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domingo, 15 de setembro de 2019

Entenda sobre os quatro principais tipos de jardins verticais


Com adaptação a qualquer tipo de parede os estilos são natural preservado, artificial e moss

O jardim vertical consiste em uma estrutura especial montada junto a uma parede contendo diferentes tipos de vegetação. São feitos de materiais leves que se adaptam a qualquer tipo de parede. Os projetos são administrados por um sistema inteligente de automatizado de fertilização e rega, quando necessários.

Atualmente, existem quatro tipos principais aplicados em projetos residenciais e comerciais: natural, preservado, artificial e moss. “Todos podem se adaptar perfeitamente a qualquer tipo de textura e projeto, além de todos ajudarem a melhorar a acústica, qualidade do ar e beleza do ambiente”, explica Bruno Watanabe, diretor da Vertical Garden


Jardins verticais naturais (Parede Verde)

Ideal para ambientes internos, o jardim vertical natural é feito com plantas naturais de diferentes espécies. Antes da instalação, é fundamental uma análise da incidência de luz e sol para que as plantas cresçam e se desenvolvam de forma saudável. Versátil, a única exigência para a criação de uma parede verde é ter por perto um ponto de água, um ponto de energia e um ponto de dreno ou ralo.

Jardins verticais preservados

É uma alternativa interessante para ambientes fechados, onde há pouca luz refletindo no local. O jardim vertical preservado é constituído por plantas naturais que passam por um processo de tratamento que conserva textura, folhagens e movimentos. A placa que acomoda as plantas é revestida com uma fibra natural e tingida. Depois, as plantas são fixadas com grampos de alta pressão em um processo seguro. Não carece de manutenção permanente.

Jardins verticais musgo moss

O musgo moss é uma planta preservada de formato redondo e multidimensional. Desenvolvido de forma artesanal, é indicado para dar um toque de requinte e bom gosto a ambientes internos. São 16 variações de cores, considerando as dez cores clássicas e suas respectivas variações. Também dispensa manutenção periódica.



Jardins verticais artificiais (plantas Permanentes)

Desenvolvido a partir de materiais de alta qualidade, o jardim vertical permanente reproduz com perfeição formas, cores, texturas e movimentos de plantas naturais. São produzidas com seda fina e poliéster de alta qualidade. Versáteis, as plantas artificiais podem ser produzidas em diferentes tamanhos e variadas espécies, e estão livres de manutenção periódica. Outra vantagem é que pode ser aplicada tanto em ambientes internos quanto externos.




Vertical Garden

Catê Poli e João Jadão ensinam como fazer uma horta em casa


Foto: Evelyn Müller

Paisagistas assinam ambiente Jardim dos Chefs, na 33ª CASACOR São Paulo com espécies comestíveis e temperos



Saber a procedência dos alimentos é um passo essencial para uma vida mais saudável e, neste contexto, hortas caseiras se tornam cada vez mais comuns dentro de casa, especialmente para quem deseja um prato com alimentos frescos, cheio de nutrientes e livre de agrotóxicos.

Os paisagistas João Jadão e Catê Poli são adeptos da prática e, inclusive, assinam o Jardim dos Chefs, na 33ª edição da CASACOR São Paulo, ambiente que traz uma horta especial feita em homenagem aos consagrados chefs Janaína e Jefferson Rueda, sócios do Bar da Dona Onça, A Casa do Porco e Hot Pork.

No espaço de 250 m², João e Catê apostam em um jardim funcional e sustentável, a partir de uma composição completa de folhagens e espécies tropicais, assim como uma seleção de árvores frutíferas, flores comestíveis e uma horta com temperos plantados diretamente na terra.

Com todos os benefícios para a saúde, João e Catê ainda garantem que ter uma horta em casa é uma ótima atividade para toda a família: “Plantar, cuidar, ver o crescimento do alimento até o momento em que ele está no prato é muito especial e toda a família pode participar e vivenciar este processo”, conta Catê Poli.
Vale ressaltar ainda, segundo os profissionais, que não é nada difícil ter uma horta em casa. “É claro que é preciso dedicar certo cuidado, principalmente, com o cultivo, entender o que cada espécie precisa, mas com o tempo você acaba pegando o jeito”, explica João.

Para quem deseja começar sua própria horta, com temperos, ervas e chás, e se aproveitar todos os benefícios dos alimentos feitos em casa, preparamos um guia com todas as dicas dos paisagistas. Confira:


1. Onde plantar?

A falta de quintal não é desculpa para não se ter uma horta em casa. Segundo os paisagistas, a plantação pode ser feita em qualquer cantinho, desde que tenha uma boa iluminação natural. “É imprescindível que o espaço receba a luz solar por cerca de 2 a 4 horas por dia para que a planta cresça de forma saudável”, conta Catê.

