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sábado, 30 de novembro de 2019

Férias: veja como garantir a segurança das crianças nesse período


Férias de final de ano são o momento para se divertir e relaxar com a família. E quem tem criança em casa sabe que os pequenos querem sempre aproveitar ao máximo esse período. É nessa hora que nós - adultos - temos que redobrar a atenção para não deixar nada tirar a alegria dessa época.

Os acidentes são a principal causa de morte de crianças e adolescentes de um a 14 anos no Brasil. Todos os dias, 10 crianças perdem a vida e mais de 300 são internadas por motivos acidentais no país. Porém, 90% de todos esses casos poderiam ser evitados com medidas simples de prevenção.

Confira, a seguir, algumas dicas que a Criança Segura preparou especialmente para ajudar pais, responsáveis e familiares a garantirem a segurança da garotada nesse período.


1. Para viajar ou passear de carro, use sempre a cadeirinha

Não importa se a viagem ou o passeio é longo ou curto, os dispositivos de retenção veicular infantil (bebê conforto, cadeirinha e assento de elevação) são itens indispensáveis para a segurança das crianças no carro. O uso correto desses equipamentos evitam em até 71% a morte de meninas e meninos em caso de colisão. 

Por isso, seja no carro dos pais, dos tios ou dos avós, nunca deixe de utilizar a cadeirinha certa para a idade, peso e altura da criança que será transporta. Essa atitude salva vidas.


2. Realize uma operação “pente fino” em sua casa ou no local onde for se hospedar

Seja onde for que você e sua família passarão as férias - em sua própria casa, na de um familiar ou até mesmo em um hotel: é bastante recomendado que os responsáveis pela criança realizem uma verificação das condições de segurança do local antes de permitir que os pequenos brinquem livremente pelo ambiente. 

Sabemos que, provavelmente, a sua casa já esteja equipada e preparada para garantir a segurança das crianças que vivem nelas. Mas, como nas férias meninas e meninos terão mais tempo livre e possuem grande curiosidade e imaginação, fazer uma operação “pente fino” em cada cômodo pode evitar que muitos acidentes aconteçam. Certifique-se que não haja nenhum produto ou objeto perigoso ao alcance dos pequenos. Caso encontre algo que represente um risco, guarde-o em local fora do alcance das crianças.

Se você for passar uma temporada na casa de familiares, amigos ou mesmo em um hotel, redobre sua atenção em relação à garotada. Isso porque muitas vezes esses lugares podem não ter os ambientes preparados para evitar acidentes com as crianças. Realize uma inspeção em cada cômodo no qual a criança terá acesso e atente-se principalmente aos produtos de limpeza, higiene e medicamentos. Observe, também, se as janelas e sacadas possuem redes ou grades de proteção. Caso contrário, certifique-se que elas possam ser trancadas ou avalie uma forma de impedir o acesso das crianças nesses locais.


3. Faça uma inspeção em todos os brinquedos das crianças

Separe um tempo para olhar todos os brinquedos das crianças à procura de danos que podem causar algum tipo de machucado ou acidente enquanto a criança brinca. Observe se alguma parte pequena está prestes a se soltar, se existem partes quebradas com pontas afiadas ou arestas etc. Caso encontre algum problema, conserte o brinquedo imediatamente ou mantenha-o fora do alcance da criança até que ele esteja seguro para ser utilizado.


4. Atenção ao empinar pipa

Soltar pipa é muito divertido, mas é importante sempre lembrar que essa brincadeira deve ser realizada em lugares abertos, como parques e praças, que fiquem longe da fiação elétrica, para evitar que a criança corra o risco de levar um choque.

Além disso, é importante frisar que o uso de cerol é crime e não deve nunca ser utilizado, em hipótese nenhuma.


5. Para andar de patins, bicicleta ou skate, não se esqueça dos equipamentos de segurança

Se as crianças forem aproveitar os dias de folga para andar de bicicleta, skate ou patins, lembre-se sempre de protegê-las com capacete, cotoveleiras e joelheiras. Esses equipamentos ajudam a evitar lesões graves, como traumatismo craniano, em caso de queda.

Certifique-se, ainda, que esses brinquedos serão usados em ambientes seguros, longe de escadas ou piscinas, por exemplo. O ideal é que essas atividades sejam realizadas em um parque, longe do trânsito.


6. Atenção a parquinhos, brinquedotecas e outras atividades lúdicas

Aproveitar os dias de descanso para levar as crianças para realizarem atividades diferentes do que elas estão acostumadas é um excelente programa para as férias. Por isso, frequentar parquinhos e outros locais que oferecem espaços de brincadeiras para as crianças é uma ótima pedida.

