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terça-feira, 29 de outubro de 2019

Pequena empresa é responsável por quase 94% de todo o comércio varejista de combustíveis, dados são do Empresômetro


Em um país com mais de 65 milhões de veículos, segundo dados do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação - IBPT, abastecer toda essa frota parece ser um bom negócio.
Dados do Empresômetro, empresa de inteligência de mercado, indicam que, em atividade, estão mais de 58 mil postos de combustíveis em todo o Brasil. Desse total, 34% estão concentrados na região Sudeste, com as capitais São Paulo e Rio de Janeiro responsáveis por quase 3 mil negócios.
A região Nordeste vem em segundo lugar com 27%, isto é, um pouco mais de 15,5 mil revendedores de combustíveis (varejo). A cidade de Fortaleza e Recife são as com mais empresas do setor, 413 e 318 respectivamente.

4731-8/00 Comércio varejista de combustíveis para veículos automotores
Região
Empresas
Norte
        5.149 
Centro-Oeste
        5.562 
Sul
        11.933 
Nordeste
        15.586 
Sudeste
        19.848 
Total Geral
        58.078 


O crescimento do setor é lento. Nos últimos seis anos foram abertos somente 12,9 mil novos negócios, sem contar os fechamentos. 

4731-8/00 Comércio varejista de combustíveis para veículos automotores
Cidade
Empresas
SÃO PAULO
             2.083 
RIO DE JANEIRO
                 864 
CURITIBA
                 502 
BRASÍLIA
                 486 
MANAUS
                 458 
PORTO ALEGRE
                 425 
GOIÂNIA
                 424 
FORTALEZA
                 413 
BELO HORIZONTE
                 400 
RECIFE
                 318 

“É algo notável, mas plausível, pois é uma atividade que demanda um investimento alto e que nem sempre garante o retorno desejado, visto todo o caminho percorrido pelo combustível até a bomba”, diz o CEO do Empresômetro, Otávio Amaral.

Pé no freio
Para o presidente executivo do IBPT, João Eloi Olenike, a alta carga tributária do combustível é um dos motivos para o empresário ter cautela ao assumir a atividade. 
“Produtos com 30% ou mais de tributos, com uma margem pequena de lucro e tudo isso atrelado a fatores externos à economia, como política, seja interna ou externa, faz com que qualquer investidor pense duas vezes antes de abrir sua carteira”, diz Olenike.
Ainda assim, os dados do Empresômetro mostram que os pequenos investidores são os que mais procuram a atividade de venda de combustíveis. As pequenas empresas, aquelas com faturamento entre 360 mil e 4,8 milhões, são 93,36% do total de postos de combustíveis do país, 54,2 mil.


 Empresômetro

Estratégia e gestão de projetos: uma dupla dinâmica


“Aí blá-blá-blá, blá-blá-blá, blá-blá-blá… ti-ti-ti, ti-ti-ti, ti-ti-ti… tá tudo muito bom, tá tudo muito bem, mas realmente… mas realmente…”. Este é um trecho de um grande sucesso da banda Blitz nos anos 80 que sempre vem à mente quando vejo alguns casos de empresas patinando na execução de suas metas. O ano começa, todos com novos desafios e metas pra bater, mas os meses vão passando e… blá-blá-blá, blá-blá-blá, blá-blá-blá… ti-ti-ti, ti-ti-ti, ti-ti-ti… mas realmente… (muito) pouco do planejado consegue ser executado.

Tudo bem, há sempre boas desculpas: situação interna da empresa, situação política do país, a China, os EUA, a Europa, o tal do “mercado”, e, às vezes, até os clientes! Entretanto, realizações “capengas” são um luxo ao qual nenhuma empresa pode se permitir.

Estratégia é, em linhas gerais, a parte encarregada de analisar o que a empresa é e o que ela deseja ser, propondo caminhos para esses objetivos. Não é simples e, com certeza, não é fácil. Mas, felizmente, já não é mais uma caixa-preta, um segredo guardado a sete chaves pelos “sábios anciãos”, como costumava ser no século passado. As empresas têm amadurecido nas práticas de planejamento estratégico. Mas, em muitos casos, a execução do que foi planejado ainda é confusa e não traz os resultados esperados.

Aí entra a Gestão de Projetos: a objetividade na execução e materialização dos desafios estratégicos por meio dos projetos prioritários. Mas por que Gestão de Projetos? Não é só “ir lá e fazer o projeto”? Não é bem assim… desta forma, muitas vezes (senão todas) os resultados não alcançam o esperado.

A visão holística de Gestão de Projetos aborda não só aspectos técnicos, como gestão de recursos (tempo, dinheiro, pessoas, equipamentos, conhecimentos etc.), mas também aspectos gerenciais, como escopo, riscos, comunicação (em diversos níveis), qualidade etc. O objetivo é simples: realizar projetos com eficiência e eficácia. E, por meio dos conhecimentos gerados ou aprimorados, pode ainda contribuir com bons elementos para a próxima rodada de planejamento estratégico da empresa.

