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quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Síndrome do Impostor: você sabe o que é e como evitar?


É comum pessoas de sucesso atribuírem seus feitos à sorte ou devido a ajuda de outras pessoas. Esse comportamento recebe o nome de Síndrome do Impostor, revelando que muitos profissionais tendem a se considerar indignos de tal conquista, se sentindo, muitas vezes, como uma fraude e nutrem até mesmo uma sensação de a qualquer momento poderem ser desmascarados. A desordem psicológica foi descoberta pelas psicólogas Pauline Rose Clance e Suzanne Imes, nos anos 70, após um estudo feito com profissionais mulheres que não se sentiam competentes ou qualificadas o bastante para determinada posição ou trabalho.

Recentemente, Michelle Obama trouxe o assunto à tona ao compartilhar suas próprias experiências com estudantes em Londres. Ela revelou que precisou trabalhar bastante seu hábito de sempre se perguntar se era boa o bastante para estar nas posições em que se encontrava. Depois deste relato da ex-primeira-dama dos Estados Unidos, não só mulheres, mas jovens do mundo todo têm compartilhado dos mesmos sentimentos em conversas e redes sociais.

No Brasil, foi realizada uma pesquisa pela USP com quase 500 estudantes. Cerca de 77% deles apresentavam sintomas da Síndrome do Impostor. A maior parte destes eram jovens que tinham entre 17 e 24 anos. O estudo revelou ainda uma forte ligação entre a síndrome e as diversas cobranças, desde a infância desses jovens, por parte dos pais e pela própria sociedade. Vivemos em uma sociedade de cobranças por excelência: devemos ser os melhores alunos da escola e, na fase da adolescência, a obrigação de passar em um bom curso em uma universidade renomada, também passa a assombrar os jovens desde muito cedo. Somos cobrados o tempo todo por bons resultados e, quando finalmente os conquistamos, achamos que não somos dignos deles ou mesmo que qualquer um poderia ter chegado onde chegamos.

Outro ponto importante para trazermos para essa discussão é que para passar por todas essas cobranças, muitas vezes, os jovens se espelham em alguém que já conquistou grandes feitos e acabam por quererem comparar suas conquistas às de seus ídolos. Isso naturalmente gera frustração já que não se veem no mesmo patamar da pessoa admirada. Além disso, esse tipo de comparação também gera autossabotagem, uma vez que, eles acreditam que só conseguiram conquistar o que conquistaram porque foram ajudados por alguém. 

O mesmo comportamento de insegurança pode se perpetuar na fase adulta, apresentando consequências no trabalho. Em ambientes corporativos tóxicos, em que se costuma destacar apenas as metas e os resultados individuais, a pressão só aumenta. Com as comparações acirradas e um ambiente altamente competitivo, em que workaholics são vangloriados por trabalharem horas e mais horas sem descanso, este sentimento de nunca ser bom o bastante é alimentado. Isto acaba por trazer muitos prejuízos para a saúde física e emocional dos funcionários, podendo inclusive agravar-se até se tornar um caso da também conhecida Síndrome de Burnout, por exemplo.

Estas práticas de elevado desempenho a qualquer custo não trazem vantagens nem para a empresa, nem para seus colaboradores, visto que vivemos em uma sociedade em que as companhias são cada vez mais valorizadas por proporcionarem qualidade de vida e equilíbrio entre a vida profissional e pessoal dos funcionários, além de um propósito bem definido.

Para evitar estes ambientes, é necessário criar espaços abertos para uma comunicação clara e transparente. E esse é um trabalho que deve ser feito de forma conjunta, entre o RH e os gestores de cada área. Para que todos se sintam incluídos e valorizados na equipe, o reconhecimento deve ser feito continuamente.
A prática sistemática de feedback também ajuda muito a fazer o profissional entender que suas conquistas são resultados de seus esforços e que todos são capazes de crescer mais e mais rápido com a ajuda uns dos outros, que a colaboração é sim benéfica e que cada integrante da equipe tem um papel importante na entrega dos resultados como um todo.

