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sexta-feira, 1 de novembro de 2019

Jogos de tabuleiro ajudam no desenvolvimento de crianças e adolescentes


Além de proporcionar momentos de diversão e lazer, os jogos de tabuleiro também podem impulsionar o desenvolvimento cognitivo e social de crianças e adolescentes. Durante a atividade, os jogadores são estimulados a exercitar habilidades como a atenção, memória e raciocínio lógico.

De acordo com Renato Simões, game designer e CEO da editora especializada em jogos de tabuleiro e cartas, Geeks N’ Orcs, ao lidarem com regras, vitórias e derrotas, os participantes ainda aprendem a colocar em prática importantes conceitos como a estratégia, concentração, paciência, liderança e comunicação. “Já no âmbito social, a brincadeira promove a interação, convívio e estreitamento de laços entre as crianças ou adolescentes”, aponta.

Por contribuir para o relacionamento entre os seus jogadores e incentivar a obediência a regras e limites, os jogos de tabuleiros também vêm ganhando espaço no ambiente das escolas. “Vejo com muito entusiasmo, a adoção dos jogos como uma atividade didática nas salas de aula, pois ao longo das partidas, as crianças entram em contato com uma série de ensinamentos e princípios que não só são essenciais para a dinâmica do jogo, mas também para o desenvolvimento intelectual e estabelecimento de uma boa conivência em comunidade”, comenta.

Segundo Renato, atitudes como a de respeitar a vez do colega, saber lidar com a vitória ou derrota e compreender o êxito ou o insucesso como consequências comuns aos jogos, são alguns dos principais preceitos e valores que a prática pode fornecer a uma criança. “Elas também começam a assimilar a ideia de que aquele que ganha não é superior ao que perde. E tudo isso pode ajudar muito na construção da maturidade de uma pessoa e também no aumento de sua capacidade de enfrentamento de adversidades ao longo da vida”, explica.

O game designer aponta que além de estar nas escolas e casas, os jogos de tabuleiro vêm se fazendo presentes em estabelecimentos comerciais e também em diversos outros locais e contextos. “Ainda que os jogos digitais e virtuais ocupem um lugar de destaque no mercado, os jogos de tabuleiro vêm assumindo novas roupagens e conquistando cada vez mais adeptos. Para que os nossos jogos ofereçam experiências mais interessantes e atualizadas, sempre procuramos estudar o nosso público e entender quais são as suas expectativas. Este processo nos permite atingir novas pessoas e consolidar o nosso trabalho dentre as pessoas que já o acompanham”, conclui.


Estudantes de São Paulo conquistam cinco medalhas em Olimpíada Nacional de Robótica


Medalhista de ouro Thiago Yukio é considerado um dos três melhores classificados no Estado 


Cinco estudantes do 2º e 3º ano do Ensino Médio do Colégio Marista Arquidiocesano, localizado em São Paulo (SP), conquistaram o pódio na Olimpíada Brasileira de Robótica 2019 (OBR) realizada no final do mês de outubro. Thiago Yukio conquistou medalha de ouro, Felipe Kazuichi, a medalha de prata, Henrique Toshio, Pedro Ricardo Martins e Bruno Umeoka alcançaram a medalha de bronze.

Somado à medalha de ouro, Thiago Yukio está entre os três melhores classificados do Estado na OBR. A premiação atribuída ao aluno pelo excelente desempenho foi a participação em um minicurso de robótica. O objetivo é introduzir o estudante no mundo da robótica móvel inteligente, ensinando-o a projetar, programar e competir com robôs.

De acordo com o docente de apoio do Ensino Médio do Colégio Marista Arquidiocesano e responsável pelos alunos na competição, Maurício de Aquino, as conquistas são motivos de muito orgulho para a comunidade escolar. “A dedicação dos alunos e o suporte que tivemos nos levaram a essas merecidas conquistas”, afirma.  