Em relação à plantação, a dupla afirma que pode ser feita diretamente na terra ou em vasinhos. Já João Jadão alerta que, na hora de plantar em vasos, eles precisam ter, no mínimo, 30 x 30 cm. “Os vasos pequenos não tem terra, nutrientes e nem umidade suficiente e, por isso, não duram muito”, explica. 


2. O que plantar?

Para os iniciantes, João Jadão afirma que os legumes e hortaliças têm um difícil cultivo e que a melhor opção é começar por temperos como manjericão, alecrim, salvia, capim-limão, orégano e tomilho. 

No caso do manjericão, por exemplo, é possível plantar a semente ou pegar ramos de plantas adultas, sendo ideal plantá-lo em temperaturas quentes. “A irrigação deve ser feita todos os dias para que o solo esteja sempre úmido e as folhas podem ser colhidas em cerca de dois meses”, indica Catê.

Já o alecrim, as regas são mais frequentes no início do plantio e devem ficar mais espaçadas com o passar do tempo. “Após três meses, já é possível colher, mas não retire todo o ramo para não prejudicar o crescimento dos demais”, explica a paisagista.


3. Outros cuidados

Para que o plantio e colheita sejam satisfatórios, os paisagistas ainda alertam que é preciso ter uma terra bem adubada e com boa quantidade de matéria orgânica. “Ela precisa estar solta e não pode ser argilosa ou arenosa para que as plantas nasçam bonitas e bem desenvolvidas”, explica João. 

Além disso, o tempo de colher depende de cada espécie, mas não esqueça  de regar, afofar e, se preciso, usar defensivos naturais para evitar possíveis pragas. “Temos alguns feitos com fumo que caem super bem nessa missão e não agridem”, conta Catê.





Catê Poli - Arquiteta e urbanista de formação e paisagista desde seu primeiro estágio em 1990, Catê Poli atuou em diversos escritórios de São Paulo até se lançar em trabalho solo em 1998. No escritório Catê Poli Paisagismo, elabora projetos de paisagismo e arquitetura de exteriores – desde uma pequena varanda de apartamento até grandes fazendas e haras. Esteve presente nas edições 2007, 2008, 2011 e 2018 da CASACOR São Paulo. Catê é atualmente colunista do site da revista Casa e Jardim e do portal Paisagismo em Foco.
(11) 3774-5944 | www.catepoli.com.br
@cate_poli_paisagismo


Como manusear e armazenar produtos de limpeza com segurança


Depois dos remédios, produtos de limpeza são a segunda maior causa de intoxicações e envenenamentos acidentais no país

 
Dicas de como manusear e armazenar produtos de limpeza com segurança


Você sabia que, depois dos medicamentos, os produtos de limpeza são a segunda maior causa de intoxicações e envenenamentos acidentais no país, segundo dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Sistema Nacional de Informações Toxicológicas (Sinitox). A cada dia, 37 crianças e adolescentes são vítimas de intoxicação por remédios ou produtos de limpeza.

Conforme a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a maioria dos pacientes está na faixa entre um e quatro anos de idade. E a explicação para este dado é simples: na primeira infância, além de não terem noção de perigo, as crianças são muito curiosas e usam a boca como forma de conhecer o mundo que as rodeia. Assim, elas comem e bebem qualquer coisa sem temor.

Para evitar acidentes, recomenda-se guardar produtos e artefatos de limpeza em locais fechados, fora do alcance dos pequenos. "A conservação do produto deve ser feita em local fresco e fechado, longe do alcance das crianças", orienta Lineu Bueno, diretor industrial da Ecoville, indústria e rede varejista de produtos de limpeza com sede em Joinville (SC). "Na minha casa, os produtos ficam guardados em um armário, sempre em um local mais elevado, exatamente para dificultar o acesso das crianças", exemplifica.

Entre os adultos, o mais comum é a ocorrência de reações alérgicas, especialmente quando os produtos são mais concentrados. "Produtos mais concentrados devem ser manuseados com luvas plásticas", explica Bueno. "Algumas pessoas são alérgicas a detergentes, por exemplo. Assim, ao lavar roupa ou louça, devem sempre utilizar luvas".

Por lei, as embalagens de produtos comercializados no Brasil precisam informar eventuais riscos que apresentam à saúde e à segurança dos consumidores. Assim, recomenda-se aos usuários de produtos de limpeza a leitura dos rótulos e das instruções de uso de cada substância.

Em caso de ingestão ou intoxicação acidental, deve-se buscar auxílio pelo Disque-Intoxicação, por meio do fone 0800-722-6001. A ligação é gratuita, e o usuário é atendido por uma das 36 unidades da Rede Nacional de Centros de Assistência Toxicológica distribuídos pelo país.






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