Por fim, digo ainda que o profissional que perceber comportamentos ou discursos próprios que desvalorizem seus feitos pode, por iniciativa própria, procurar uma mentoria para ajudá-lo no planejamento, adaptação e reconhecimento do seu valor.  Além disso, caso o indivíduo perceba que possui estes sintomas, procurar é indicado que ele busque ajuda profissional, como um psicólogo, por exemplo. Reconhecer seus pontos fortes e se julgar merecedor de seu sucesso é um passo importante e motivador para que o alcance de um desenvolvimento contínuo. 






Felippe Virardi - formado em administração de empresas, executivo com mais de 10 anos de experiência na área de marketing e vendas e headhunter na Trend Recruitment, consultoria boutique de recrutamento e seleção para marketing e vendas.
 

Qual cadeira custa mais caro, a vazia ou a mal preenchida?




Demissões podem diminuir se a empresa olhar além do currículo ao contratar
 
É comum que ao fazer uma entrevista, a empresa olhe o currículo do profissional, sua formação, experiências e até entre em contato com locais de trabalho anteriores no momento de decidir a contratação. Porém, é preciso levar em conta mais que o QI – Quociente intelectual.

O QE – Quociente Emocional, quando levado em conta, pode avaliar os índices de sentimentos primários no ser humano: raiva, medo, tristeza, felicidade e amor.
“Os profissionais de RH das empresas não avaliam esse tipo de fator. Demissões seriam evitadas já no momento da contratação, assim como gastos da empresa com o recém-admitido”, conta Leandro Cunha, Especialista em Inteligência Emocional e Terapeuta comportamental.

Mas por que realizar o teste de QE antes da contratação? Aquele profissional com alto índice de raiva ou tristeza, além de não ser produtivo em sua própria vida, não será para a empresa.

“É importante avaliar também os funcionários mais antigos, que apesar de terem sido lucrativos para a empresa, mudaram de comportamento. É possível tentar resolver o problema, ou então, após entender o caso, desligá-lo do cargo. Afinal, uma cadeira mal preenchida custa mais caro que uma vazia”, relata o especialista.
As cadeiras mal preenchidas são comprovadamente mais caras e prejudiciais à empresa, e é preciso reverter a situação para alcançar o potencial e lucro esperado.

“Hoje, muitos profissionais são contratados pelo QI e demitidos pelo QE, pois as empresas não sabem como trabalhar a Inteligência Emocional desde o início, quando deveriam andar de mãos dadas”, finaliza.





Leandro Cunha - Treinador em Inteligência emocional e Espiritual e presidente da FBIE - Fundação Brasileira de inteligência emocional
@leandrocunhaie - Instagram

Exorcismo digital: Kaspersky ajuda você a se livrar dos fantasmas em seu celular


Empresa global de cibersegurança alerta para alguns dos descuidos mais comuns no comportamento digital de usuários


No Halloween, surgem várias histórias de horror, mas são aquelas relacionadas aos "fantasmas digitais" que devem realmente preocupar as pessoas. Dependendo da forma como elas navegam pela internet e usam seus dispositivos, alguns "espíritos" podem assustá-las e causar um grande desastre.

Pensando nisso, a Kaspersky, empresa global de cibersegurança, listou abaixo as quatro principais assombrações digitais que os usuários devem evitar nesse Dia das Bruxas: 
 

•    O fantasma do seu ex: Durante um relacionamento, muitos casais optam por compartilhar logins e senhas de sites ou plataformas de vídeo. Por exemplo, eles têm playlists em comum, fotografias em redes sociais, além de possuir dados e informações pessoais, como acesso a e-mail e redes sociais; alguns deles até sincronizam serviços como calendários e álbuns de fotos online. Quando um relacionamento acaba, logins e senhas em comum talvez sejam a última preocupação – mas, quando este término não é pacífico, esta pode ser uma situação sensível. A parte mais aborrecida com o fim do relacionamento pode tirar o acesso às contas compartilhadas e até mesmo apagar informações relevantes.