A  OBR tem o propósito de estimular os jovens às carreiras científico-tecnológicas, identificar talentos e promover debates e atualizações no processo de ensino-aprendizagem brasileiro. Destina-se a estudantes de escolas públicas ou privadas do Ensino Fundamental, Médio ou técnico no território nacional, e é uma iniciativa pública, gratuita e sem fins lucrativos. Em 2018 - edição anterior - foram mais de 156 mil alunos participantes.

A competição tem duas modalidades: Prática e Teórica. Ambas procuram adequar-se tanto ao público que não conhece a robótica quanto àqueles estudantes que já têm contato com a área. As atividades acontecem por meio competições práticas (com robôs) e provas teóricas em todo o Brasil.

A modalidade Prática acontece com eventos e competições regionais e estaduais que classificam as equipes para uma final nacional. Os estudantes ficam sob orientação de seus professores e também de cientistas.




Rede Marista de Colégios (RMC)


Quando aprender é uma grande brincadeira


Professores de Macatuba (SP) ensinam Matemática, Física, Geografia, Língua Portuguesa e Língua Inglesa enquanto brincam de pipa com alunos


Duas varetas, uma folha de papel de seda, uma linha e alguns pedaços de plástico podem gerar conhecimento? Na rede municipal de ensino de Macatuba, interior de São Paulo, a resposta é sim. Construindo pipas, os professores da Escola Municipal Cristo Rei realizaram atividades pedagógicas inspiradas nos conteúdos do material didático do Sistema de Ensino Aprende Brasil e os conhecimentos de Matemática, Geografia, Ciências e Linguagens foram abordados de forma interdisciplinar. 

Ao identificar os ângulos e medidas das varetas, as crianças aprenderam Geometria e Matemática. Lendo o manual de instruções, aprenderam a interpretar e identificar os diversos gêneros textuais existentes na Língua Portuguesa. E, com informações sobre a influência das variações climáticas e equilíbrio da pipa, aprenderam Geografia e Física. Além disso, os professores ainda estimularam a prática da Língua Inglesa, pedindo a descrição das atividades em inglês, enquanto eles trabalhavam. 

Essa atividade fez parte de um conceito que vem sendo trabalhado nas escolas de todo o mundo: a interdisciplinaridade. “A interação entre os componentes curriculares se tornou uma importante ferramenta para a busca do conhecimento e vem sendo adotada para apresentar aos alunos possibilidades diferentes de olhar um mesmo fato”, explica a consultora pedagógica do Sistema de Ensino Aprende Brasil, Ana Paula Silveira de Carvalho. 

Segundo ela, o melhor caminho para se trabalhar é usar situações reais, do cotidiano, como no caso da construção de pipas. “A abordagem interdisciplinar permite que os conteúdos sejam ensinados de forma prática e mais abrangente, com maior capacidade de engajamento por parte dos alunos”, defende. 

Nesta atividade, por exemplo, foram trabalhados os temas do Ensino Fundamental de medidas de comprimento, transformação de unidades, polígonos, identificação de simetria em uma figura, identificação de faces, vértices e arestas, identificação de retas, semirretas, segmentos de retas, retas paralelas, retas concorrentes e perpendiculares, e identificação de ângulo: reto, obtuso e agudo, em Matemática. Na área de Geografia, foram abordados os climas do Brasil, diferenças entre tempo atmosférico e clima, elementos do clima. Em Física, foram aprendidos conceitos de equilíbrio, força e direção e cinética. E em Linguagens, os gêneros textuais: reportagem, história em quadrinhos, crônica, entrevista e manual de instrução.

A professora da escola, Josiane Moretti, conta que, para as crianças, é muito importante ter  uma aula prática, uma vez que eles saem da sala de aula e enxergam a utilidade do que aprendem. “Acredito que os alunos não vão esquecer nunca esse aprendizado, é uma experiência que eles levam para a vida toda”. 







Sistema de Ensino Aprende Brasil


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