É essa “dupla dinâmica” – bom planejamento e realização eficiente e eficaz – que garante um crescimento sustentável às empresas. Sem ti-ti-tis nem blá-blá-blás.





Adilson Castro de Souza Rocha - mestre em Engenharia de Produção pela POLI/USP, professor da FGV Management e assessor técnico da diretoria superintendência corporativa do SESI/SENAI-SP.
  

DIA DE FINADOS



“Sem Pressa Pra Viver” e Quatro Estações Instituto de Psicologia promovem ação em São Paulo para ajudar a lidar com o luto


Iniciativa gratuita acontece na estação Clínicas da linha verde do Metrô, das 10h às 14h, e tem o objetivo de oferecer acolhimento para pessoas lidarem com a morte


No próximo dia 02 de novembro (Dia de Finados), o movimento Sem Pressa Pra Viver (#sempressapraviver), em parceria com o Quatro Estações Instituto de Psicologia, realiza das 10h às 14h, na estação Clínicas (Linha 2–Verde) do Metrô de São Paulo, ação gratuita de acolhimento e escuta terapêutica conduzida por um grupo de psicólogos voluntários e especializados em luto para pessoas que estão passando ou passaram por alguma perda e precisam ser ouvidas.

A ação faz parte do projeto “Suas perdas, seu luto, vamos conversar?”, liderada pelo publicitário Irineu Villanoeva Junior, idealizador da ação e do movimento #sempressapraviver, e conta com o apoio do Metrô de São Paulo. Não haverá agendamento prévio nem triagem e os acolhimentos serão individuais e em um ambiente criado especialmente para a ação.

“A proposta é uma experiência de acolhimento e escuta terapêutica em espaço público com a intenção de ajudar a ampliar e facilitar o apoio aos enlutados, para que falem de suas perdas”, explica Irineu Villanoeva Junior. Ele ressalta que a ação não é um atendimento psicológico e se caracteriza como um apoio emocional.

Irineu decidiu criar projetos sobre o tema após perder em 2015 seu pai e sobrinho em um período de apenas três meses entre um e outro. A partir dessas experiências, estudou sobre o assunto e decidiu criar o movimento #sempressapraviver, com o objetivo de ajudar pessoas que passaram ou estão passando pelo processo de luto de forma preventiva, realizando ações de educação para a morte e psicoeducação. Após o atendimento, contatos de grupos gratuitos de apoio a enlutados em São Paulo e uma cartilha com dicas sobre como lidar com o luto serão compartilhados com os participantes.

Em junho deste ano, o #sempressapraviver, em parceria com o do Quatro Estações Instituto de Psicologia, lançou o curta-metragem em animação "O dia em que o passarinho não cantou", com o objetivo de abrir o diálogo sobre perdas e luto com crianças. Baseado na obra de Luciana Mazorra e Valéria Tinoco, o curta-metragem conta a história de uma menina que precisa lidar com o processo da perda de seu passarinho que adoece e é seu animal de estimação. Pode ser visto no site www.sempressapraviver.com.br.

Além disso, a campanha “101 Perguntas sobre perdas e luto da criança”, também iniciativa do #sempressaparaviver e do Quatro Estações Instituto de Psicologia, é um movimento colaborativo que incentiva as pessoas a enviar perguntas sobre como tratar do tema com os pequenos, que serão respondidas por especialistas. As perguntas podem ser enviadas no email 101perguntas@4estacoes.com. Villanoeva conta que a ideia é transformar esse conteúdo em uma publicação e/ou conteúdo digital.


Levantamento sobre luto

No ano passado, uma pesquisa inédita feita pelo Sindicato dos Cemitérios e Crematórios Particulares do Brasil (Sincep) e pelo Studio Ideias, revelou que o brasileiro tem dificuldade para lidar com a morte. O levantamento, baseado em uma amostragem de mil pessoas, mapeia a percepção da população brasileira sobre assuntos como a realização de cerimônias fúnebres e questões se uma pessoa deve ou não decidir sobre o fim da própria vida. Os principais resultados apontam a baixa presença do tema no cotidiano: 74% afirmam não falar sobre a morte no dia a dia. Os brasileiros associam também a morte a sentimentos difíceis, como tristeza (63%), dor (55%), saudade (55%), sofrimento (51%), medo (44%). Por outro lado, a pesquisa mostrou também que há ressalvas sobre como e com quem falar sobre a morte: 55% concordaram que é importante conversar sobre o tema. Mas para 82% dos entrevistados, é verdadeira a frase de que "não tem nada mais sofrido e dolorido que a dor da perda".





Serviço

Projeto: “Suas perdas, seu luto, vamos conversar?” - acolhimento e escuta terapêutica para pessoas que estão passando ou passaram por alguma perda feito por um grupo de psicólogos voluntários e especializados em luto
Data: 02 de novembro de 2019
Horário: das 10 às 14h
Entrada: Gratuita
Local: Estação Clínicas do Metrô: Av. Dr. Arnaldo, 555 – Consolação, São Paulo – SP
Como vai funcionar: É só chegar - não haverá agendamento prévio e nem triagem para atendimentos

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