•    Ex-funcionários: É cada vez mais frequente usar ferramentas de colaboração online para compartilhar documentos no ambiente de trabalho, incluindo   ferramentas externas à empresa, como nuvens públicas. O problema surge quando essa colaboração termina, seja porque o projeto foi concluído ou o funcionário foi desligado da empresa. Um grande ponto de atenção é que poucas pessoas se lembram de excluir essas informações ou limitar o acesso de ex-colaboradores.  De acordo com a pesquisa da Kaspersky "Eliminando a desordem digital nos negócios",
um terço (33%) dos ex-funcionários têm acesso a arquivos e documentos de um empregador anterior o que coloca a integridade dos dados da empresa em xeque. Definitivamente, ninguém gostaria de ver qualquer documento confidencial, como uma proposta comercial, tornando-se disponível para a concorrência. 


•    Reencarnação de senhas: praticamente qualquer atividade online requer a criação de uma conta, seja para acessar uma rede social ou até fazer compras na internet. Cada serviço solicita a criação de um nome de usuário e senha e, à medida que sua complexidade aumenta, ela tende a ser esquecida. Dos fantasmas digitais mais perigosos, senhas repetidas e simples demais – como aquelas que incluem suas iniciais e data de nascimento – são as que mais pedem atenção. De acordo com um estudo da Kaspersky,
35% dos brasileiros usam entre uma e três senhas para todas as suas contas online. Usar a mesma senha para e-mail ou banco em algum outro serviço online que pode ser violado coloca as informações (e finanças) em risco. 


•    O cemitério dos apss: novos apps surgem todos os dias. Apesar de ser muito fácil baixá-los, nem sempre eles são de fato úteis e, em alguns casos, eles sequer executam a função esperada. A realidade é que os usuários acabam com muito mais aplicativos em seus telefones do que precisam. De acordo com a Kaspersky,
de cada 100 aplicativos Android que os usuários podem gerenciar (ou seja, instalar e excluir), 83 têm acesso a dados confidenciais do usuário, como contatos, mensagens, e dados, e podem até mesmo fazer chamadas e enviar SMS, tornando-se um vetor de ataque.

"As informações e dispositivos do usuário são frequentemente expostos a uma variedade de riscos, causados pela falta de atenção. É importante tomar conhecimento do lastro digital que produzimos com nossa navegação e questionar quem pode ter acesso às nossas informações pessoais, além de quais serviços ou aplicações que registramos, mas não a usamos mais, e quando foi a última vez que mudamos nossa senha. Só assim poderemos agir em conformidade e assumir o controle de nossa vida digital", destaca Fábio Assolini, analista sênior de segurança da Kaspersky.


Para evitar estes fantasmas, a Kaspersky recomenda cinco medidas que podem distanciar os usuários de espíritos digitais:

1.    Não compartilhe suas credenciais com ninguém. Se por algum motivo você teve que fazê-lo, altere suas senhas e retome o controle de suas contas;

2.    Elimine o acesso total aos documentos na nuvem. Quando um colaborador for desligado do time, não se esqueça de remover seu acesso a serviços compartilhados.  

3.    Use senhas diferentes para cada serviço ou aplicativo. Certifique-se de que eles são longos, com 12 caracteres ou mais. Ninguém espera que você memorize todos eles, mas você pode usar   um gerenciador de senhas, como
Kaspersky Password Manager, para lembrar uma senha mestre.

4.    Use uma solução de segurança, como o
Kaspersky Security Cloud, que, além de proteger as informações em seus dispositivos, fornece alertas de violações de segurança para os diferentes serviços em que você está inscrito para alterar senhas que podem estar em risco.

5.    Ative a atualização automática para aplicativos em seus dispositivos e remova todos os aplicativos que você não usa. As versões não atualizadas podem conter
vulnerabilidades.  




Kaspersky


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