Mas, antes de permitir que os pequenos brinquem livremente nesses locais, verifique as condições de segurança de brinquedos. Veja se não há peças ou parafusos soltos, se os brinquedos estão livre de ferrugem, se não há farpas ou hastes pontiagudas soltas, etc.

Caso a  criança vá realizar uma atividade que requer a utilização de equipamentos de segurança, informe-se sobre a validade dos equipamentos e verifique as condições de conservação. Também procure saber se há monitores  para cuidar das crianças no ambiente. Dessa forma você pode evitar que acidentes aconteçam.


7. Na piscina ou na praia: supervisão constante

Para garantir a segurança de meninas e meninos na piscina, praia ou rio, a supervisão constante e completamente atenta de um adulto é essencial. Além disso, o equipamento de segurança mais indicado é o colete salva-vidas. Boias infláveis e outros objetos passam uma falsa sensação de segurança, pois elas podem furar, virar com a criança ou não estabilizar adequadamente a cabeça e o tronco dos pequenos fora d’água.

Se estiver em um ambiente público, verifique se há salva-vidas no local e siga sempre as recomendações desse profissional.

Com esses cuidados, temos certeza que a diversão será garantida para você e toda sua família. 







Como evitar os exageros na alimentação durante as festas de final de ano


Reunir a família em volta da mesa e celebrar o natal e o ano novo com uma ceia especial é tradição na maioria das casas brasileiras. E o que não falta nesses jantares, são alimentos preparados com ingredientes deliciosos, mas muitas vezes calóricos, gordurosos e que podem colocar a dieta em risco. Mas como resistir a essas tentações e manter uma alimentação saudável nessa época do ano?

Se alimentar bem durante esse período de festas não é uma tarefa fácil, mas é uma tarefa possível. “Dá para comer de forma consciente, tudo depende da vontade e do controle. É preciso pensar e escolher as opções e não ir na base do “pegar um pouco de tudo”, que no final se transforma em um prato exagerado. É preciso dar prioridade para as comidas saudáveis e não abusar das quantidades”, explica a nutricionista Katia Mazziero.

Comemorações deste tipo normalmente envolvem brindes com bebidas alcoólicas. Nesse momento, é importante optar pelas menos calóricas.  “O gin, e os espumantes são as melhores opções, são as que contém menos calorias. No caso dos drinques é melhor dar preferência para os que não contém açúcar, e nada daquelas batidas com leite condensado”, aconselha Katia.

Além de tomar cuidado com as quantidades, também é preciso fugir de certos tipos de alimentos comuns nessa época do ano “Tem que evitar o excesso de doces, de frituras, de alimentos caramelizados, dos queijos gordos e também daqueles molhos calóricos na salada. E fugir dos refrigerantes e dos petiscos, porque muitas vezes perdemos a noção do quanto bebemos e comemos durante esse período de descontração”, comenta a nutricionista.

É preciso tentar manter uma rotina fora dos horários da ceia, consumindo frutas e vegetais, e não abandonar o consumo de água. Também é importante manter a prática de algum exercício físico. Na hora da ceia, não deixar as saladas de folhas de lado, porque elas ajudam na saciedade.

“Muitas pessoas acreditam que comida saudável é sinônimo de comida sem graça, mas não é bem assim. O segredo está no saber preparar os alimentos. Cozinhar é um hábito que foi perdido com a correria do dia a dia, sendo assim as pessoas começaram a consumir cada vez mais os fast foods, lotados de sal, frituras e conservantes, e perderam o prazer em apreciar os alimentos. A combinação da “comida de verdade” com a receita certa e temperos naturais proporcionam refeições maravilhosas”, finaliza a nutricionista.


Confraternizações de final de ano: como evitar os excessos


Nesse período do ano as pessoas abusam do álcool e de alimentos gordurosos. Médico aponta os principais riscos desses excessos


O Brasil supera a média mundial no consumo de álcool, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Os adultos brasileiros bebem em média 8,7 litros de álcool puro por ano. No período de festas de confraternização e férias o consumo tende aumentar, alerta o cardiologista Francisco Antonio Helfenstein Fonseca, presidente da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP). 

“Chegam as festas de final de ano e as pessoas deixam de lado os cuidados com a dieta para consumir desenfreadamente bebidas alcoólicas e alimentos gordurosos. As vezes esse consumo torna-se habitual e acaba por ser  nocivo a saúde”, aponta o médico.

Segundo o cardiologista, esse descontrole pode causar doenças graves. Por exemplo, uma pessoa que está com nível alto de triglicérides – que é um gordura do sangue – e come ou bebe álcool excessivamente, terá valores muito aumentados desses triglicérides pela aporte energético. Isso pode causar problemas graves, como inflamação no pâncreas, elevação da pressão arterial que desencadeia doenças cardiovasculares, entre outras doenças graves.

