das veias e das artérias, impedindo a circulação sanguínea normal. “Tabagismo, obesidade, vida sedentária, uso continuo de anticoncepcional, tratamento de vários tipos de câncer e multíparas, ou seja, mulheres que passaram por mais de um parto, são alguns dos fatores de risco da patologia”, aponta Sobral.

A trombose pode ser venosa profunda que aparece em função da formação de coágulo de sangue nos membros inferiores, ou arterial que provoca o desenvolvimento do trombo, comprometendo a circulação sanguínea, entupindo os vasos e impossibilitando a oxigenação do coração e fluxo de nutrientes.  “O diagnóstico é feito a partir de exames físico, clínico e complementares, como ultrassom doppler colorido venoso ou arterial, realizados por um cirurgião vascular”, explica o angiologista.

A trombose tem cura quando detectada e nos casos que o paciente segue o tratamento corretamente com o uso de medicamentos anticoagulantes e fibrinolíticos, que impedem sua evolução. “A primeira opção para tratar a trombose venosa profunda são os anticoagulantes. Estes diminuem a capacidade do sangue para coagular, diluindo o coágulo e evitando a formação de outros”, enfatiza o médico. 

A enfermidade pode acometer qualquer pessoa. Porém, algumas medidas preventivas podem dificultar o surgimento. “Evitar o tabagismo, combater a obesidade, ter uma vida saudável com exercícios físicos, evitar uso prolongado de anticoncepcional e manter consultas frequentes com seu cirurgião vascular são importantes para a prevenção”, finaliza.

 

Não é mito: exposição à queima de fogos pode causar surdez


Perda auditiva induzida por ruído é uma doença comum e grave, de acordo com especialista


A contagem regressiva para a virada de ano já começou. A menos de quatro dias para o réveillon, a queima de fogos é um dos momentos mais esperados na hora de curtir a chegada do novo ano. O que poucas pessoas sabem é que, em excesso, os sons causados pelo show pirotécnico podem causar sérios danos à audição.

A perda auditiva induzida por ruído (Pair) é provocada pela exposição por tempo prolongado ao ruído. É uma perda irreversível e progressiva com o tempo de exposição ao barulho. "Infelizmente é uma doença grave e comum. Cerca de 20% da população brasileira é portadora de surdez neurossensorial bilateral, decorrentes de exposição a ruídos intensos", como explica o médico Fayez Bahmad Jr, do Instituto Brasiliense de Otorrinolaringologia (IBORL).

A exposição direta aos fogos de artifício, trios elétricos e shows com exagerada amplificação do som podem causar danos permanentes a audição. "Devemos lembrar que apenas alguns minutos expostos a ruído sonoro superior a 120 dB já são o suficiente para gerar perda auditiva irreversível", alerta o médico.

Os sintomas de perda auditiva induzida por ruído são: perda auditiva, dificuldade de compreensão de fala, zumbido e intolerância a sons intensos. É comum ainda que os afetados pela doença relatem queixas, como cefaleia, tontura e irritabilidade, entre outros.

O trauma sonoro pode apresentar dor ou não, mas ao primeiro sintoma – como zumbido, tontura ou perda auditiva – a orientação é procurar imediatamente um otorrinolaringologista para verificar se a audição foi afetada ou lesionada e, em seguida, proceder com o tratamento adequado.

Durante as festas de fim de ano, caso a exposição aos fogos ou a sons muito altos seja por muitas horas, é importante prevenir. O uso de protetor auriculares pode fazer toda a diferença. Os acessórios podem ser encontrados facilmente em farmácias.



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