No Brasil a exposição ao álcool começa ainda na escola, é o que aponta Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), 66,6% dos estudantes entrevistados do 9º ano já haviam experimentado álcool alguma vez na vida, e 21,8% desses alunos disseram que haviam se embriagado pelo menos uma vez na vida. “O consumo exagerado de álcool pode causar principalmente o aumento da pressão arterial. Vale ressaltar que, em consumidores regulares de grandes quantidades de álcool, o etanol pode apresentar efeitos tóxicos direto no músculo cardíaco (miocárdio) e com o tempo ocasionar uma miocardiopatia alcoólica dilatada”, adverte o doutor Francisco.

“A recomendação é escolher os alimentos que serão preparados para a ceia e não exagerar no consumo de álcool. Os produtos como proteínas processadas (salsicha, linguiça, bacon e presunto), que concentram grandes quantidades de sódio, provocam liberação de alguns hormônios que causam a retenção de líquidos. Isso faz aumentar a pressão sanguínea, sobrecarregando os rins e o coração” - afirma.


Fatores de risco

Bebida alcoólica – O consumo excessivo de álcool pode ser danoso à saúde do coração e está relacionado ao desenvolvimento de hipertensão, alteração no ritmo do coração e aumento de peso.


Colesterol elevado - Substância gordurosa importante para vários processos orgânicos, entre eles, a formação das células, a produção de hormônios, de vitamina D e de ácidos que ajudam a digerir as gorduras. O problema é que o ser humano necessita apenas de uma pequena quantidade de colesterol no sangue, produzida quase que totalmente pelo fígado. O excedente acaba se acumulando nas paredes das artérias, aumentando o risco de problemas cardiovasculares, como infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral


Diabetes - Caracterizada pela elevação do açúcar no sangue, o que acarreta prejuízos sérios ao organismo. A maioria dos alimentos que ingerimos é transformada em glicose ou açúcar, utilizado como fonte de energia pelo nosso organismo. A insulina, produzida pelo pâncreas, é o hormônio responsável pela entrada de glicose nas células, que será utilizada como fonte de energia. Histórico familiar de diabetes pode aumentar significativamente o risco de desenvolvera doença. Diabetes não tratado pode levar a cegueira, doenças renais, doenças nervosas, amputações de membros e as doenças cardiovasculares. É importante fator de risco para o acidente vascular cerebral e doenças coronárias, incluindo o infarto agudo do miocárdio.


Estresse excessivo - Consequência do ritmo da vida moderna, o estresse é inevitável e é preciso aprender a conviver porque também está relacionado ao aumento do risco cardíaco.


Etnia – Existem fatores de risco não evitáveis, controláveis ou tratáveis, como a etnia. Certos grupos étnicos têm maior risco para desenvolver doenças cardiovasculares.


Hipertensão - A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) ou Pressão Alta (PA), sozinha, é a principal causa de doenças do coração, dos rins, de Acidente Vascular Cerebral, de comprometimento das artérias e dos olhos, além de matar mais que doenças como câncer e até mesmo a AIDS.


História familiar – Se familiares próximos, como pais e irmãos, têm ou tiveram problemas do coração, as pessoas têm mais chances de desenvolver as mesmas doenças. Este é mais um fator de risco não evitável, controlável ou tratável, mas serve de alerta para os membros da família.


Idade - Com o envelhecimento, aumentam os problemas que afetam a saúde do coração e, consequentemente, os riscos de desenvolver doenças também aumentam. Outro fator de risco não evitável, controlável ou tratável, mas serve de alerta para os membros da família.


Obesidade - Doença crônica que engloba fatores sociais, comportamentais, ambientais, culturais, psicológicos, metabólicos e genéticos. Caracteriza-se pelo acúmulo de gordura corporal, que pode ser causado pelo excesso de consumo de calorias e/ou sedentarismo. O sobrepeso e a obesidade contribuem de forma importante para o desenvolvimento de doenças crônicas, como as cardíacas, e outras.


Sedentarismo - A falta de atividade física é importante fator de risco para as doenças cardiovasculares. O sedentarismo contribui para o desenvolvimento de hipertensão arterial, obesidade, diabetes, colesterol elevado e outras doenças.


Tabagismo - A maior causa evitável de mortes no mundo é o tabagismo. Os fumantes têm o risco de morte súbita até quatro vezes maior do que não fumantes. O vício do cigarro aumenta as chances de ter infarto do miocárdio, Acidente Vascular Cerebral, conhecido como derrame, angina e outras doenças, como câncer.


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